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Caldeirão da Bolsa

Factos Relevantes 28 Fevereiro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Factos Relevantes 28 Fevereiro

por TRSM » 28/2/2003 11:23

Factos Relevantes 28 Fevereiro

(TLE: EURONEXT LISBOA) O prazo da OPA que a Vodafone lançou sobre a Vodafone Telecel decorrerá entre o dia 3 de Março e o dia 31 de Março. A sessão especial de bolsa realizar-se-à no dia 1 de Abril.

(PTC: EURONEXT LISBOA) A divulgação dos resultados da Portugal Telecom está agendada para 6 de Março. Esperamos uma subida de 1% QoQ nas receitas operativas para €1.371Mn, a margem EBITDA deverá cair 2.5pb QoQ, mas a subir 3.7pb em termos anuais; o resultado liquido em 2002 deverá situar-se nos €381Mn a subir 24%. Esperamos ainda um dividendo de €0.16 por acção, igual ao valor distribuído no ano anterior.

(EDP: EURONEXT LISBOA) A EDP acumula uma perda de 11% desde o início do ano, uma queda superior à do PSI20, das congéneres espanholas e do índice europeu de utilities, pressionada ultimamente pelos rumores de ligação com a Union Fenosa. Actualmente a EDP transacciona a um desconto EV/EBITDA 2003 e 2004 de 14%. No entanto, e no curto prazo, algumas questões podem manter o título sob pressão: (1) rumores de ligação com a Union Fenosa e (2) incerteza sobre a futura participação na Galp Energia e (3) incerteza sobre os contornos da reestruturação do sector.

(DTE: FRANKFURT) A Deutsche Telekom está a estudar a venda de uma participação na operadora russa Mobile TeleSystems. Segundo a imprensa, esta operação poderá vir a ser concluída dentro de semanas. A DTE detém actualmente uma participação de 40.1%, e a sua intenção será reduzi-la para 25%. Um dos cenários apontados será o accionista AFK Sistema aumentar a sua participação actual de 40.1%, de modo a tornar-se maioritário. Assim, seriam vendidos 10% à AFK Sistema, e os restantes 5% em mercado.

(VOW: FRANKFURT) Segundo a imprensa alemã, e citando o presidente da associação alemã de construtores VDA, as vendas de automóveis na Alemanha em Fevereiro não revelam uma recuperação relativamente ao mês de Janeiro.

(AHLN: AMSTERDÃO) A Ahold substituiu as equipas directivas e de gestão na sua subsidiária Argentina a Disco, na sequência das investigações sobre os escândalos contabilisticos. Segundo a Ahold, não foi encontrado nada que possa a vir a ter impacto material nos resultados da Disco. Foi ainda revelado que irá realizar um AG dia 13 de Maio, embora ainda não saiba se terá tempo para que as contas de 2002 sejam auditadas.

(BBVA: MADRID) Está agendada para hoje uma conferência de imprensa com o presidente do BBVA, existindo uma grande expectativa de que o tema da América Latina seja abordado.

(NVLS: NASDAQ) Após o fecho da sessão, o presidente da Novellus, Peter Henley, reiterou as estimativas do consenso para o 1º Trim. de EPS US$0.07 e receitas de US$234Mn. O 1º Trim. vai ser difícil com as margens a manterem-se pressionadas, adiantou Peter Henley.

(MSFT: NASDAQ) A Microsoft perdeu 0.1%, depois de se ver obrigada a reduzir o preço do software em 25% em Taiwan, como penalização por ter abusado do sua condição monopolista.

(DELL: NASDAQ) Numa entrevista à agencia Reuters em Hong Kong, o responsável da Dell na Ásia Pacífico e Japão, Bill Amelio, espera reforçar a sua posição na China. A Dell tem como objectivo crescer 3x mais do que o crescimento esperado para o sector. A Dell detém uma quota de mercado na China de c5% e mesmo que atinja este objectivo, não deverá conseguir ultrapassar a Founder, que controla 9% do mercado nem a Legend Group, empresa que líder com 27%. A Dell encerrou com um ganho de 2.8% para os US$26.51.

(RFE,PHA: NYSE) Segundo a Reuters, a Comissão Europeia aprovou condicionalmente a proposta de compra da Pfizer sobre a Pharmacia por US$60Bn, dando origem a uma empresa com uma quota de mercado em termos globais de 11%. A nova empresa contará com um orçamento de pesquisa de US$7Bn. A Pfizer subiu 1.7% e a Pharmacia avançou 2.3%.

PETROLÍFERAS Segundo o Wall Street Journal, os investidores estão a evitar a exposição às petrolíferas, tal como a BP, ChevronTexaco e ExxonMobil, convencidos de que o que se passou aquando da guerra do Golfo irá repetir-se: EUA atacam o Iraque, preço do petróleo corrige fortemente, o mercado accionista regista um rally e as empresas petrolíferas registam performances inferiores em relação ao mercado. No entanto, dados do governo norte-americano apontam para a possibilidade do preço do crude se manter nos US$30/barril, não se espera que a produção da Venezuela esteja a 100%, pelo menos para já e a procura tem-se mantido forte. Apesar desta notícia as petrolíferas terminaram positivas.


2003/02/28 - 09:11
 
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