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Caldeirão da Bolsa

ESR desce alvo da PT para 8,60 euros; BPI diz revisão «golde

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 11/7/2003 12:49

PT analisa troca de participações nos media



Sexta, 11 Jul 2003 12:14

A Portugal Telecom continua a analisar potenciais parcerias para realizar na área dos media, admitindo que as mesmas possam ocorrer através de trocas de participações com empresas congéneres do sector, afirmou o presidente executivo Horta e Costa.

«A área dos media está a ser objecto de análise de diferentes opções e é perfeitamente possível que venha a aprofundar parcerias com troca de participações, adiantou Miguel Horta e Costa, à margem do encontro empresarial Portugal-Brasil: Comércio e Investimentos, promovido pela Associação Industrial Portuguesa (AIP).

Na área dos media a PT controla, através da Lusomundo Media, o «Diário de Notícias», o «Jornal de Notícias» e a TSF, entre outros. A Cofina [Cot, Not, P.Target] - que controla o Jornal de Negócios, Negocios.pt, «Correio da Manhã», e «Record», entre outros - lançou um repto à Lusomundo de modo a formarem parcerias.

Na área do multimédia, Horta e Costa reiterou que não há suporte legal para a redução do peso da PT [Cot, Not, P.Target] na TV Cabo, não vislumbrando que esta condição seja imposta no âmbito de liberalização do sector.

O presidente executivo da PT falava à margem da visita do presidente brasileiro Lula da Silva à AIP, demonstrando confiança na política deste novo Governo (que tomou posse no início do ano) e não tendo intenções, a curto prazo, de fazer mais aquisições no Brasil.

A PT entrou no Brasil em 1998 onde, com a espanhola Telefónica, cobre 86% do território brasileiro na área de telefonia móvel, o correspondente a uma cobertura de 83% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele país.

«Estamos muito satisfeitos, como operadora da maior empresa de telefonia celular da América do Sul e é natural que possam vir a existir novos investimentos no futuro.

Miguel Horta e Costa reafirmou o que disse no princípio desta semana, ou seja, que está a ser analisada a integração dos activos da PT e Telefónica Móviles no Brasil, com a eventual dispersão do capital desta empresa - a Brasilcel/Vivo - em Bolsa.

Actualmente, a «joint-venture» controlada igualmente pelas duas operadores ibéricas, detém quatro empresas cotadas em Nova Iorque e cinco no Bovespa, a Bolsa de São Paulo.

As acções da PT seguiam nos 6,21, a subir 0,16%.




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por TRSM » 11/7/2003 12:05

PT rejeita abertura do capital da TV Cabo

11-7-2003 11:16



O presidente executivo da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, diz que não há qualquer suporte legal que obrigue a empresa a abrir o capital da TV Cabo a outros operadores.
Nesse sentido, a empresa não acredita que o regulador do mercado obrigue à abertura do capital da TV Cabo.

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Só agora?

por Virose » 11/7/2003 12:00

Há tanto tempo que se lê nalguns foruns de bolsa que a PT tem gravissímos problemas para resolver como os que indica o BES .Só agora vêem dizer cobras e lagartos, atirando as culpas para a golden share?

Porque é que no dia do investidor a PT não disse que os negócios estavam com menos receitas,tanto no fixo como no movel?
O dia do investidor serviu apenas para manipular em vez de esclarecer
Virose
 

ESR desce alvo da PT para 8,60 euros; BPI diz revisão «golde

por TRSM » 11/7/2003 11:22

ESR desce alvo da PT para 8,60 euros; BPI diz revisão «golden share» positiva



Sexta, 11 Jul 2003 10:12

O ES Research desceu o preço alvo da PT a reflectir o défice do fundo de pensões e a redução das estimativas na telefonia fixa e no móvel em Portugal. Até final do ano, ou início de 2004, a PT deverá distribuir mais dinheiro aos accionistas. O BPI considera positiva a alteração dos poderes da «golden share».

O estudo do Espírito Santo Research (ESR), com a data de 9 de Julho, diz que a Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] «tem todas as condições, no seio das empresas do sector, para repatriar mais dinheiro aos accionistas».

No passado dia 24 de Junho, no «Dia do Investidor» da PT, esta anunciou que os dividendos de 2003 - a serem pagos em 2004 - iriam aumentar de 0,16 euros para um valor de 0,20 a 0,22 euros, o que aos actuais preços, representa um «dividend yield» - rácio entre dividendo e o preço da acção - de 3,5%, considerando o valor médio de 0,21 euros.

«Acreditamos que a PT tem espaço para distribuir um dividendo extraordinário (em dinheiro ou em acções) até ao final deste ano ou no início de 2004» o que, segundo o banco de investimento, deixa espaço para a distribuição de um «yield» adicional de 2%, adiantando que a PT «estará confortável com o rácio da dívida sobre o EBITDA de 1,75».

Para 2004, o analista do ESR aguarda por um dividendo, ainda maior, de 30 cêntimos por acção, o que representaria um incremento de cerca de 44% face aos valores de 2003 e um «dividend yield» de 5%.

O banco desceu o preço alvo das acções da operadora liderada por Miguel Horta e Costa de 9,40 euros até aos 8 euros, a reflectir «a inclusão do défice do fundo de pensões, bem como a menor avaliação dos negócios de telefonia fixa e do móvel em Portugal».

Esse valor sobe para 8,60 euros com um impacto positivo na avaliação do «'roll over' de seis meses e um decréscimo da taxa de refinanciamento, ou taxa de juro sem risco, dos 5% para 4%», o que leva a que o valor presente dos «cash flows» futuros seja maior na avaliação.

O ESR faz parte do Grupo Banco Espírito Santo (BES), o maior accionista da PT com quase 10%.

Revisão da «golden share» positiva
A edição de hoje do «Semanário Económico» avança que os accionistas da PT preparam-se para discutir em Assembleia Geral extraordinária os poderes da actual «golden share» do Estado na empresa, com a finalidade de a harmonizar face às congéneres europeias.

Uma «golden share» é uma posição detida pelo Estado numa empresa pública, objecto de privatização, total ou parcial, que lhe confere direitos assentes em disposições estatutárias especiais.

O Banco BPI numa nota hoje emitida a clientes, avança que «estas notícias são positivas para a PT» já permitem a empresa reduzir o atraso (face aos pares) e ter mais margem de manobra para gerir as suas actividades e eleger os membros da administrarão.

No entanto, a intenção da administração da PT é manter a «golden share» como instrumento de evitar aquisições hostis, conferindo também ao Estado o poder de eleger o presidente do conselho de administração. Hoje, este instrumento permite ao Estado também aprovar, ou não, um terço dos membros que se sentam conselho de administração.

O BPI tem um preço alvo de 9,70 euros para a PT, e uma recomendação de «compra». A casa de investimento integra o Banco BPI, este último detentor de 2,5% do capital da PT.

As acções da PT valorizavam 0,32% para 6,22 euros.

Por Pedro Carvalho




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