Reserva Federal corta juros para 1% (act)
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Reserva Federal corta juros para 1% (act)
Reserva Federal corta juros para 1% (act)
Quarta, 25 Jun 2003 19:57
A Reserva Federal norte-americana (FED) anunciou hoje um corte na taxa de juro de referência de 25 pontos base para 1%, o nível mais baixo dos últimos 45 anos, numa tentativa impulsionar o crescimento económico e controlar o risco de deflação.
Os membros do comité de mercado aberto, o designado Open Market Committee votaram 11 contra um para baixar os juros em 25 pontos. O presidente da Reserva Federal de San Francisco divergiu, defendendo uma redução de meio ponto percentual.
O movimento foi de encontro às expectativas mais conservadoras dos analistas, apesar de haver muitos que defendessem um corte para 0,75%.
Esta foi a 13ª vez que a Fed baixou o preço do dinheiro desde 2001, encontrando-se no nível mais baixo desde 1958, altura em que se encontrava nos 0,68%. O último corte havia sido efectuado em Novembro passado.
«Os sinais mais recentes apontam para um consumo sustentado, condições financeiras marcadamente melhores, e para um mercado de trabalho e mercados de produtos que se encontram estabilizados», afirmou a Fed em comunicado.
Com expectativas da queda generalizada dos preços os membros do comité «decidiram que uma política monetária mais expansiva acrescentaria um maior suporte para uma economia que deverá melhorar ao longo tempo», afirma a mesma fonte.
O banco central americano tem vindo tentar impulsionar uma economia que perdeu 324 mil postos de trabalho nos últimos seis meses e que cresceu apenas 1,9% no primeiro trimestre deste ano.
Enviesamento permanece neutro
O corte de hoje reduzirá os encargos financeiros com dívida de consumidores e empresas, apesar dos empresários considerarem que o impacto psicológico será mais importante do que uma taxa marginalmente mais baixa.
Na reunião de 6 de Maio, a Reserva Federal continuou a assumir uma postura - relativa ao enviesamento da política monetária - de equilíbrio. A Fed considera que a perspectiva de crescimento e a inflação constituem «riscos praticamente iguais» para a evolução eoconómica.
Ao mesmo tempo, afirmou hoje a Fed, «a probabilidade, mesmo que menor, de uma queda substancial e indesejada da inflação supera a probabilidade dos preços subirem».
«No que se refere ao enviesamento, o comité acredita que este cenário deverá predominar no futuro mais próximo», segundo a mesma fonte.
por Ricardo Domingos
Quarta, 25 Jun 2003 19:57
A Reserva Federal norte-americana (FED) anunciou hoje um corte na taxa de juro de referência de 25 pontos base para 1%, o nível mais baixo dos últimos 45 anos, numa tentativa impulsionar o crescimento económico e controlar o risco de deflação.
Os membros do comité de mercado aberto, o designado Open Market Committee votaram 11 contra um para baixar os juros em 25 pontos. O presidente da Reserva Federal de San Francisco divergiu, defendendo uma redução de meio ponto percentual.
O movimento foi de encontro às expectativas mais conservadoras dos analistas, apesar de haver muitos que defendessem um corte para 0,75%.
Esta foi a 13ª vez que a Fed baixou o preço do dinheiro desde 2001, encontrando-se no nível mais baixo desde 1958, altura em que se encontrava nos 0,68%. O último corte havia sido efectuado em Novembro passado.
«Os sinais mais recentes apontam para um consumo sustentado, condições financeiras marcadamente melhores, e para um mercado de trabalho e mercados de produtos que se encontram estabilizados», afirmou a Fed em comunicado.
Com expectativas da queda generalizada dos preços os membros do comité «decidiram que uma política monetária mais expansiva acrescentaria um maior suporte para uma economia que deverá melhorar ao longo tempo», afirma a mesma fonte.
O banco central americano tem vindo tentar impulsionar uma economia que perdeu 324 mil postos de trabalho nos últimos seis meses e que cresceu apenas 1,9% no primeiro trimestre deste ano.
Enviesamento permanece neutro
O corte de hoje reduzirá os encargos financeiros com dívida de consumidores e empresas, apesar dos empresários considerarem que o impacto psicológico será mais importante do que uma taxa marginalmente mais baixa.
Na reunião de 6 de Maio, a Reserva Federal continuou a assumir uma postura - relativa ao enviesamento da política monetária - de equilíbrio. A Fed considera que a perspectiva de crescimento e a inflação constituem «riscos praticamente iguais» para a evolução eoconómica.
Ao mesmo tempo, afirmou hoje a Fed, «a probabilidade, mesmo que menor, de uma queda substancial e indesejada da inflação supera a probabilidade dos preços subirem».
«No que se refere ao enviesamento, o comité acredita que este cenário deverá predominar no futuro mais próximo», segundo a mesma fonte.
por Ricardo Domingos
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