Sonae SGPS com prejuízo de 56 ME em 2002, contra lucros 55 M
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SONAE SGPS COM PREJUÍZO DE 56 ME EM 2002, CONTRA LUCROS 55 ME EM 2001 (ACT.)
A Sonae SGPS registou um prejuízo de 56 milhões de euros (ME) em 2002 face ao lucro de 55 ME alcançado no período homólogo, anunciou a empresa em comunicado.
O volume de negócios de atingiu os 6.276 ME um decréscimo de 1,7% face ao valor do ano anterior. A taxas de câmbio constantes, o volume de negócios foi de 6.618 milhões de euros, um crescimento de 3,6% em relação a 2001.
De acordo com a empresa contribuíram para esse desempenho “a redução de 2% no volume de negócios dos Derivados de Madeira que teve origem na evolução adversa da taxa de câmbio do dólar canadiano, libra esterlina e real brasileiro face ao euro, na deterioração da conjuntura económica, bem como na pressão generalizada sobre os preços de venda”.
Para além disso contribuiu também para o valor do volume de negócios “as vendas líquidas da distribuição que diminuíram 6% em relação ao período homólogo do ano anterior foram fortemente penalizadas pela depreciação da moeda brasileira”, diz o comunicado.
A Sonae SGPS refere ainda que “a aparente redução do contributo dos Centos Comerciais que é explicada pela alienação à Sonae Capital do negócio de Promoção Residencial (que contribuiu em 2001 com 46,8 milhões de euros), uma vez que retirando esse efeito se verifica um crescimento de 12,5%, alicerçado no crescimento sustentado do tráfego e vendas dos Centros Comerciais em operação e na abertura de dois novos centros comerciais (Parque D. Pedro e Plaza Mayor)”.
Para o desempenho do volume de negócios contribuíram ainda “o aumento significativo da base de clientes das telecomunicações e o crescimento de 63% na Sonae Capital e Holding que reflecte a inclusão do negócio de Promoção Residencial, o crescimento orgânico e por aquisição do negócio das Agências de Viagens e a inclusão do grupo Selfrio, apesar da redução do volume de negócios da actividade de Construção”.
Por seu lado o cash-flow operacional (EBITDA) foi de 649 ME, o que representa um aumento de 7,3% em relação ao gerado em igual período no ano de 2001. A taxas de câmbio constantes, o cash-flow operacional (EBITDA) foi de 677 ME, um crescimento de 12,1%.
Os contributos mais relevantes decorrem dos negócios Distribuição (297 ME, decréscimo de 11%) e Derivados de Madeira (174 ME, crescimento de 13%).
O negócio dos Centros Comerciais apresentou um crescimento de 15% para 82 ME e as telecomunicações quase duplicaram o contributo positivo de 49 ME para 92 ME.
“De realçar que estes crescimentos foram possíveis não obstante a deterioração do contributo dos negócios localizados em países cujas moedas sofreram desvalorizações significativas (caso do Brasil e da África do Sul)”, acrescenta a Sonae SGPS. Os resultados financeiros foram negativos em cerca de 253 ME, um agravamento de 33% face a 2001.
A empresa explica este aumento pelo “aumento da dívida média para financiamento dos investimentos ocorridos em anos anteriores, mas também ao peso das diferenças cambiais líquidas negativas”.
“Os resultados extraordinários negativos de cerca de 26 ME estão sobretudo associados a custos de reorganização. Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores o peso das mais valias na alienação de participações é negligenciável (em 2001 ascenderam a cerca de 100 ME e em 2000 a 258 ME)”, refere ainda a empresa.
No que se refere ao investimento bruto consolidado no ano totalizou cerca de 744 ME, menos 765 ME em relação ao período homólogo do ano anterior.
Para este valor contribuíram os investimentos, nos Derivados de Madeira o investimento foi de cerca de 106 ME (408 ME em 2001), essencialmente afecto à finalização das linhas de aglomerado de partículas e de OSB, em Nettgau (Alemanha), e a pequenas acções de optimização nas diversas unidades; na Distribuição foram investidos cerca de 121 ME (338 ME em 2001).
Desenvolvimento da empresa condicionado pela incerteza
Em termos de perspectivas a empresa refere que “o quadro de desenvolvimento da actividade da Sonae manter-se-á fortemente condicionado, por um lado pela incerteza relativa ao momentum e à velocidade que a ansiada retoma da economia mundial vier a revelar e, por outro lado, particularmente no que respeita aos negócios do sector terciário, pelo restabelecimento da confiança ao nível dos consumidores”.
Apesar de acrescentar que “é expectável a continuação da melhoria da rendibilidade operacional, acompanhada de uma adequada contenção dos investimentos, com o consequente reforço da estrutura do balanço”.
A Sonae SGPS registou um prejuízo de 56 milhões de euros (ME) em 2002 face ao lucro de 55 ME alcançado no período homólogo, anunciou a empresa em comunicado.
O volume de negócios de atingiu os 6.276 ME um decréscimo de 1,7% face ao valor do ano anterior. A taxas de câmbio constantes, o volume de negócios foi de 6.618 milhões de euros, um crescimento de 3,6% em relação a 2001.
De acordo com a empresa contribuíram para esse desempenho “a redução de 2% no volume de negócios dos Derivados de Madeira que teve origem na evolução adversa da taxa de câmbio do dólar canadiano, libra esterlina e real brasileiro face ao euro, na deterioração da conjuntura económica, bem como na pressão generalizada sobre os preços de venda”.
Para além disso contribuiu também para o valor do volume de negócios “as vendas líquidas da distribuição que diminuíram 6% em relação ao período homólogo do ano anterior foram fortemente penalizadas pela depreciação da moeda brasileira”, diz o comunicado.
A Sonae SGPS refere ainda que “a aparente redução do contributo dos Centos Comerciais que é explicada pela alienação à Sonae Capital do negócio de Promoção Residencial (que contribuiu em 2001 com 46,8 milhões de euros), uma vez que retirando esse efeito se verifica um crescimento de 12,5%, alicerçado no crescimento sustentado do tráfego e vendas dos Centros Comerciais em operação e na abertura de dois novos centros comerciais (Parque D. Pedro e Plaza Mayor)”.
Para o desempenho do volume de negócios contribuíram ainda “o aumento significativo da base de clientes das telecomunicações e o crescimento de 63% na Sonae Capital e Holding que reflecte a inclusão do negócio de Promoção Residencial, o crescimento orgânico e por aquisição do negócio das Agências de Viagens e a inclusão do grupo Selfrio, apesar da redução do volume de negócios da actividade de Construção”.
Por seu lado o cash-flow operacional (EBITDA) foi de 649 ME, o que representa um aumento de 7,3% em relação ao gerado em igual período no ano de 2001. A taxas de câmbio constantes, o cash-flow operacional (EBITDA) foi de 677 ME, um crescimento de 12,1%.
Os contributos mais relevantes decorrem dos negócios Distribuição (297 ME, decréscimo de 11%) e Derivados de Madeira (174 ME, crescimento de 13%).
O negócio dos Centros Comerciais apresentou um crescimento de 15% para 82 ME e as telecomunicações quase duplicaram o contributo positivo de 49 ME para 92 ME.
“De realçar que estes crescimentos foram possíveis não obstante a deterioração do contributo dos negócios localizados em países cujas moedas sofreram desvalorizações significativas (caso do Brasil e da África do Sul)”, acrescenta a Sonae SGPS. Os resultados financeiros foram negativos em cerca de 253 ME, um agravamento de 33% face a 2001.
A empresa explica este aumento pelo “aumento da dívida média para financiamento dos investimentos ocorridos em anos anteriores, mas também ao peso das diferenças cambiais líquidas negativas”.
“Os resultados extraordinários negativos de cerca de 26 ME estão sobretudo associados a custos de reorganização. Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores o peso das mais valias na alienação de participações é negligenciável (em 2001 ascenderam a cerca de 100 ME e em 2000 a 258 ME)”, refere ainda a empresa.
No que se refere ao investimento bruto consolidado no ano totalizou cerca de 744 ME, menos 765 ME em relação ao período homólogo do ano anterior.
Para este valor contribuíram os investimentos, nos Derivados de Madeira o investimento foi de cerca de 106 ME (408 ME em 2001), essencialmente afecto à finalização das linhas de aglomerado de partículas e de OSB, em Nettgau (Alemanha), e a pequenas acções de optimização nas diversas unidades; na Distribuição foram investidos cerca de 121 ME (338 ME em 2001).
Desenvolvimento da empresa condicionado pela incerteza
Em termos de perspectivas a empresa refere que “o quadro de desenvolvimento da actividade da Sonae manter-se-á fortemente condicionado, por um lado pela incerteza relativa ao momentum e à velocidade que a ansiada retoma da economia mundial vier a revelar e, por outro lado, particularmente no que respeita aos negócios do sector terciário, pelo restabelecimento da confiança ao nível dos consumidores”.
Apesar de acrescentar que “é expectável a continuação da melhoria da rendibilidade operacional, acompanhada de uma adequada contenção dos investimentos, com o consequente reforço da estrutura do balanço”.
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Sonae regista prejuízos de 56 milhões em 2002 (act)
Quarta, 12 Mar 2003 16:55
A Sonae SGPS anunciou hoje que os prejuízos de 2002 ascenderam aos 56 milhões de euros, o que compara com lucros de 55 milhões de euros registados em 2001, avançou a empresa de Belmiro de Azevedo em comunicado.
As vendas caíram 1,7% para os 6,28 mil milhões de euros devido a variações cambiais. Expurgado esse efeito, o volume de negócios da Sonae SGPS aumentou 3,6% para os 6,62 mil milhões de euros, ou 5,25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
As actividades da Sonae além fronteiras, onde se incluem países como o Canadá, o Reino Unido e o Brasil para negócios de derivados de madeira e distribuição foram afectadas pelas quedas das várias divisas face ao euro.
A redução de 2% no volume de negócios nos derivados de madeira «teve origem na evolução adversa da taxa de câmbio do dólar canadiano, libra esterlina e real brasileiro face ao euro, na deterioração económica, bem como na pressão generalizada sobre os preços de venda», segundo o comunicado da empresa.
O «cash flow» operacional, ou EBITDA, aumentou 7,3% para os 649 milhões de euros, enquanto os resultados financeiros - medem as perdas resultantes de encargos com dívida e depreciações cambiais - aumentaram 33% para os 253 milhões de euros.
«Este aumento está em parte associado ao aumento da dívida média para financiamento dos investimentos ocorridos em anos anteriores, mas também ao peso das diferenças cambiais líquidas negativas», afirma a empresa em comunicado.
As acções da Sonae SGPS encerraram nos 0,35 euros, a cair 5,41%.
Quarta, 12 Mar 2003 16:55
A Sonae SGPS anunciou hoje que os prejuízos de 2002 ascenderam aos 56 milhões de euros, o que compara com lucros de 55 milhões de euros registados em 2001, avançou a empresa de Belmiro de Azevedo em comunicado.
As vendas caíram 1,7% para os 6,28 mil milhões de euros devido a variações cambiais. Expurgado esse efeito, o volume de negócios da Sonae SGPS aumentou 3,6% para os 6,62 mil milhões de euros, ou 5,25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
As actividades da Sonae além fronteiras, onde se incluem países como o Canadá, o Reino Unido e o Brasil para negócios de derivados de madeira e distribuição foram afectadas pelas quedas das várias divisas face ao euro.
A redução de 2% no volume de negócios nos derivados de madeira «teve origem na evolução adversa da taxa de câmbio do dólar canadiano, libra esterlina e real brasileiro face ao euro, na deterioração económica, bem como na pressão generalizada sobre os preços de venda», segundo o comunicado da empresa.
O «cash flow» operacional, ou EBITDA, aumentou 7,3% para os 649 milhões de euros, enquanto os resultados financeiros - medem as perdas resultantes de encargos com dívida e depreciações cambiais - aumentaram 33% para os 253 milhões de euros.
«Este aumento está em parte associado ao aumento da dívida média para financiamento dos investimentos ocorridos em anos anteriores, mas também ao peso das diferenças cambiais líquidas negativas», afirma a empresa em comunicado.
As acções da Sonae SGPS encerraram nos 0,35 euros, a cair 5,41%.
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Sonae SGPS com prejuízo de 56 ME em 2002, contra lucros 55 M
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