Sonae vai vetar assembleia-geral da Portucel
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Sonae vai vetar assembleia-geral da Portucel
Sonae vai vetar assembleia-geral da Portucel
6-6-2003 8:55
A Sonae pretende vetar a Assembleia-Geral da Portucel caso o Governo não recuse as duas propostas apresentadas no processo de reprivatização da Portucel.
A Sonae, caso reúna 33 por cento do capital da Portucel poderá usar a minoria de bloqueio para anular a decisão de aprovação do parceiro estratégico. Mesmo que não reúna os 33 por cento, poderá apresentar uma providência cautelar com vista a esse anulamento.
A segunda hipótese é a mais provável, face ao limite de direitos de voto de 25 por cento estabelecido nos estatutos da Portucel.
A Sonae SGPS defende que o concurso deverá ser anulado, já que os objectivos traçados pelo Governo não serão cumpridos. Segundo a empresa liderada por Belmiro de Azevedo, a Lecta não possui activos de “fine paper” e a M-Real apresenta activos com rendibilidade muito diminuta.
Num processo separado, a Sonae pretende perceber o que levou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a aceitar a Operação Pública de Venda (OPV) da Gescartão pelo Governo, para a qual tinha uma opção de compra através da Imocapital. Também este processo deverá avançar para tribunal, caso os esclarecimentos da CMVM não sejam considerados suficientes.
A Sonae sugere uma ligação entre os dois processos, pois era conhecido o interesse da Sonae usar estes activos no âmbito da privatização da Portucel.
A Sonae negou a intenção de abandonar a posição na Portucel mas, caso a polémica aumente, poderá considerar a sua participação de modo a reduzir a dívida.
BolsaPt.com
6-6-2003 8:55
A Sonae pretende vetar a Assembleia-Geral da Portucel caso o Governo não recuse as duas propostas apresentadas no processo de reprivatização da Portucel.
A Sonae, caso reúna 33 por cento do capital da Portucel poderá usar a minoria de bloqueio para anular a decisão de aprovação do parceiro estratégico. Mesmo que não reúna os 33 por cento, poderá apresentar uma providência cautelar com vista a esse anulamento.
A segunda hipótese é a mais provável, face ao limite de direitos de voto de 25 por cento estabelecido nos estatutos da Portucel.
A Sonae SGPS defende que o concurso deverá ser anulado, já que os objectivos traçados pelo Governo não serão cumpridos. Segundo a empresa liderada por Belmiro de Azevedo, a Lecta não possui activos de “fine paper” e a M-Real apresenta activos com rendibilidade muito diminuta.
Num processo separado, a Sonae pretende perceber o que levou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a aceitar a Operação Pública de Venda (OPV) da Gescartão pelo Governo, para a qual tinha uma opção de compra através da Imocapital. Também este processo deverá avançar para tribunal, caso os esclarecimentos da CMVM não sejam considerados suficientes.
A Sonae sugere uma ligação entre os dois processos, pois era conhecido o interesse da Sonae usar estes activos no âmbito da privatização da Portucel.
A Sonae negou a intenção de abandonar a posição na Portucel mas, caso a polémica aumente, poderá considerar a sua participação de modo a reduzir a dívida.
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