Bush pede ao Congresso 87 mil milhões de dólares
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Bush pede ao Congresso 87 mil milhões de dólares
O Presidente dos Estados Unidos assegurou ontem, num discurso à nação, que a ONU tem “a oportunidade e a responsabilidade” de ocupar um papel cada vez mais importante no Iraque, nomeadamente na instauração de um regime democrático no país. George W. Bush pediu ainda ao Congresso uma soma extraordinária de 87 mil milhões de dólares para os gastos nas operações no Iraque e Afeganistão.
“Este esforço é essencial para a estabilidade desses países e, por isso, para a nossa própria segurança. Gastaremos o que for preciso”, afirmou. Da soma que será pedida, 66 mil milhões (76 por cento) destinar-se-ão a operações e gastos militares e o resto à reconstrução.
No seu discurso ao país, o primeiro de Bush após declarar o final das hostilidades no Iraque, no dia 1 de Maio, o Presidente acabou por pedir uma soma que fica para além daquilo que tinha sido avançado ontem pelos "media" norte-americanos, que falavam em números que oscilavam entre os 65 mil milhões a 80 mil milhões de dólares.
O discurso de Bush, que durou cerca de 15 minutos, centrou-se sobretudo no Iraque, mas sem esquecer a luta global contra o terrorismo, do qual “o Iraque é agora a frente central”.
Bush confirmou com esta intervenção a mudança de estratégia da Casa Branca, que até agora se negava a que houvesse uma participação importante da ONU na reconstrução do Iraque, especialmente nas questões da segurança.
O Presidente dos EUA acrescentou ainda que o nível actual das forças do Pentágono no Iraque, de cerca de 130 mil homens, é suficiente.
A petição de fundos da Casa Branca chega no momento em que o défice do Governo dos Estados Unidos alcançará este ano fiscal um recorde de mais de 400 mil milhões de dólares.
Necessidade de uma força multinacional
Bush indicou ainda que os chefes militares norte-americanos manifestaram a necessidade do envio de uma terceira divisão multinacional para o Iraque, mas até agora vários países têm-se mostrado relutantes em destacar homens sem uma resolução da ONU que autorize a acção uma forma explícita.
Os EUA vão acelerar durante este mês, em que se celebra a Assembleia Geral da ONU, os seus contactos diplomáticos com outros países para tratar de aprovar a resolução e conseguir obter mais contribuições militares de outros países que suavizem o enorme fardo do Pentágono.
Para tal, Bush apelou ao sentimento de responsabilidade de outros países diante do terrorismo, que se intensificou nas últimas semanas no Iraque.
Os terroristas “querem que nós abandonemos o Iraque antes de terminarmos a nossa tarefa, querem acabar com as vontades do mundo civilizado”, assegurou.
Bush também salientou, porém, que algumas zonas do Iraque (Sul e Norte do país) já são relativamente seguras e que a violência se centra, sobretudo, “no antigo bastião de Saddam Hussein”, entre Bagdad e Tikrit, no centro do país.
Além do mais, o Presidente anunciou que irá acelerar os contactos com outros países para aumentar os donativos para a reconstrução do Iraque e recordou a conferência de doadores que se irá celebrar em Madrid nos próximos dias 23 e 24 de Outubro.
“Este esforço é essencial para a estabilidade desses países e, por isso, para a nossa própria segurança. Gastaremos o que for preciso”, afirmou. Da soma que será pedida, 66 mil milhões (76 por cento) destinar-se-ão a operações e gastos militares e o resto à reconstrução.
No seu discurso ao país, o primeiro de Bush após declarar o final das hostilidades no Iraque, no dia 1 de Maio, o Presidente acabou por pedir uma soma que fica para além daquilo que tinha sido avançado ontem pelos "media" norte-americanos, que falavam em números que oscilavam entre os 65 mil milhões a 80 mil milhões de dólares.
O discurso de Bush, que durou cerca de 15 minutos, centrou-se sobretudo no Iraque, mas sem esquecer a luta global contra o terrorismo, do qual “o Iraque é agora a frente central”.
Bush confirmou com esta intervenção a mudança de estratégia da Casa Branca, que até agora se negava a que houvesse uma participação importante da ONU na reconstrução do Iraque, especialmente nas questões da segurança.
O Presidente dos EUA acrescentou ainda que o nível actual das forças do Pentágono no Iraque, de cerca de 130 mil homens, é suficiente.
A petição de fundos da Casa Branca chega no momento em que o défice do Governo dos Estados Unidos alcançará este ano fiscal um recorde de mais de 400 mil milhões de dólares.
Necessidade de uma força multinacional
Bush indicou ainda que os chefes militares norte-americanos manifestaram a necessidade do envio de uma terceira divisão multinacional para o Iraque, mas até agora vários países têm-se mostrado relutantes em destacar homens sem uma resolução da ONU que autorize a acção uma forma explícita.
Os EUA vão acelerar durante este mês, em que se celebra a Assembleia Geral da ONU, os seus contactos diplomáticos com outros países para tratar de aprovar a resolução e conseguir obter mais contribuições militares de outros países que suavizem o enorme fardo do Pentágono.
Para tal, Bush apelou ao sentimento de responsabilidade de outros países diante do terrorismo, que se intensificou nas últimas semanas no Iraque.
Os terroristas “querem que nós abandonemos o Iraque antes de terminarmos a nossa tarefa, querem acabar com as vontades do mundo civilizado”, assegurou.
Bush também salientou, porém, que algumas zonas do Iraque (Sul e Norte do país) já são relativamente seguras e que a violência se centra, sobretudo, “no antigo bastião de Saddam Hussein”, entre Bagdad e Tikrit, no centro do país.
Além do mais, o Presidente anunciou que irá acelerar os contactos com outros países para aumentar os donativos para a reconstrução do Iraque e recordou a conferência de doadores que se irá celebrar em Madrid nos próximos dias 23 e 24 de Outubro.
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