Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

As origens do Futuro (Dax e SPX)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Caro Cinzento

por Sol Dado » 7/9/2003 12:52

Obrigado pelas simpáticas palavras. Tenho frequentemente consultado o Caldeirão pela inegável qualidade de muitos dos seus participantes-colaboradores. Tenho também muito gosto em publicar neste ilustre espaço algumas pequenas contribuições-especulações sobre esta realidade fantástica que são os mercados.

Força... com esse elliott canídeo! :P

Um abraço.
Sol Dado
 
Mensagens: 333
Registado: 8/11/2002 8:29

Ora caro amigo sol dado

por Cinzento » 7/9/2003 0:51

bons olhos o vejam por estas andanças. O forum,creia-me , sente-se honrado com tamanha presença, e eu pessoalmente subscrevo.Grande valia será a sua companhia...tambem aqui atrelado ao lado eu rafeirozito " elliot" que superiormente o aprecia. :wink:

Será um prazer reencontrá-lo

Grande Abraço
Cinzento
O dinheiro não é tudo !! Depois existe o ouro, a prata, joias, Ferraris....
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 686
Registado: 5/9/2003 15:36
Localização: Porto

As origens do Futuro (Dax e SPX)

por Sol Dado » 6/9/2003 18:31

Qual é o futuro do futuro? Quando é que o futuro começou a existir? Existiu sempre ou foi inventado depois do big bang?

A invenção do futuro

Ficaram-nos vestígios arqueológicos da invenção do futuro: foi inventado há 2 milhões de anos quando criaturas, que não eram humanas, começaram a fabricar utensílios e a consevá-los para uso ulterior. Antes disso, utilizavam-se pedras, ramos, etc., para uso pontual e depois deitavam-se fora. O futuro foi portanto inventado com a tecnologia. Se pudéssemos estudar os cérebros dessas primeiras criaturas que inventaram os utensílios, encontraríamos modificações na sua rede neurológica, como o desenvolvimento do lobo frontal. Sabemos hoje que o pensamento dirigido para o futuro se situa nesse lobo frontal: se supríssemos as ligações que unem esse lobo às outras partes do cérebro, o ser humano perderia a sua capacidade de pensar no futuro: o futuro tem portanto também uma base fisiológica.

Conhecer o futuro

Com a invenção do futuro a realidade tornou-se mais complexa: houve um ponto de bifurcação onde de 2 realidades (a do passado e a do presente) passámos a 3 (passado, presente e futuro).

Possuímos faculdades mentais que nos permitem adquirir conhecimentos sobre essas 3 realidades: sobre a realidade actual, o presente, olhando para ele; sobre a realidade do passado, recordando-o; e sobre a realidade do futuro, concebendo-a, apercebendo-nos dela. As ciências dizem apenas respeito aos conhecimentos presentes ou passados e, se são necessárias para pensar o futuro, não são suficientes: temos necessidade de um conhecimento conceptual que teremos de somar a esses conhecimentos objectivos. É indispensável desenvolver esse conhecimento perceptual uma vez que, sem percepção não há futuro. É evidente que essa percepção pode ser falsa: não está isenta de erros que podem surgir noutros domínios do conhecimento, como nas observações ou nas nossas recordações do passado.

O futuro é incerto porque é contigência: depende das opções que retemos hoje. O conhecimento dessas contigências está cheio de incertezas das quais uma das mais importantes se deve ao facto dos seres humanos habitarem ao mesmo tempo o mesmo mundo e diferentes realidades. Como enfrentar essas diferentes realidades? Em regra geral, quando estamos perante uma realidade que nos é estranha, reagimos de duas maneiras: tentar convencer os outros a juntarem-se à nossa realidade ou procurar destruir a deles. É por isso que precisamos, no futuro, de ter uma reacção de tipo diferente: mais tolerância e compreensão com base na cooperação.

Os ensinamentos extraídos da pesquisa do futuro poderão permitir-nos compreender o mundo melhor, tomar decisões mais tolerantes? Nos anos de 1980 e 1990 estas teorias da pesquisa sobre o futuro foram largamente aplicadas no seio da sociedade filandesa (escolas, Parlamento, empresas) e temos alguns exemplos de sucesso. Resta contudo uma entidade que não reconhece este tipo de pesquisa: curiosamente, as universidades estão relativamente atrasadas neste domínio. É absolutamente necessário que reunamos os nossos esforços para desenvolver o ensino da prospectiva nas universidades. (Pentti Malaska, ex-presidente da federação Mundial de Estudos Prospectivos)

Prospectiva para Dax e SPX:

Imagem

Imagem

Outros estudos prospectivos...

As vontades do deus da bolsa

História da Bolsa... às ondas

Vai assim a contagem de ondas

Beautiful dream (bons conselhos)

Quo vadis?

Estas já não devem parar!

Cumprimentos,
Sol Dado
 
Mensagens: 333
Registado: 8/11/2002 8:29


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, dragom, karaya75, latbal, m-m, malakas, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, Pmart 1, Shimazaki_2, Tosta mista e 306 visitantes