Bancos que futuro...
Deutsche Bank reserva hotel de luxo para decidir austeridade
Publicado às 15.44
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O Deutsche Bank, que anunciou o corte de dois mil funcionários, convocou diretores e administradores para uma reunião num dos mais caros hotéis de Berlim para decidir medidas de austeridade.
foto PAULO SPRANGER/GLOBAL IMAGENS
Agência do Deutsche Bank
Segundo a revista alemã "Der Spiegel", a reunião começa na segunda-feira, prolonga-se durante três dias e vai decorrer no Hotel Adlon, junto às Portas de Bradenburgo, no centro da capital alemã, tendo o Deutsche Bank alugado todos os quartos do hotel que custam entre 320 a 15 mil euros por noite.
"Há poucas semanas os administradores do banco, Anshu Jain e Jurgen Fitscehn, filosofavam sobre mudanças no comportamento no sentido de se acabar com desagradáveis excessos do passado", escreve a revista alemã, que acrescenta que "pelos vistos não se pode levar a sério a promessa dos chefes".
A revista recorda ainda que, recentemente, os dois administradores anunciaram um "drástico programa de poupança" para o banco com o objetivo de reduzir a despesa em 4500 milhões de euros até 2015.
A administração do maior banco alemão, que viu reduzido no primeiro semestre de 2012 os lucros em 2.063 milhões de euros - menos 39% do que no mesmo período de 2011 - indicou em julho a intenção de despedir dois mil funcionários.
Na mesma altura, o Deutsche Bank comunicou que estava a rever a política de remunerações, assim como os códigos de conduta dos funcionários para "garantir a longa tradição de fazer negócios com padrões elevados".
alexandre7ias Escreveu:.Há 1 hora
Prejuízo do BCP perto dos 800 milhões até Setembro
O BCP deverá apresentar um prejuízo de 793,65 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra o lucro de 59,4 milhões de euros em Setembro de 2011, segundo a média das estimativas de quatro casas de investimento.
As previsões dos analistas consultadas pela agência Lusa apontam para que o BCP, que divulga os resultados na segunda-feira, após o fecho do mercado, apresente um prejuízo entre os 779 milhões de euros e os 811,6 milhões de euros, ou seja, uma média de 793,65 milhões de euros.
A forte subida das provisões e imparidades para crédito malparado, em virtude da difícil conjuntura económica do país, estará na base dos prejuízos que o banco liderado por Nuno Amado deverá anunciar.
Lusa/SOL
Mais vale fechar!
Pois é, antes era a grécia, agora portugal .... cada vez mais gente a falhar o pagamento dos créditos! Por esta razão e olhando à situação do país, tenho dito que o bcp ainda tem mais um 1 ano negativo pela frente.
.Há 1 hora
Prejuízo do BCP perto dos 800 milhões até Setembro
O BCP deverá apresentar um prejuízo de 793,65 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra o lucro de 59,4 milhões de euros em Setembro de 2011, segundo a média das estimativas de quatro casas de investimento.
As previsões dos analistas consultadas pela agência Lusa apontam para que o BCP, que divulga os resultados na segunda-feira, após o fecho do mercado, apresente um prejuízo entre os 779 milhões de euros e os 811,6 milhões de euros, ou seja, uma média de 793,65 milhões de euros.
A forte subida das provisões e imparidades para crédito malparado, em virtude da difícil conjuntura económica do país, estará na base dos prejuízos que o banco liderado por Nuno Amado deverá anunciar.
Lusa/SOL
Mais vale fechar!
.Empresas exportadoras com maior aumento de dívidas à banca em setembro
Peso das exportadoras com crédito vencido passou de 14,3% em agosto para 14,6% no mês passado
A percentagem de empresas com dívidas à banca manteve-se estável em setembro nos 28,4%, mas agravou-se o peso das exportadoras com crédito vencido, que passou de 14,3% em agosto para 14,6% no mês passado.
Segundo o boletim estatístico do Banco de Portugal, os empréstimos às empresas ascendiam em setembro aos 110.021 milhões de euros (110.823 milhões em agosto), dos quais 82.507 milhões de euros foram entregues às Pequenas e Médias Empresas (83.390 milhões de euros em agosto), 17.311 milhões de euros às grandes empresas (17.210 milhões de euros em agosto) e 14.215 milhões de euros às exportadoras (14.263 milhões de euros em agosto).
A percentagem de PME com crédito vencido aumentou dos 28,4% em agosto para 28,5% em setembro, enquanto as grandes empresas se mantiveram nos 18,2%.
Dinheiro Vivo | Lusa
Para quem nos anda a tentar enganar...
As elevadas provisões e um fraco desempenho da margem financeira serão, segundo a casa de investimento, as razões para os números negativos BPI estima prejuízos de 798 milhões de euros do BCP até setembro
Nuno Amado, CEO do BCP
Global Imagens
24/10/2012 | 11:29 | Dinheiro Vivo Os primeiros nove meses do BCP não terão sido positivos. A conclusão surge com as estimativas de resultados apresentadas hoje pelo BPI, que apontam para prejuízos de 798 milhões de euros até setembro. Na base dos números negativos terão estado as elevadas provisões e um fraco desempenho da margem financeira.
Numa nota de análise hoje emitida, à qual o Dinheiro Vivo teve acesso, o BPI estima prejuízos de 798 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, face aos lucros de 98 milhões arrecadados em igual período do ano passado.
A nível trimestral, a casa de investimento prevê igualmente "números negativos de 254 milhões de euros, o que compara com os prejuízos de 17 milhões acumulados no terceiro trimestre do ano passado, pressionados pelo fraco desempenho da margem financeira e pela continuação de elevadas provisões".
A margem financeira (diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos) ter-se-á situado nos 788 milhões de euros, o que representa uma quebra de 34% face aos homólogos 1,2 mil milhões de euros.
A contribuir para esta quebra terá estado "o custo com a emissão das obrigações de capital contingente (CoCo's) e a baixa média das taxas de juro no trimestre", dois fatores que terão tido um "impacto negativo de cerca de 100 milhões de euros na margem financeira"
Ainda assim, o BPI espera que esta quebra "seja parcialmente mitigada por algumas melhorias nas operações internacionais (nomeadamente Angola e Moçambique) e uma redução de custos de financiamento junto do retalho em Portugal".
"As comissões deverão continuar pressionadas pela queda dos volumes e das fracas comissões de trading. Apesar da evolução positiva das yields no trimestre, não existem ganhos de capital com operações de dívida no terceiro trimestre", diz o BPI.
A casa de investimento alerta que "os esforços com provisões vão continuar elevados devido, sobretudo, à deterioração da qualidade dos ativos".
Com esta estimativa, o BPI considera que as previsões para os resultados anuais do BCP, que apontam para prejuízos de 839 milhões, poderão ser "otimistas e deverão ser revistas em baixa após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre".
"Mantemos uma posição conservadora face à ação do BCP uma vez que o banco enfrenta um cenário macroeconómico doméstico sombrio; uma deterioração da qualidade dos ativos; e um cenário pouco favorável de taxas de juro", considera o BPI.
O banco de investimento conclui a análise salientado que "apesar dos prejuízos em 2012 e 2013 já estarem assumidos no plano de negócios do banco, os resultados do terceiro trimestre deste ano deverão continuar a alimentar a incerteza quanto à capacidade do banco em reembolsar os 3 mil milhões de euros concedidos através da ajuda estatal".
O BCP apresenta as contas dos primeiros nove meses no próximo dia 5 de novembro.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=0
.Empresas Economia Buzz Faz
26.SET.2012 00:00
Privatização da CGD pode estar nas mãos da troika
Faria de Oliveira (Foto: D.R.)
Analistas alertam que, devido à falta de liquidez na Europa, só haveria potenciais compradores da CGD de países emergentes
A privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pode estar dependente da troika. O Dinheiro Vivo sabe que a privatização parcial do banco público é um cenário que se encontra há já algum tempo na agenda do executivo que já terá, inclusivamente, sido abordado com a troika.
Fonte próxima do governo adiantou ao Dinheiro Vivo que o tema esteve sempre na agenda mas, para já, parece ser de difícil concretização. "É um tema muito sensível e o governo só deverá avançar por indicação da troika, tal como aconteceu com a venda do sector da saúde e dos seguros da Caixa", adiantou a mesma fonte.
Contactado pelo Dinheiro Vivo, o Ministério das Finanças não quis fazer qualquer comentário sobre o assunto, remetendo para as declarações do primeiro-ministro na semana passada.
A hipótese de privatização da CGD voltou ao debate político pela mão de António José Seguro, que questionou Pedro Passos Coelho, no debate quinzenal, sobre tal possibilidade. O primeiro-ministro não foi categórico na recusa deste cenário. Passos Coelho encerrou o assunto dizendo que "não alimenta especulações" e que quando tiver de comunicar algo sobre a Caixa o fará, mas não afastou a hipótese.
Os analistas e fontes próximas da Caixa acreditam que o governo não opte, para já, com a privatização. "Não creio que fosse a melhor altura do Estado maximizar o encaixe. No entanto, são necessárias receitas e acredito que para a própria Caixa, ter privados apenas irá aumentar a eficiência do banco", adiantou Pedro Lino, CEO da corretora da Dif Brokers.
A mesma opinião é partilhada por Steven Santos. "A privatização será um bom negócio para aumentar o encaixe do Estado, ajudando a atingir as metas do governo. No entanto, o momento crítico que o sector bancário atravessa na Europa e a falta de liquidez poderá afastar interessados, limitando as ofertas a interessados de países emergentes e baixando o valor das ofertas de compra", adiantou o analista da corretora XTB Portugal.
Em termos de prós e contras, os analistas salientam como vantagem, sobretudo, a eficiência, e como desvantagem o preço a que, nesta altura, se iria conseguir vender. "Naturalmente uma venda, nesta altura, iria alinhar com os preços de mercados que estão muito baixo", referiu um analista do sector que pediu para não ser citado.
"As vantagens seriam diminuir o peso do Estado no sistema financeiro e na economia real, modernizar e agilizar o banco. Outra vantagem seria o fim da utilização da Caixa como instrumento de intervenção estatal na economia. Uma desvantagem seria a eventual venda a preço de saldo, por haver poucas ofertas de compra", acrescentou Steven Santos.
Já em termos de impacto para o país, Pedro Lino considera que a privatização "pode dar mais visibilidade ao sector e ao país, através da captação de novos investidores".
Depois do Banco do Brasil ter surgido como um potencial interessado, no mercado já se acredita que poderão existir outros investidores estrangeiros interessados em ter uma participação no banco público. O Dinheiro Vivo tentou obter uma reação do Banco do Brasil, mas não foi possível obter uma declaração.Bárbara Barroso
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO061526
Afinal os espanhóis e gregos não pagam as PPP?! Ou estou a ver mal? Levamos porrada de toda a maneira e feitio... sobretudo se meter privados no meio! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Parcerias público-privadas
CGD vai assumir perdas de 50 milhões com auto-estradas em Espanha e Grécia
25.09.2012 - 11:00 Cristina Ferreira
Foto: Paulo Ricca
Não foi só em Portugal que a CGD apostou nas PPP
A CGD assume como sendo de alto risco a sua exposição de 122 milhões de euros a duas parcerias público-privadas (PPP) envolvendo obras públicas na Grécia e em Espanha. O banco estatal tem como parceiro nestes negócios o BESI, para além de outros grupos internacionais.
Num estudo divulgado internamente, este mês, a CGD identificou perdas potenciais (imparidades) de quase 50 milhões de euros, associadas a dois financiamentos de 122 milhões destinados à construção de auto-estradas na Grécia (ligação de Tessalónica à capital, Atenas) e em Espanha (Costa Cálida, região de Múrcia).
A participação do banco liderado por José Matos no consórcio helénico, Central Greece, é de 9,2%, e a sua exposição de 83,7 milhões de euros, em que 41 milhões estão já registados como perda potencial. No consórcio espanhol, Aucosta, a posição da CGD é de 4%, o que se traduz um apoio financeiro de 38,5 milhões de euros, com imparidades de 7,7 milhões.
As duas obras, com contratos feitos na segunda metade da década passada, encontram-se actualmente paradas. Na sequência dos resgates financeiros, Grécia e Espanha estão a seguir programas de austeridade que exigem a renegociação dos acordos das PPP (contratos assinados entre uma entidade pública, seja uma administração central ou regional ou empresa pública, e um privado, para a edificação de uma obra considerada de interesse público).
"A CGD participou em vários sindicatos bancários, numa lógica de reciprocidade com instituições financeiras nacionais e internacionais", disse ao PÚBLICO fonte da CGD. Adiantou que "a grande maioria não apresenta qualquer situação de risco iminente, enquanto outros configuram algum risco potencial, encontrando-se os líderes desses sindicatos em fase negocial com as contrapartes, no caso em concreto o Estado grego e o Estado espanhol". Fonte do grupo estatal avançou ainda que a participação da CGD nos dois consórcios "tinha como principal racional o apoio a sponsors de relação", tais como a Globalvia (Autopista de la Costa Cálida e Aeroporto de Castellón) e os grupos Ferrovial e ACS (Central Greece).
Até ao fecho da edição o BES, inquirido pelo PÚBLICO, não deu esclarecimentos sobre o seu envolvimento nas PPP.
Tal como o BESI, a CGD integrou o sindicato bancário liderado pelo Banco Santander para a construção, a exploração e a manutenção do Aeroporto Costa Azahar, em Castellon de la Plana (10% e um financiamento de 3,2 milhões de euros). Um projecto que está praticamente parado.
Os atrasos na conclusão das obras levaram os privados a requerer o "fim" do acordo por incumprimento da Comunidade Valenciana, uma das primeiras regiões espanholas a pedir um empréstimo ao Estado central, neste caso de 3,5 milhões de euros. A semana passada com a entrada de fundos na Comunidade, as autoridades valencianas assumiram as dívidas dos privados no consórcio.
Recentemente, a Ernst & Young divulgou um estudo, encomendado pelo Governo, onde revelou que a CGD é, de entre os grupos bancários portugueses, o que tem maior exposição à dívida das concessionárias nacionais (excluindo as PPP na Grécia e Espanha): 10% do valor total.
A Ernst & Young revelou que só o Banco Europeu de Investimento (BEI), com cerca de 37% da verba global (que totaliza 8,1 mil milhões de euros), mais de três mil milhões de euros, apresenta uma exposição superior à da CGD (850 milhões).
Texto publicado na íntegra às 13h10
© Público Comunicação Social SA
.Bancos resgatados não estão a ser geridos com maior prudência
Eva Gaspar
25/09/2012 12:55
Estudo do BIS comparou bancos que receberam ajudas estatais com a concorrência que dispensou o apoio dos contribuintes. Chegou à conclusão de que o risco assumido pelos resgatados até está a ser maior. A noção de que a intervenção do Estado tem, por contrapartida, uma gestão mais prudente, não colhe.
Entre Outubro de 2008 e Outubro de 2011, a Comissão Europeia aprovou 4,5 biliões de euros em medidas de auxílio estatal a instituições financeiras. A injecção, equivalente a quase 40% do PIB da União Europeia, permitiu evitar o colapso do sistema bancário e perturbações económicas mais dramáticas, mas, no reverso da medalha, impôs aos contribuintes um agravamento das finanças públicas, nalguns casos também dramático (Irlanda é o exemplo melhor acabado).
Uma das contrapartidas da ajuda estatal era a obrigação de uma gestão mais prudente por parte dos bancos resgatados. E isso está a acontecer? Não. Até pelo contrário.
A conclusão é do Banco Internacional de Pagamento (BIS, na sigla inglês) que usou um universo de 87 grandes bancos internacionalmente activos : 40 resgatados e 47 não-resgatados, não identificando nomes nem origem.
A avaliação recaiu sobre a concessão de novos empréstimos sindicados (em que há uma instituição financeira a dirigir uma operação de crédito em que participam outros bancos). Não obstante o âmbito da análise ser reduzido (os empréstimos sindicados representam 18% das operações deste universo), o BIS acredita que fornece boas indicações sobre o risco assumido pelos bancos na globalidade das operações, mais fiéis até do que as reflectidas pelos CDS e “ratings”.
"Na verdade – conclui o BIS - os nossos resultados sugerem que o risco relativo dos empréstimos aumentou” e que existe “uma atitude mais relaxada em relação ao risco por parte dos bancos resgatados”.
O BIS refere, porém, que estes resultados não são surpreendentes, sendo consistentes com a literatura sobre o efeito real ou esperado do apoio do Estado. Porquê? Porque os “incentivos para que os bancos resgatados controlem mais os riscos podem ser distorcidos pela garantia implícita ao próprio resgate”. Paradoxalmente, bancos que tiveram de ser ajudados (em boa parte dos casos) por excessiva exposição ao risco, uma vez resgatados sentem-se mais seguros e, por tal, prosseguem com práticas que revelam menor aversão ao risco, o que aumenta a probabilidade de novos resgates.
Fonte: Negócios
.SUPERVISÃO DA ZONA EURO
Vítor Constâncio apontado para presidir à União Bancária
Publicado ontem às 22:54
Madalena Esteves
Foto: Natacha Cardoso / Global Imagens
Antigo governador do Banco de Portugal poderá vir a ser o presidente do organismo que vai fazer a supervisão dos bancos na Zona Euro.
O economista Vítor Constâncio, vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e antigo governador do Banco de Portugal, é apontado para a presidência da União Bancária, de acordo com o diário económico alemão Hadelsblatt.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, vai apresentar esta quarta-feira, as propostas para a criação de um organismo que seja responsável pela supervisão dos bancos da Zona Euro, que deverá estar em funções em 2013.
Herman van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, disse esta segunda-feira que a União Bancária poderá ser aprovada numa reunião de líderes europeus em dezembro.
http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId=2762641&page=1
Como é que é possível...As tantas é por causa do caso BPN!
.Banif avança com mais uma fusão para poder aceder à ajuda do Estado
Jorge Tomé, presidente executivo do Banif (Foto: Hélder Santos)
O Banif informou que pretende avançar com a fusão por incorporação da Banif SGPS no próprio Banif - Banco Internacional do Funchal
O Banif prossegue com o seu processo de reestruturação para poder aceder à ajuda do Estado.
Hoje, o banco presidido por Jorge Tomé informou que pretende avançar com a fusão por incorporação da Banif SGPS no próprio Banif - Banco Internacional do Funchal. A operação aguarda a autorização do Banco de Portugal e sucede à fusão de outras sub-holdings do grupo na holding Banif SGPS.
"A operação projectada será submetida à aprovação dos acionistas em reunião de assembleia geral no dia 8 de outubro", refere o comunicado emitido ao início da noite.
A concretizar-se, a operação terá como consequência a transferência do património da Banif SGPS para o Banif e a atribuição aos acionistas da Banif SGPS de novas ações representativas do capital social do Banif.
"Esta operação de fusão consubstancia a integração da holding de topo do grupo Banif na sua principal instituição bancária e representa uma operação de reorganização interna, que se enquadra no conjunto de iniciativas de reestruturação societária que o Banif tem vindo a implementar, de acordo com o calendário previsto no plano de recapitalização submetido às autoridades nacionais", acrescenta o mesmo comunicado.
Segundo a lei, os fundos de recapitalização só podem ser canalizados para bancos.Sílvia de Oliveira
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO057799
.Empresas Economia Buzz Faz
04.SET.2012 12:00
Banca concedeu menos 10,7 mil milhões de euros em crédito em 2011
Faria de Oliveira (Foto: D.R.)
Enquanto que o crédito concedido a clientes recuou 3,8%, já o crédito vencido (não pago) disparou 33% para os 10,5 mil milhões de euros
Foram vários fatores que jogaram contra a banca em 2011. Se por um lado enfrentou um enquadramento macroeconómico recessivo, por outro foi obrigada a cumprir com as exigências da troika em termos de solvabilidade e de desalavancagem. Ao mesmo tempo, o sector privado contraiu a procura por crédito. Face a estes ingredientes não é de estranhar que o crédito concedido pela banca tenha recuado no ano passado.
De acordo com o Boletim informativo publicado hoje pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), o crédito concedido a clientes totalizou os 267,68 mil milhões de euros no ano passado, o que representa uma quebra de 3,8% ou menos 10,7 mil milhões face aos 278,36 mil milhões concedidos em 2010.
Em sentido inverso, o crédito vencido (não pago) disparou 32,8% para os 10,58 mil milhões em 2011, quando no ano anterior tinha sido de 7,96 mil milhões de euros.
"Em virtude do aumento generalizado do risco de crédito em 2011, as instituições financeiras associadas reforçaram as suas provisões e imparidades em 2.473 milhões de euros, o que significa um crescimento de 31% relativamente a 2010", revela a APB no documento.
Empréstimos recuaram mas Depósitos cresceram em 2011
A quebra da concessão de crédito manifestou-se no montante dos empréstimos. De acordo com os dados da APB, os empréstimos totalizaram os 225,8 mil milhões de euros em 2011, valor que representa uma diminuição de 4,6% face aos 236,7 mil milhões do ano anterior.
"Esta variação negativa foi particularmente significativa nos empréstimos concedidos a empresas e, no caso dos particulares, nos empréstimos ao consumo", argumenta a APB.
De facto, enquanto que o crédito à habitação para particulares aumentou 1,6% para os 109,5 mil milhões, o crédito ao consumo recuou 5% para os 18 mil milhões. Já o crédito concedido a empresa diminuiu 5,6% para os 149,9 mil milhões em 2011.
Já os depósitos a prazo registaram um comportamento completamente diferente. No ano passado, estes instrumentos captaram 137,7 mil milhões de euros, mais 17,2% que os 117,5 mil milhões registados em 2010.
Recurso aos bancos centrais ascende a 47 mil milhões
Os recursos de clientes e outros empréstimos constituíram a principal fonte de financiamento das instituições financeiras durante o período compreendido entre 2008 e 2011, tendo representado, em média, 40% da estrutura do balanço.
No entanto, da estrutura de endividamento agregada das instituições financeiras destaca-se os recursos de bancos centrais. Contas feitas, este recurso aumentou 4,5% para os 46,9 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde 2008 segundo os dados disponibilizados pela APB.
"A inacessibilidade ao mercado interbancário por parte das instituições financeiras associadas em 2010 e 2011, e genericamente aos mercados de títulos de dívida, bem como as medidas implementadas de política monetária pelo Banco Central Europeu como forma de colmatar as dificuldades de liquidez nos mercados, conduziu à grande dependência das instituições financeiras nacionais do Eurosistema", justifica a APB.
Tiago Figueiredo Silva
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO057747
.Bancos têm 4,6 mil milhões de euros em casas para vender
03-09-2012 | 10:51
No final de Junho, a CGD, BCP, BES, BPI, Santander e Montepio tinham 4,6 mil milhões de euros em imóveis para venda, o que significa um acréscimo de 51% face ao período homólogo.
São casas entregues aos bancos por famílias que não conseguiram continuar a cumprir com os pagamentos mensais do crédito à habitação, escreve o “Diário Económico”.
Para breve está um novo regime extraordinário que visa facilitar a renegociação dos créditos de forma a garantir que a entrega das habitações se torna a última via para bancos e famílias. Os trabalhos do Parlamento são retomados esta semana e prevê-se a votação do diploma até ao final do mês.
A subida expressiva no montante de imóveis no balanço dos bancos também não é uma situação desejável para as instituições financeiras. Os seis maiores bancos acumulam perdas esperadas para estes activos (imparidades) no valor de 740 milhões de euros, ou seja, 16% do valor inicial do activo.
Há 709 mil portugueses que não conseguem pagar as suas prestações ao banco, de acordo com dados divulgados pelo Banco de Portugal em Agosto. Trata-se de um novo máximo desde que os dados da Central de Responsabilidades de Crédito do banco central começaram a ser compilados, em 2009.
http://m.rr.sapo.pt/detalhe.aspx?midx=2 ... as.aspx%3f
Banco de Portugal proíbe uma das versões dos novos cartões de crédito diferido
01.09.2012 - 08:20 Rosa Soares
Foto: Tânia Azevedo
Os cartões são um misto entre os cartões de débito directo e os de crédito
Bancos vão tentar manter o maior número possível dos novos cartões, oferecendo linha de crédito mínima. CGD está a propor 50 euros.
O Banco de Portugal já apertou as regras de comercialização dos novos cartões de pagamento, que são um misto entre os cartões de débito directo e os de crédito, proibindo os que não têm associada uma linha de crédito.
Com esta medida, o Banco de Portugal (BdP) quer travar a proliferação de milhares de "falsos" cartões de débito diferido (o dinheiro é retirado da conta dias mais tarde), e não têm crédito associado, que estão a ser distribuídos pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), pelo Banco Espírito Santo (BES) e pelo Santander Totta.
O PÚBLICO apurou que a decisão do BdP se justifica pelo facto de, para os clientes, os cartões sem linha de crédito não apresentarem vantagens e para os bancos renderem comissões muito elevadas, iguais às dos cartões de crédito, sempre que são utilizados no pagamento de compras e serviços.
Com as regras do BdP, a CGD, o BES e o Santander Totta vão ter de convencer os clientes que já têm o novo cartão, sem linha de crédito associada, a optar por essa modalidade. Se os clientes não aceitarem, os bancos vão ter de substituir os designados cartões "híbridos" e atribuir um cartão de débito directo (retirada imediata do dinheiro da conta à ordem) .
Bancos reagem
A resposta dos bancos pode ser agressiva. O PÚBLICO sabe que a CGD já está a contactar clientes para formalizar contratos de adesão ao novo cartão e a oferecer uma linha de crédito mínima de 50 euros. O PÚBLICO não conseguiu apurar qual é a estratégia que está a ser seguida pelo BES e pelo Santander.
Ao disponibilizar uma linha de crédito de 50 euros, o valor a diferir (pagar mais tarde) é só até esse montante. Esgotado o plafond, o débito passa a ser directo, como os normais cartões de débito. Para os bancos, mesmo com este plafond reduzido, o cartão continua a garantir comissões mais elevadas.
Na versão mais simples dos cartões "híbridos" que tem sido distribuída, o sistema de débito diferido é de apenas alguns dias. Ou seja, o valor de uma compra realizada hoje é automaticamente retirado do saldo à ordem e não do saldo contabilístico, que vai apresentar temporariamente um valor superior. Só dentro de três dias (CGD e BES) ou cinco (Santander) é que os dois saldos ficam iguais e aparecem discriminadas cada uma das compras realizadas, com respectivo valor e o código do local.
Já os levantamentos de dinheiro são retirados de imediato na conta à ordem, como acontece nos normais cartões de débito directo, vulgarmente designados de multibanco.
Com a linha de crédito associada, as funcionalidades dos cartões são próximas das de um normal cartão de crédito. Ou seja, até ao limite do crédito acordado, o valor das compras não é retirado do saldo da conta à ordem. Só é retirado da conta na data fixada, que pode ser de 10 ou 20 dias, ou no final do mês. Se forem respeitados os prazos, a linha de crédito não tem custos (juros) para o cliente. Mas se não houver dinheiro na conta no dia fixado, há lugar ao pagamento de comissões elevadas e juros, incluindo de mora.
Ainda neste tipo de cartão, sempre que o plafond de crédito é esgotado, as compras passam a ser debitadas de imediato no saldo da conta à ordem. Para Carla Varela, jurista da associação de defesa do consumidor Deco, a alteração dos cartões de débito directo para um sistema misto revela "uma preocupante falta de transparência".
Nota da SIBS
Na sequência da notícia publicada ontem pelo PÚBLICO, a SIBS enviou uma nota de esclarecimento onde, enquanto gestora da marca Multibanco (MB), diz que "o cartão desta marca é apenas e exclusivamente um cartão de débito imediato. As funcionalidades de crédito e de débito diferido apenas estão disponíveis em cartões das marcas internacionais". E adianta que "os cartões referidos nas notícias não se referem à marca Multibanco e o uso desta marca e da sua imagem é um abuso das mesmas".
© Público Comunicação Social SA
Moda dos cartões híbridos em Portugal gera dúvidas e mais retorno para alguns banco
Alguns bancos portugueses (BES, Santander e CGD) começaram este ano a distribuir aos seus clientes cartões que são um misto entre o cartão de débito directo (vulgarmente conhecido como "multibanco") e o cartão de crédito. Esta prática permite-lhes receber comissões mais elevadas quando são utilizados no pagamento de compras ou serviços.
Em alguns casos, designadamente na CGD, a alteração das características de milhares de cartões foi feita sem substituição física dos cartões em circulação, situação que não passou no crivo do Banco de Portugal e que obrigou à alteração de procedimentos.
Para os bancos, a grande vantagem é a comissão - igual à do cartão de crédito - que recebem sempre que o cartão é usado para pagar uma compra ou serviço. Quando é utilizado para levantar dinheiro num terminal Multibanco, o débito é imediato na conta do cliente.
Os cartões de débito diferido podem não implicar custos acrescidos para o cliente, mas alteram profundamente a gestão das contas à ordem, o que está na origem de muitas queixas, designadamente na CGD. O PÚBLICO sabe que, no caso do banco público, o Banco de Portugal realizou uma inspecção à forma como tem estado a ser comercializado o produto e recomendou a rápida substituição dos cartões dos clientes que não aceitam o novo sistema. Os que aceitarem têm forçosamente de ter associada uma linha de crédito e a contratualização tem de obedecer à assinatura de um novo contrato, com disponibilização da ficha de informação normalizada do produto,
No sistema mais simples dos novos cartões, o diferimento é de apenas de alguns dias. Exemplificando, o valor das compras realizadas hoje com um cartão híbrido é automaticamente retirado do saldo à ordem e não no saldo contabilístico, que vai apresentar temporariamente um valor superior. Só dentro dos três (CGD e BES) ou cinco dias (Santander), é que os dois saldos ficam iguais e aparece discriminada cada uma das compras realizadas, bem como o respectivo valor e o código do local onde foram realizadas.
Nos cartões com linhas de crédito associadas, o modo de funcionamento é bem mais complexo e muito próximo das regras dos cartão de crédito. Ou seja, até ao montante do plafond de crédito, o valor das compras não é retirado, nem cativo no saldo da conta à ordem, sendo retirado apenas na data que for fixada, que pode ser de 10, 20 dias ou no final de cada mês. Se forem respeitados os prazos, a linha de crédito não tem custos (juros) para o clientes, mas se não for pode ter juros e comissões elevadas, pelo menos num dos bancos. Quando o plafond de crédito é esgotado, o pagamento passa a ser debitado de imediato na conta à ordem associada, ou seja, volta a ser um simples cartão de débito directo.
A circulação dos novos cartões aumentou significativamente desde o início do corrente ano, altura em que a distribuição notou um aumento enorme de pagamentos com cartões de crédito, sobre os quais se pagam comissões muito mais elevadas, disse ao PÚBLICO fonte da distribuição. Inicialmente, foi admitido que o aumento se explicava pela crise, mas afinal, pelo menos num grande número de casos, é produto da alteração dos cartões.
"O que estamos a assistir é a uma viciação das regras do jogo, é uma alteração sibilina que aumenta a receita dos bancos à custa dos comerciantes, que já pagam taxas muito superiores à média europeia", acrescentou a fonte, que pediu anonimato.
Na CGD, a aposta nos novos cartões tem meses e já existe um número elevado de cartões de débito diferido em circulação.
No caso do BES, e em resposta ao PÚBLICO, o banco adianta que "a oferta de diferimento no fim do mês foi lançada em 8 de Junho de 2009", mas "a vertente de débito diferido três dias foi disponibilizada, de forma generalizada, em Outubro de 2011". A instituição refere que a subscrição do limite de crédito tem subjacente um contrato escrito e a entrega de uma FIN (Ficha de Informação Normalizada).
Fonte do Santander disse ao PÚBLICO que tem o cartão Novo Clássico, que se "inclui na classificação de cartões de crédito", e acrescentou que as transacções efectuadas com este cartão são processadas na conta de depósitos à ordem associada, com data-valor de cinco dias após a data de cada transacção". A fonte acrescenta que o cartão poderá também ter um limite de crédito, a partir de 500 euros", e que, nesta modalidade, as transacções são processadas em conta-cartão e debitadas na conta de depósitos à ordem na data-limite de pagamento do extracto de conta". O Santander, que lidera a utilização deste tipo de cartões na distribuição, diz que o cartão já existe há 11 anos.
O PÚBLICO enviou um conjunto de perguntas ao Banco de Portugal, designadamente se tem recebido queixas e que procedimentos tomou. A resposta limitou-se à definição do que é um cartão de débito diferido e uma referência ao enquadramento legal do produto.
Texto publicado na integra às 14h
© Público Comunicação Social SA
alexandre7ias Escreveu:.JPMorgan aposta mil milhões contra empresas portuguesas
Rui Barroso
29/08/12 00:05
O JPMorgan Chase, liderado por Jamie Dimon, tem uma exposição positiva à dívida portuguesa, mas aposta contra empresas nacionais.
O JP Morgan é o banco de Wall Street que tem uma aposta mais negativa sobre Portugal. Apesar de ter uma exposição líquida positiva ao Estado no valor de 100 milhões de dólares, a entidade tem apostas de ‘trading' negativas de 1,3 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) em empresas portuguesas, segundo dados constantes num relatório entregue ao regulador norte-americano.
E a exposição líquida negativa de 1,2 mil milhões de dólares a Portugal, tendo em conta o Estado e o sector privado, é a maior entre todos os países periféricos. O banco tem uma posição líquida positiva a Espanha, Itália e Irlanda e apenas 300 milhões de euros negativos na Grécia.
No entanto, o banco não é o único a ter a maior exposição negativa a Portugal. O Morgan Stanley apenas tem posição negativa a Portugal, tendo exposição positiva a todos os outros países mais afectados pela crise. E, no caso deste banco, a aposta é mesmo contra a dívida soberana portuguesa, com uma exposição negativa de 313 milhões de dólares.De referir, no entanto, que em relação ao primeiro trimestre, a posição negativa sobre o Estado português teve uma diminuição de 47 milhões de dólares.[CORTE_EDIMPRESSA]
Já oGoldman Sachs aumentou a exposição negativa de mercado, isto é, a activos que podem sofrer oscilações de valor. O banco aumentou a posição negativa noEstado e nas empresas portuguesas em 78 milhões de dólares. Grande parte deste valor negativo, 171 milhões de dólares, são sobre activos relacionados com o Estado. No entanto, apesar da exposição de mercado ser negativa, a exposição ao risco de crédito português aumentou de 122 milhões de euros para 179 milhões de dólares. Esta exposição ao risco de crédito de entidades nacionais é referente a instrumentos derivados negociados fora de mercado e, a maior parte, diz respeito a instrumentos ligados à dívida soberana.
Para o economista da Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, os dados de exposição negativa por parte de alguns bancos dos EUA pode indiciar que existe "a convicção que a situação está longe de estar resolvida na zona euro em geral e em Portugal em particular. Em termos de racional económico, pode ser a expectativa de que a recessão poderá durar muito mais tempo".
Mas nem todos os bancos têm uma posição no seu balanço que, em teoria, poderá beneficiar com a desvalorização de activos portugueses. O Citigroup e Bank of America têm uma exposição positiva ao País, apesar deste último banco ter uma diminuta posição negativa em activos relacionados com o Estado.
Acrise de dívida soberana levou os bancos de WallStreet a discriminar as suas posições nos países mais afectados. Nos relatórios, os bancos reafirmam que têm planos de contingência para minimizar os estragos que uma eventual quebra da zona euro provoque. De referir no entanto, que em alguns casos a exposição negativa pode ser explicada pela procura de protecção sobre activos nacionais detidos pelos bancos e não numa aposta da desvalorização dos activos. Além disso, a exposição de alguns bancos aos mercados periféricos está também dependente de negócios que façam com clientes dessa zona. OCitigroup, por exemplo, referiu no seu relatório que os governos, os bancos e as empresas destes países são clientes importantes no seu negócio, pelo que espera continuar a desenvolver a sua actividade no Sul da Europa. Assim, adverte o banco, "a exposição ao risco de crédito destes países pode variar ao longo do tempo baseado no negócio, nas necessidades dos clientes e das estruturas de transacção".
Fonte: Economico
Ainda vai haver muito "panic buy". Eu até acho que o mercado se está a aguentar bem apesar da situação económica não ser a melhor.
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Finanças obrigam Caixa a dar mais crédito a PME
Maria João Gago
29/08/2012 23:30
Acordo de capitalização obriga banco público a aumentar financiamento a PME e contribuir para a sua capitalização. CGD está proibida de ser comercialmente "agressiva"
A Caixa Geral de Depósitos passou a estar sujeita a metas de concessão de crédito a pequenas e médias empresas (PME). Os objectivos quanto à produção de financiamento a PME ficaram dependentes da aprovação do ministro das Finanças, no âmbito dos compromissos impostos ao banco público como contrapartida pelo facto de o Estado ter injectado 1.750 milhões de euros na instituição, para que esta pudesse cumprir as exigências de solvabilidade portuguesas e internacionais.
Esta condição obriga ainda a CGD a ter "um papel mais activo e aumentar a sua quota do mercado de empréstimos a PME", explicita a lista de compromissos impostos à instituição que consta do despacho do ministro das Finanças que aprova a operação de capitalização do banco, disponível em Diário da República.
Os "objectivos de produção anuais" de crédito a PME foram apenas impostos à Caixa, ao contrário de outros compromissos que são comuns ao grupo público e aos dois bancos privados que receberam apoio estatal: BCP e BPI. É o caso, por exemplo, da obrigação de contribuir anualmente com 30 milhões de euros para um "fundo que investirá em participações sociais em PME e em sociedades com um grau de capitalização médio".
Com a extensão desta exigência à CGD, as PME e empresas de média capitalização passam a dispor de 90 milhões de euros anuais para reforçarem os seus fundos próprios. Um mecanismo que, no limite, pode facilitar o acesso ao crédito por parte destas empresas, mas que ainda não está operacional.
A falta de mecanismos de capitalização das PME tem sido uma das razões apresentadas pela banca ao Governo para justificar as dificuldades de concessão de financiamentos bancários de que as PME se queixam. Este foi um dos assuntos discutidos entre Vítor Gaspar e os banqueiros na reunião que teve lugar no Ministério das Finanças na segunda-feira.
Caixa proibida de ser agressiva
Em termos de práticas de mercado, a CGD, ao contrário do que acontece com o BCP e o BPI, ficou ainda proibida de "prosseguir estratégias comerciais agressivas". O anexo com as condições da recapitalização da Caixa não especifica quais os constrangimentos a que a política comercial do banco público fica sujeita. Mas fica claro que este compromisso, assim como as restantes exigências, serão válidos enquanto a instituição não reembolsar os 900 milhões de instrumentos de capital contingente ("CoCos") subscritos pelo Estado.
O plano de capital da CGD prevê que os "CoCos" sejam reembolsados ao fim de cinco anos, ou seja, até ao final de Junho de 2017. Além das contrapartidas válidas apenas para a Caixa, o banco do Estado está ainda sujeito a várias das condições impostas ao BCP e ao BPI. É o caso da proibição de adquirir participações sociais em empresas ou de financiar operações de fusão ou aquisição no sector financeiro, sem autorização da tutela e outras autoridades.
alexandre7ias Escreveu:Entretanto...Banco foi objeto de um processo coletivo movido por investidores que consideram que "foram fraudulentamente induzidos em erro"
Citigroup paga 470 milhões a investidores que acusam o banco de os enganar
29/08/2012 | 19:26 | Dinheiro Vivo
O banco norte-americano Citigroup vai pagar 590 milhões de dólares (cerca de 470 milhões de euros) para pôr fim a um processo de investidores que o acusam de ter prestado informações erróneas durante a crise financeira.
"Segundo os termos do acordo proposto, o Citi vai pagar um total de 590 milhões" de dólares (470 milhões de euros), de acordo com a nota enviada à imprensa, que acrescenta que o texto acordado ainda tem de ser aprovado pelo tribunal.
"Este acordo é um passo importante para a resolução de queixas relativas ao período da crise financeira", afirmou o banco.
O Citigroup explicou, sem dar detalhes, que foi objeto de um processo coletivo movido por investidores que consideram que "foram fraudulentamente induzidos em erro" por certas declarações do banco.
De acordo com o escritório de advogados Kirby McInerney, que representa os queixosos, o banco forneceu informações falsas ou enganosas entre fevereiro de 2007 e abril de 2008 sobre a exposição a produtos financeiros complexos, incluindo crédito hipotecário de alto risco ('subprime').
O Citigroup reiterou que "nega as acusações", afirmando ter concordado com um acordo apenas "para eliminar as incertezas, custos e despesas" relacionadas com o processo.
Por cá o BCP não pagou quase nada por enganar clientes que angariou para investidores!

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Entretanto...
Banco foi objeto de um processo coletivo movido por investidores que consideram que "foram fraudulentamente induzidos em erro"
Citigroup paga 470 milhões a investidores que acusam o banco de os enganar
29/08/2012 | 19:26 | Dinheiro Vivo
O banco norte-americano Citigroup vai pagar 590 milhões de dólares (cerca de 470 milhões de euros) para pôr fim a um processo de investidores que o acusam de ter prestado informações erróneas durante a crise financeira.
"Segundo os termos do acordo proposto, o Citi vai pagar um total de 590 milhões" de dólares (470 milhões de euros), de acordo com a nota enviada à imprensa, que acrescenta que o texto acordado ainda tem de ser aprovado pelo tribunal.
"Este acordo é um passo importante para a resolução de queixas relativas ao período da crise financeira", afirmou o banco.
O Citigroup explicou, sem dar detalhes, que foi objeto de um processo coletivo movido por investidores que consideram que "foram fraudulentamente induzidos em erro" por certas declarações do banco.
De acordo com o escritório de advogados Kirby McInerney, que representa os queixosos, o banco forneceu informações falsas ou enganosas entre fevereiro de 2007 e abril de 2008 sobre a exposição a produtos financeiros complexos, incluindo crédito hipotecário de alto risco ('subprime').
O Citigroup reiterou que "nega as acusações", afirmando ter concordado com um acordo apenas "para eliminar as incertezas, custos e despesas" relacionadas com o processo.
.29.AGO.2012 18:14
Governo negoceia com Bruxelas compra de créditos aos bancos
Vítor Gaspar, ministro das Finanças (Foto: D.R.)
Governo está a acertar com Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia um modelo para esta operação
O Governo está a negociar com Bruxelas uma forma de o Estado português comprar aos bancos empréstimos, sem que essa operação seja considera uma ajuda estatal. A notícia está a ser avançada pela Lusa, citando uma fonte oficial da Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia.
O acordo assinado entre o Governo e os bancos previa que metade do valor transferido dos fundos de pensões (três mil milhões de euros) regressasse às instituições financeiras, servindo para comprar créditos atribuídos a entidades do setor público. Os devedores passariam a pagar ao Estado e não à banca.
Segundo o acordo inicial, a compra de créditos deveria ter sido finalizada no final de julho, mas segundo a Lusa a operação não foi concluída porque a DG Concorrência tinha dúvidas em relação à legalidade deste modelo, por poder constituir uma ajuda do Estado aos bancos.
"A Comissão conforme com as regras das ajudas estatais", afirmou à Lusa, fonte oficial da DG-Concorrência. A instituição comunitária acrescentou que estas discussões decorrem nesta altura e ainda que "estão a ser obtidos bons progressos" neste dossier.
Esta compra de créditos tem também de ter um impacto orçamental nulo. Isto é, não ajudar nem prejudicar o défice.
Ainda segundo a notícia da agência, este foi um dos temas que esteve em cima da mesa na reunião entre os presidentes dos maiores bancos portugueses e o ministro das Finanças.
Caso esta operação vá para a frente, o Estado comprará 1500 milhões de euros em empréstimos cedidos pelo BCP ao setor público, 700 milhões ao BPI e 500 milhões ao BES.Nuno Aguiar
O mercado a funcionar lol lol lol
artista Escreveu:Ui, isto cheira-me a um "short squeeze" monumental!!!
Como e' possível posições desta ordem de grandeza! Para terem uma noção, o volume do psi20 (incluindo brisa e cimpor)ontem foi de menos de 51 milhões de euros. Se estes valores são verdadeiros como e' que se vão livrar destas posições se não há liquidez???

Não faz mal!...
Ui, isto cheira-me a um "short squeeze" monumental!!! 

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.JPMorgan aposta mil milhões contra empresas portuguesas
Rui Barroso
29/08/12 00:05
O JPMorgan Chase, liderado por Jamie Dimon, tem uma exposição positiva à dívida portuguesa, mas aposta contra empresas nacionais.
O JP Morgan é o banco de Wall Street que tem uma aposta mais negativa sobre Portugal. Apesar de ter uma exposição líquida positiva ao Estado no valor de 100 milhões de dólares, a entidade tem apostas de ‘trading' negativas de 1,3 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) em empresas portuguesas, segundo dados constantes num relatório entregue ao regulador norte-americano.
E a exposição líquida negativa de 1,2 mil milhões de dólares a Portugal, tendo em conta o Estado e o sector privado, é a maior entre todos os países periféricos. O banco tem uma posição líquida positiva a Espanha, Itália e Irlanda e apenas 300 milhões de euros negativos na Grécia.
No entanto, o banco não é o único a ter a maior exposição negativa a Portugal. O Morgan Stanley apenas tem posição negativa a Portugal, tendo exposição positiva a todos os outros países mais afectados pela crise. E, no caso deste banco, a aposta é mesmo contra a dívida soberana portuguesa, com uma exposição negativa de 313 milhões de dólares.De referir, no entanto, que em relação ao primeiro trimestre, a posição negativa sobre o Estado português teve uma diminuição de 47 milhões de dólares.[CORTE_EDIMPRESSA]
Já oGoldman Sachs aumentou a exposição negativa de mercado, isto é, a activos que podem sofrer oscilações de valor. O banco aumentou a posição negativa noEstado e nas empresas portuguesas em 78 milhões de dólares. Grande parte deste valor negativo, 171 milhões de dólares, são sobre activos relacionados com o Estado. No entanto, apesar da exposição de mercado ser negativa, a exposição ao risco de crédito português aumentou de 122 milhões de euros para 179 milhões de dólares. Esta exposição ao risco de crédito de entidades nacionais é referente a instrumentos derivados negociados fora de mercado e, a maior parte, diz respeito a instrumentos ligados à dívida soberana.
Para o economista da Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, os dados de exposição negativa por parte de alguns bancos dos EUA pode indiciar que existe "a convicção que a situação está longe de estar resolvida na zona euro em geral e em Portugal em particular. Em termos de racional económico, pode ser a expectativa de que a recessão poderá durar muito mais tempo".
Mas nem todos os bancos têm uma posição no seu balanço que, em teoria, poderá beneficiar com a desvalorização de activos portugueses. O Citigroup e Bank of America têm uma exposição positiva ao País, apesar deste último banco ter uma diminuta posição negativa em activos relacionados com o Estado.
Acrise de dívida soberana levou os bancos de WallStreet a discriminar as suas posições nos países mais afectados. Nos relatórios, os bancos reafirmam que têm planos de contingência para minimizar os estragos que uma eventual quebra da zona euro provoque. De referir no entanto, que em alguns casos a exposição negativa pode ser explicada pela procura de protecção sobre activos nacionais detidos pelos bancos e não numa aposta da desvalorização dos activos. Além disso, a exposição de alguns bancos aos mercados periféricos está também dependente de negócios que façam com clientes dessa zona. OCitigroup, por exemplo, referiu no seu relatório que os governos, os bancos e as empresas destes países são clientes importantes no seu negócio, pelo que espera continuar a desenvolver a sua actividade no Sul da Europa. Assim, adverte o banco, "a exposição ao risco de crédito destes países pode variar ao longo do tempo baseado no negócio, nas necessidades dos clientes e das estruturas de transacção".
Fonte: Economico
.Banqueiros chamados às Finanças para discutir apoio à economia
Banqueiros estão preocupados (Foto: Bruno Simões Castanheira)
Fonte oficial do Ministério das Finanças revelou ao Dinheiro Vivo que a reunião com a direção da APB é de rotina e que já estava marcada
Os presidentes dos maiores bancos portugueses foram esta manhã chamados ao Ministério das Finanças para uma reunião sobre a concessão de crédito à economia, avança o Expresso.
Faria de Oliveira (Caixa Geral de Depósitos), Ricardo Salgado (BES), Nuno Amado (BCP), Fernando Ulrich (BPI) e António Vieira Monteiro (Santander Totta) estarão reunidos com Vítor Gaspar, para discutirem a concessão de apoios à economia, especialmente crédito às empresas portuguesas.
O relançamento da economia é uma prioridade do Governo para a rentrée, mas os bancos têm sido especialmente conservadores na concessão de crédito. O Executivo quer melhores condições, para permitir às empresas sobreviver.
Fonte oficial do Ministério das Finanças revelou ao Dinheiro Vivo que a reunião com a direção da APB (Associação Portuguesa de Bancos) é de trabalho e de rotina e que já estava marcada.
A direção da APB - para o mandato de 2012-2014 - tem como presidente Faria de Oliveira (chairman da Caixa Geral de Depósitos) e como vice-presidente Ricardo Salgado (presidente do BES).
Como vogais fazem parte Nuno Amado (presidente do BCP), José de Matos (presidente da Caixa Geral de Depósitos), Fernando Ulrich (presidente do BPI), António Vieira Monteiro (presidente do Santander Totta), João Costa Pinto (presidente da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo), Jorge Tomé (presidente do Banif) e Peter Mottek (presidente do Barclays Bank).
Joana Petiz
Privados dizem eles!!!
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