Interessados na TAP têm dois meses para se posicionarem

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Atentados de Madrid atingiram bolsas norte-americanas

11-3-2004 20:58



Os mercados accionistas norte-americanos encerraram em terreno negativo, após três sessões consecutivas de perdas. Os receios de uma nova onda de terrorismo assombram os mercados, principalmente desde que o ministro do interior espanhol, Angel Acebes, afirmar que a polícia encontrou uma carrinha abandonada com sete detonadores e uma cassete com citações em árabe do Alcorão. Dos atentados de Madrid resultaram perto de duas centenas de mortos e mais de mil feridos.
Os títulos ligados ao turismo foram os que mais perdas registaram na sessão de hoje.

A Starwood, proprietária das cadeias de hotéis Sheraton e Westin, perdeu 2,8 por cento. A Carnival, a maior operadora de cruzeiro do mundo, desceu 4,4 por cento. A sua maior rival, a Royal Caribbean, recuou 4,7 por cento.

A National Semiconductor Corp somou 2,3 por cento, com as previsões do corrente trimestre a apontaram para um crescimento entre os sete e os 10 por cento nas receitas em relação ao terceiro trimestre. As receitas podem ascender entre os 549 e 565 milhões de dólares. Os analistas apontam para os 524.5 milhões de dólares.

Alan Greenspan, presidente da Reserva Federal dos EUA, reforçou, hoje, a ideia de que a economia mostra “claros sinais de recuperação”. Sinais que devem impulsionar a criação de emprego.

Na última semana, os novos pedidos de subsídios de desemprego registaram uma descida de seis ml para um total de 341 mil, de acordo com o Departamento do Trabalho. As vendas a retalho registaram, em Fevereiro, um crescimento de 0,6 por cento para os 327.2 mil milhões de dólares, enquanto que as vendas de Janeiro foram revistas para um aumento de 0,2 por cento, segundo o Departamento do Comércio.

Os índices Dow Jones e Nasdaq perderam 1,64 e 1,03 por cento, respectivamente.

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EUA: Défice orçamental atinge novo máximo

11-3-2004 19:16



O governo norte-americano registou, no mês de Fevereiro, novo máximo no défice orçamental ao registar 96.71 mil milhões de dólares, em comparação com os 96.67 mil milhões alcançados em igual período de 2003, avança o Departamento do Tesouro.
O “Congressional Budget Office” previa, no início de Março, uma ligeira descida para os 96 mil milhões de dólares. As despesas caíram 2,2 por cento em relação há uma ano atrás, enquanto que as receitas caíram 4,7 por cento em 12 meses.

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CM altera diploma de isenção IVA a exportadores

11-3-2004 19:57



O Conselho de Ministros aprovou um diploma que visa alterar a lei de isenção do IVA nas vendas de mercadorias a exportadores nacionais. Alterações que se prendem com “constrangimento de ordem prática”, na sequência do desajustamento com as normas comunitárias aplicadas ao regime de exportação.
Uma vez que existem “dificuldades no exercício de um efectivo controlo das mercadorias declaradas”, o executivo português destaca alterações nas “normas que definem o regime aduaneiro de exportação, nomeadamente quanto aos locais de apresentação das mercadorias”; “adequar os procedimentos em vigor à informatização da declaração aduaneira de exportação”, que deve estar on-line ainda no primeiro semestre, e “criar condições que garantam um maior controlo do cumprimento do regime, tendo em vista a prevenção e repressão da fraude fiscal”, avança o comunicado do Conselho de Ministros.

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Madrid abalou bolsas europeias

11-3-2004 18:18



Os atentados desta manhã, em Madrid, provocaram fortes receios entre os investidores e levou à forte queda das praças europeias. Receios de que os atentados sejam da autoria de organizações fundamentalistas islâmicas e não da ETA e surja nova onda de atentados terroristas.
O sector do turismo foi o mais penalizado. A gigante alemã TUI registou uma das maiores quedas no sector pan-europeu ao perder mais de cinco por cento, mas acabou encerrar com menos 3,4 por cento. A Espanha é um dos destinos mais apetecíveis pelos germânicos, nomeadamente as ilhas Baleares.

A Companhia aérea germânica Lufthansa perdeu três por cento; a espanhola Ibéria recuou 3,7 por cento; a British Airways diminuiu 7,9 por cento. Segundo os analistas, a companhia britânica foi duplamente afectada com um possível aumento de 400 milhões de libras de custos.

As companhias aéreas de baixo custo também foram afectadas. A Ryanair registou uma descida de 1,7 por cento, enquanto que a EasyJet afundou 8,35 por cento.

Quer operadores turísticos quer companhias aéreas começam a efectuar reservas para o Verão, pelo que aguardam um aumento na procura. O impacto dos atentados de Madrid espera-se que sejam breves.

O índice alemão Dax foi o que registou a maior quebra, com menos 3,46 por cento. Seguiram-se o francês Cac ao descer 2,97 por cento; o italiano MIB ao perder 2,22 por cento; o britânico Footsie com menos 2,20 por cento e o madrileno Ibex ao recuar 2,18 por cento.

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Petróleo sobe com quebra gás natural

11-3-2004 17:50



O preço do petróleo regista uma forte subida no mercado londrino, com as previsões a apontarem para um quebra inferior à prevista nos dados sobre o gás natural nos EUA.
Na última sessão, o preço do petróleo sofreu uma descida acentuada com o aumento das reservas de petróleo nos EUA. Uma subida que ajudou a aliviar os receios de que os barris armazenados poderiam levar a um esgotamento no fornecimento de gasolina na época do Verão. Uma época do ano em que os norte-americanos aproveitam para viajar de carro.

O contrato para entrega em Abril segue a subir 1,43 por cento no IPE-Brent para os 31,97 dólares por barril.

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Euro sobe com receios de novos atentados

11-3-2004 17:38



O euro valoriza face ao dólar face aos receios de uma nova onda de terrorismo perante os atentados de Madrid, ocorrido esta amanhã e que já vitimaram perto de duas centenas de pessoas e perto mil feridos.
Os dados macroeconómicos referentes às vendas de retalho e aos novos pedidos de subsídios de desemprego revelaram números ligeiramente acima do previsto pelos analistas. As vendas a retalho subiram, no mês de Fevereiro, 0,6 por cento, enquanto que os novos pedidos de subsídios de desemprego registaram uma quebra de seis mil na semana passada.

O euro segue a valorizar 0,41 por cento para os 1,2275 dólares.

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Impresa investe 5 ME em 2004

11-3-2004 18:41



A Impresa vai manter, em 2004, uma política de investimento reduzido que deve rondar os cinco milhões de euros face aos 4.6 milhões de euros de 2003, avança Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa.
Quanto à alienação de activos não estratégicos, Pinto Balsemão destacou a venda do edifício da SIC por 12 milhões de euros. Uma operação com conclusão prevista para no primeiro semestre.

Para 2004, a Impresa aponta a manutenção da liderança da SIC, a reformulação do canal temático SIC Gold e o lançamento de um novo canal em parceria com a Portugal Telecom (PT)

“Vamos continuar a insistir na redução de custos em todas as áreas de negócio”, avança o responsável. Porém, para este ano não estão previstos mais despedimentos.

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Impresa prevê atingir lucros em 2004

11-3-2004 17:15



A Impresa prevê, para este ano, um crescimento de sete por cento nas receitas. O principal objectivo consiste em atingir resultados líquidos positivos no final do ano.
O grupo espera um aumento superior a 30 por cento no EBITDA e entre os 20 e os 21 por cento na margem.

A recuperação da economia, os eventos como o Euro 2004, os Jogos Olímpicos e o Rock in Rio Lisboa “abrem perspectivas favoráveis para o investimento publicitário em 2004, estimando-se que o crescimento possa superar os cinco por cento inicialmente estimados”, refere a Impresa em comunicado na CMVM.

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SIC lidera crescimento receitas Impresa

11-3-2004 16:59



A Impresa registou, no exercício de 2003, receitas consolidadas de 265.7 milhões de euros, o que representa um crescimento de seis por cento face a 2002, com destaque para a SIC que viu as suas receitas aumentarem 11 por cento. Nos segmentos de jornais e revistas, o crescimento variou entre 0,4 e 2,4 por cento, respectivamente.
O crescimento das receitas verificou-se pela subida de oito por cento das vendas de publicidade da SIC, pelo aumento de 7,1 por cento da venda de publicações e pela venda de outros produtos editoriais.

A contenção de custos permitiu uma descida de 5,6 por cento nos custos operacionais para os 13.4 milhões de euros face ao ano anterior.

O EBITDA, resultados antes de impostos, juros e amortizações, atingiu os 43.7 milhões de euros em 2003, o que representou um ganho de 133 por cento contra os 18.8 milhões de 2002, excluindo os custos de reestruturação. A margem EBITDA atingiu 16,5 por cento.

Os custos de reestruturação ascenderam a 2.8 milhões de euros, resultantes das indemnizações pagas por rescisões de contratos de pessoal da SIC, Expresso, na Edimpresa e no Jornal da Região. A força de trabalho do grupo foi reduzida em 9,4 por cento face a 2002.

Os resultados operacionais foram positivos, no montante de 18.5 milhões de euros, contra os resultados negativos de 2002 nos 19.7 milhões de euros.

O grupo liderado por Francisco Balsemão obteve, no final de 2003, uma melhoria nos prejuízos ao registar 10.2 milhões de euros face aos prejuízos de 27,9 milhões de euros registados no ano anterior, o que significa uma melhoria de 63,5 por cento.

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Elizabeth Arden regista prejuízos último trimestre

11-3-2004 19:7



A fabricante de produtos de beleza e perfumaria Elizabeth Arden Inc registou, no último trimestre, na sua maioria devido a custos de reestruturação, ainda que as vendas tenham crescido 26 por cento.
A empresa alcançou, no quarto trimestre terminado a 31 de Janeiro, prejuízos de 11.6 milhões de dólares, ou 48 cêntimos por acções. Para o ano fiscal que termina a 31 de Janeiro de 2005 prevê um crescimento entre os 22 e os 24 por cento nos resultados e um aumento entre os oito e os 10 por cento nas vendas.

A empresa de cosmética afirma que ao excluir os custos de reestruturação e a redução da dívida, teria registado 11.3 milhões de dólares de lucros (39 cêntimos por acção). No exercício anterior, Elizabeth Arden tinha alcançado 400 mil milhões de prejuízos (2 cêntimos por acção).

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IPO Opera Software desperta bastante interesse

11-3-2004 18:58



As acções do browser Opera Software começaram, hoje, a ser transaccionadas na Bolsa de Oslo, na Noruega, com a procura a superar a oferta de 12.5 milhões de novas acções e 11.8 milhões de acções existentes, com as reservas em 560 milhões de acções.
A Opera adianta que 93,8 por cento das acções da Oferta Pública Inicial (IPO) foram para investidores institucionais e as restantes para privados.

A Opera Software é o terceiro browser, a seguir ao Internet Explorer e ao Netscape. Foi criada em 1995 por dois antigos funcionários do grupo norueguês de telecomunicações Telenor. O seu uso tem-se intensificado, principalmente, em telemóveis, uma vez que ocupa menos memórias que os restantes browsers, bem como dispõe de mais funções.

Em 2003, a empresa registou os primeiros lucros perto de 1.3 milhões de kroneres, em comparação com os prejuízos de 21.4 milhões registados em 2002.

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Euronext Lisbon pressionada atentados Madrid

11-3-2004 16:31



O mercado nacional encerrou em forte queda, em linha com as congéneres europeias, a reflectir as incertezas à volta dos atentados de Madrid e dos seus autores. Segundo os operadores, começam a surgir dúvidas no mercado sobre a valorização recente dos títulos perante um cenário menos favorável relativamente à recuperação económica.
O índice PSI-20 caiu 2,55 por cento para os 7.595,43 pontos, a reforçar as perdas das últimas semanas com a correcção dos títulos.

A Electricidade de Portugal (EDP) perdeu 3,3 por cento. A Portugal Telecom (PT) desceu 2,4 por cento. O Banco Comercial Português (BCP) recuou 2,9 por cento.

No sector das telecomunicações, a SonaeCom desvalorizou 5,7 por cento e a PT Multimédia registou uma queda de cinco por cento.

A Reditus liderou as descidas ao cair 12,6 por cento, seguida da ParaRede com menos 9,4 por cento.

A Impresa pode apresentar resultados mais fracos do que os previstos, pelo que o título diminuiu quatro por cento.

A Novabase desceu 4,7 por cento, com os investidores a mostrarem o seu desagrado com a queda superior a 90 por cento dos resultados líquidos de 2003 para os 600 mil euros.

A Jerónimo Martins acentuou as perdas da última sessão ao perder 3,8 por cento, na sequência do anúncio do aumento de capital e dos resultados de 2003 não terem surpreendido os investidores.

Pela positiva destacam-se a Sag Gest, com mais 2,6 por cento e a Portucel que ganhou 0,6 por cento.

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Repsol garante petróleo iraquiano

11-3-2004 16:23



A companhia petrolífera estatal iraquiana adjudicou as primeiras vendas do petróleo de Kirkuk depois da invasão do Iraque liderada pelos EUA. Quatro petrolíferas europeias encontram-se entre as que ganharam os contratos.
A espanhola Repsol, a italiana Agip e as maiores petrolíferas europeias, a britânica Shell e a francesa Total, ganharam um milhão de barris de petróleo cada. A matéria-prima será embarcada no porto turco de Ceyhan com destino à Europa.

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SAS planeia divisão para sobreviver

11-3-2004 15:35



A companhia aérea escandinava SAS prepara-se para suprimir postos de trabalho e ameaça dividir-se em três companhias. Medidas para conseguir levarem a cabo um plano de sobrevivência a longo prazo.
A reestruturação consiste em três empresas juridicamente distintas, com sedes distintas (A Noruega, a Suécia e a Dinamarca), mas ligadas a um mesmo grupo. Está também prevista a criação de uma filial especializada em voos continentais.

Os sindicatos aceitaram, para já, o congelamento dos salários, de modo a garantir mais de mil milhões de euros para salvar a empresa. A SAS emprega quase 35 mil trabalhadores, mais ainda não sabe quantos trabalhadores vai dispensar nos próximos anos.

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Consumo electricidade cresceu 4,1% em Fevereiro

11-3-2004 16:5



O consumo de electricidade em Portugal subiu, em Fevereiro, 4,1 por cento em relação ao mês anterior, de acordo com a estatística da Rede Eléctrica Nacional (REN).
Em termos acumulados, nos dois primeiros meses do ano, o consumo cresceu 2,8 por cento face a igual período de 2003.

As importações de electricidade subiram, no mês passado, 58 por cento, enquanto que as exportações desceram 28 por cento.

No período em análise, a produção hidráulica caiu 23 por cento, enquanto a produção térmica cresceu 10 por cento face a Fevereiro de 2003.

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BP alerta para "situação difícil" das finanças públicas

11-3-2004 15:15



O governador do Banco de Portugal (BP) alerta para o facto das finanças públicas portuguesas se encontram em situação “difícil” e que uma baixa de impostos terá de ser acompanhada de medidas compensatórias a nível da receita.
Vítor Constâncio afirmou, na conferência anual do BP sobre “Desenvolvimento Económico Português no Espaço Europeu”, que as contas públicas se encontram “em situação mais difícil, no imediato, do que se “imagina”, dado o esgotamento das medidas não recorrentes.

Sem referir os sindicatos e os patrões, o governador considera “incompreensível que alguns agentes económicos defendam reduções de impostos sem apresentarem medidas compensatórias”.

Numa óptica de serviço público de utilizador-pagador, defendeu o “aumento geral de taxas e propinas”. Defende ainda o combate à fraude e evasão fiscais e admitiu que pode ser necessário fazer “eventuais ajustamentos no sigilo bancário”.

O governo baixou, este ano, a taxa de IRC e vai baixar, no próximo ano, os impostos sobre as pessoas singulares. Em 2002 e 2003, Portugal conseguiu manter um défice orçamental abaixo dos três por cento do Produto Interno Bruto (PIB), como prevê o pacto orçamental dos países da Zona Euro, à custas de receitas extraordinárias.

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Cofina planeia IPO da Investec

11-3-2004 15:1



A Cofina está a analisar um Initial Public Offer(IPO) da empresa de media Investec, do qual prevê encaixar mais de 100 milhões de euros, revela Paulo Fernandes, presidente da Cofina.
O responsável adiantou que “o aumento de capital da Cofina já proposta pode resultar em mais cerca de 50 milhões de euros”.

A Invescaima da Cofina é uma das cinco concorrentes à privatização dos 30 por cento da Portucel. A Cofina vai pagar mais de 50 por cento dos 334 milhões de euros em dinheiro do preço da posição na papeleira.

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Cofina paga mais 50% da privatização Portucel em dinheiro

11-3-2004 14:54



A proposta da cofina à privatização de 30 por cento da Portucel prevê um pagamento em dinheiro superior a 50 por cento dos 334 milhões de euros previstos e o restante com entrega de activos do Grupo Caima, avança Paulo Fernandes, presidente da Cofina.
A integração do grupo Caima (Caima de pasta, Silvicaima de floresta e Caima Energia) “não aportará qualquer acréscimo de endividamento bancário à POrtucel – SGPS, pois o grupo tem zero de endividamento” e que “as sinergias oferecidas à Portucel têm um valor actual de 70 milhões de euros”, adianta Paulo Fernandes.

À cofina “não interessa os 25 por cento detidos pela Sonae e que não quer lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA)”, acrescenta.

A Invescaima da cofina foi um dos cinco concorrentes à segunda privatização da POrtucel, que passou a fase de admissão formal. Oferece os 1,45 euros por acção de preço mínimo fixado pelos 30 por cento do capital social da papeleira.

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McDonalds contra a obesidade introduz menu "dieta"

11-3-2004 15:29



A obesidade pode tornar-se, até 2005, na principal causa de morte evitável nos EUA. Um facto resultante de uma alimentação de fraca qualidade e com a falta de exercício. Os consumidores, cada vez mais alertados para os riscos de uma má alimentação, procuram uma alimentação mais saudável.
Por isso, a McDonalds está a alterar os seus menus. Nos EUA o menu “dieta”, composto à base de vegetais, foi um sucesso e prepara-se para tentar a Europa. Esta também uma das formas que a cadeia de “fast-food” encontrou para evitar mais processos em tribunal por, alegadamente, ser responsável por problemas de obesidade nos seus clientes.

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EUA em queda acentuada com atentado em Madrid

11-3-2004 14:41



Os mercados accionistas norte-americanos abriram em queda, na sequência dos atentados em Madrid desta manhã, que vitimaram perto de duas centenas de pessoas feriram outras centenas
As autoridades espanholas atribuem as explosões, provocadas por bombas, ao grupo separatista basco ETA. Explosões que aconteceram à hora de ponta, dias antes das eleições gerais em Espanha.

Quanto a dados macroeconómicos, o Departamento do Comércio anunciou novo máximo nas vendas a retalho nos últimos três meses, suportadas pela forte procura de veículos motorizados. As vendas a retalho subiram 0,6 por cento no mês passado.

As vendas foram impulsionadas pela subida de 2,7 por cento na procura de veículos motorizados e peças, antecedida por uma descida de três por cento em Dezembro. Trata-se do mais elevado aumento no sector desde Março último. A procura por outras categorias foi mista. Excluindo o sector automóvel, as vendas foram fracas. Sem as vendas auto e de gasolina, as vendas a retalho também estiveram inalteradas.

Os novos pedidos de subsídio de desemprego registaram, na semana passada, uma quebra de seis mil pedidos para um total de 341 mil. Este é o mais baixo nível desde a semana que terminou a 24 de Janeiro, de acordo com o Departamento do Trabalho.

A Viacom retomou os serviços da Echostar Communications Dish Netwok. Os subscritores da Dish não têm, há dois dias, os canais da CBS, bem como a MTV e da Nickelodeon. Em separado, a Echostar vai voltar a agendas a apresentação dos resultados do quarto trimestre. As acções da Vaicom sobem 0,03 por cento. A Echostar avança 1,9 por cento.

A Yellow Roadway cresce 5,6 por cento, com a subida das previsões de ganhos para o primeiro trimestre. A Quiksilver avança sete por cento, com ao anunciar que os ganhos do primeiro trimestre vão superar as expectativas do mercado e subiu as previsões anuais e de vendas.

Os analistas esperam que a El Paso apresenta perdas de cinco cêntimos no quarto trimestre, enquanto que a Oracle deve apresentar ganhos de 12 cêntimos no terceiro trimestre. As acções da El Paso perdem 1,9 por cento; enquanto que a Oracle soma 0,4 por cento.

Os índices Dow Jones e Nasdaq caem 0,64 e 0,63 por cento, respectivamente.

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EUA: Preços Importação subiram 0,4% em Fevereiro

11-3-2004 13:39



Os preços de bens importados aumentaram 0,4 por cento em Fevereiro, o quinto mês consecutivo de ganhos, segundo o Departamento do Trabalho.
Excluindo petróleo, os preços na importação aumentaram também 0,4 por cento, a quara subida mensal consecutiva.

Os preços de petróleo e gás natural subiram 0,2 por cento, o quinto aumento consecutivo mas a menor subida mensal.

Os preços na exportação subiram 0,6 por cento, o sexto aumento consecutivo.

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EUA: Novos Pedidos Subsídio Desemprego descem 6 mil

11-3-2004 13:36



O número de norte-americanos a pedir subsídios de desemprego desceu 6 mil para 341 mil, segundo dados do Departamento do Trabalho.
A média móvel de quatro semanas desceu 6.750 para 345.750 pedidos na semana finalizada a 6 de Março. Este é o nível mais reduzido desde Janeiro.

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EUA: Vendas Retalho sobem 0,6%

11-3-2004 13:31



As vendas a retalho norte-americanas aumentaram 0,6 por cento em Fevereiro, depois de ter subido 0,2 por cento em Janeiro, segundo o Departamento do Comércio.
A subida é justificada com o aumento de 2,7 por cento nos automóveis. Excluindo os automóveis, as vendas mantiveram-se inalteradas.

Os economistas esperavam um ganho de 0,7 por cento e, excluindo automóveis, uma subida de 0,6 por cento.

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Terrorismo deverá voltar a assustar EUA

11-3-2004 12:29



Os mercados norte-americanos deverão abrir em queda, com as explosões em Madrid a reactivarem as preocupações de ataques terroristas.
Três bombas explodiram em comboios na capital espanhola, Madrid, matando mais de 130 pessoa e ferindo mais de 350 indivíduos. A organização ETA rejeita os ataques, culpando a resistência árabe. A Espanha é um dos aliados dos Estados Unidos da América no Iraque.

A Halliburton poderá ser prejudicada pelas notícias de que o Departamento da Justiça norte-americano vai investigar a empresa por cobranças ao Governo pelo combustível no Iraque.

O plano macroeconómico deverá também dominar as atenções. As vendas as retalho deverão ter aumentado 0,6 por cento em Fevereiro, segundo as estimativas dos analistas.

Serão ainda apresentados os novos pedidos subsídio de desemprego e o índice de preços na importação.

Os futuros sobre o Dow Jones descem 0,49 por cento, sobre o Standard & Poor’s recuam 0,52 por cento e sobre o Nasdaq descem 0,67 por cento.

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BP considera finanças públicas em dificuldades

11-3-2004 12:35



Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, considera que as finanças públicas nacionais atravessam um período mais complicado que o que se imagina.
O responsável apoia que a descida dos impostos tem que ser acompanhada de medidas compensatórias na receita. As receita fiscal terá que aumentar, depois do forte controlo das finanças públicas.

A implementação das medidas de combate à fraude e evasão fiscal justificam ajustamentos no sigilo bancário.

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