Os Empresários do Vale do Ave, os Ferraris......
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e ainda alguns acreditam que os políticos em Portugal alguma vez serão responsabilizados por alguma coisa:
O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, responsabilizou hoje José Sócrates e Mário Lino pelo que classificou como «falhanço» de 100 milhões de euros do negócio da Águas de Portugal no Brasil.
«Uma aventura que custou mais de 100 milhões de euros ao país. Convém recordar que o presidente da Águas de Portugal [AdP] à época chamava-se Mário Lino e que o ministro que deu o 'agrément» chamava-se José Sócrates«, afirmou Menezes em Ermesinde, Valongo, à margem de uma visita a um centro comunitário.
Menezes frisou que »o PSD vai esclarecer este assunto no Parlamento«, porque »os portugueses precisam de saber quem é responsável por estes falhanços de negócios«.
O líder do PSD salientou ainda que a AdP também se »aventurou em África com resultados tenebrosos«.
A AdP revelou terça-feira, em comunicado, que concluiu a venda da Prolagos, sua concessionária no Brasil, por 151,68 milhões de reais (57,9 milhões de euros).
A concessionária, com actuação na região dos Lagos, litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, foi vendida à empresa brasileira Águas Guariroba Ambiental.
A venda da Prolagos foi iniciada em 2006, com um convite à negociação lançado no mercado através de uma consulta prévia a potenciais investidores, salientou a empresa.
O contrato de compra e venda foi assinado em Julho de 2007, ficando pendente apenas a autorização por parte do poder concedente, o regulador do sector do Estado do Rio de Janeiro.
Criada em 1998, a Prolagos é responsável pelo tratamento e distribuição de água na região dos Lagos, nomeadamente nas cidades de Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Arraial do Cabo.
A AdP justificou a venda da Prolagos com a nova orientação da empresa de concentrar a sua actuação em Portugal.
Citado quarta-feira pelo Jornal de Negócios, o presidente da AdP, Pedro Serra, que termina o mandato no final do ano, afirmou que »o projecto da Prolagos, desde o início em 1998 até agora, teve um saldo negativo superior a 100 milhões de euros para a Águas de Portugal«

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
O povo português só tem aquilo que merece, e até acho
que os nossos governantes só se podem chamar de incompetentes porque não roubam mais.
Depois de toda a bandalheira governativa em que temos vivido, onde toda a hipocrisia e idiotice é admitida nos mais variados niveis, da saude à educação, passando pela justiça e obras publicas, dessa patente gestão "escalhabrosa" que mais parece ter sido feita por alguém que afogou o unico neuronio em incontaveis litros de alcool...;depois disto tudo, dizia eu,...
"O povo mantem-se sereno."
Os herois do mar, o quê?
Nobre povo, nação valente, o quê?
Onde?
Ah!...já sei....são uns "cordeirinhos" ali encostados a espanha que fazem golpes de estado com florzinhas...
Hmmmm...
que os nossos governantes só se podem chamar de incompetentes porque não roubam mais.
Depois de toda a bandalheira governativa em que temos vivido, onde toda a hipocrisia e idiotice é admitida nos mais variados niveis, da saude à educação, passando pela justiça e obras publicas, dessa patente gestão "escalhabrosa" que mais parece ter sido feita por alguém que afogou o unico neuronio em incontaveis litros de alcool...;depois disto tudo, dizia eu,...
"O povo mantem-se sereno."



Os herois do mar, o quê?
Nobre povo, nação valente, o quê?
Onde?
Ah!...já sei....são uns "cordeirinhos" ali encostados a espanha que fazem golpes de estado com florzinhas...
Hmmmm...
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- Registado: 11/7/2007 11:18
JAM Escreveu:Como explicas que os administradores sejam capazes de gerir bem o dinheiro dos accionistas?
porque o próprio salário e carreira deles depende disso
repara que nas empresas há uma relação muito directa com os accionistas que controlam de muito perto o trabalho e os resultados dos administradores...
no Estado os impostos são cobrados coercivamente num dado momento e vão para um bolo onde o Estado vai buscar para realizar as mais diversas políticas e investimentos, muitas a longo prazo, sem controlo e sem reporte. Há um gap entre os accionistas (contribuintes) e os resultados que não permite uma responsabilização directa e atempada...
no Estado os governantes façam o que fizerem, não são despedidos por incompetência, no final dos mandatos arranjam-lhes tachos em empresas públicas e reformas milionárias, mas que incentivos têm eles a gerir bem? ZERO
curioso que alguns desses governantes quando passam pelo sector privado não cometam os mesmos erros desastrosos!
Editado pela última vez por Camisa Roxa em 18/12/2007 15:44, num total de 1 vez.

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JAM Escreveu:Camisa Roxa Escreveu:não é possível haver exigência de rigor no Estado pela razão que eu já apresentei: quando se gere o $ dos outros não se tem as preocupações que se tem com o nosso $
Como explicas que os administradores sejam capazes de gerir bem o dinheiro dos accionistas?
Porque há responsabilização, rigor e consequências se esse rigor não for cumprido.
Camisa Roxa Escreveu:não é possível haver exigência de rigor no Estado pela razão que eu já apresentei: quando se gere o $ dos outros não se tem as preocupações que se tem com o nosso $
Como explicas que os administradores sejam capazes de gerir bem o dinheiro dos accionistas?
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

JAM Escreveu:Então já percebes porque razão eu defendo a exigência de rigor. Só a exigência de rigor pode levar o estado a mudar
não é possível haver exigência de rigor no Estado pela razão que eu já apresentei: quando se gere o $ dos outros não se tem as preocupações que se tem com o nosso $
JAM Escreveu:E claro, há que somar o interesse dos grupos privados, quanto mais incompetente fôr o estado melhor para eles, ou porque recebem fundos indevidos ou porque compram negócios de privatização com lucro garantido. quem paga é sempre o mesmo: o cidadão.
por isso mesmo o Estado deve ser o menor possível e com o mínimo de poder para intervir na economia! A economia deve ser deixada aos privados!

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Então já percebes porque razão eu defendo a exigência de rigor. Só a exigência de rigor pode levar o estado a mudar (ou a sua sobrevivência como se viu na revolução da DGCI).
Por tudo isso é que não defendo a liberalização da forma que a defendes. O estado será sempre estado, estaremos sempre dependentes dele de uma forma ou outra, liberalizar serviços de interesse publico é fugir para o lado sem enfrentar o problema. O estado continua lá, nós continuamos a depender dele, mas ele continua incompetente, corrupto e ineficiente.
E claro, há que somar o interesse dos grupos privados, quanto mais incompetente fôr o estado melhor para eles, ou porque recebem fundos indevidos ou porque compram negócios de privatização com lucro garantido. quem paga é sempre o mesmo: o cidadão.
Por tudo isso é que não defendo a liberalização da forma que a defendes. O estado será sempre estado, estaremos sempre dependentes dele de uma forma ou outra, liberalizar serviços de interesse publico é fugir para o lado sem enfrentar o problema. O estado continua lá, nós continuamos a depender dele, mas ele continua incompetente, corrupto e ineficiente.
E claro, há que somar o interesse dos grupos privados, quanto mais incompetente fôr o estado melhor para eles, ou porque recebem fundos indevidos ou porque compram negócios de privatização com lucro garantido. quem paga é sempre o mesmo: o cidadão.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

JAM Escreveu:O estado baldou-se, os empresários encheram o bolso, as empresas faliram e os trabalhadores ficaram no desemprego. E quem é o mau da fita pela falta de modernização e produtividade portuguesa? Quem é?
O Estado! O problema é que o Estado nunca vai ser responsabilizado nem vai ter cuidados com a gestão dos dinheiros públicos!
Sabes porquê? Porque gerir o dinheiro que não é nosso é fácil. Se se perder não nos acontece nada nem ninguém se queixa. Por isso é que o Estado é 1000x mais ineficiente que o sector privado.
Quando gerimos o nosso próprio dinheiro pensamos bem o que fazemos com ele. O Estado não. Gasta-se onde calha e depois logo se vê...

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Camisa Roxa Escreveu:mais um exemplo da desastrosa aplicação de dinheiros pelo Estado!
Exactamente! E onde está a responsabilização e a exigência de rigor?
O estado baldou-se, os empresários encheram o bolso, as empresas faliram e os trabalhadores ficaram no desemprego. E quem é o mau da fita pela falta de modernização e produtividade portuguesa? Quem é?
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

mais um exemplo da desastrosa aplicação de dinheiros pelo Estado!
mas para que é que o Estado há-de subsidiar empresas? depois dá no que deu! dinheiro desperdiçado e desenvolvimento zero!
conhecem o Midas? o Estado é exactamente ao contrário, em qualquer valor que toca, transforma-o em latão!
mas para que é que o Estado há-de subsidiar empresas? depois dá no que deu! dinheiro desperdiçado e desenvolvimento zero!
conhecem o Midas? o Estado é exactamente ao contrário, em qualquer valor que toca, transforma-o em latão!

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A culpa é dos trabalhadores que não trabalharam a seu tempo para receberem o seu salário milionário. Estas acusações são tudo ilusão e os Ferraris nas mãos de empresários a caminho da falência foi um mito que se criou 

O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Executar
Portugal beneficiou de condições únicas em termos de disponibilidade de fundos comunitários. Executou muito, mas mal.
Paulo Soares de Pinho
Recebi recentemente no meu endereço académico, sem que o tivesse solicitado, uma interessante publicação do Ministério da Cultura datada de Setembro, acompanhada com uma carta datada do final de Outubro e entregue no final do mês de Novembro. Para além de uns artigos banais e de notas interessantes sobre algumas produções, a maior parte da publicação é dedicada a um roteiro de divulgação de um sem número de iniciativas culturais a ter lugar de Abril a Dezembro de 2007. De início, mercê de alguma ingenuidade fiquei perplexo: para quê enviar no final de Novembro o roteiro de 2007? Para nos guiar num único mês, Dezembro? Para nos dizer que a 12 de Maio de 2007 às 22h podemos ver o Mário Laginha em Alpiarça? Será isto uma prova de inépcia e incompetência?
A resposta às minhas questões surge na contra-capa em letras pequenas, mas muito elucidativas: “A componente de divulgação (...) é co-financiada pela União Europeia através do FEDER”. Ora aí está a explicação para tão tardia e quase inútil publicação: estão a “executar” fundos comunitários.
Nas minhas breves incursões pelo mundo dos fundos comunitários aprendi que o verbo mais conjugado é o “executar”. Cada vez que se gasta dinheiro, executa-se. Quando se gasta pouco, diz-se que a execução é fraca. Quando se chega ao final do ano com muito dinheiro por gastar, tudo se faz para executar mais. Nesse mundo, a regra parece ser a de que o bom gestor de fundos é o que mais executa. Quando se gasta muito, e tal sucedeu comigo, recebe-se de muitos os parabéns pela “excelente execução”. Gastar é a regra e não gastar é má gestão: não podemos é devolver “a massa” a Bruxelas, diz-se.
O boletim que recebi é um excelente exemplo do tipo de execução do final do ano. À falta de melhores ideias e iniciativas durante o ano, executa-se no final do mesmo gastando dinheiro da forma mais óbvia possível. Para melhorar a execução, utilizou-se papel de excelente qualidade e impressão a cores. À falta de melhor conhecimento sobre o mercado relevante para a publicação, atacaram-se bases de dados simples de obter pelas vias ministeriais: as universidades são vítimas fáceis.
Como é evidente, esta magnífica publicação foi apenas “co-financiada” pelo FEDER. O que significa que, parte do financiamento vem do Orçamento do Estado, logo dos impostos de todos nós. Num período de contenção das despesas e em que se impõe uma elevada tributação aos cidadãos contribuintes, tal gasto de dinheiros públicos para fins de execução de dinheiros comunitários tem de ser convenientemente justificado.
No fundo, isto é apenas um exemplo da forma como Portugal andou nos últimos anos a executar fundos comunitários. Executámos muito nas auto-estradas porque elas trariam o desenvolvimento. Executámos apoiando as empresas que a globalização está a fazer desaparecer, contribuindo para a proliferação de viaturas de alta-cilindrada empresarial indispensáveis para dar utilidade às auto-estradas. Fizemos cursos de escafandrismo em Évora, disfarçados de formação profissional apoiada pelo FSE. No fundo, no fundo, ninguém executa tão bem como Portugal.
A melhor medida da qualidade de execução dos fundos é o grau de convergência de Portugal à média da UE-12 durante o período da sua utilização. Após um período de convergência, essencialmente propulsionado pelo lado da procura (investimento em obras públicas e consumo privado assente na quebra de taxas de juro), Portugal entrou em clara divergência, a qual ainda mais se acentuou após a entrada da China no WTO. Ou seja, no momento em que o investimento realizado nos anos 90 deveria mostrar os seus efeitos reprodutivos, estes não aparecem. A estrutura produtiva não mudou o suficiente e a acrescida concorrência internacional liquida as indústrias que mais fundos executaram.
Portugal beneficiou de condições únicas em termos de disponibilidade de fundos comunitários. Executou muito, mas mal. E com isso deixou que fosse executada, por um cruel e internacionalizado pelotão de fuzilamento, a possibilidade de se colocar a par com os melhores de entre aqueles que pagaram o desvario.
____
Paulo Soares de Pinho, Professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa
Os Empresários do Vale do Ave, os Ferraris......
Processo UGT/FSE
Tribunal absolveu todos os 36 arguidos
Em causa estavam crimes de fraude e plano criminoso. Os arguidos vinham acusados desviar verbas do Fundo Social Europeu na formação profissional prestada pela central sindical UGT.
14:28 | Segunda-feira, 17 de Dez de 2007
O colectivo de juízes presidido por João Felgar absolveu esta segunda-feira do crime de fraude e plano criminoso todos os 36 arguidos do caso UGT, que eram acusados desviar verbas do Fundo Social Europeu (FSE) na formação profissional prestada pela central sindical UGT.
O tribunal considerou atribuível o crime de burla na forma tentada ao dirigente da central sindical José Manuel Veludo, mas já prescrito.
O processo UGT/FSE, que se arrastou por mais de 15 anos, tinha como arguidos o actual secretário-geral da UGT, João Proença, o seu antecessor, José Manuel Torres Couto, o ex-tesoureiro José Veludo e o também antigo dirigente da central sindical Rui Oliveira e Costa, entre outros.
José Manuel Torres Couto não esteve presente na sessão de hoje, segunda-feira, por se encontrar no Brasil.
Os factos do processo UGT/FSE remontam a 1988/89, tendo a acusação por fraude na obtenção de subsídios, num valor superior a 358 mil contos (1,8 milhões de euros), sido deduzida pelo Ministério Público (MP), em 1995, contra 36 arguidos, 23 dos quais pessoas singulares.
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/195221
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