Títulos do PSI20 podem subir 14% face às avaliações
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Títulos do PSI20 podem subir 14% face às avaliações
Títulos do PSI20 podem subir 14% face às avaliações
in Diário Económico
2003-11-24 07:44
A participada do universo Sonae para as telecomunicações, a Sonaecom, apresenta-se como a empresa que mais pode subir num prazo de 12 meses.
A maioria dos títulos que compõem o índice PSI20 apresenta potencial de valorização face aos últimos preços-alvo atribuídos por analistas nacionais e internacionais. Em média, as acções podem ganhar 14% e a capitalização do índice pode passar então para 32 mil milhões de euros.
Desde a publicação dos resultados dos primeiros nove meses de 2003, muitas acções registaram subidas bastante significativas. Também outros motivos, como as expectativas do mercado em relação à consolidação em determinados sectores e a venda de certos activos, contribuíram para os ganhos.
Em relação aos preços-alvo considerados - ou seja, a última recomendação divulgada para cada título do índice PSI20 - a SonaeCom [CD|OT] é a empresa que mais pode subir no prazo de um ano. Entre a cotação de sexta-feira e o price-target de 3,40 euros, a companhia do grupo Sonae para a área das telecomunicações pode valorizar-se cerca de 60%. Recorde-se, ainda, que desde o final de Outubro - altura em que todas as empresas cotadas já tinham apresentado as contas dos primeiros nove meses de 2003 - a SonaeCom subiu apenas 0,9%.
Segue-se a Portucel [CD|OT] e a Sonae [CD|OT], com potenciais de subida superiores a 32% e 27%, respectivamente. Estes dois papéis conseguem acumular ganhos, no último mês e meio, de 1,5% (para a Portucel) e de 15% (para a Sonae). A privatização da papeleira - apesar do primeiro modelo ter sido chumbado - e os interesse da Sonae na Portucel, nomeadamente a venda da posição que detém, realizando um bom dinheiro, podem justificar, em parte, as estimativas de valorização.
Mas os grandes destaques dos últimos tempos são a Jerónimo Martins [CD|OT] e a ParaRede [CD|OT], embora por razões completamente diferentes. A aposta dos investidores na empresa liderada por Alexandre Soares dos Santos tem muito a ver com os fundamentais da companhia - que passou por uma profunda reestruturação e no corrente ano conseguiu lucros em dois trimestres consecutivos. A ParaRede tem sido alvo de rumores de consolidação e de uma oferta de aquisição.
A Jerónimo Martins acumula ganhos de 38% no corrente ano. Em apenas cinco sessões conseguiu subir mais de 6% - passando a barreira psicológica dos 10,00 euros e batendo no máximo desde Março de 2001 nos 10,23 euros -, num mês a cotação registou um aumento de 37,7% (a melhor performance do índice PSI20) e em três meses mais de 37%. Com um price-target de 10,80 euros, a Jerónimo Martins pode subir mais 11%.
A ParaRede, liderada por Paulo Ramos, também tem despertado os apetites dos investidores em geral, ganhando durante o corrente ano 40%, dos quais 12% em cinco dias (a maior valorização do PSI20), 22% num mês e 47% em três meses.
Em relação à Portugal Telecom (PT) [CD|OT] considerou-se a recomendação da Ibersecurities e o preço-alvo de 7,80 euros, o que dá um potencial de valorização de apenas 3,6%. Qualquer das formas, é bom salientar que depois de conhecidos os números trimestrais da PT várias casas de análise emitiram mais diversas opiniões sobre a operadora nacional de telecomunicações e os preços-alvo variam entre 7,80 e 10,15 euros.
A Impresa [CD|OT] de Pinto Balsemão, que lidera as subidas do corrente ano - mais de 97% - ainda pode ganhar cerca de 8%.
Uma nota final para o sector da banca, com o Banco Comercial Português (BCP) [CD|OT] a evidenciar o maior potencial de subida (+16,8%), seguindo-se o Banco BPI [CD|OT] (+14,7%). De salientar que o banco liderado por Jardim Gonçalves apresenta, em 2003, uma desvalorização de 18%. Em relação ao último preço-alvo, o Banco Espírito Santo (BES) [CD|OT] pode cair mais de 9%.
Paula Alexandra Cordeiro
in Diário Económico
2003-11-24 07:44
A participada do universo Sonae para as telecomunicações, a Sonaecom, apresenta-se como a empresa que mais pode subir num prazo de 12 meses.
A maioria dos títulos que compõem o índice PSI20 apresenta potencial de valorização face aos últimos preços-alvo atribuídos por analistas nacionais e internacionais. Em média, as acções podem ganhar 14% e a capitalização do índice pode passar então para 32 mil milhões de euros.
Desde a publicação dos resultados dos primeiros nove meses de 2003, muitas acções registaram subidas bastante significativas. Também outros motivos, como as expectativas do mercado em relação à consolidação em determinados sectores e a venda de certos activos, contribuíram para os ganhos.
Em relação aos preços-alvo considerados - ou seja, a última recomendação divulgada para cada título do índice PSI20 - a SonaeCom [CD|OT] é a empresa que mais pode subir no prazo de um ano. Entre a cotação de sexta-feira e o price-target de 3,40 euros, a companhia do grupo Sonae para a área das telecomunicações pode valorizar-se cerca de 60%. Recorde-se, ainda, que desde o final de Outubro - altura em que todas as empresas cotadas já tinham apresentado as contas dos primeiros nove meses de 2003 - a SonaeCom subiu apenas 0,9%.
Segue-se a Portucel [CD|OT] e a Sonae [CD|OT], com potenciais de subida superiores a 32% e 27%, respectivamente. Estes dois papéis conseguem acumular ganhos, no último mês e meio, de 1,5% (para a Portucel) e de 15% (para a Sonae). A privatização da papeleira - apesar do primeiro modelo ter sido chumbado - e os interesse da Sonae na Portucel, nomeadamente a venda da posição que detém, realizando um bom dinheiro, podem justificar, em parte, as estimativas de valorização.
Mas os grandes destaques dos últimos tempos são a Jerónimo Martins [CD|OT] e a ParaRede [CD|OT], embora por razões completamente diferentes. A aposta dos investidores na empresa liderada por Alexandre Soares dos Santos tem muito a ver com os fundamentais da companhia - que passou por uma profunda reestruturação e no corrente ano conseguiu lucros em dois trimestres consecutivos. A ParaRede tem sido alvo de rumores de consolidação e de uma oferta de aquisição.
A Jerónimo Martins acumula ganhos de 38% no corrente ano. Em apenas cinco sessões conseguiu subir mais de 6% - passando a barreira psicológica dos 10,00 euros e batendo no máximo desde Março de 2001 nos 10,23 euros -, num mês a cotação registou um aumento de 37,7% (a melhor performance do índice PSI20) e em três meses mais de 37%. Com um price-target de 10,80 euros, a Jerónimo Martins pode subir mais 11%.
A ParaRede, liderada por Paulo Ramos, também tem despertado os apetites dos investidores em geral, ganhando durante o corrente ano 40%, dos quais 12% em cinco dias (a maior valorização do PSI20), 22% num mês e 47% em três meses.
Em relação à Portugal Telecom (PT) [CD|OT] considerou-se a recomendação da Ibersecurities e o preço-alvo de 7,80 euros, o que dá um potencial de valorização de apenas 3,6%. Qualquer das formas, é bom salientar que depois de conhecidos os números trimestrais da PT várias casas de análise emitiram mais diversas opiniões sobre a operadora nacional de telecomunicações e os preços-alvo variam entre 7,80 e 10,15 euros.
A Impresa [CD|OT] de Pinto Balsemão, que lidera as subidas do corrente ano - mais de 97% - ainda pode ganhar cerca de 8%.
Uma nota final para o sector da banca, com o Banco Comercial Português (BCP) [CD|OT] a evidenciar o maior potencial de subida (+16,8%), seguindo-se o Banco BPI [CD|OT] (+14,7%). De salientar que o banco liderado por Jardim Gonçalves apresenta, em 2003, uma desvalorização de 18%. Em relação ao último preço-alvo, o Banco Espírito Santo (BES) [CD|OT] pode cair mais de 9%.
Paula Alexandra Cordeiro
"A iliteracia do século XXI, não se refere àqueles que não sabem ler e escrever, mas àqueles que não sabem, aprender, desaprender e reaprender".
Alvin Toffler
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