Os Ministros ganham bem?
Ponto de situação
Em face deste excelente grau de participação, um ponto de situação não deixa de ser oportuno:
1. Nos últimos governos desde 1995 (governos PS e governo PSD), salvo muito raras excepções, temos tido sempre ministros fracos, que são bons para manter tudo cada vez mais na mesma, em termos económicos e sociais, especialmente se fizermos uma análise de médio/longo prazo.
2. A acção desses ministros não se pode dissociar de todo o contexto português que envolve autarquias ineficientes e a existência de muitos deputados de 3ª. categoria.
3. Portugal não tem realmente uma estratégia. Todas as coisas positivas que nos dão potencialidades adiam-se por falta de capacidade e de objectivos sólidos.
4. “Nós” (no sentido de nós todos, os portugueses) também não ajudamos: gostamos demais de subsídios e de menos de arriscar com bases.
E os ordenados afinal, são altos ou são baixos? Eu dei a minha resposta. Posso acrescentar o seguinte agora, exagerando um pouco para acentuar a ideia: “Portugal S.A.” tem necessidade de formular um conjunto de objectivos nacionais, precisa de executivos de categoria, organização e serviços bens estruturados, funcionários públicos conhecedores e motivados e de uma população participativa que puxe para a frente.
Há muito a fazer ainda, não há?
Um abraço
Comentador
1. Nos últimos governos desde 1995 (governos PS e governo PSD), salvo muito raras excepções, temos tido sempre ministros fracos, que são bons para manter tudo cada vez mais na mesma, em termos económicos e sociais, especialmente se fizermos uma análise de médio/longo prazo.
2. A acção desses ministros não se pode dissociar de todo o contexto português que envolve autarquias ineficientes e a existência de muitos deputados de 3ª. categoria.
3. Portugal não tem realmente uma estratégia. Todas as coisas positivas que nos dão potencialidades adiam-se por falta de capacidade e de objectivos sólidos.
4. “Nós” (no sentido de nós todos, os portugueses) também não ajudamos: gostamos demais de subsídios e de menos de arriscar com bases.
E os ordenados afinal, são altos ou são baixos? Eu dei a minha resposta. Posso acrescentar o seguinte agora, exagerando um pouco para acentuar a ideia: “Portugal S.A.” tem necessidade de formular um conjunto de objectivos nacionais, precisa de executivos de categoria, organização e serviços bens estruturados, funcionários públicos conhecedores e motivados e de uma população participativa que puxe para a frente.
Há muito a fazer ainda, não há?
Um abraço
Comentador
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políticos=ladrões
Não tenho nada contra o facto de os ordenados dos ministros serem altos... mas o que não pode é ser desproporcionado da realidade do país. O que, de facto, acho escandaloso é o salário deles serem superior ao dos homólogos espanhois enquanto que o ordenado mínimo nacional é muito inferior ao do país vizinho. O que acho que deveria ser era atribuir os ordenados como um factor multiplicativo do ordenado mínimo e esse factor variaria de acordo com a competência e resultados. Já estaria a ver os políticos a subir o ordenado mínimo nacional mais depressa do que seria de esperar.
Assim, a minha opinião é que os salários dos ministros e deputados estão demasiado inflacionados para a realidade do país.
Assim, a minha opinião é que os salários dos ministros e deputados estão demasiado inflacionados para a realidade do país.
Paulo Moreira
Conclusão
os ordenados em Portugal, começando pelo dos Políticos estão fora das "capacidades" do País, ou seja: Infaccionados.
Mas o que se verifica realmente é um descalabro entre os rendimentos ou salários neste Portugal que vive acima da realidade, ordenados inflaccionados são uma realidade constante, como último exemplo o caso do Graça Moura que só ele gastou 10% dos cerca de 600 mil contos que a instituição tinha como orçamento. Mas isto já vem desde 2000 e este caso é um exemplo de como se viveu e vive em Portugal em alguns sectores da nossa sociedade, "à grande e à francesa", desgraçados daqueles que entram para a chamada "média" dos ordenados neste País por cada cidadão no activo.
Não é possível que cerca de 20% da população activa neste país ganhe cerca de 550 €uros mensais e outros ganhem aos 10.000 e 3.000 €euros mensais ou mais, principalmente no que toca à função pública, é um disparate estes "gaps".
E mais grave é que não estou a ver este País nos próximos anos aguentar milhares de reformados com reformas "milionárias".
Para terminar, os ordenados em Portugal em alguns instituições não correspondem à realidade do País e foram inflaccionados nos últimos anos devido à entrada dos milhões da C.E.E. e depois como vamos fazer?
Todos os sectores do País estão em crise, uns porque foram eliminados ou "abatidos" em troca dos fundos comunitários, e depois quando começarem a cortar as verbas nos próximos anos? Ou vocês pensam que a "vaca gorda" vai continuar a dar "leite" nestas quantidades? Quem se governou, foram os grandes onde se incluem a classe política, os outros desgraçados com ordenados que quase não dá para sobreviver vão ser os 1ºs a sofrer ainda mais o "vendaval" que se aproxima para os próximos anos para este pequeno mas grande País de corruptos e que vivem acima da riqueza que o País pode e tem para dar.
Exemplo prático de como isto anda a funcionar neste País: Um hospital passou a S.A., o administrador que tomou posse, vai ter que dar mais importância aos balancetes e resultados em detrimento do chamado "valor humano" e foi o que fez, despediu dezenas de enfermeiros e auxiliares, aproveitou e aumentou o seu vencimento com esses cortes de custos e como se não chegasse, até nos utensílios como sejam luvas e outros para cirurgias, agora pensem bem no que nos pode acontecer se um dia formos nós os doentes, só temos 2 hipóteses: ou somos ricos e vamos para um privado ou então...
Por favor senhores, olhem bem para os ordenados neste País, "nem oito nem oitenta"
Tesinho
Mas o que se verifica realmente é um descalabro entre os rendimentos ou salários neste Portugal que vive acima da realidade, ordenados inflaccionados são uma realidade constante, como último exemplo o caso do Graça Moura que só ele gastou 10% dos cerca de 600 mil contos que a instituição tinha como orçamento. Mas isto já vem desde 2000 e este caso é um exemplo de como se viveu e vive em Portugal em alguns sectores da nossa sociedade, "à grande e à francesa", desgraçados daqueles que entram para a chamada "média" dos ordenados neste País por cada cidadão no activo.
Não é possível que cerca de 20% da população activa neste país ganhe cerca de 550 €uros mensais e outros ganhem aos 10.000 e 3.000 €euros mensais ou mais, principalmente no que toca à função pública, é um disparate estes "gaps".
E mais grave é que não estou a ver este País nos próximos anos aguentar milhares de reformados com reformas "milionárias".
Para terminar, os ordenados em Portugal em alguns instituições não correspondem à realidade do País e foram inflaccionados nos últimos anos devido à entrada dos milhões da C.E.E. e depois como vamos fazer?
Todos os sectores do País estão em crise, uns porque foram eliminados ou "abatidos" em troca dos fundos comunitários, e depois quando começarem a cortar as verbas nos próximos anos? Ou vocês pensam que a "vaca gorda" vai continuar a dar "leite" nestas quantidades? Quem se governou, foram os grandes onde se incluem a classe política, os outros desgraçados com ordenados que quase não dá para sobreviver vão ser os 1ºs a sofrer ainda mais o "vendaval" que se aproxima para os próximos anos para este pequeno mas grande País de corruptos e que vivem acima da riqueza que o País pode e tem para dar.
Exemplo prático de como isto anda a funcionar neste País: Um hospital passou a S.A., o administrador que tomou posse, vai ter que dar mais importância aos balancetes e resultados em detrimento do chamado "valor humano" e foi o que fez, despediu dezenas de enfermeiros e auxiliares, aproveitou e aumentou o seu vencimento com esses cortes de custos e como se não chegasse, até nos utensílios como sejam luvas e outros para cirurgias, agora pensem bem no que nos pode acontecer se um dia formos nós os doentes, só temos 2 hipóteses: ou somos ricos e vamos para um privado ou então...

Por favor senhores, olhem bem para os ordenados neste País, "nem oito nem oitenta"
Tesinho
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Visitante
O objectivo de uma empresa não é necessariamente o lucro.
Um gestor é pago para atingir objectivos, sejam eles quantitativos ou qualitativos.
Acho muito bem que se gerisse o Estado como uma empresa, com objectivos quantitativos e qualitativos que não deixassem margem para dúvidas do desempenho dos gestores, tal como nas melhores empresas deste mundo.
Não há transparência no Estado. Anda por aí uma ministra a dizer que os empresários são uns malandros só fogem aos impostos e que não pagam pq não querem e q vai apertar com eles. Para quem não saiba estamos numa crise que se arrasta há 3 anos, as PME's tão sem xeta, não pagam pq dão mesmo prejuízo e a TA só prejudica o relançamento destas empresas.
O verdadeiro mal está no Estado que esbanja dinheiro em tachos e corrupção: é Hospitais que gastam muito para o serviço que (não) dão, é armamento que alimenta generais corruptos (eles que se cuidem que o Portas quer ficar com o negócio para ele), são estradas (e pontes) que custam milhões e não valem nada, são institutos, empresas públicas e mais tudo e alguma coisa para sacar dinheiro para os amigos dos políticos e para os próprios, favorecimento na atribuição de licenças e fundos comunitários, as câmaras municipais a endividarem-se e para encher o cú aos autarcas com os contratos de construção e continua...
Acabem com a corrupção no Estado primeiro e depois certamente não precisarão de andar atrás de "fugas aos impostos".
Isso do helicoptero e dos comandantes que fornecem os bombeiros não é nada, é só para desviar as atenções de casos sérios. Horas e horas da notícia do helicoptero qd a corrupção de políticos ocupa breves minutos se é que chega à "praça pública", tá tudo manipulado.
Um gestor é pago para atingir objectivos, sejam eles quantitativos ou qualitativos.
Acho muito bem que se gerisse o Estado como uma empresa, com objectivos quantitativos e qualitativos que não deixassem margem para dúvidas do desempenho dos gestores, tal como nas melhores empresas deste mundo.
Não há transparência no Estado. Anda por aí uma ministra a dizer que os empresários são uns malandros só fogem aos impostos e que não pagam pq não querem e q vai apertar com eles. Para quem não saiba estamos numa crise que se arrasta há 3 anos, as PME's tão sem xeta, não pagam pq dão mesmo prejuízo e a TA só prejudica o relançamento destas empresas.
O verdadeiro mal está no Estado que esbanja dinheiro em tachos e corrupção: é Hospitais que gastam muito para o serviço que (não) dão, é armamento que alimenta generais corruptos (eles que se cuidem que o Portas quer ficar com o negócio para ele), são estradas (e pontes) que custam milhões e não valem nada, são institutos, empresas públicas e mais tudo e alguma coisa para sacar dinheiro para os amigos dos políticos e para os próprios, favorecimento na atribuição de licenças e fundos comunitários, as câmaras municipais a endividarem-se e para encher o cú aos autarcas com os contratos de construção e continua...
Acabem com a corrupção no Estado primeiro e depois certamente não precisarão de andar atrás de "fugas aos impostos".
Isso do helicoptero e dos comandantes que fornecem os bombeiros não é nada, é só para desviar as atenções de casos sérios. Horas e horas da notícia do helicoptero qd a corrupção de políticos ocupa breves minutos se é que chega à "praça pública", tá tudo manipulado.
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Visitante
Paulo32, Voltaire disse praticamente a mesma coisa cerca de 100 anos antes...


FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não não a frase é minha...
Nã não é nada a frase é de Lord Acton aliás estão aqui dois sites para o provar:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire ... 31/001.htm
http://www.cin.ufpe.br/~rls/
Não ofendam o Maquiavel por favor
lolol
xau
paulo
Nã não é nada a frase é de Lord Acton aliás estão aqui dois sites para o provar:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire ... 31/001.htm
http://www.cin.ufpe.br/~rls/
Não ofendam o Maquiavel por favor
lolol
xau
paulo
"E conhecereis a verdade
E a verdade vos libertará"
S.João, VIII:32
(Inscrito na parede de mármore do hall principal da sede
da CIA em Langley,Virginia)
E a verdade vos libertará"
S.João, VIII:32
(Inscrito na parede de mármore do hall principal da sede
da CIA em Langley,Virginia)
A frase é de Voltaire.


FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Voltaire ou será Maquiavel?
A todos,
O nosso amigo visitante anda equivocado, inclusive no nome
A frase do post anterior pertence à obra "o Principe" de Maquiavél.
O nosso amigo visitante anda equivocado, inclusive no nome

A frase do post anterior pertence à obra "o Principe" de Maquiavél.
Não importa o que os outros pensam...
Não importa o que os outros dizem...
Confie em sí e na sua capacidade.
Não importa o que os outros dizem...
Confie em sí e na sua capacidade.
Discutir o salário dos politicos em termos genéricos pode provocar leituras diferentes, em função do perfil de politico que cada um está, no momento, a pensar
Mas como ideia base concordo com o Ulisses. De facto, enquanto as retribuições pagas às pessoas que se encontram à frente de orgãos de Estado (seja ele ao nível central, regional ou local, legislativo ou executivo)não compensarem financeiramente quem para lá vai, vamos continuar a ter uma classe sem nível, onde por vezes se encontra alguém com muito valor.
Obviamente que se compararmos o salário de um qualquer deputado "estagiário" com o de um "estagiário de construção civil" a diferença é astronómica, mas de que serve esse deputado?
Quantos de vocês já optou por um produto mais caro, apenas porque lhe oferecia melhor qualidade, rejeitando o produto mais baratinho, o qual supostamente deveria cumprir as mesmas funções do mais caro
Já sei! As coisas não são assim tão simples... existe ainda o
e viviam de quÊ? Não se esqueçam que as decisões correctas, raramente são as mais populares ( em especial em época de crise)...
Não sou política, nem nunca tive pretensões a tal, mas digam-me cá um coisa:
Estariam dispostos a expor os vossos rendimentos, bens pessoais, vida familiar, carreira, etc... por um salário muitoooooo inferior àquele que lhe oferecem no privado e correndo o risco de se "queimar" pelos erros dos que lá estavam anteriormente
Eu não! Com diria o zé povinho, no lugar dessas pessoas competentes o que eu responderia ao convite para um cargo político neste momento é : quem fez a cama que se deite nela
Claro que tudo isso teria uma contrapartida, as exigências aos políticos seriam maiores em termos de resultados, mas enfim.... este é o país que temos!
Não resisto e por isso só uma palavra final ao visitante que fica indignado com a política de administração do Caldeirão: não estará o Caro Visitante a misturar dois conceitos bem distintos - Democracia e Anarquia?
Beijinhos
didi

Mas como ideia base concordo com o Ulisses. De facto, enquanto as retribuições pagas às pessoas que se encontram à frente de orgãos de Estado (seja ele ao nível central, regional ou local, legislativo ou executivo)não compensarem financeiramente quem para lá vai, vamos continuar a ter uma classe sem nível, onde por vezes se encontra alguém com muito valor.
Obviamente que se compararmos o salário de um qualquer deputado "estagiário" com o de um "estagiário de construção civil" a diferença é astronómica, mas de que serve esse deputado?
Quantos de vocês já optou por um produto mais caro, apenas porque lhe oferecia melhor qualidade, rejeitando o produto mais baratinho, o qual supostamente deveria cumprir as mesmas funções do mais caro

Já sei! As coisas não são assim tão simples... existe ainda o
O prestigio de ser politico devia ser tal que isso por si só seria recompensa suficiente.
e viviam de quÊ? Não se esqueçam que as decisões correctas, raramente são as mais populares ( em especial em época de crise)...
Não sou política, nem nunca tive pretensões a tal, mas digam-me cá um coisa:
Estariam dispostos a expor os vossos rendimentos, bens pessoais, vida familiar, carreira, etc... por um salário muitoooooo inferior àquele que lhe oferecem no privado e correndo o risco de se "queimar" pelos erros dos que lá estavam anteriormente

Eu não! Com diria o zé povinho, no lugar dessas pessoas competentes o que eu responderia ao convite para um cargo político neste momento é : quem fez a cama que se deite nela

Claro que tudo isso teria uma contrapartida, as exigências aos políticos seriam maiores em termos de resultados, mas enfim.... este é o país que temos!
Não resisto e por isso só uma palavra final ao visitante que fica indignado com a política de administração do Caldeirão: não estará o Caro Visitante a misturar dois conceitos bem distintos - Democracia e Anarquia?
Beijinhos
didi
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Hum
Eu estava a tentar ir á raiz da palavra politicos isto é politics.
Estive a ver no dicionário e diz o seguinte:
"The word politics is derived from the word poly, meaning many and the word ticks meaning
blood-sucking parasites"
Será que isto tem alguma coisa a ver com o salário deles ?
xau
paulo
Eu estava a tentar ir á raiz da palavra politicos isto é politics.
Estive a ver no dicionário e diz o seguinte:
"The word politics is derived from the word poly, meaning many and the word ticks meaning
blood-sucking parasites"
Será que isto tem alguma coisa a ver com o salário deles ?
xau
paulo
"E conhecereis a verdade
E a verdade vos libertará"
S.João, VIII:32
(Inscrito na parede de mármore do hall principal da sede
da CIA em Langley,Virginia)
E a verdade vos libertará"
S.João, VIII:32
(Inscrito na parede de mármore do hall principal da sede
da CIA em Langley,Virginia)
E então Nós???
Todos nós aqui pagamos impostos, muitos de nós aqui temos a experiência de como é que funcionam as coisas em outros paises.
Mas porque é que não tentamos fazer algo para melhorar o nosso querido Portugal?
Cobardia? Comodismo talvez....
Porque não nos candidatar-mos a um cargo politico, nem que seja Presidente da Junta de Freguesia, nem todos poderemos ser Deputados, Secretários de Estado ou Ministros., mas se nunca tentarmos, se nunca acreditar-mos então, tudo o que escrevemos nos POSTS anteriores deixam de ter sentido.
Tremino com uma citação bem conhecida de todos. “Acreditar e possuir antes de ter...”
Mas porque é que não tentamos fazer algo para melhorar o nosso querido Portugal?
Cobardia? Comodismo talvez....
Porque não nos candidatar-mos a um cargo politico, nem que seja Presidente da Junta de Freguesia, nem todos poderemos ser Deputados, Secretários de Estado ou Ministros., mas se nunca tentarmos, se nunca acreditar-mos então, tudo o que escrevemos nos POSTS anteriores deixam de ter sentido.
Tremino com uma citação bem conhecida de todos. “Acreditar e possuir antes de ter...”
Não importa o que os outros pensam...
Não importa o que os outros dizem...
Confie em sí e na sua capacidade.
Não importa o que os outros dizem...
Confie em sí e na sua capacidade.
Re: Os Ministros ganham bem?
Sou inclinado a concordar com o William. Não penso que se deve fazer uma comparação directa entre gestores e políticos. A política não se limita à economia e a generalidade dos políticos não funciona realmente como um gestor tendo sob a sua orientação gestores que por sua vez não são políticos... pelo que aqui se estarão a confundir duas realidades diferentes.
Quanto ao político em si, considero mesmo que é desaconselhável que este tenha salários astronómicos porquanto isso só servirá para o afastar da realidade do país (e a generalidade deles <b>já vive</b> muito afastado da realidade do país profundo, vivendo de salários faustosos (para a generalidade do cidadão) e com uma qualidade de vida visivelmente acima da média!
O mesmo não se deverá aplicar a um gestor que esteja por exemplo à frente de uma PT ou outra empresa com capital publico que seja nomeado pelo estado. No entanto, nesse particular nem estaremos a falar (obrigatoriamente) de um político e em especial não estamos (ou não deveríamos estar!) a falar de um cargo político!...
Quanto ao político, o verdadeiro político, esse não tem de concorrer com qq empresa privada. O seu ambito de trabalho é totalmente diferente e o seu serviço é servir o país para o que necessita apenas de ter uma qualidade de vida desafogada e despreocupada...
Ainda e para finalizar, creio que quando a motivação do político é o salário que vai auferir no desempenho do seu cargo... algo está de verdadeiramente errado. Ou então, esta sociedade transformou-se totalmente numa sociedade economico-tecnocrata...
Quanto às oportunidades que se perdem, para os políticos no desempenho do seu cargo, estou convicto que o saldo é francamente positivo pois serão muitas mais as portas que se lhes abrirão!...
Não li a crónica do Eduardo Barroso, mas não podería deixar de observar que esta passagem consitui verdadeiramente um insulto para todos quantos vivem, realmente, de salários exíguos...
Quanto ao político em si, considero mesmo que é desaconselhável que este tenha salários astronómicos porquanto isso só servirá para o afastar da realidade do país (e a generalidade deles <b>já vive</b> muito afastado da realidade do país profundo, vivendo de salários faustosos (para a generalidade do cidadão) e com uma qualidade de vida visivelmente acima da média!
O mesmo não se deverá aplicar a um gestor que esteja por exemplo à frente de uma PT ou outra empresa com capital publico que seja nomeado pelo estado. No entanto, nesse particular nem estaremos a falar (obrigatoriamente) de um político e em especial não estamos (ou não deveríamos estar!) a falar de um cargo político!...
Quanto ao político, o verdadeiro político, esse não tem de concorrer com qq empresa privada. O seu ambito de trabalho é totalmente diferente e o seu serviço é servir o país para o que necessita apenas de ter uma qualidade de vida desafogada e despreocupada...
Ainda e para finalizar, creio que quando a motivação do político é o salário que vai auferir no desempenho do seu cargo... algo está de verdadeiramente errado. Ou então, esta sociedade transformou-se totalmente numa sociedade economico-tecnocrata...
Quanto às oportunidades que se perdem, para os políticos no desempenho do seu cargo, estou convicto que o saldo é francamente positivo pois serão muitas mais as portas que se lhes abrirão!...
Comentador Escreveu:...
Eduardo Barroso escreveu sobre o nível de vencimentos dos políticos e da impossibilidade que ele teria em aceitar qualquer eventual cargo no governo, pela exiguidade da retribuição que decerto o atiraria para a falência.
...
Não li a crónica do Eduardo Barroso, mas não podería deixar de observar que esta passagem consitui verdadeiramente um insulto para todos quantos vivem, realmente, de salários exíguos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.


O próprio Bill Clinton (acho que o salário de um primeiro ministro americano ronda os 3 mil contos mensais) afirmou recentemente que só agora começou a conseguir ganhar algum dinheiro.
Na minha opinião, aumentar os salários da classe política só ia servir para alimentar mais ainda os compadrios (tachos) e não para atraír os melhores para a política.
O prestigio de ser politico devia ser tal que isso por si só seria recompensa suficiente.
Ora, reputação e prestigio é o oposto do que verificamos com os casos Portas, Martins da Cruz, Pedro Lynce, etc.
Acho ainda que governar um pais não é exactamente o mesmo que gerir uma empresa. O objectivo último de um país não é dar lucro. Existem valores sociais e éticos às vezes mais importantes. Se olharmos para exemplos históricos de grandes líderes veremos claramente que não foi o dinheiro que mais os fez "andar".
William Wallace
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
sinto-me um pato
Vou fugir aos impostos porque ninguém me mostrou ainda vontade de gastarem o meu dinheiro com o meu bem estar.
Nesse aspecto, nada em Portugal evoluíu. No entanto, eu continuo a dar 30% a alguém... sinto-me um pato e não gosto. Sinto-me enganado.





Já vivi na Holanda e na Suécia (paises onde se pagam mais impostos do que cá) e lá tinha a sensação que os nossos impostos de facto serviam para alguma coisa. Serviam de facto para o bem estar generalizado da população.
Não sou apologista da anarquia nem nada disso no entanto, aquilo que o visitante disse expressa exactamente a forma como me sinto a pagar impostos em POrtugal - UM PATO
William Wallace
Ministros ganham bem?
Ministros ganham bem???
Já muito se escreveu sobre este assunto, mas não queria deixar de escrever umas palavrinhas sobre este assunto.
Primeiro gostaria de felicitar o comentador por mais um excelente post.
Segundo, quanto ao artigo que vinha do DNA, é claro que nunca ninguém vai afirmar que um político ganha bem, porque eles só se comparam aos quadros superiores das empresas privadas, para onde normalmente vão como recompensa de serviçosprestados ao Partido, perdão ao Pais.
Uma coisa é certa, vi muito poucos abandonarem a polítca, será que estamos perante um caso de devoção extrema como temos na ordem religiosa dos franciscanos (voto de pobreza incluido)?
Claro que não., porque como se sabe embora o salãrio de um deputado ou de um ministro seja relativamente baixo, comparado com o que um quadro superior ganharia no sector privado. O seu vencimento, assim como o estado que detêm fornece-lhes um estilo de vida bem superior ao da maioria dos portugueses, assim como lhes abre um conjunto de portas, para qunado abandonam a política não se cansarem muito a trabalhar.
Neste momento vivemos uma situação em Portugal, em que os políticos estão completamente desacreditados. Todos eles são uns malandros até prova em contrário. Esta situação desvirtua a Democracia, e a solução da mesma (da reabilitação dos políticos) não passa por eles ganharem mais ou menos, maspassa sim por uma remodelação do sistema eleitoral. Já que no sistema de listas eleitorais como é o nosso, o eleitor nunca sabe que deputados é que está a eleger para AR., e pior nem sabe quais é que são os deputados da zona dele, deputados estes que deveriam defender as necessidades das populações que os elegeram.
Infelizmente em Portugal os deputados só tem que prestar contas a uma entidade (e não e a Justiça) , que é a máquina partidária, e muito menos podem ter direito a opinião própria, porque se não são purgados da máquina partidária e lá se vai o tachinho...
Já agora, só para concluir, gostaria de dizer que ser ministro ou deputado não é nada, já que se voçe que ganhar dinheiro, nada como concorrer a uma Presidência de Câmara....
Já muito se escreveu sobre este assunto, mas não queria deixar de escrever umas palavrinhas sobre este assunto.
Primeiro gostaria de felicitar o comentador por mais um excelente post.
Segundo, quanto ao artigo que vinha do DNA, é claro que nunca ninguém vai afirmar que um político ganha bem, porque eles só se comparam aos quadros superiores das empresas privadas, para onde normalmente vão como recompensa de serviçosprestados ao Partido, perdão ao Pais.
Uma coisa é certa, vi muito poucos abandonarem a polítca, será que estamos perante um caso de devoção extrema como temos na ordem religiosa dos franciscanos (voto de pobreza incluido)?
Claro que não., porque como se sabe embora o salãrio de um deputado ou de um ministro seja relativamente baixo, comparado com o que um quadro superior ganharia no sector privado. O seu vencimento, assim como o estado que detêm fornece-lhes um estilo de vida bem superior ao da maioria dos portugueses, assim como lhes abre um conjunto de portas, para qunado abandonam a política não se cansarem muito a trabalhar.
Neste momento vivemos uma situação em Portugal, em que os políticos estão completamente desacreditados. Todos eles são uns malandros até prova em contrário. Esta situação desvirtua a Democracia, e a solução da mesma (da reabilitação dos políticos) não passa por eles ganharem mais ou menos, maspassa sim por uma remodelação do sistema eleitoral. Já que no sistema de listas eleitorais como é o nosso, o eleitor nunca sabe que deputados é que está a eleger para AR., e pior nem sabe quais é que são os deputados da zona dele, deputados estes que deveriam defender as necessidades das populações que os elegeram.
Infelizmente em Portugal os deputados só tem que prestar contas a uma entidade (e não e a Justiça) , que é a máquina partidária, e muito menos podem ter direito a opinião própria, porque se não são purgados da máquina partidária e lá se vai o tachinho...
Já agora, só para concluir, gostaria de dizer que ser ministro ou deputado não é nada, já que se voçe que ganhar dinheiro, nada como concorrer a uma Presidência de Câmara....

Não importa o que os outros pensam...
Não importa o que os outros dizem...
Confie em sí e na sua capacidade.
Não importa o que os outros dizem...
Confie em sí e na sua capacidade.
Spacefrogg, eu pago os meus impostos. Aliás não tenho sequer forma de o contornar neste momento.
Mas se me tiram 30% do meu salário, 30% do meu nível de vida!, é-me retirado todos os meses em nome da segurança social e outras que tal, então eu exijo um serviço, no mínimo, que respeite a minha dignidade.
Não admito ser visto por 5 médicos que não sabiam o que fazer, passar 8 horas, com uma apendicite aguda, no meio da sala de urgências, para ser operado por um espanhol que estava acordado à 25h!, ficar em convalescença 2 dias num corredor, para pela manhã me darem uma refeição contra as indicações do médico e que pôs a minha vida em perigo.
Vou fugir aos impostos sempre que puder e com esse dinheiro, da próxima vez vou a um hospital privado.
Vou fugir aos impostos pq eu nem gosto de futebol e vou ter que pagar 10 estádios.
Vou fugir aos impostos para trocar as suspensões do meu carro.
Vou fugir aos impostos porque os 150 institutos de Portugal e os seus directores nunca contribuiram para o meu bem estar, não sei porque é que eu deva "contribuir" para o deles.
Vou fugir aos impostos porque nunca vou andar nos submarinos e já agora nos helicópteros.
Vou fugir aos impostos porque ninguém me mostrou ainda vontade de gastarem o meu dinheiro com o meu bem estar.
Nesse aspecto, nada em Portugal evoluíu. No entanto, eu continuo a dar 30% a alguém... sinto-me um pato e não gosto. Sinto-me enganado.
Mas se me tiram 30% do meu salário, 30% do meu nível de vida!, é-me retirado todos os meses em nome da segurança social e outras que tal, então eu exijo um serviço, no mínimo, que respeite a minha dignidade.
Não admito ser visto por 5 médicos que não sabiam o que fazer, passar 8 horas, com uma apendicite aguda, no meio da sala de urgências, para ser operado por um espanhol que estava acordado à 25h!, ficar em convalescença 2 dias num corredor, para pela manhã me darem uma refeição contra as indicações do médico e que pôs a minha vida em perigo.
Vou fugir aos impostos sempre que puder e com esse dinheiro, da próxima vez vou a um hospital privado.
Vou fugir aos impostos pq eu nem gosto de futebol e vou ter que pagar 10 estádios.
Vou fugir aos impostos para trocar as suspensões do meu carro.
Vou fugir aos impostos porque os 150 institutos de Portugal e os seus directores nunca contribuiram para o meu bem estar, não sei porque é que eu deva "contribuir" para o deles.
Vou fugir aos impostos porque nunca vou andar nos submarinos e já agora nos helicópteros.
Vou fugir aos impostos porque ninguém me mostrou ainda vontade de gastarem o meu dinheiro com o meu bem estar.
Nesse aspecto, nada em Portugal evoluíu. No entanto, eu continuo a dar 30% a alguém... sinto-me um pato e não gosto. Sinto-me enganado.
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Visitante
Muito bem,
Nada como um Comentador polémico com mais um assunto que dá que pensar.
Ora, os ministros ganham bem?
Sim e não !!
Sim, se considerarmos o verdadeiro espiríto de missão de serviço público, infelizmente perdido (não é só em Portugal), mas que deveria nortear a acção do Político. A abnegação e a vontade de servir o colectivo é um conceito perdido nos nossos dias. Esse espirito que não passa hoje das palavras vãs, mas que se podia encontrar facilmente nos ideários democratas-cristãs, social-democratas e socialistas.
Se o exercício da política, "polis" - a palavra, o desfile das ideias e dos actos, fossem ainda o orgulho do Homem. Se ainda existisse a vontade de melhorar a vida dos concidadãos, da boa governação, enfim, a um nível maior de proximidade, de ajudar a sua terra e à resolução dos problemas comunitários.
Se tudo isso fosse a Verdade, certamente a questão seria respondida com um seco e dilacerante "sim".
Sim, são bem pagos, porque o economicismo não dominaria a acção de quem actuasse na política.
O sacrifício pessoal, recorde-se, é parte integrante de qualquer espírito de missão.
Talvez por isso esse espírito não comanda hoje "os corações e as mentes" das mulheres e dos homens cuja intervenção política é influente na sociedade.
Como gosto de analisar tudo na vida, por várias perspectivas, também digo: os ministros ganham bem?
(o Ulisses já se antecipou e acertou mesmo no centro do alvo)
Não !! Não, porque a política é mais além do que abnegação.
Querer e poder fazer nem sempre é sinónimo de saber fazer.
Ser bom naquilo que se faz, estar disponível para bem fazer, colocar o saber ao serviço dos ideais, das ideias e da acção. Colocar conhecimentos e experiências ao serviço do bem público.
Tudo são valores e todos eles têm um preço. Por sinal, bem alto.
Objectivos de realização pessoal podem ser compatíveis com objectivos de serviço público. Isso tem custos.
A honestidade, a cara limpa, ser incorruptível, ser respeitador do património público. Relacionar-se correctamente com os outros. Ter a coragem de mudar o que está mal. Reestruturar, reformar o que for preciso.
Virtudes raras, que não TÊM PREÇO !!
Assim, esta questão é paradoxal. Um fogo cruzado !
O que deve prevalecer?
O sacrifício pelo bem comum ou a conciliação de ambos os objectivos !!
No panorama actual, não vejo muitas qualidades nos políticos. Em qualquer parte do mundo.
Perdeu-se o tal espírito, ou quem o tem baixa os braços, porque só os medíocres avançam na política?
Um beco de poucas saídas...
Um abraço
djovarius
Nada como um Comentador polémico com mais um assunto que dá que pensar.
Ora, os ministros ganham bem?
Sim e não !!
Sim, se considerarmos o verdadeiro espiríto de missão de serviço público, infelizmente perdido (não é só em Portugal), mas que deveria nortear a acção do Político. A abnegação e a vontade de servir o colectivo é um conceito perdido nos nossos dias. Esse espirito que não passa hoje das palavras vãs, mas que se podia encontrar facilmente nos ideários democratas-cristãs, social-democratas e socialistas.
Se o exercício da política, "polis" - a palavra, o desfile das ideias e dos actos, fossem ainda o orgulho do Homem. Se ainda existisse a vontade de melhorar a vida dos concidadãos, da boa governação, enfim, a um nível maior de proximidade, de ajudar a sua terra e à resolução dos problemas comunitários.
Se tudo isso fosse a Verdade, certamente a questão seria respondida com um seco e dilacerante "sim".
Sim, são bem pagos, porque o economicismo não dominaria a acção de quem actuasse na política.
O sacrifício pessoal, recorde-se, é parte integrante de qualquer espírito de missão.
Talvez por isso esse espírito não comanda hoje "os corações e as mentes" das mulheres e dos homens cuja intervenção política é influente na sociedade.
Como gosto de analisar tudo na vida, por várias perspectivas, também digo: os ministros ganham bem?
(o Ulisses já se antecipou e acertou mesmo no centro do alvo)
Não !! Não, porque a política é mais além do que abnegação.
Querer e poder fazer nem sempre é sinónimo de saber fazer.
Ser bom naquilo que se faz, estar disponível para bem fazer, colocar o saber ao serviço dos ideais, das ideias e da acção. Colocar conhecimentos e experiências ao serviço do bem público.
Tudo são valores e todos eles têm um preço. Por sinal, bem alto.
Objectivos de realização pessoal podem ser compatíveis com objectivos de serviço público. Isso tem custos.
A honestidade, a cara limpa, ser incorruptível, ser respeitador do património público. Relacionar-se correctamente com os outros. Ter a coragem de mudar o que está mal. Reestruturar, reformar o que for preciso.
Virtudes raras, que não TÊM PREÇO !!
Assim, esta questão é paradoxal. Um fogo cruzado !
O que deve prevalecer?
O sacrifício pelo bem comum ou a conciliação de ambos os objectivos !!
No panorama actual, não vejo muitas qualidades nos políticos. Em qualquer parte do mundo.
Perdeu-se o tal espírito, ou quem o tem baixa os braços, porque só os medíocres avançam na política?
Um beco de poucas saídas...
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Apaguei o seu anterior post porque não se enquadrava no espírito do Caldeirão. Quando apago alguns posts, algumas pessoas chama-me de ditador. A minha resposta é sempre a mesma: Não me importo que me chamem de ditador se isso for necessário para manter o nível e o bom ambiente no Caldeirão.
Quanto à segunda questão, respondo-lhe da seguinte forma: Não conheço nenhum gestor de topo das maiores empresas portuguesas pobres. E não é por gostarem de esbanjar dinheiro que, por exemplo, os accionistas da Vodafone Telecel pagam um salário de sonho ao Dr. Carrapatoso.
Ulisses
Quanto à segunda questão, respondo-lhe da seguinte forma: Não conheço nenhum gestor de topo das maiores empresas portuguesas pobres. E não é por gostarem de esbanjar dinheiro que, por exemplo, os accionistas da Vodafone Telecel pagam um salário de sonho ao Dr. Carrapatoso.
Ulisses
Ulisses Pereira Escreveu: E o que eu acho é que os políticos deviam ser mais bem pagos. Mesmo que isso não bastasse para resolver os problemas da nossa classe política. Mas tenho a certeza que, caso sentissem os seus lugares ameaçados, muitos dos nossos políticos fariam muito melhor do que o que fazem hoje."
Ulisses Miguel Couceiro Pereira
Em 1º lugar o que acabas-te de fazer demonstra bem que és a favor de uma ditadura, apagas-te o anterior post porquê?
Em 2º conheces algum político pobre? Ainda querias mais para eles?

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Visitante
Em tempos, num artigo assinado por mim num local em nada relacionado com os mercados financeiros, expressei a minha opinião sobre a remuneração dos políticos. Uma opinião politicamente incorrecta, mas é a minha opinião. E como vi o Comentador levantar hoje aqui o veu sobre esse tema, não resisto a transcrever aquilo que em tempos escrevi:
"Não sou político, nem tenho ambição a ter qualquer carreira política. Talvez por isso, esteja à vontade para escrever sobre isso sem medo de não alinhar pelo que é politicamente correcto. Compreendo que quem vá a votos tenha que ter esse género de preocupação, mas a minha relação com as urnas de voto é só mesmo para eu ir lá colocar a cruzinha no papel.
Não vou aqui falar da forma como a maioria das pessoas sobe na carreira política. A maior parte dos leitores deste espaço conhece bem o interior dos partidos e sabe bem como o jogo de influências, o favor aqui retribuído ali, a vingança - entre outros “fantásticos” motivos – são decisivos para a ascensão a lugares de relevo na política a pessoas cuja competência é pouco mais do que medíocre.
O que quero falar é sobre os ordenados dos políticos. Pode parecer criminoso, em tempo de depressão (fujo a sete pés da palavra “recessão”) económica, dizer que os políticos deviam ser melhor remunerados. Mas a verdade é que enquanto os políticos não forem melhor pagos, continuaremos a não ter os melhores nos lugares de decisão política.
Perdoem-me os vários políticos que lêem este espaço (o meu pai incluído) mas, na minha opinião, os mais competentes Homens (leia-se “homens e mulheres”) não estão na política e deveriam estar.
Face à medíocre qualidade de alguns dos políticos actuais, diria que muitos deles são até demasiado bem pagos! Contudo, isso não invalida que eu ache que a elite da classe política tenha que ser muito bem paga (ao nível dos gestores de topo das maiores empresas nacionais), sob pena de continuarmos a não termos à frente dos mais importantes órgãos legislativos e executivos do nosso país, as mais competentes pessoas.
Sei que muitos daqueles que estão a ler estas linhas, estarão já cheios de vontades de dizer que a política é muito mais do que uma mera forma de ganhar uns tostões e é, sobretudo, um serviço prestado ao país. Concordo completamente, mas hoje em dia não podemos estar apenas a contar com o espírito altruísta de alguns. É imperioso que se consigam reunir um elevado número de argumentos que aliciem as “grandes cabeças” deste país a abraçarem a actividade política.
Recordo-me, por exemplo, da vontade que o Dr. Durão Barroso tinha em ter o Dr. António Carrapatoso, administrador da Vodafone Telecel, no seu Governo. Quando fiz as contas, verifiquei que, caso aceitasse o convite, o Dr. António Carrapatoso ia ganhar num ano aquilo que ganha, actualmente, num mês. Surpreendeu alguém que ele tivesse declinado o convite? A mim não...
Olhem para a nossa Assembleia da República e analisem a qualidade dos deputados que a constituem. É claro que há vários deputados com muito nível, mas confesso conhecer alguns que não têm qualidade para pertencerem àquela casa. Se lá estão é pela forma como a ascensão na carreira política é feita e pelo facto de lá faltarem dezenas de potenciais deputados que não estão interessados em lá estar, devido ao facto de não ser aliciante economicamente.
Muitos rejeitam o aumento das remunerações da classe política pelas dificuldades económicas do país, mas eu pergunto: Quantos milhões, no médio/longo prazo, produziria a mais o nosso país caso estivessem à frente dos seus destinos as pessoas mais competentes? Seria o aumento dos ordenados dos membros do Governos que iria fazer aumentar a crise? E, em relação aos deputados, porque não aumentar os seus vencimentos e reduzir o número de deputados, tornando esta medida viável e sem custos adicionais?
Claro que, aqueles que pertencem aos partidos e lidam diariamente com a “guerra dos lugares” começa logo a argumentar contra esta última hipótese, sob pena do Parlamento ser desvirtuado. É facilmente compreensível o “nervoso miudinho” que deles se apodera quando se toca neste assunto, pois passaria a ser cada vez mais complicado o degradante jogo de bastidores para colocar na AR alguns frutos de favores.
O que eu estou aqui a escrever não é original. Já vários políticos se manifestaram no sentido do aumento do vencimento dos deputados. O que é certo é que, na altura da verdade (leia-se “na hora de alterar a lei”), começam a pensar nos votos, a temer a reacção popular e – como é seu apanágio – abandonam a ideia, receando a perda de popularidade.
Quero ver à frente do meu país, as mais competentes pessoas. Quero que as pessoas não deixem de ser deputados ou ministros porque não são bem pagas. Quero que as mais competentes pessoas do meu país o liderem. Gostava que, um dia, as pessoas percebessem que pagar mais aos políticos, em vez de custar dinheiro ao país, no longo prazo, daria muito dinheiro a Portugal.
Eu sei que é politicamente incorrecto dizer isto. Eu sei que muitos políticos não dizem isto porque são políticos. Eu sei que não sou político e, por isso, posso dizer à vontade o que acho sem medo de nada. E o que eu acho é que os políticos deviam ser mais bem pagos. Mesmo que isso não bastasse para resolver os problemas da nossa classe política. Mas tenho a certeza que, caso sentissem os seus lugares ameaçados, muitos dos nossos políticos fariam muito melhor do que o que fazem hoje."
Ulisses Miguel Couceiro Pereira
"Não sou político, nem tenho ambição a ter qualquer carreira política. Talvez por isso, esteja à vontade para escrever sobre isso sem medo de não alinhar pelo que é politicamente correcto. Compreendo que quem vá a votos tenha que ter esse género de preocupação, mas a minha relação com as urnas de voto é só mesmo para eu ir lá colocar a cruzinha no papel.
Não vou aqui falar da forma como a maioria das pessoas sobe na carreira política. A maior parte dos leitores deste espaço conhece bem o interior dos partidos e sabe bem como o jogo de influências, o favor aqui retribuído ali, a vingança - entre outros “fantásticos” motivos – são decisivos para a ascensão a lugares de relevo na política a pessoas cuja competência é pouco mais do que medíocre.
O que quero falar é sobre os ordenados dos políticos. Pode parecer criminoso, em tempo de depressão (fujo a sete pés da palavra “recessão”) económica, dizer que os políticos deviam ser melhor remunerados. Mas a verdade é que enquanto os políticos não forem melhor pagos, continuaremos a não ter os melhores nos lugares de decisão política.
Perdoem-me os vários políticos que lêem este espaço (o meu pai incluído) mas, na minha opinião, os mais competentes Homens (leia-se “homens e mulheres”) não estão na política e deveriam estar.
Face à medíocre qualidade de alguns dos políticos actuais, diria que muitos deles são até demasiado bem pagos! Contudo, isso não invalida que eu ache que a elite da classe política tenha que ser muito bem paga (ao nível dos gestores de topo das maiores empresas nacionais), sob pena de continuarmos a não termos à frente dos mais importantes órgãos legislativos e executivos do nosso país, as mais competentes pessoas.
Sei que muitos daqueles que estão a ler estas linhas, estarão já cheios de vontades de dizer que a política é muito mais do que uma mera forma de ganhar uns tostões e é, sobretudo, um serviço prestado ao país. Concordo completamente, mas hoje em dia não podemos estar apenas a contar com o espírito altruísta de alguns. É imperioso que se consigam reunir um elevado número de argumentos que aliciem as “grandes cabeças” deste país a abraçarem a actividade política.
Recordo-me, por exemplo, da vontade que o Dr. Durão Barroso tinha em ter o Dr. António Carrapatoso, administrador da Vodafone Telecel, no seu Governo. Quando fiz as contas, verifiquei que, caso aceitasse o convite, o Dr. António Carrapatoso ia ganhar num ano aquilo que ganha, actualmente, num mês. Surpreendeu alguém que ele tivesse declinado o convite? A mim não...
Olhem para a nossa Assembleia da República e analisem a qualidade dos deputados que a constituem. É claro que há vários deputados com muito nível, mas confesso conhecer alguns que não têm qualidade para pertencerem àquela casa. Se lá estão é pela forma como a ascensão na carreira política é feita e pelo facto de lá faltarem dezenas de potenciais deputados que não estão interessados em lá estar, devido ao facto de não ser aliciante economicamente.
Muitos rejeitam o aumento das remunerações da classe política pelas dificuldades económicas do país, mas eu pergunto: Quantos milhões, no médio/longo prazo, produziria a mais o nosso país caso estivessem à frente dos seus destinos as pessoas mais competentes? Seria o aumento dos ordenados dos membros do Governos que iria fazer aumentar a crise? E, em relação aos deputados, porque não aumentar os seus vencimentos e reduzir o número de deputados, tornando esta medida viável e sem custos adicionais?
Claro que, aqueles que pertencem aos partidos e lidam diariamente com a “guerra dos lugares” começa logo a argumentar contra esta última hipótese, sob pena do Parlamento ser desvirtuado. É facilmente compreensível o “nervoso miudinho” que deles se apodera quando se toca neste assunto, pois passaria a ser cada vez mais complicado o degradante jogo de bastidores para colocar na AR alguns frutos de favores.
O que eu estou aqui a escrever não é original. Já vários políticos se manifestaram no sentido do aumento do vencimento dos deputados. O que é certo é que, na altura da verdade (leia-se “na hora de alterar a lei”), começam a pensar nos votos, a temer a reacção popular e – como é seu apanágio – abandonam a ideia, receando a perda de popularidade.
Quero ver à frente do meu país, as mais competentes pessoas. Quero que as pessoas não deixem de ser deputados ou ministros porque não são bem pagas. Quero que as mais competentes pessoas do meu país o liderem. Gostava que, um dia, as pessoas percebessem que pagar mais aos políticos, em vez de custar dinheiro ao país, no longo prazo, daria muito dinheiro a Portugal.
Eu sei que é politicamente incorrecto dizer isto. Eu sei que muitos políticos não dizem isto porque são políticos. Eu sei que não sou político e, por isso, posso dizer à vontade o que acho sem medo de nada. E o que eu acho é que os políticos deviam ser mais bem pagos. Mesmo que isso não bastasse para resolver os problemas da nossa classe política. Mas tenho a certeza que, caso sentissem os seus lugares ameaçados, muitos dos nossos políticos fariam muito melhor do que o que fazem hoje."
Ulisses Miguel Couceiro Pereira
Os Politicos
de hoje, não são os meus politicos, voto em branco, excepto Presidenciais e Autarquias, e não vejo o meu voto, e de milhares de eleitores que votam também em branco, reflectido na assembleia da republica, todas as cadeiras estam ocupadas(rarissimas vezes) pelos partidos, ou seja, quem vota em branco, porque nenhum partido se identifica com a sua ideologia, não tem credito não é eleitor não é contribuinte.
à que dividir as 230 cadeiras pelos comparsas, e pagar ordenados e reformas vitalicias passados 2/3 mandantos.
O exemplo mais canalha que tive conhecimento, é passado na minha familia, com o meu falecido Pai, Homem com 25 anos de actividade autarca, numa das maiores freguesias de Lisboa, após o 25 de abril dá continuidade a sua vida politica, saindo do refugio e da clandestinidade, enfrenta a vida politica para o Povo, nunca querendo ser deputado na assembleia da republica, ajudou centenas, milhares de pessoas singulares e politicas, que hoje estam na ribalta politica, sabe DEUS E ELE porquê.
Na hora do adeus, 17.08.2003., contavam-se pelos dedos os verdadeiros amigos politicos, porque os que dão palmadinhas nas costas e elogios envenenados nunca estam para ajudar/apoiar, só para recepções, banquetes e entrevistas,
Um desabafo não revoltado, mas consciente do que são os politicos, uma das classes sociais que mais se degradou nos ultimos anos em Portugal,
até xá
cochim
à que dividir as 230 cadeiras pelos comparsas, e pagar ordenados e reformas vitalicias passados 2/3 mandantos.
O exemplo mais canalha que tive conhecimento, é passado na minha familia, com o meu falecido Pai, Homem com 25 anos de actividade autarca, numa das maiores freguesias de Lisboa, após o 25 de abril dá continuidade a sua vida politica, saindo do refugio e da clandestinidade, enfrenta a vida politica para o Povo, nunca querendo ser deputado na assembleia da republica, ajudou centenas, milhares de pessoas singulares e politicas, que hoje estam na ribalta politica, sabe DEUS E ELE porquê.
Na hora do adeus, 17.08.2003., contavam-se pelos dedos os verdadeiros amigos politicos, porque os que dão palmadinhas nas costas e elogios envenenados nunca estam para ajudar/apoiar, só para recepções, banquetes e entrevistas,
Um desabafo não revoltado, mas consciente do que são os politicos, uma das classes sociais que mais se degradou nos ultimos anos em Portugal,
até xá
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- Registado: 4/11/2002 22:08
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