Lucros do Banco BPI sobem 13,7% e superam estimativas
7 mensagens
|Página 1 de 1
BPI sem interesse na Europa de Leste após saída da Roménia (act)
Quarta, 30 Jul 2003 19:49
O BPI não tem intenção de apostar novamente na Europa de Leste, após ter vendido, em Junho deste ano, a sua posição de 17% no romeno Banc Post com mais valias de 10 milhões de euros, disse Santos Silva, presidente do banco.
Em Junho passado, o banco saiu de vez no banco romeno, cuja participação tinha sido comprada há quatro anos.
«Vendemos porque a operação não tinha grande significado para nós» e o preço oferecido foi importante.
O banco está agora apostado no mercado português, mantendo no exterior, operações em Angola e Moçambique.
«Agora o nosso foco é Portugal. Não prevemos investir nos próximos tempos nas economias em transição», como na Europa do Leste, referiu Santos Silva, em conferência de imprensa para anunciar resultados semestrais.
Esta operação na Roménia implicou investimentos iniciais de 11 milhões de euros. O valor da venda foi de 23 milhões de euros, o resultou numa mais-valia de 5,3 milhões de euros.
A mais-valia total de 10 milhões de euros com a venda ao EFG Eurobank Ergasias resulta da adição aquela mais-valia no negócio de um montante de 4,7 milhões de euros com o compromisso de não concorrência naquele mercado nos próximos três anos.
«Este foi um investimento muito rentável», destacou a mesma fonte.
A referida transacção está dependente da verificação de um conjunto de condições, designadamente da autorização a conceder pelos bancos centrais da Roménia, Grécia e Suiça e da aprovação das autoridades da concorrência romenas», refere o banco [Cot, Not, P.Target] liderado por Artur Santos Silva em comunicado.
O quarto maior banco nacional acrescentou que estima que a conclusão da transacção e consequente contabilização dos ganhos ocorra no segundo semestre de 2003.
BPI vende 5% na Ricardo Gallo; mantém posições na PT, Impresa e Unicer
Além da venda da posição do banco romeno, o BPI efectuou ainda alienação de 5% do capital da Ricardo Gallo, empresa vidreira com mais-valia de 900 mil euros.
A transacção foi realizada ao preço de 1,9 milhões de euros.
Com estas duas vendas mais a intenção de alienar a sua posição de 14,5% na Barbosa e Almeida na oferta pública de aquisição (OPA) a 19,40 euros por cada acção, o banco está confortável com as restantes posições que detém em outras empresas nacionais.
«Estamos satisfeitos com as nossas posições na Portugal Telecom, Impresa e Unicer, não tencionando vender», afirmou ao Negocios.pt Fernando Ulrich, vice-presidente da instituição financeira.
Na PT, Santos Silva, reafirmou que «o banco e o Fundo de Pensões têm 2,7% do capital da empresa e não projectamos aumentar no capital da operadora. O presidente do banco referiu mesmo que «estes são sinais que não devemos dar ao mercado».
Na Impresa [Cot, Not, P.Target] , o banco detém 13,5% do capital e vai acompanhar o aumento de capital que a empresa de media pretende efectuar até 20 milhões de euros, disse hoje Ulrich. Esta operação vai implicar gastos de 2,7 milhões de euros.
As acções do BPI encerraram nos 2,41 euros, a cair 0,41%.
por Bárbara Leite
Quarta, 30 Jul 2003 19:49
O BPI não tem intenção de apostar novamente na Europa de Leste, após ter vendido, em Junho deste ano, a sua posição de 17% no romeno Banc Post com mais valias de 10 milhões de euros, disse Santos Silva, presidente do banco.
Em Junho passado, o banco saiu de vez no banco romeno, cuja participação tinha sido comprada há quatro anos.
«Vendemos porque a operação não tinha grande significado para nós» e o preço oferecido foi importante.
O banco está agora apostado no mercado português, mantendo no exterior, operações em Angola e Moçambique.
«Agora o nosso foco é Portugal. Não prevemos investir nos próximos tempos nas economias em transição», como na Europa do Leste, referiu Santos Silva, em conferência de imprensa para anunciar resultados semestrais.
Esta operação na Roménia implicou investimentos iniciais de 11 milhões de euros. O valor da venda foi de 23 milhões de euros, o resultou numa mais-valia de 5,3 milhões de euros.
A mais-valia total de 10 milhões de euros com a venda ao EFG Eurobank Ergasias resulta da adição aquela mais-valia no negócio de um montante de 4,7 milhões de euros com o compromisso de não concorrência naquele mercado nos próximos três anos.
«Este foi um investimento muito rentável», destacou a mesma fonte.
A referida transacção está dependente da verificação de um conjunto de condições, designadamente da autorização a conceder pelos bancos centrais da Roménia, Grécia e Suiça e da aprovação das autoridades da concorrência romenas», refere o banco [Cot, Not, P.Target] liderado por Artur Santos Silva em comunicado.
O quarto maior banco nacional acrescentou que estima que a conclusão da transacção e consequente contabilização dos ganhos ocorra no segundo semestre de 2003.
BPI vende 5% na Ricardo Gallo; mantém posições na PT, Impresa e Unicer
Além da venda da posição do banco romeno, o BPI efectuou ainda alienação de 5% do capital da Ricardo Gallo, empresa vidreira com mais-valia de 900 mil euros.
A transacção foi realizada ao preço de 1,9 milhões de euros.
Com estas duas vendas mais a intenção de alienar a sua posição de 14,5% na Barbosa e Almeida na oferta pública de aquisição (OPA) a 19,40 euros por cada acção, o banco está confortável com as restantes posições que detém em outras empresas nacionais.
«Estamos satisfeitos com as nossas posições na Portugal Telecom, Impresa e Unicer, não tencionando vender», afirmou ao Negocios.pt Fernando Ulrich, vice-presidente da instituição financeira.
Na PT, Santos Silva, reafirmou que «o banco e o Fundo de Pensões têm 2,7% do capital da empresa e não projectamos aumentar no capital da operadora. O presidente do banco referiu mesmo que «estes são sinais que não devemos dar ao mercado».
Na Impresa [Cot, Not, P.Target] , o banco detém 13,5% do capital e vai acompanhar o aumento de capital que a empresa de media pretende efectuar até 20 milhões de euros, disse hoje Ulrich. Esta operação vai implicar gastos de 2,7 milhões de euros.
As acções do BPI encerraram nos 2,41 euros, a cair 0,41%.
por Bárbara Leite
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Lucros do Banco BPI sobem 13,7% com menos custos e impostos (act2)
Quarta, 30 Jul 2003 17:32
Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas, fruto da redução de custos e impostos pagos.
Os analistas consultados pelo Negocios.pt estimavam lucros semestrais no intervalo de 68,2 a 77 milhões de euros, com a média de 73 milhões de euros a representar uma melhoria de 3% face aos 70,7 milhões de euros conseguidos em idêntico período do ano anterior.
Os resultados correntes cresceram 24,6% para 104,2 milhões de euros com o menor volume de impostos pagos a compensar as menos valias extraordinárias.
No primeiro semestre o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] pagou 9,1 milhões de euros em impostos sobre lucros, menos 58,2% milhões de euros que no período homólogo.
Este decréscimo compensou as menos valias extraordinárias de 20,7 milhões de euros, que comparam com resultados extraordinários positivos de 8,7 milhões de euros obtidos no período homólogo.
Nos primeiros seis meses deste ano o produto bancário do Banco BPI cresceu 4% para 392,6 milhões de euros e a margem financeira reduziu-se em 5,1% até aos 236,2 milhões de euros. O resultado operacional subiu 16% para os 150,2 milhões de euros.
As comissões e outros proveitos cresceram 0,2% e os lucros com operações financeiras treparam 297,4% para 26,1 milhões de euros.
O lucro líquido da actividade desenvolvida em Portugal, sucursal de Madrid e em serviços bancários prestados junto das comunidades de emigrantes ascendeu a 73,6 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 12,9% face a Junho de 2002. «A actividade doméstica gerou, assim, 91% do resultado líquido consolidado no primeiro semestre de 2003», refere o banco num comunicado.
Custos de estrutura caem 2,3% e ROE baixa para 13,7%
Os custos de estrutura desceram 2,3% para 242,4 milhões de euros, «ultrapassando o objectivo inicial de crescimento zero», refere o BPI.
«A redução em 2,3% dos custos de estrutura do Grupo reflecte a execução do programa de racionalização operativa em curso no triénio 2002-2004 – que envolve, nomeadamente, o programa de reformas antecipadas, a intensificação da utilização de canais virtuais, a gestão proactiva da rede de balcões e a simplificação e automatização de processos operativos», explica o BPI.
Desde o fim de 2001 o BPI reduziu 737 postos de trabalho, detendo agora 6.865 trabalhadores.
O indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes passou de 66,9% no primeiro semestre de 2002 para 66,1% no primeiro semestre de 2003. Já o rácio «cost to income» caiu de58,9% para 55,7%.
O referido programa visa reduzir o indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes para 61% e o «cost to income» para 50%.
A acompanhar a redução de custos, a rentabilidade do banco liderado por Artur Santos Silva baixou no primeiro semestre deste ano. A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) caiu de 15,1% em Junho de 2002 para 13,7% nos primeiros seis meses deste ano.
A afectar a rentabilidade do grupo esteve as perdas de 4,2 milhões de euros obtidas com participações de capital, quando no primeiro semestre de 2002 se tinha verificado um lucro de 11 milhões de euros.
No final de Junho de 2003, o rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal, situava-se em 9.3% e o Tier I em 6,8%.
BPI mantém nível de provisões, mas rácio de cobertura de crédito desce
No primeiro semestre deste ano o BPI manteve o nível de provisões líquidas em 46 milhões de euros, tendo as específicas para créditos a clientes aumentado 1,7 milhões de euros para 37,2 milhões de euros.
Para provisões com depreciação de títulos e participações o BPI pôs de lado 4,1 milhões de euros
O BPI refere que, a 30 de Junho, a sua carteira de participações financeiras tinha mais valias latentes de 275,5 milhões de euros, com um custo de aquisição de 507,9 milhões de euros.
Destas o banco tinha um montante de 98,5 milhões de euros de menos valias cobertas.
A explicar os resultados extraordinários negativos estão os custos de 15,8 milhões de euros com pensões e os custos com reformas antecipadas realizados em 2003, 2002 e 2001.
A carteira de crédito regista um crescimento de 5,8%, em termos homólogos, «e o crédito à habitação continua a ser o principal motor de crescimento, com uma variação homóloga de 20%», refere o banco.
O crédito vencido há mais de 90 dias era, no final de Junho de 2003, de 1.4% da carteira de crédito a Clientes. A sua cobertura por provisões ascendia a 148%.
Ambos estes valores estão abaixo do verificado há um ano atrás, quando o crédito vendido estava em 1,1% e a sua cobertura por provisões era de 176%.
As acções do Banco BPI fecharam a descer 0,41% para os 2,41 euros.
Quarta, 30 Jul 2003 17:32
Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas, fruto da redução de custos e impostos pagos.
Os analistas consultados pelo Negocios.pt estimavam lucros semestrais no intervalo de 68,2 a 77 milhões de euros, com a média de 73 milhões de euros a representar uma melhoria de 3% face aos 70,7 milhões de euros conseguidos em idêntico período do ano anterior.
Os resultados correntes cresceram 24,6% para 104,2 milhões de euros com o menor volume de impostos pagos a compensar as menos valias extraordinárias.
No primeiro semestre o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] pagou 9,1 milhões de euros em impostos sobre lucros, menos 58,2% milhões de euros que no período homólogo.
Este decréscimo compensou as menos valias extraordinárias de 20,7 milhões de euros, que comparam com resultados extraordinários positivos de 8,7 milhões de euros obtidos no período homólogo.
Nos primeiros seis meses deste ano o produto bancário do Banco BPI cresceu 4% para 392,6 milhões de euros e a margem financeira reduziu-se em 5,1% até aos 236,2 milhões de euros. O resultado operacional subiu 16% para os 150,2 milhões de euros.
As comissões e outros proveitos cresceram 0,2% e os lucros com operações financeiras treparam 297,4% para 26,1 milhões de euros.
O lucro líquido da actividade desenvolvida em Portugal, sucursal de Madrid e em serviços bancários prestados junto das comunidades de emigrantes ascendeu a 73,6 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 12,9% face a Junho de 2002. «A actividade doméstica gerou, assim, 91% do resultado líquido consolidado no primeiro semestre de 2003», refere o banco num comunicado.
Custos de estrutura caem 2,3% e ROE baixa para 13,7%
Os custos de estrutura desceram 2,3% para 242,4 milhões de euros, «ultrapassando o objectivo inicial de crescimento zero», refere o BPI.
«A redução em 2,3% dos custos de estrutura do Grupo reflecte a execução do programa de racionalização operativa em curso no triénio 2002-2004 – que envolve, nomeadamente, o programa de reformas antecipadas, a intensificação da utilização de canais virtuais, a gestão proactiva da rede de balcões e a simplificação e automatização de processos operativos», explica o BPI.
Desde o fim de 2001 o BPI reduziu 737 postos de trabalho, detendo agora 6.865 trabalhadores.
O indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes passou de 66,9% no primeiro semestre de 2002 para 66,1% no primeiro semestre de 2003. Já o rácio «cost to income» caiu de58,9% para 55,7%.
O referido programa visa reduzir o indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes para 61% e o «cost to income» para 50%.
A acompanhar a redução de custos, a rentabilidade do banco liderado por Artur Santos Silva baixou no primeiro semestre deste ano. A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) caiu de 15,1% em Junho de 2002 para 13,7% nos primeiros seis meses deste ano.
A afectar a rentabilidade do grupo esteve as perdas de 4,2 milhões de euros obtidas com participações de capital, quando no primeiro semestre de 2002 se tinha verificado um lucro de 11 milhões de euros.
No final de Junho de 2003, o rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal, situava-se em 9.3% e o Tier I em 6,8%.
BPI mantém nível de provisões, mas rácio de cobertura de crédito desce
No primeiro semestre deste ano o BPI manteve o nível de provisões líquidas em 46 milhões de euros, tendo as específicas para créditos a clientes aumentado 1,7 milhões de euros para 37,2 milhões de euros.
Para provisões com depreciação de títulos e participações o BPI pôs de lado 4,1 milhões de euros
O BPI refere que, a 30 de Junho, a sua carteira de participações financeiras tinha mais valias latentes de 275,5 milhões de euros, com um custo de aquisição de 507,9 milhões de euros.
Destas o banco tinha um montante de 98,5 milhões de euros de menos valias cobertas.
A explicar os resultados extraordinários negativos estão os custos de 15,8 milhões de euros com pensões e os custos com reformas antecipadas realizados em 2003, 2002 e 2001.
A carteira de crédito regista um crescimento de 5,8%, em termos homólogos, «e o crédito à habitação continua a ser o principal motor de crescimento, com uma variação homóloga de 20%», refere o banco.
O crédito vencido há mais de 90 dias era, no final de Junho de 2003, de 1.4% da carteira de crédito a Clientes. A sua cobertura por provisões ascendia a 148%.
Ambos estes valores estão abaixo do verificado há um ano atrás, quando o crédito vendido estava em 1,1% e a sua cobertura por provisões era de 176%.
As acções do Banco BPI fecharam a descer 0,41% para os 2,41 euros.
- Anexos
-
- Image13.gif (7.96 KiB) Visualizado 551 vezes
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Lucros do Banco BPI sobem 13,7% com menos custos e impostos (act)
Quarta, 30 Jul 2003 17:20
Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas, fruto da redução de custos e impostos pagos.
Os analistas consultados pelo Negocios.pt estimavam lucros semestrais no intervalo de 68,2 a 77 milhões de euros, com a média de 73 milhões de euros a representar uma melhoria de 3% face aos 70,7 milhões de euros conseguidos em idêntico período do ano anterior.
Os resultados correntes cresceram 24,6% para 104,2 milhões de euros com o menor volume de impostos pagos a compensar as menos valias extraordinárias.
No primeiro semestre o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] pagou 9,1 milhões de euros em impostos sobre lucros, menos 58,2% milhões de euros que no período homólogo.
Este decréscimo compensou as menos valias extraordinárias de 20,7 milhões de euros, que comparam com resultados extraordinários positivos de 8,7 milhões de euros obtidos no período homólogo.
Nos primeiros seis meses deste ano o produto bancário do Banco BPI cresceu 4% para 392,6 milhões de euros e a margem financeira reduziu-se em 5,1% até aos 236,2 milhões de euros. O resultado operacional subiu 16% para os 150,2 milhões de euros.
As comissões e outros proveitos cresceram 0,2% e os lucros com operações financeiras treparam 297,4% para 26,1 milhões de euros.
O lucro líquido da actividade desenvolvida em Portugal, sucursal de Madrid e em serviços bancários prestados junto das comunidades de emigrantes ascendeu a 73,6 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 12,9% face a Junho de 2002. «A actividade doméstica gerou, assim, 91% do resultado líquido consolidado no primeiro semestre de 2003», refere o banco num comunicado.
Custos de estrutura caem 2,3% e ROE baixa para 13,7%
Os custos de estrutura desceram 2,3% para 242,4 milhões de euros, «ultrapassando o objectivo inicial de crescimento zero», refere o BPI.
«A redução em 2,3% dos custos de estrutura do Grupo reflecte a execução do programa de racionalização operativa em curso no triénio 2002-2004 – que envolve, nomeadamente, o programa de reformas antecipadas, a intensificação da utilização de canais virtuais, a gestão proactiva da rede de balcões e a simplificação e automatização de processos operativos», explica o BPI. Desde o fim de 2001 o BPI reduziu 737 postos de trabalho, detendo agora 6.865 trabalhadores.
O indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes passou de 66,9% no primeiro semestre de 2002 para 66,1% no primeiro semestre de 2003. Já o rácio «cost to income» caiu de58,9% para 55,7%.
O referido programa visa reduzir o indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes para 61% e o «cost to income» para 50%.
A acompanhar a redução de custos, a rentabilidade do banco liderado por Artur Santos Silva baixou no primeiro semestre deste ano. A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) caiu de 15,1% em Junho de 2002 para 13,7% nos primeiros seis meses deste ano.
A afectar a rentabilidade do grupo esteve as perdas de 4,2 milhões de euros obtidas com participações de capital, quando no primeiro semestre de 2002 se tinha verificado um lucro de 11 milhões de euros.
BPI mantém nível de provisões
No primeiro semestre deste ano o BPI manteve o nível de provisões líquidas em 46 milhões de euros, tendo as específicas para créditos a clientes aumentado 1,7 milhões de euros para 37,2 milhões de euros.
Para provisões com depreciação de títulos e participações o BPI pôs de lado 4,1 milhões de euros
A explicar os resultados extraordinários negativos estão os custos de 15,8 milhões de euros com pensões e os custos com reformas antecipadas realizados em 2003, 2002 e 2001.
Por Nuno Carregueiro
por Canal de Negócios
Quarta, 30 Jul 2003 17:20
Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas, fruto da redução de custos e impostos pagos.
Os analistas consultados pelo Negocios.pt estimavam lucros semestrais no intervalo de 68,2 a 77 milhões de euros, com a média de 73 milhões de euros a representar uma melhoria de 3% face aos 70,7 milhões de euros conseguidos em idêntico período do ano anterior.
Os resultados correntes cresceram 24,6% para 104,2 milhões de euros com o menor volume de impostos pagos a compensar as menos valias extraordinárias.
No primeiro semestre o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] pagou 9,1 milhões de euros em impostos sobre lucros, menos 58,2% milhões de euros que no período homólogo.
Este decréscimo compensou as menos valias extraordinárias de 20,7 milhões de euros, que comparam com resultados extraordinários positivos de 8,7 milhões de euros obtidos no período homólogo.
Nos primeiros seis meses deste ano o produto bancário do Banco BPI cresceu 4% para 392,6 milhões de euros e a margem financeira reduziu-se em 5,1% até aos 236,2 milhões de euros. O resultado operacional subiu 16% para os 150,2 milhões de euros.
As comissões e outros proveitos cresceram 0,2% e os lucros com operações financeiras treparam 297,4% para 26,1 milhões de euros.
O lucro líquido da actividade desenvolvida em Portugal, sucursal de Madrid e em serviços bancários prestados junto das comunidades de emigrantes ascendeu a 73,6 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 12,9% face a Junho de 2002. «A actividade doméstica gerou, assim, 91% do resultado líquido consolidado no primeiro semestre de 2003», refere o banco num comunicado.
Custos de estrutura caem 2,3% e ROE baixa para 13,7%
Os custos de estrutura desceram 2,3% para 242,4 milhões de euros, «ultrapassando o objectivo inicial de crescimento zero», refere o BPI.
«A redução em 2,3% dos custos de estrutura do Grupo reflecte a execução do programa de racionalização operativa em curso no triénio 2002-2004 – que envolve, nomeadamente, o programa de reformas antecipadas, a intensificação da utilização de canais virtuais, a gestão proactiva da rede de balcões e a simplificação e automatização de processos operativos», explica o BPI. Desde o fim de 2001 o BPI reduziu 737 postos de trabalho, detendo agora 6.865 trabalhadores.
O indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes passou de 66,9% no primeiro semestre de 2002 para 66,1% no primeiro semestre de 2003. Já o rácio «cost to income» caiu de58,9% para 55,7%.
O referido programa visa reduzir o indicador custos de estrutura em percentagem dos proveitos recorrentes para 61% e o «cost to income» para 50%.
A acompanhar a redução de custos, a rentabilidade do banco liderado por Artur Santos Silva baixou no primeiro semestre deste ano. A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) caiu de 15,1% em Junho de 2002 para 13,7% nos primeiros seis meses deste ano.
A afectar a rentabilidade do grupo esteve as perdas de 4,2 milhões de euros obtidas com participações de capital, quando no primeiro semestre de 2002 se tinha verificado um lucro de 11 milhões de euros.
BPI mantém nível de provisões
No primeiro semestre deste ano o BPI manteve o nível de provisões líquidas em 46 milhões de euros, tendo as específicas para créditos a clientes aumentado 1,7 milhões de euros para 37,2 milhões de euros.
Para provisões com depreciação de títulos e participações o BPI pôs de lado 4,1 milhões de euros
A explicar os resultados extraordinários negativos estão os custos de 15,8 milhões de euros com pensões e os custos com reformas antecipadas realizados em 2003, 2002 e 2001.
Por Nuno Carregueiro
por Canal de Negócios
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Banco BPI realiza mais-valia de 5,1 milhões com venda de B&A em OPA
Quarta, 30 Jul 2003 17:02
O Banco BPI anunciou hoje que espera realizar uma mais-valia de 5,1 milhões de euros com a venda da sua posição na Barbosa & Almeida, depois da Bar-Bar-Idade Glass - uma participada da Sonae e de Carlos Moreira da Silva - ter lançado uma OPA sobre a vidreira.
A Bar-Bar-Idade, uma empresa controlada em 49,97% pela Sonae, anunciou a 24 de Julho o lançamento da uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da BA-Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida. A empresa oferece 19,40 euros por acção e já garantiu o controlo de 81,65% dos direitos de voto da empresa.
No anúncio preliminar do lançamento da OPA a Bar-Bar-Idade Glass - Serviços de Gestão e Investimentos afirma que o objecto da oferta é a totalidade das acções da BA-Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida, onde já lhe é imputada uma posição de 81,65% dos direitos de voto.
«É intenção do BPI alienar a posição que actualmente detém na BA com o que realizará uma mais valia de 5,1 milhões de euros», refere o banco em comunicado. O banco de Artur Santos Silva controla 16,14% da BA
As acções do Banco BPI fecharam a cair 0,41% para 2,41 euros.
por Ricardo Domingos
Quarta, 30 Jul 2003 17:02
O Banco BPI anunciou hoje que espera realizar uma mais-valia de 5,1 milhões de euros com a venda da sua posição na Barbosa & Almeida, depois da Bar-Bar-Idade Glass - uma participada da Sonae e de Carlos Moreira da Silva - ter lançado uma OPA sobre a vidreira.
A Bar-Bar-Idade, uma empresa controlada em 49,97% pela Sonae, anunciou a 24 de Julho o lançamento da uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da BA-Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida. A empresa oferece 19,40 euros por acção e já garantiu o controlo de 81,65% dos direitos de voto da empresa.
No anúncio preliminar do lançamento da OPA a Bar-Bar-Idade Glass - Serviços de Gestão e Investimentos afirma que o objecto da oferta é a totalidade das acções da BA-Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida, onde já lhe é imputada uma posição de 81,65% dos direitos de voto.
«É intenção do BPI alienar a posição que actualmente detém na BA com o que realizará uma mais valia de 5,1 milhões de euros», refere o banco em comunicado. O banco de Artur Santos Silva controla 16,14% da BA
As acções do Banco BPI fecharam a cair 0,41% para 2,41 euros.
por Ricardo Domingos
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Banco BPI acorda venda de posição de 17% no Banc Post com mais-valia de 10 milhões
Quarta, 30 Jul 2003 16:54
O Banco BPI anunciou que chegou a acordo com o EFG Eurobank Ergasias para a venda da participação de 17% detida no romeno Banc Post, o que resultará num ganho extraordinário de 10 milhões de euros correspondente à mais-valia obtida na operação.
«A referida transacção está dependente da verificação de um conjunto de condições, designadamente da autorização a conceder pelos bancos centrais da Roménia, Grécia e Suiça e da aprovação das autoridades da concorrência romenas», refere o banco [Cot, Not, P.Target] liderado por Artur Santos Silva em comunicado.
A transacção gerará um resultado extraordinário de cerca de 10 milhões de euros1 correspondente à mais-valia obtida na venda da participação e pelo compromisso assumido pelo Banco BPI em não concorrer com o Banc Post no negócio bancário romeno por um período de três anos a contar da conclusão da transacção.
O quarto maior banco nacional acrescentou que estima que a conclusão da transacção e consequente contabilização dos ganhos ocorra no segundo semestre de 2003.
As acções do Banco BPI fecharam nos 2,41 euros, a cair 0,41%.
por Ricardo Domingos
Quarta, 30 Jul 2003 16:54
O Banco BPI anunciou que chegou a acordo com o EFG Eurobank Ergasias para a venda da participação de 17% detida no romeno Banc Post, o que resultará num ganho extraordinário de 10 milhões de euros correspondente à mais-valia obtida na operação.
«A referida transacção está dependente da verificação de um conjunto de condições, designadamente da autorização a conceder pelos bancos centrais da Roménia, Grécia e Suiça e da aprovação das autoridades da concorrência romenas», refere o banco [Cot, Not, P.Target] liderado por Artur Santos Silva em comunicado.
A transacção gerará um resultado extraordinário de cerca de 10 milhões de euros1 correspondente à mais-valia obtida na venda da participação e pelo compromisso assumido pelo Banco BPI em não concorrer com o Banc Post no negócio bancário romeno por um período de três anos a contar da conclusão da transacção.
O quarto maior banco nacional acrescentou que estima que a conclusão da transacção e consequente contabilização dos ganhos ocorra no segundo semestre de 2003.
As acções do Banco BPI fecharam nos 2,41 euros, a cair 0,41%.
por Ricardo Domingos
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Lucros do Banco BPI sobem 13,7% e superam estimativas
Lucros do Banco BPI sobem 13,7% e superam estimativas
Quarta, 30 Jul 2003 16:42
Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas.
Os analistas consultados pelo Negocios.pt estimavam lucros semestrais no intervalo de 68,2 a 77 milhões de euros, com a média de 73 milhões de euros a representar uma melhoria de 3% face aos 70,7 milhões de euros conseguidos em idêntico período do ano anterior.
por Nuno Carregueiro
Quarta, 30 Jul 2003 16:42
Os resultados líquidos do Banco BPI subiram 13,7% no primeiro semestre deste ano, totalizando 80,5 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas.
Os analistas consultados pelo Negocios.pt estimavam lucros semestrais no intervalo de 68,2 a 77 milhões de euros, com a média de 73 milhões de euros a representar uma melhoria de 3% face aos 70,7 milhões de euros conseguidos em idêntico período do ano anterior.
por Nuno Carregueiro
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
7 mensagens
|Página 1 de 1