Lucros da Caixa Geral de Depósitos sobem 1,7% em 2002
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Lucros da Caixa Geral de Depósitos sobem 1,7% em 2002
Lucros da Caixa Geral de Depósitos sobem 1,7% em 2002
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje que os lucros se mantiveram praticamente inalterados em 2002, ao progredir 1,7% para os 665 milhões de euros, com a subida da margem complementar a compensar as quebras da margem financeira e o aumento dos custos, anunciou o banco estatal em comunicado.
A margem complementar - que inclui comissões líquidas, saldos de operações financeiras, rendimentos de títulos e outros lucros de exploração - cresceu 20,9% para os 576,48 milhões de euros, enquanto a margem financeira - que mede a diferença entre os juros cobrados e os juros pagos - cedeu 3,9% para os 1,42 mil milhões de euros, devido ao abrandamento económico.
Os gastos de funcionamento cresceram 11,5% para mil milhões de euros, colocando os custos operacionais com amortizações nos 1,09 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 10,1%.
«O aumento dos resultados consolidados do grupo foi obtido num contexto marcado pela evolução desfavorável dos mercados financeiros, com impacto na carteira de títulos e de participações financeiras detidas directamente, bem como nas detidas pelo fundo de pensões e pela companhia de seguros do grupo», revela o maior banco nacional em comunicado, sem avançar valores para estas amortizações.
O produto bancário - que agrega as margens financeira e complementar - cresceu 2,2% para os 1,99 mil milhões de euros, o que, face aos custos, resultou num rácio de eficiência - ou «cost-to-income» - de 55%, acima dos 52,5% registados em 2001.
A rentabilidade dos capitais próprios - ou «retun-on-equity» (ROE) - decresceu 0,6 pontos percentuais para os 20%, enquanto a rentabilidade dos activos - ou «return-on-assets» (ROA) -permaneceu inalterada em 1%.
O activo líquido atingiu os 66,8 mil milhões de euros, cerca de metade da riqueza produzida em Portugal durante um ano, ao crescer 0,5%.
«Para esta progressão contribuíram os créditos sobre clientes e as aplicações em instituições de crédito, com aumentos respectivamente de 4,7% e 17,6%, mais que compensando a redução das aplicações em títulos de 21,7%», explica a instituição financeira liderada por António de Sousa.
O rácio do crédito vencido face ao crédito total situou-se nos 2,7%, um valor que cai para os 1,6% quando excluídos os créditos vencidos provisionados a 100%. O montante global das provisões afectas ao crédito vencido ascenderam aos 1,28 mil milhões de euros, mais 8,6% que no ano anterior.
O rácio de solvabilidade, segundo as regras do Banco de Portugal, situou-se nos 8,9%, valor que compara com os 9,4% de 2001. O rácio Tier 1, ou núcleo duro de capital, desceu dos 7,4% para os 6,6%. Segundo os critérios do Bank for International Settlements (BIS), o rácio de solvabilidade caiu dos 10,5% para os 9,6%, enquanto o Tier 1 cedeu dos 7,5% para os 6,8%.
2003/02/19 16:18:00
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje que os lucros se mantiveram praticamente inalterados em 2002, ao progredir 1,7% para os 665 milhões de euros, com a subida da margem complementar a compensar as quebras da margem financeira e o aumento dos custos, anunciou o banco estatal em comunicado.
A margem complementar - que inclui comissões líquidas, saldos de operações financeiras, rendimentos de títulos e outros lucros de exploração - cresceu 20,9% para os 576,48 milhões de euros, enquanto a margem financeira - que mede a diferença entre os juros cobrados e os juros pagos - cedeu 3,9% para os 1,42 mil milhões de euros, devido ao abrandamento económico.
Os gastos de funcionamento cresceram 11,5% para mil milhões de euros, colocando os custos operacionais com amortizações nos 1,09 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 10,1%.
«O aumento dos resultados consolidados do grupo foi obtido num contexto marcado pela evolução desfavorável dos mercados financeiros, com impacto na carteira de títulos e de participações financeiras detidas directamente, bem como nas detidas pelo fundo de pensões e pela companhia de seguros do grupo», revela o maior banco nacional em comunicado, sem avançar valores para estas amortizações.
O produto bancário - que agrega as margens financeira e complementar - cresceu 2,2% para os 1,99 mil milhões de euros, o que, face aos custos, resultou num rácio de eficiência - ou «cost-to-income» - de 55%, acima dos 52,5% registados em 2001.
A rentabilidade dos capitais próprios - ou «retun-on-equity» (ROE) - decresceu 0,6 pontos percentuais para os 20%, enquanto a rentabilidade dos activos - ou «return-on-assets» (ROA) -permaneceu inalterada em 1%.
O activo líquido atingiu os 66,8 mil milhões de euros, cerca de metade da riqueza produzida em Portugal durante um ano, ao crescer 0,5%.
«Para esta progressão contribuíram os créditos sobre clientes e as aplicações em instituições de crédito, com aumentos respectivamente de 4,7% e 17,6%, mais que compensando a redução das aplicações em títulos de 21,7%», explica a instituição financeira liderada por António de Sousa.
O rácio do crédito vencido face ao crédito total situou-se nos 2,7%, um valor que cai para os 1,6% quando excluídos os créditos vencidos provisionados a 100%. O montante global das provisões afectas ao crédito vencido ascenderam aos 1,28 mil milhões de euros, mais 8,6% que no ano anterior.
O rácio de solvabilidade, segundo as regras do Banco de Portugal, situou-se nos 8,9%, valor que compara com os 9,4% de 2001. O rácio Tier 1, ou núcleo duro de capital, desceu dos 7,4% para os 6,6%. Segundo os critérios do Bank for International Settlements (BIS), o rácio de solvabilidade caiu dos 10,5% para os 9,6%, enquanto o Tier 1 cedeu dos 7,5% para os 6,8%.
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