Sobre as consequências da técnica "Bushido-Irakido"
comentário
Porém.....ainda gostaria de saber, quanto é que pagaram aos soldados para se prestarem a essas coisas que fotografaram....quanto custou a quem estava interessado em obter tamanha oportunidade.....as coisas são premeditadas....e são convenientemente exploradas.....ná.....não me convencem de que não se trata de uma guerra indirecta entre os USA-UK....e uma Europa terrestre desde há anos, também cobiçosa dos capitais dos árabes....sempre foi assim...nas guerras que se travaram.
cumps.
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Bush pai tinha razão
Em 1991 e posteriormente muitos comentadores afirmaram que os EUA deveriam ter ido com a guerra até ao fim...nada de mais errado provou agora Bush filho...se agora está a ser difícl controlar o Iraque imaginem o que não seria em 1991...
Este escândalo da violação dos direitos dos presioneiros (fotografias) tem o mérito de mostrar aos iraquianos que a democracia funciona...a presença do Rumsfeld (e outros) perante o senado foi o melhor golpe publicitário que a democracia teve seu favor...só é pena que a democracia americana só seja válida a nível interno...no âmbito das relações internacionais, económicas e diplomáticas os EUA são completamente anti-democráticas...são do género darwinista...
Este escândalo da violação dos direitos dos presioneiros (fotografias) tem o mérito de mostrar aos iraquianos que a democracia funciona...a presença do Rumsfeld (e outros) perante o senado foi o melhor golpe publicitário que a democracia teve seu favor...só é pena que a democracia americana só seja válida a nível interno...no âmbito das relações internacionais, económicas e diplomáticas os EUA são completamente anti-democráticas...são do género darwinista...
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amsf
A questão religiosa
Bem muitos dizem que o Islão é intrinsecamente uma religião integrista e acima de tudo não tolerante. Nada de mais errado a meu ver nesta análise. reparem que nos primordios da nossa nacionalidade a Peninsula Iberica estava dividida entre o Espaço Cristão e o Espaço Muçulmano. Ora é sabido que naqueles tempos os Cristãos eram bem mais radicais que os Muçulmanos. no espaço islâmico havia de alguma forma coexistência paçifica entre os partidarios das diversas religiões ao contrário no espaço cristão parece que a coisa não era assim tão linear. Por outro lado e mesmo na Igreja Catolica Europeia de hoje existem movimentos onde o cristianismo é de alguma forma levado quase a letra. A questão não é a religião mas a interpretação que as pessoas fazem dos textos sagrados interpretação que é condicionado pela experiência de vida de cada um e as caracteristicas psicologicas de cada ser humano. Em relação á primeira condicionante penso que se as sociedades forem mais justas na maneira como distribuem os frutos do progresso e do desenvolvimento económico pelas nações mais desfavorecidas penso que o problema se esbate. Em relação á segunda condicionante ela já assume contornos de saúde mental e é bastante mais dificil de resolver.
Um abraço
Vasco
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
O EUA e o seu actual Presidente têm prosseguido uma política de verdadeira tragédia mundial.
Ainda recentemente um grupo de pensadores americanos referiu que a política de Bush trouxe danos quiça irreparáveis no Médio Oriente e no mundo.
Porque discutem a retirada do Iraque se a invasão nunca deveria ter existido?
Os culpados disto são: Bush e a sua política do quero posso e mando, Sharon e a sua política assassina e radical, terroristas islâmicos. Estes 3 vectores são um e a mesma coisa.
Caramba, o Clinton e o Rabin andaram tanto tempo a compor as coisas e quando tudo parecia encaminhar-se lá houve 1 terrorista qualquer (desta vez israelita) que assassinou o Rabin e agora com a subida do burro Bush ao poder estamos no lamaçal que todos nós conhecemos...
Ainda recentemente um grupo de pensadores americanos referiu que a política de Bush trouxe danos quiça irreparáveis no Médio Oriente e no mundo.
Porque discutem a retirada do Iraque se a invasão nunca deveria ter existido?
Os culpados disto são: Bush e a sua política do quero posso e mando, Sharon e a sua política assassina e radical, terroristas islâmicos. Estes 3 vectores são um e a mesma coisa.
Caramba, o Clinton e o Rabin andaram tanto tempo a compor as coisas e quando tudo parecia encaminhar-se lá houve 1 terrorista qualquer (desta vez israelita) que assassinou o Rabin e agora com a subida do burro Bush ao poder estamos no lamaçal que todos nós conhecemos...
comentário
E ainda...."Da organização espacial e temporal do cosmos islâmico que através das acções descritas se concretiza, resta clara a concepção de que o homem de fé muçulmano, percorre um caminho até Deus. Viagem temporária, feita em submissão e pureza para consigo, para com o seu próximo e a natureza, sabendo que ele próprio pertence a Deus e se constitui objecto de divindade. No fim, retornará a Ele com o peso do seu testemunho para um juízo singular.
Por sua vez Deus omnipotente, misericordioso e dotado de toda a compreensão e extensão da verdade, reflui para o homem procurando esclarecer-lhe o caminho pelas normas que lhe revelou no Alcorão e de procedimentos cristalizados na Sunnah, constituintes da Charia. “Na verdade somos Deus, e para Ele voltamos.” (surata II, 156, cit. Garaudy, 1982, p.205).
Na vizinhança do caos, nos limites do espaço cósmico em que o homem de fé islâmica organiza o seu Ontos, existirá um céu compensador e um inferno prenunciador da escuridão e do espaço amorfo.
Nesta visão, Deus permanece absoluto, simultaneamente imanente do coração do homem e transcendente no seu mistério e entendimento. Deus reflecte-se no homem, para conhecer o efémero e desse modo propiciar o conhecimento de Si, actuando como se o Homem fosse um espelho de Si próprio. “Nós lhes mostraremos os nossos sinais nos horizontes e neles mesmos, até que se lhes torne evidente que tudo é Deus.” (surata XLI, 53, cit. Garaudy, 1982, p.208).
Importa ainda e neste contexto, realçar a particularidade da arte, da ciência e da acção no islamismo.
Deus permanece absoluto e transcendente, muito embora se remire no seu espelho, o homem, o qual, orienta, protege e proporciona exigências na medida das suas possibilidades. Por sua vez o homem encaminha-se para Ele interpretando os sinais, sabendo que a inteira representação de Deus e da natureza que também lhe pertence, é apenas possível a uma luz, forma e cor, inspiradas na beleza e na distância dessa transcendência reconhecida.
A ser assim, “A arte muçulmana é, portanto, uma expressão da profissão de fé fundamental do Islão: a transcendência radical de Deus. Isto exprime-se em primeiro lugar na arquitectura e na sua decoração. É possível dizer que no Islão todas as artes conduzem à mesquita e a mesquita à oração. É o que é traduzido pelo uso das formas, simultaneamente geométricas e rítmicas, nos cordões, nas estalactites, nos palmitos e arabescos dos «mirhab», que designam em cada mesquita, a direcção de Meca: ela é o local da aparição, da teofania e nada, nela, deve distrair o fiel do Deus sem forma humana, do Deus radicalmente transcendente para quem se dirige a prece.” (Garaudy, 1982, p.210).
1. As formas rítmicas e geométricas estilizadas da arquitectura islâmica.
Outro tanto se pode dizer no que respeita à luz e à cor islâmicas. «A alquimia da luz, tal como ainda hoje, por ela podemos ser impressionados nos Pátio dos Leões da Alhambra de Granada, ou nas cúpulas de cerâmica, de cores cambiantes a cada hora do dia, nas mesquitas de Ispaham, transpõem directamente o versículo do Alcorão: “Deus é a luz dos céus e da terra” (surata XXIV, 35) (Garaudy, 1982, p.210).
2. Pátio dos Leões da Alhambra (Granada)
3. Minarete da Mesquita Real, fundada em Ispaham
Muito embora fundada nas ciências da Grécia, da China e da Índia, também a ciência Islâmica é inspirada nesta visão central do Deus transcendente e absoluto. Revelando-se Ele no Homem e na Natureza, constitui com estes um todo orgânico, emergindo daí, a necessidade de o homem viver em harmonia com esse Deus transcendente e com a Natureza com os quais forma parte integrante. A necessidade da percepção da Natureza pelo Homem, para que conhecendo-A, melhor A poder respeitar, parece tê-lo conduzido a um método sensível para a obtenção desse conhecimento, rompendo com a concepção puramente dedutiva do pensamento grego limitado à racionalidade. «A ciência árabe, da astronomia à medicina, e a técnica árabe, da química à hidráulica é à navegação, está na origem do método experimental do Renascimento.» (Garaudy, 1982, p.211).
Neste contexto ainda, dada a unidade orgânica que implica a fé islâmica entre o Deus, o Homem e a Natureza, podemos deduzir a necessidade de se não separar a ciência, entendida como conhecimento objectivo da leis que regem os fenómenos naturais, e dos meios que elas permitem obter para o seu domínio, da reflexão necessária sobre os fins últimos a alcançar que deverão conformar-se com a harmonia exigida por essa unidade onde a divindade permanece. «Como escreve Sayyed Hossein Nasr “a revolta do homem contra o céu poluiu a terra”» (cit. Garaudy, 1982, p.211).
Estendendo esta unidade orgânica atrás referida, entre Deus o Homem e a Natureza, podemos então compreender a sacralidade de todos os actos que são realizados pelo homem na sua acção transformadora da natureza, em conformidade com a harmonia exigida pela fonte divina.
«O Islão dá a cada acção todo o sentido, não separando um mundo terrestre de um mundo espiritual: um acto é profano quando está separado da unidade e da vida, é pelo contrário sagrado quando a ela se refere e nela se inspira.» (Garaudy, 1982, p.212)."
Só não sei como se inserem as fotografias ....seriam elucidativas sobre a beleza da arte muculmana.
cumps
Por sua vez Deus omnipotente, misericordioso e dotado de toda a compreensão e extensão da verdade, reflui para o homem procurando esclarecer-lhe o caminho pelas normas que lhe revelou no Alcorão e de procedimentos cristalizados na Sunnah, constituintes da Charia. “Na verdade somos Deus, e para Ele voltamos.” (surata II, 156, cit. Garaudy, 1982, p.205).
Na vizinhança do caos, nos limites do espaço cósmico em que o homem de fé islâmica organiza o seu Ontos, existirá um céu compensador e um inferno prenunciador da escuridão e do espaço amorfo.
Nesta visão, Deus permanece absoluto, simultaneamente imanente do coração do homem e transcendente no seu mistério e entendimento. Deus reflecte-se no homem, para conhecer o efémero e desse modo propiciar o conhecimento de Si, actuando como se o Homem fosse um espelho de Si próprio. “Nós lhes mostraremos os nossos sinais nos horizontes e neles mesmos, até que se lhes torne evidente que tudo é Deus.” (surata XLI, 53, cit. Garaudy, 1982, p.208).
Importa ainda e neste contexto, realçar a particularidade da arte, da ciência e da acção no islamismo.
Deus permanece absoluto e transcendente, muito embora se remire no seu espelho, o homem, o qual, orienta, protege e proporciona exigências na medida das suas possibilidades. Por sua vez o homem encaminha-se para Ele interpretando os sinais, sabendo que a inteira representação de Deus e da natureza que também lhe pertence, é apenas possível a uma luz, forma e cor, inspiradas na beleza e na distância dessa transcendência reconhecida.
A ser assim, “A arte muçulmana é, portanto, uma expressão da profissão de fé fundamental do Islão: a transcendência radical de Deus. Isto exprime-se em primeiro lugar na arquitectura e na sua decoração. É possível dizer que no Islão todas as artes conduzem à mesquita e a mesquita à oração. É o que é traduzido pelo uso das formas, simultaneamente geométricas e rítmicas, nos cordões, nas estalactites, nos palmitos e arabescos dos «mirhab», que designam em cada mesquita, a direcção de Meca: ela é o local da aparição, da teofania e nada, nela, deve distrair o fiel do Deus sem forma humana, do Deus radicalmente transcendente para quem se dirige a prece.” (Garaudy, 1982, p.210).
1. As formas rítmicas e geométricas estilizadas da arquitectura islâmica.
Outro tanto se pode dizer no que respeita à luz e à cor islâmicas. «A alquimia da luz, tal como ainda hoje, por ela podemos ser impressionados nos Pátio dos Leões da Alhambra de Granada, ou nas cúpulas de cerâmica, de cores cambiantes a cada hora do dia, nas mesquitas de Ispaham, transpõem directamente o versículo do Alcorão: “Deus é a luz dos céus e da terra” (surata XXIV, 35) (Garaudy, 1982, p.210).
2. Pátio dos Leões da Alhambra (Granada)
3. Minarete da Mesquita Real, fundada em Ispaham
Muito embora fundada nas ciências da Grécia, da China e da Índia, também a ciência Islâmica é inspirada nesta visão central do Deus transcendente e absoluto. Revelando-se Ele no Homem e na Natureza, constitui com estes um todo orgânico, emergindo daí, a necessidade de o homem viver em harmonia com esse Deus transcendente e com a Natureza com os quais forma parte integrante. A necessidade da percepção da Natureza pelo Homem, para que conhecendo-A, melhor A poder respeitar, parece tê-lo conduzido a um método sensível para a obtenção desse conhecimento, rompendo com a concepção puramente dedutiva do pensamento grego limitado à racionalidade. «A ciência árabe, da astronomia à medicina, e a técnica árabe, da química à hidráulica é à navegação, está na origem do método experimental do Renascimento.» (Garaudy, 1982, p.211).
Neste contexto ainda, dada a unidade orgânica que implica a fé islâmica entre o Deus, o Homem e a Natureza, podemos deduzir a necessidade de se não separar a ciência, entendida como conhecimento objectivo da leis que regem os fenómenos naturais, e dos meios que elas permitem obter para o seu domínio, da reflexão necessária sobre os fins últimos a alcançar que deverão conformar-se com a harmonia exigida por essa unidade onde a divindade permanece. «Como escreve Sayyed Hossein Nasr “a revolta do homem contra o céu poluiu a terra”» (cit. Garaudy, 1982, p.211).
Estendendo esta unidade orgânica atrás referida, entre Deus o Homem e a Natureza, podemos então compreender a sacralidade de todos os actos que são realizados pelo homem na sua acção transformadora da natureza, em conformidade com a harmonia exigida pela fonte divina.
«O Islão dá a cada acção todo o sentido, não separando um mundo terrestre de um mundo espiritual: um acto é profano quando está separado da unidade e da vida, é pelo contrário sagrado quando a ela se refere e nela se inspira.» (Garaudy, 1982, p.212)."
Só não sei como se inserem as fotografias ....seriam elucidativas sobre a beleza da arte muculmana.
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Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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comentário.
Gostaria que lessem isto.....sobre o que é o islamismo. Pessoalmente, julgo, que a cobiça de determinadas seitas, adulteram propositadamente a realidade, para manipularem as gentes.
"ANÁLISE COMPARATIVA DA RELIGIÃO ISLÂMICA FACE ÁS OUTRAS DUAS GRANDES RELIGIÕES PROFÉTICAS – JUDAÍSMO E CRISTIANISMO
Podemos afirmar que nas primeiras sociedades, a divindade, embora reconhecida por diversas hierofanias e teofanias que definiam o espaço cósmico que as orientava, permanecia exterior ao Homem, isto é, não se relacionava com ele, limitando-se este ao exercício de ritos materializados em sacrifícios e oferendas para aplacar os desígnios dessa divindade.
Com a emergência da espiritualidade de Zaratustra, é dada a liberdade ao homem na escolha de um caminho bom ou mau, para atingir a divindade.
Desse modo, o deus cósmico que do anterior permanecia ausente e exterior ao homem, inicia com ele uma relação de natureza ética e solidária feita no sentido de o ajudar à sua redenção a caminho da divindade. Este caminho, em que se considera existir um factor tempo, é percursor da existência de sinais orientadores desse bem e desse mal, o que implica a existência de veículos para esses sinais, concretizados na ocorrência de profetas reveladores da divindade.
Daí o carácter profético das religiões em apreço, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo que sucederam ao passo espiritual revelado por Zaratustra.
O Judaísmo, a primeira delas, que se revelou, fundada nas normas da Aliança que Deus firmou com o povo eleito e nos Dez Mandamentos recebidos por Moisés no monte Sinai, apresenta uma divindade omnipotente e severa e de uma transcendência radical, cujo relacionamento com o homem se faz, fundamentalmente, no sentido da divindade para o homem.
O Cristianismo, insere-se na mesma natureza da religião anterior.
De tudo que pudemos conhecer sobre a essência desta doutrina, parece poder afirmar-se que o cristianismo é um retorno aos fundamentos do Judaísmo, a que se acrescenta a espiritualidade do testemunho e da palavra de Cristo. De facto, também nesta se define um tempo e um caminho redentor para o homem a caminho da divindade, orientado por normas emitidas pela divindade e por uma acção absolutamente inovadora e incontornável ao nível filosófico/ teológico que é essa imperecível solidariedade do infinito com o finito, consubstanciada na encarnação de Deus. (filho de Deus feito homem). Isto é, a divindade apresenta-se perante o homem como igual para, num gesto de amor e fraternidade comungar com ele a sua condição e desse modo melhor o poder compreender e salvar a caminho da redenção. «Ninguém conhece o Pai sem ser pelo Filho e aquele a quem o Filho revelar (Mateus XI, 27 e Marcos X, 22)» (cit. Garaudy, 1982, p.171).
Importa salientar o carácter amoroso da palavra e testemunho de Cristo, filho de Deus, com que se apresenta perante o homem representado pelo ensinamento capitular “ama o próximo como a ti mesmo”.
Ao apreciarmos a essencialidade desta doutrina, parece poder infirmar-se que acção redentora da condição do homem é conseguida através de actos relacionais feitos de amor e solidariedade com o outro como, exemplarmente, parece significar a Santíssima Trindade que relaciona num acto de amor absoluto, O Pai e o Filho através do Espírito Santo.
Aqui, a divindade apresenta-se perante o homem num acto de amor dando e perdoando até ao sacrifício da Cruz.
O Islamismo segue de perto as doutrinas anteriores. Também nela existe um caminho e um tempo redentor que é efémero onde o homem vai recebendo orientações da divindade. Constitui com Deus e com a Natureza um todo orgânico que condiciona, para a perfeição, os seus actos a caminho da redenção. No entanto aqui, Deus permanece na sua absoluta transcendência, a uma luz e entendimento reconhecidos pelo homem que a Ele se submete na sua fé." *
"ANÁLISE COMPARATIVA DA RELIGIÃO ISLÂMICA FACE ÁS OUTRAS DUAS GRANDES RELIGIÕES PROFÉTICAS – JUDAÍSMO E CRISTIANISMO
Podemos afirmar que nas primeiras sociedades, a divindade, embora reconhecida por diversas hierofanias e teofanias que definiam o espaço cósmico que as orientava, permanecia exterior ao Homem, isto é, não se relacionava com ele, limitando-se este ao exercício de ritos materializados em sacrifícios e oferendas para aplacar os desígnios dessa divindade.
Com a emergência da espiritualidade de Zaratustra, é dada a liberdade ao homem na escolha de um caminho bom ou mau, para atingir a divindade.
Desse modo, o deus cósmico que do anterior permanecia ausente e exterior ao homem, inicia com ele uma relação de natureza ética e solidária feita no sentido de o ajudar à sua redenção a caminho da divindade. Este caminho, em que se considera existir um factor tempo, é percursor da existência de sinais orientadores desse bem e desse mal, o que implica a existência de veículos para esses sinais, concretizados na ocorrência de profetas reveladores da divindade.
Daí o carácter profético das religiões em apreço, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo que sucederam ao passo espiritual revelado por Zaratustra.
O Judaísmo, a primeira delas, que se revelou, fundada nas normas da Aliança que Deus firmou com o povo eleito e nos Dez Mandamentos recebidos por Moisés no monte Sinai, apresenta uma divindade omnipotente e severa e de uma transcendência radical, cujo relacionamento com o homem se faz, fundamentalmente, no sentido da divindade para o homem.
O Cristianismo, insere-se na mesma natureza da religião anterior.
De tudo que pudemos conhecer sobre a essência desta doutrina, parece poder afirmar-se que o cristianismo é um retorno aos fundamentos do Judaísmo, a que se acrescenta a espiritualidade do testemunho e da palavra de Cristo. De facto, também nesta se define um tempo e um caminho redentor para o homem a caminho da divindade, orientado por normas emitidas pela divindade e por uma acção absolutamente inovadora e incontornável ao nível filosófico/ teológico que é essa imperecível solidariedade do infinito com o finito, consubstanciada na encarnação de Deus. (filho de Deus feito homem). Isto é, a divindade apresenta-se perante o homem como igual para, num gesto de amor e fraternidade comungar com ele a sua condição e desse modo melhor o poder compreender e salvar a caminho da redenção. «Ninguém conhece o Pai sem ser pelo Filho e aquele a quem o Filho revelar (Mateus XI, 27 e Marcos X, 22)» (cit. Garaudy, 1982, p.171).
Importa salientar o carácter amoroso da palavra e testemunho de Cristo, filho de Deus, com que se apresenta perante o homem representado pelo ensinamento capitular “ama o próximo como a ti mesmo”.
Ao apreciarmos a essencialidade desta doutrina, parece poder infirmar-se que acção redentora da condição do homem é conseguida através de actos relacionais feitos de amor e solidariedade com o outro como, exemplarmente, parece significar a Santíssima Trindade que relaciona num acto de amor absoluto, O Pai e o Filho através do Espírito Santo.
Aqui, a divindade apresenta-se perante o homem num acto de amor dando e perdoando até ao sacrifício da Cruz.
O Islamismo segue de perto as doutrinas anteriores. Também nela existe um caminho e um tempo redentor que é efémero onde o homem vai recebendo orientações da divindade. Constitui com Deus e com a Natureza um todo orgânico que condiciona, para a perfeição, os seus actos a caminho da redenção. No entanto aqui, Deus permanece na sua absoluta transcendência, a uma luz e entendimento reconhecidos pelo homem que a Ele se submete na sua fé." *
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Info:
Só para ser ainda mais claro:
No ponto 2 da minha nota longa (e no único da minha anterior a essa) a ideia base que constitui uma resposta às tuas questões é:
O terrorismo islâmico não se deve ao Iraque.
Começou antes, continua e continuará por motivos que não tem nada a ver com a questão do Iraque.
Assim, e uma vez que a questão do petróleo tambem não tem nada a ver com o Iraque, acho que usar o Iraque como argumento para justificar as dificuldades do mundo actuual é simplesmente errado.
(Nota que o apís que poderia estar (e está de facto) mais afectado por esse problema são os USA.
E lá os problemas são principalmente o crescimento económico, e a inflação resultante...

Só para ser ainda mais claro:
No ponto 2 da minha nota longa (e no único da minha anterior a essa) a ideia base que constitui uma resposta às tuas questões é:
O terrorismo islâmico não se deve ao Iraque.
Começou antes, continua e continuará por motivos que não tem nada a ver com a questão do Iraque.
Assim, e uma vez que a questão do petróleo tambem não tem nada a ver com o Iraque, acho que usar o Iraque como argumento para justificar as dificuldades do mundo actuual é simplesmente errado.
(Nota que o apís que poderia estar (e está de facto) mais afectado por esse problema são os USA.
E lá os problemas são principalmente o crescimento económico, e a inflação resultante...

Earthlings? Bah!
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re
Ming... o problema Iraque ser evitado seria difícil... o maior problema dos ststes foi terem-no ignorado quase totalmente desde a "resolução após kuwait" e agora terem tentado uma aproximação quase tipo elefante numa loja de porcelana (mais ainda pelos "objectivos errados")... digo isto pelos motivos que tu indicas.... qq situação que envolva países islâmicos tem de ser tratada com MUITA delicadeza, de modo a evitar empolar situações de atrito "religiosas e de modo de vida" mais que evidentes.
Cump.
P.S. quanto ao registo... é mesmo tipo "preguiçeira" de fazer logon cd vez que aqui tivesse de escrever. Se houvesse um webmail sem necessidade de logon (e que fosse seguro.. ehehehe) era dos 1º a usar.
Cump.
P.S. quanto ao registo... é mesmo tipo "preguiçeira" de fazer logon cd vez que aqui tivesse de escrever. Se houvesse um webmail sem necessidade de logon (e que fosse seguro.. ehehehe) era dos 1º a usar.
-
Info.
re
ficou chocado? porquê?
porque coloco em causa a forma como os americanos procederam?
porque coloco em causa os resultados que estão a obter até agora com a invasão?
porque coloco em causa se o mundo (seja states, europa, iraque ou japão..) não estaria melhor se a outro opção fosse feita na altura... a derrotada na altura na onu?
Neste caso nunca vamos saber... mas pelo melhor pode-se "dissertar" sobre as consequências da que alguns decidiram como a melhor.
a situação é mesmo assim.. vantagens e desvantagens... se há um problema... a sua solução depende das vantagens e desvantagens da vários opções de resolução.... o pensar assim implica que não tenha valores? precisamente o contrário... que valores foram valorizados com a opção tomada? que valores foram valorizados ou espezinhados com a opção tomada?
Infelizmente há muitas coisas que pela sua crueldade, e seja de que ponto de vista se tome, é sempre delicado de abordar... mas antes falar nelas do que calar e anuir sem opinar.
Fico por aqui, esperando ter ficado claro o meu ponto de vista uma vez que isto sim começa a ser uma dissertação... mas muitas vezes quando se fazem dissertações de dezenas de páginas começa-se a perder o(s) objectivo(s) sobre o que se quer enfatizar...........
Cump.
porque coloco em causa a forma como os americanos procederam?
porque coloco em causa os resultados que estão a obter até agora com a invasão?
porque coloco em causa se o mundo (seja states, europa, iraque ou japão..) não estaria melhor se a outro opção fosse feita na altura... a derrotada na altura na onu?
Neste caso nunca vamos saber... mas pelo melhor pode-se "dissertar" sobre as consequências da que alguns decidiram como a melhor.
a situação é mesmo assim.. vantagens e desvantagens... se há um problema... a sua solução depende das vantagens e desvantagens da vários opções de resolução.... o pensar assim implica que não tenha valores? precisamente o contrário... que valores foram valorizados com a opção tomada? que valores foram valorizados ou espezinhados com a opção tomada?
Infelizmente há muitas coisas que pela sua crueldade, e seja de que ponto de vista se tome, é sempre delicado de abordar... mas antes falar nelas do que calar e anuir sem opinar.
Fico por aqui, esperando ter ficado claro o meu ponto de vista uma vez que isto sim começa a ser uma dissertação... mas muitas vezes quando se fazem dissertações de dezenas de páginas começa-se a perder o(s) objectivo(s) sobre o que se quer enfatizar...........
Cump.
-
Info.
Info.:
Eu não estou (nunca estive) convencido que o ataque ao Saddam fosse necessário, ou até vantajoso.
Tu tens, sem dúvida, razão em alguns apectos do que dizes.
No entanto gostaria de chamar a atenção para dois aspectos que contrariam a tua posição.
1.
Dizer agora que o problema do Iraque devia ter sido evitado à fácil.
Antes, os que foram contra o ataque ao Saddam (não foi um ataque ao Iraque, e muito menos um ataque aos iraquianos...) tambem tinham sido conta o ataque aos taliban...
E nota que grande parte dos problemas no Iraque advém das posições das franças, alemanhas e russias (e agora as espanhas), etc., que sempre preferiram actuar para prejudicar os USA (que veem como inimigo ou, no mínimo, adversário principal) ao invés de actuar para ajudar a implementar a democracia num país como o Iraque, que foi o berço da civilização mundial, e que bem a merece.
Ou seja: Grande parte dos problemas surgiram à posteriori, e não podiam ser antecipados no momento da decisão.
(Mas volto a referir, acho que a decisão de ir lá foi errada. Entre outras coisas, o Saddam estaria disposto a voltar a ser um grande aliado dos USA, se lhe tivessem dado a mínima hipótese...)
2.
Este é o aspecto mais importante, e foi o que tenter introduzir na minha nota anterior:
A guerra entre o fundamentalismo islâmico e o "ocidente" (que curiosamente inclui uma guerra terrivel lançada tambem contra países como a India, a Indonésia, as Filipinas, a Tailândia, etc....) foi começada, e é continuada por esses fundamentalistas.
O objectivo é numa tentativa clara de expansão do Islão a todo o mundo.
Em alguns países (caso da Tailândia, do Sudão, da Nigéria, das Filipinas, etc.) essa guerra santa de expansão é claramente assumida.
Noutros, preferem colar-se às posições dos esquerdistas politicamente correctos para parecerem "oprimidos" a lutar contra as "agressões" dos Bushs, Blairs, Aznars e Sharons (que são "os maus" para esses politicamente correctos, mesmo quando apenas tentam combater criminosos assumidos)...
Essa postura garante-lhe a divisão do tal "ocidente" (entre paises com posicionamentos diversos, e mesmo dentro das opiniões públicas de cada país), permitindo-lhe combater (com os meios mais criminosos e radicais que é possivel imaginar) um inimigo que (assim) não se une contra eles, e garante-lhes a possibilidade de se continuarem a acobertar no interior desses países que combatem (e até de aí receberem apoio directo de muitos berloquistas e quejados). Veja-se o caso da Inglaterra...
Enfim...
Sinceramente acho que este forum não se presta a este tipo de discussão:
Só escrevo esta resposta longa (e em que, mesmo assim, apenas posso aflorar uma discussão das realidades) por ser para um participante que admiro (mas que se mantem não registado porquê
).
Eu não estou (nunca estive) convencido que o ataque ao Saddam fosse necessário, ou até vantajoso.
Tu tens, sem dúvida, razão em alguns apectos do que dizes.
No entanto gostaria de chamar a atenção para dois aspectos que contrariam a tua posição.
1.
Dizer agora que o problema do Iraque devia ter sido evitado à fácil.
Antes, os que foram contra o ataque ao Saddam (não foi um ataque ao Iraque, e muito menos um ataque aos iraquianos...) tambem tinham sido conta o ataque aos taliban...
E nota que grande parte dos problemas no Iraque advém das posições das franças, alemanhas e russias (e agora as espanhas), etc., que sempre preferiram actuar para prejudicar os USA (que veem como inimigo ou, no mínimo, adversário principal) ao invés de actuar para ajudar a implementar a democracia num país como o Iraque, que foi o berço da civilização mundial, e que bem a merece.
Ou seja: Grande parte dos problemas surgiram à posteriori, e não podiam ser antecipados no momento da decisão.
(Mas volto a referir, acho que a decisão de ir lá foi errada. Entre outras coisas, o Saddam estaria disposto a voltar a ser um grande aliado dos USA, se lhe tivessem dado a mínima hipótese...)
2.
Este é o aspecto mais importante, e foi o que tenter introduzir na minha nota anterior:
A guerra entre o fundamentalismo islâmico e o "ocidente" (que curiosamente inclui uma guerra terrivel lançada tambem contra países como a India, a Indonésia, as Filipinas, a Tailândia, etc....) foi começada, e é continuada por esses fundamentalistas.
O objectivo é numa tentativa clara de expansão do Islão a todo o mundo.
Em alguns países (caso da Tailândia, do Sudão, da Nigéria, das Filipinas, etc.) essa guerra santa de expansão é claramente assumida.
Noutros, preferem colar-se às posições dos esquerdistas politicamente correctos para parecerem "oprimidos" a lutar contra as "agressões" dos Bushs, Blairs, Aznars e Sharons (que são "os maus" para esses politicamente correctos, mesmo quando apenas tentam combater criminosos assumidos)...
Essa postura garante-lhe a divisão do tal "ocidente" (entre paises com posicionamentos diversos, e mesmo dentro das opiniões públicas de cada país), permitindo-lhe combater (com os meios mais criminosos e radicais que é possivel imaginar) um inimigo que (assim) não se une contra eles, e garante-lhes a possibilidade de se continuarem a acobertar no interior desses países que combatem (e até de aí receberem apoio directo de muitos berloquistas e quejados). Veja-se o caso da Inglaterra...
Enfim...
Sinceramente acho que este forum não se presta a este tipo de discussão:
Só escrevo esta resposta longa (e em que, mesmo assim, apenas posso aflorar uma discussão das realidades) por ser para um participante que admiro (mas que se mantem não registado porquê

Earthlings? Bah!
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Re: Sobre as consequências da técnica "Bushido-Irakido&
Info. Escreveu:Ao fim destes meses todos de intervenção dos States no Iraque, com a desculpa das armas de destruição massiva que nunca apareceram, têm de se colocar um par de perguntas caso não houvesse intervenção:
- teria ocorrido o atentado de Madrid?
- estaria o "global terrorism fear factor" nos valores em que está?
- estaria o crude e o brent nos valores altos em que estão?
- estaria a economia mundial melhor ou pior do que está?
Pessoalmente:
não
não
não
melhor
Cump.
Não queria entrar mais neste assunto mas fiquei chocado com a forma com que ele é tratado no seu post.
Não se pode colocar tudo em termos de vantagens e desvantagens, a nossa sociedade rasca (não é a juventude que é rasca), tem essa ideia errada.
É essa forma de pensar, que para mim é profundamente errada, que levou as declarações do Dr. Mario Soares a quando da proposta de negociar com os terroristas, dizendo que seria mais vantajoso.
Por Amor de Deus não podemos ter essa filosofia de vida, totalmente desprovida de valores, pensando apenas em termos de vantagens e desvantagens.
Criticamos os Americanos e agimos da mesma forma que eles?!
Por um lado parecem humanos a envergonharem-se dos maus tratos aos prisioneiros, por outro lado propoem indemenizaçoes em cash.
Já assisti a N disertações par tentar explicar as vantagens de mudar de companhia de seguros, de mudar de banco, de mudar de op.de tm, etc, mas disertar sobre as vantagens de se invadir um pais e matar nao sei quantas pessoas, de reagir ou negociar com assassinos, de ter apoiado ou ficar de braços cruzados, ect...
Pensemos! Pensemos! Pensemos! penso que a faculdade de pensar está a ficar esgotada, deturpada ou coisa que nos valha, isso preocupa-me muito.
Um abraço
JN
JN
Info.
Não estou de modo nenhum contra o teu post.
respeito-o, assim como o assunto que tentas discutir nele.
Infelizmente temos aqui algumas opiniões contrárias, mas é mesmo para isso que estes foruns servem
Aposto que em alguns assuntos, até devemos estar alinhados
Na minha opinião trancar este post é um pouco abusivo.
um abraço.
respeito-o, assim como o assunto que tentas discutir nele.
Infelizmente temos aqui algumas opiniões contrárias, mas é mesmo para isso que estes foruns servem

Aposto que em alguns assuntos, até devemos estar alinhados

Na minha opinião trancar este post é um pouco abusivo.
um abraço.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
re
Thomas.. é relevante de modo a que no futuro não se caiam nos mesmos erros (se os houve).. dando apoio a decisões, em vez de outras apresentadas, não tenham sido as correctas.
E dizes tu... mas que raio tenho eu a ver com coisas em que não posso intervir directamente? Temos, porque podemso ou não.. 1+1+1+..... dar apoio político a quem decide por nós.
Bem... talvez este post tenha ido para direcções totalmente alheias ao trading do dia-a-dia...
por mim... e se não houver contra dos intervenientes...se for opção da administração... podem trancar este assunto
E dizes tu... mas que raio tenho eu a ver com coisas em que não posso intervir directamente? Temos, porque podemso ou não.. 1+1+1+..... dar apoio político a quem decide por nós.
Bem... talvez este post tenha ido para direcções totalmente alheias ao trading do dia-a-dia...
por mim... e se não houver contra dos intervenientes...se for opção da administração... podem trancar este assunto
-
Info.
è ingenuidade pensar que existem guerras justas ou guerras limpas.
a Guerra é sempre brutal, e os seus motivos são invariavelmente económicos.
agora, estar a pensar se os americanos não tivessem invadido o Iraque, que as coisas tinham acontecido de outro modo, é divagar na "Maionese."
De qualquer forma acho o exercicio um pouco irrelevante, já que a nossa preocupação não tem que ser com o que aconteceu ou poderia ter acontecido, mas sim, quais os cenários futuros que poderão surgir no curto e médio prazo.
a Guerra é sempre brutal, e os seus motivos são invariavelmente económicos.
agora, estar a pensar se os americanos não tivessem invadido o Iraque, que as coisas tinham acontecido de outro modo, é divagar na "Maionese."
De qualquer forma acho o exercicio um pouco irrelevante, já que a nossa preocupação não tem que ser com o que aconteceu ou poderia ter acontecido, mas sim, quais os cenários futuros que poderão surgir no curto e médio prazo.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
cont
Ming.. já agora... porque se o caso era fontes de alimentação de terrorismo... o Bush deveria preocupar-se mais com (além da pedra no sapato Coreia do Norte) o Paquistão.. Irão... Iémen.. Indonésia..e mesmo Arábia Saudita.
Na maior parte dos casos são povos oprimidos pelos seus governantes e quanto a armas de destruição massiva.. alguns dos citados têm-nas de certeza.
Cump.
Na maior parte dos casos são povos oprimidos pelos seus governantes e quanto a armas de destruição massiva.. alguns dos citados têm-nas de certeza.
Cump.
-
Info.
re
Ming... e que tem coisas anteriores ao 11 Set a ver com a opção tomada de invasão do Iraque?
Nota que em relação a isso os States foram muitos claros e precisos: BinLaden e Afeganistão.
Depois veio a forma de "forçar" uma invasão para tentar acabar o que o pai Bush não conseguiu fazer... naquele caso bem fundamentada na invasão do Kuwait...
E neste caso a principal desculpa foi.. armas de destruição massiva que podiam ser usadas no curto-prazo por Saddam... além da desculpa da opressão do povo.... Perguntas: estes dois pontos foram resolvidos?
Cump.
Nota que em relação a isso os States foram muitos claros e precisos: BinLaden e Afeganistão.
Depois veio a forma de "forçar" uma invasão para tentar acabar o que o pai Bush não conseguiu fazer... naquele caso bem fundamentada na invasão do Kuwait...
E neste caso a principal desculpa foi.. armas de destruição massiva que podiam ser usadas no curto-prazo por Saddam... além da desculpa da opressão do povo.... Perguntas: estes dois pontos foram resolvidos?
Cump.
-
Info.
Sim!
E o 11/9, nos USA, tambem foi provocado pela invasão do Iraque.
E os atentados na embaixadas dos USA em África, também.
E etc.!
Isto pode parecer um pouco metafísico aos menos crentes, mas a verdade é que os combatentes da liberdade muçulmanos usaram adivinhos, previram acertadamente a invasão do Iraque, em 2003, e decidiram actuar por antecipação...
Vivam os combatentes da libertação do Islão!
Abaixo o Bush!
(Suponho que não posso recomendar que se tratem...)
E o 11/9, nos USA, tambem foi provocado pela invasão do Iraque.
E os atentados na embaixadas dos USA em África, também.
E etc.!
Isto pode parecer um pouco metafísico aos menos crentes, mas a verdade é que os combatentes da liberdade muçulmanos usaram adivinhos, previram acertadamente a invasão do Iraque, em 2003, e decidiram actuar por antecipação...
Vivam os combatentes da libertação do Islão!
Abaixo o Bush!
(Suponho que não posso recomendar que se tratem...)
Earthlings? Bah!
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Resposta a Ulisses
Concordo absolutamente com o que o Ulisses acabou de dizer mas gostaria de concretizar um pouco mais : Para quem está fortemente alavancado como o JAS realmente estas pequenas quedas acabam por se tornar em mini Crash agora a minha opinião é que toda esta queda e especialmente a do Indice Dow Jones até tem sido muitissimo controlada diria mesmo monotorizada
Um Abraço
Vasco
Um Abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Visitante, acha que houve pânico nos mercados por haver quase certeza que as taxas vão subir? Pânico?
Pânico ocorreu em 1929, 1987, 1998 e até em alturas do ano 2001. Pânico são quedas violentas. Quedas de 2 ou 3% são tudo menos pânico.
Nos dias de hoje, há a tendência para catalogarmos de espectaculares ou desastrosos os movimentos dos mercados. A verdade é que os movimentos têm sido bem estreitos.
Deixo aqui um gráfico dos últimos três anos, para se verificar bem qual a verdadeira dimensão das quedas das últimas semanas, quando comparadas com os anos anteriores...
Pânico? Pânico foi quando em 98 a BVL esteve suspensa com o PSI a cair 15%. Um dia que jamais esquecerei...
Um abraço,
Ulisses
Pânico ocorreu em 1929, 1987, 1998 e até em alturas do ano 2001. Pânico são quedas violentas. Quedas de 2 ou 3% são tudo menos pânico.
Nos dias de hoje, há a tendência para catalogarmos de espectaculares ou desastrosos os movimentos dos mercados. A verdade é que os movimentos têm sido bem estreitos.
Deixo aqui um gráfico dos últimos três anos, para se verificar bem qual a verdadeira dimensão das quedas das últimas semanas, quando comparadas com os anos anteriores...
Pânico? Pânico foi quando em 98 a BVL esteve suspensa com o PSI a cair 15%. Um dia que jamais esquecerei...
Um abraço,
Ulisses
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re
Thomas:
- o atentado de madrid é consequência do caso iraque... leou meses? podes crer... mas foi deviso à posição de Espanha no caso Iraque
- o factor terrorismo está no que as pessoas sentem no quase "dia-a-dia", e nem no tempos aureos do "guerra fria" esteve nestes pontos.
- petróleo não é só devido a Iraque.. mas desde lá tem incorporado um factor de risco devido a isso. Não digo que não subisse.. digo é que provavelmente não estaria com o brent a 40 pe
- qto a economia.. exactamente.. dançar a música do momento
Para Visitante: eu não falei em retirada nem nada q se assemelhe.. falo é das consequência da intervenção.. e uma delas ... quer se queira ou não.. no caso espanhol foi ser alvo preferencial de atentados... quer se queira ou não o governo caiu por isso.
Os últimos aconteciemntos o que indicam é que aquilo se estava mal, de um ponto de vista mundial, agora náo está melhor... e mesmo para o tipo de repressão e nível de vida do comum dos iraquianos.. se antes sofria... agora continuam a sofrer de outro modo.
Dizes " O que tem que haver é uma imediata intervenção das Nações Unidas com uma alargada base de apoio da comunidade internacional".... na altura era a outro hipótese.... perderam-se vidas... meses e no final os States já deitam a escada à ONU para depois de Junho começar a "segurar" o que eles já se vêem gregos para fazer
Cump.
- o atentado de madrid é consequência do caso iraque... leou meses? podes crer... mas foi deviso à posição de Espanha no caso Iraque
- o factor terrorismo está no que as pessoas sentem no quase "dia-a-dia", e nem no tempos aureos do "guerra fria" esteve nestes pontos.
- petróleo não é só devido a Iraque.. mas desde lá tem incorporado um factor de risco devido a isso. Não digo que não subisse.. digo é que provavelmente não estaria com o brent a 40 pe
- qto a economia.. exactamente.. dançar a música do momento
Para Visitante: eu não falei em retirada nem nada q se assemelhe.. falo é das consequência da intervenção.. e uma delas ... quer se queira ou não.. no caso espanhol foi ser alvo preferencial de atentados... quer se queira ou não o governo caiu por isso.
Os últimos aconteciemntos o que indicam é que aquilo se estava mal, de um ponto de vista mundial, agora náo está melhor... e mesmo para o tipo de repressão e nível de vida do comum dos iraquianos.. se antes sofria... agora continuam a sofrer de outro modo.
Dizes " O que tem que haver é uma imediata intervenção das Nações Unidas com uma alargada base de apoio da comunidade internacional".... na altura era a outro hipótese.... perderam-se vidas... meses e no final os States já deitam a escada à ONU para depois de Junho começar a "segurar" o que eles já se vêem gregos para fazer
Cump.
-
Info.
Achas que o exemplo
da Espanha é um bom exemplo??
Advogas então que se deve, independentemente da posição inicial de ser contra ou a favor da guerra no Iraque, pura e simplesmente sair do Iraque com as mais do que óbvias consequências de caos devido ao vazio de poder?
Achas que para as populações seria melhor imperar o poder de grupos armados tribais?
Achas que a solução é essa?
Isso seria uma completa irresponsabilidade
... além do mais, a posição da Espanha só pareceu uma cedência à pressão terrorista, uma cedência a uma chantagem!... Não é por aí!
O que tem que haver é uma imediata intervenção das Nações Unidas com uma alargada base de apoio da comunidade internacional, onde os países mulçumanos deverão estar representados em força... e nunca o abandono do Iraque como o fez a Espanha

Advogas então que se deve, independentemente da posição inicial de ser contra ou a favor da guerra no Iraque, pura e simplesmente sair do Iraque com as mais do que óbvias consequências de caos devido ao vazio de poder?
Achas que para as populações seria melhor imperar o poder de grupos armados tribais?
Achas que a solução é essa?
Isso seria uma completa irresponsabilidade

... além do mais, a posição da Espanha só pareceu uma cedência à pressão terrorista, uma cedência a uma chantagem!... Não é por aí!
O que tem que haver é uma imediata intervenção das Nações Unidas com uma alargada base de apoio da comunidade internacional, onde os países mulçumanos deverão estar representados em força... e nunca o abandono do Iraque como o fez a Espanha


-
Visitante
Caro Info.
Essa questão do "Se", é sempre muito injusta.
Se não tive-se ocorrido a invasão do Iraque, possivelmente a história das coisas seria semelhante.
O onze de março em madrid levou muito tempo a preparar, e sabe-se lá quais as verdadeiras razões por detrás do atentado.
O "Global terrorism fear factor" está nos valores que as potências querem que esteja, porque é a justificação para muita coisa.
O crude e o Brent, possivelmente estariam também altos, já que a sua alta de preços não tem só a ver com a dita invasão. A própria instabilidade na venezulea tem contribuido para a alta do crude.
A economia estaria melhor ou pior do que está? que sabe. Uma coisa é certa temos é que dançar a música que toca no momento.
Se não tive-se ocorrido a invasão do Iraque, possivelmente a história das coisas seria semelhante.




Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Amigo, tem toda a razão....
mas o seu post é como "chover no molhado", e pode se dar por satisfeito por aínda não ter sido repreendido por ninguem da direcção do forum...
É tudo uma questão de cultura, e os ideais de agora infelizmente não são como os ideais de há 30, 40 ou 50 anos atrás. É só olhar para o dia de hoje nas bolsas para perceber isso: pânico só por ter sido anunciado que as taxas de juro vão subir!
Até dá vontade de rir!
Dá impressão de que quem investe na bolsa são "jogadores de casino" e não investidores.

É tudo uma questão de cultura, e os ideais de agora infelizmente não são como os ideais de há 30, 40 ou 50 anos atrás. É só olhar para o dia de hoje nas bolsas para perceber isso: pânico só por ter sido anunciado que as taxas de juro vão subir!
Até dá vontade de rir!
Dá impressão de que quem investe na bolsa são "jogadores de casino" e não investidores.
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Visitante