Bundesbank sugere empresas devem cortar custos para combater
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Philips diz quebra do dólar e da economia afecta receitas da empresa
Quarta, 21 Mai 2003 11:33
A Royal Philips Electronics, maior fabricante europeu de bens de consumo electrónicos, anunciou que a quebra do dólar face à divisa da Zona Euro e o abrandamento económico irão afectar as vendas de semicondutores e de consumíveis electrónicos.
«A continuação de um ambiente económico difícil e a quebra do dólar irão afectar negativamente as receitas, em particular nas divisões de semicondutores e de consumíveis electrónicos» disse o presidente executivo, Gerard Kleisterlee, em comunicado.
O mesmo responsável afirmou, ainda, que «estes desafios revigoraram os esforços de manter os objectivos delineados para 2003».
A empresa holandesa estima uma subida de entre 7 a 10% nas receitas do segundo trimestre e reiterou que a produção de «chips» voltará aos lucros no quarto trimestre.
A Philips tem em curso um programa de corte de custos, onde estima poupar mil milhões de euros por ano em 2004, com corte de postos de trabalho e integração de áreas de negócio.
A maior produtora de bens de consumo electrónicos da Europa, anunciou hoje que registou prejuízos de 69 milhões de euros no primeiro trimestre, penalizada pelos custos para encerrar duas fábricas nos Estados Unidos.
Nos primeiros três meses do ano, a Philips tinha cerca 16,4 mil trabalhadores, conta os 170.087 no final do ano de 2002.
por Ana Torres Pereira
Quarta, 21 Mai 2003 11:33
A Royal Philips Electronics, maior fabricante europeu de bens de consumo electrónicos, anunciou que a quebra do dólar face à divisa da Zona Euro e o abrandamento económico irão afectar as vendas de semicondutores e de consumíveis electrónicos.
«A continuação de um ambiente económico difícil e a quebra do dólar irão afectar negativamente as receitas, em particular nas divisões de semicondutores e de consumíveis electrónicos» disse o presidente executivo, Gerard Kleisterlee, em comunicado.
O mesmo responsável afirmou, ainda, que «estes desafios revigoraram os esforços de manter os objectivos delineados para 2003».
A empresa holandesa estima uma subida de entre 7 a 10% nas receitas do segundo trimestre e reiterou que a produção de «chips» voltará aos lucros no quarto trimestre.
A Philips tem em curso um programa de corte de custos, onde estima poupar mil milhões de euros por ano em 2004, com corte de postos de trabalho e integração de áreas de negócio.
A maior produtora de bens de consumo electrónicos da Europa, anunciou hoje que registou prejuízos de 69 milhões de euros no primeiro trimestre, penalizada pelos custos para encerrar duas fábricas nos Estados Unidos.
Nos primeiros três meses do ano, a Philips tinha cerca 16,4 mil trabalhadores, conta os 170.087 no final do ano de 2002.
por Ana Torres Pereira
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Bundesbank sugere empresas devem cortar custos para combater
Bundesbank sugere empresas devem cortar custos para combater queda do dólar
Quarta, 21 Mai 2003 11:49
A subida do euro face ao dólar está a colocar problemas às exportações das empresas das doze economias da Zona Euro. «A rápida e forte recuperação do euro nos últimos meses diminuiu a competitividade da oferta», afirma o Bundesbank no seu relatório mensal de Maio.
«Para o futuro desenvolvimento da economia é agora especialmente importante reforçar a competitividade das empresas através do cortes nos custos», recomenda o banco central alemão.
O euro ganhou cerca de 12% em relação ao dólar desde o início do ano, levando empresas como a Siemens AG a afirmarem publicamente que a apreciação da moeda única poderá afectar as vendas das empresas europeias e denegrir as perspectivas de recuperação económica da Zona Euro, que se manteve estagnada no primeiro trimestre deste ano.
O Bundesbank refere em contrapartida que a apreciação da moeda europeia «levou a preços de importação mais favoráveis», ajudando ao controlo da inflação nas doze economias do euro, que se situou nos 2,1% em Abril.
As considerações do Buba vêm na linha das afirmações do presidente do Banco Central Europeu na segunda-feira. Wim Duisenberg afirmou então que um euro forte «ajuda a baixar a inflação», apesar de também «minar a nossa competitividade».
Alemanha continua em estagnação
A subida dos preços das acções e da confiança dos consumidores, assim como a descida dos preços do petróleo foram «condições importantes para a recuperação da economia mundial», diz o Bundesbank, que sublinha subsistirem «questões sobre a sua sustentabilidade e força».
O banco central alemão sublinha os desequilíbrios nos Estados Unidos, o sistema bancário no Japão e os problemas estruturais na Europa.
Num olhar para dentro, o Bundesbank sublinha que a «teimosa fase de estagnação, na qual a Alemanha se encontra há quase três anos, continuou durante os meses de Inverno». «A capacidade de utilização das empresas voltou a cair e o mercado de trabalho tem sido submetido a pressões crescentes», indica o relatório.
por Agostinho Leite
Quarta, 21 Mai 2003 11:49
A subida do euro face ao dólar está a colocar problemas às exportações das empresas das doze economias da Zona Euro. «A rápida e forte recuperação do euro nos últimos meses diminuiu a competitividade da oferta», afirma o Bundesbank no seu relatório mensal de Maio.
«Para o futuro desenvolvimento da economia é agora especialmente importante reforçar a competitividade das empresas através do cortes nos custos», recomenda o banco central alemão.
O euro ganhou cerca de 12% em relação ao dólar desde o início do ano, levando empresas como a Siemens AG a afirmarem publicamente que a apreciação da moeda única poderá afectar as vendas das empresas europeias e denegrir as perspectivas de recuperação económica da Zona Euro, que se manteve estagnada no primeiro trimestre deste ano.
O Bundesbank refere em contrapartida que a apreciação da moeda europeia «levou a preços de importação mais favoráveis», ajudando ao controlo da inflação nas doze economias do euro, que se situou nos 2,1% em Abril.
As considerações do Buba vêm na linha das afirmações do presidente do Banco Central Europeu na segunda-feira. Wim Duisenberg afirmou então que um euro forte «ajuda a baixar a inflação», apesar de também «minar a nossa competitividade».
Alemanha continua em estagnação
A subida dos preços das acções e da confiança dos consumidores, assim como a descida dos preços do petróleo foram «condições importantes para a recuperação da economia mundial», diz o Bundesbank, que sublinha subsistirem «questões sobre a sua sustentabilidade e força».
O banco central alemão sublinha os desequilíbrios nos Estados Unidos, o sistema bancário no Japão e os problemas estruturais na Europa.
Num olhar para dentro, o Bundesbank sublinha que a «teimosa fase de estagnação, na qual a Alemanha se encontra há quase três anos, continuou durante os meses de Inverno». «A capacidade de utilização das empresas voltou a cair e o mercado de trabalho tem sido submetido a pressões crescentes», indica o relatório.
por Agostinho Leite
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