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Caldeirão da Bolsa

A empresa mais “barata” da Europa com desconto de 66%

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A empresa mais “barata” da Europa com desconto de 66%

por Opcard33 » 17/5/2025 8:40

Digo mais” barata” das holding familiar, a Exor que pertence à família Agnelli tem metade do desconto da família Peugeot

Para quem procura dividendos .

“A Peugeot Invest vale em bolsa 1 981 milhões de euros e no final de 2024, os ativos financeiros fixos ascendem, em valor contábil líquido, a 6.497,2 MEUR divididos por tipo de participação da seguinte forma:

- participações em empresas cotadas (54,2%): Immobilière Dassault (detida por 19,8% no final de 2024; sociedade imobiliária), LISI (10,3%; fabricação de fixações e componentes de montagem para aeronáutica e automotivo), Robertet (7,1%; fabricação de componentes aromáticos), grupo CIEL (6,8%; conglomerado) e SPIE (5,1%; prestação de serviços multitécnicos);

- participações em empresas não cotadas (8,8%): Rothschild & Co, International SOS, Acteon e Château Guiard;

- outros (37%): em particular títulos imobilizados da atividade de carteira.

A importância das famílias com tradição industrial .

“Dis­cre­ta­mente, a famí­lia Peu­geot está a cons­truir um impé­rio indus­trial "Made in France"

Conhe­cida pelo seu papel na indús­tria auto­mó­vel, a famí­lia Peu­geot é tam­bém um actor em ascen­são no tecido indus­trial fran­cês. Ao longo dos últi­mos três anos, a sua hol­ding Peu­geot Fr Fres­cres Indus­trie mul­ti­pli­cou o seu volume de negó­cios em quase dez vezes numa grande vari­e­dade de sec­to­res.

Ainda um dos prin­ci­pais acci­o­nis­tas do fabri­cante de auto­mó­veis Stel­lan­tis, a famí­lia Peu­geot avança dis­cre­ta­mente os seus peões na indús­tria Fran­cesa. Mas longe da mobi­li­dade. Desde a fusão anun­ci­ada do" seu " fabri­cante de auto­mó­veis com a Fiat para se tor­nar um gigante glo­bal no setor, a pode­rosa famí­lia Fran­cesa deu espes­sura a outra enti­dade, a Peu­geot Brothers Industry.
Bas­tante dis­creta, esta empresa repre­senta, no entanto, 260 milhões de euros em volume de negó­cios, para 1.500 tra­ba­lha­do­res, dis­tri­bu­í­dos por 13 uni­da­des indus­tri­ais, metade das quais loca­li­za­das em França. Uma ver­da­deira revo­lu­ção: há oito anos, em 2017, A Peu­geot Fr Extra­ter­res Indus­trie pesava ape­nas 30 milhões de euros em volume de negó­cios, para uma mão-de-obra de pouco mais de 100 tra­ba­lha­do­res.
"A famí­lia Peu­geot con­ti­nua a inves­tir em empre­sas fran­ce­sas, anco­ra­das nos ter­ri­tó­rios. O desa­fio é fazer do "Made In France" um padrão e não um luxo", explica Thi­bault Mar­tin-Don­doz, gerente geral desta sub­si­di­á­ria, ao Tri­bune. Sob a lide­rança deste ex-exe­cu­tivo da Accen­ture, a Peu­geot Fr Extra­ter­res Indus­trie mul­ti­pli­cou as suas aqui­si­ções em França nos últi­mos anos. A filial reúne agora seis empre­sas.
Do par­ti­cu­lar... aos indus­tri­ais
Após a sua che­gada em 2017, Thi­bault Mar­tin-Don­doz assume uma enti­dade cuja ati­vi­dade de pro­du­ção se cen­tra prin­ci­pal­mente nas fábri­cas da Peu­geot, des­ti­na­das à pimenta e ao sal. "Pro­du­zi­mos mais fábri­cas do que car­ros todos os anos", brinca o gerente, total­mente ciente de que as ordens de
a eco­no­mia não é a mesma. Se as peças moder­nas sem­pre saem das ofi­ci­nas fran­ce­sas da marca, os anti­quá­rios tam­bém estão arre­ba­tando os his­tó­ri­cos moi­nhos Peu­geot cigl9s a um preço de ouro. Ape­sar de antiga, esta acti­vi­dade não é, no entanto, aban­do­nada pela famí­lia Peu­geot. Loca­li­zada em Quin­gey (Doubs), a pro­du­ção da Peu­geot Saveurs foi objecto de um inves­ti­mento de 1,5 milhões de euros em 2024 para um novo pro­cesso indus­trial dedi­cado à pin­tura dos seus moi­nhos.
"A nossa estra­té­gia é cons­truir a casa Peu­geot e estar no maior número pos­sí­vel de quar­tos da casa. Temos empre­gos na cozi­nha, mas tam­bém na sala de baga­gens, ou mesmo em fer­ra­men­tas. Tam­bém esta­mos pre­sen­tes no exte­rior", enu­mera Thi­bault Mar­tin-Don­doz.
Tam­bém pre­sente no mer­cado de fer­ra­men­tas para par­ti­cu­la­res, a famí­lia Peu­geot está pre­sente em grande parte dos lares Fran­ce­ses gra­ças, em par­ti­cu­lar, à sua marca de Lan­chei­ras Mon­bento, total­mente adqui­rida em 2018. Nos últi­mos meses, a Peu­geot Fr 9 Indus­trie refor­çou espe­ci­al­mente as suas posi­ções no exte­rior, com uma par­ti­ci­pa­ção de 100% no capi­tal da empresa Jura Julbo. Uma ope­ra­ção na sequên­cia da qual a hol­ding fami­liar injec­tou um milhão de euros para alar­gar as capa­ci­da­des de um labo­ra­tó­rio de I & D para este activo, espe­ci­a­li­zado no fabrico de más­ca­ras de esqui, capa­ce­tes e ócu­los para a prá­tica des­por­tiva.
Ao mesmo tempo, a filial pre­si­dida por Chris­tian Peu­geot com­prou a empresa fran­cesa Lafuma Mobi­lier do Grupo Calida no final de 2024, conhe­cida pelo seu know-how em mobi­li­á­rio de exte­rior. Uma acti­vi­dade que pesa cerca de 49 milhões de euros em volume de negó­cios.
"Esta é uma empresa que tem poten­cial. Apoi­a­mos, com a nossa equipa, o seu desen­vol­vi­mento. Tra­ba­lha­mos em con­junto no design, no estilo e na dina­mi­za­ção da sua oferta (...) Temos um posi­ci­o­na­mento muito ori­en­tado para o con­su­mi­dor final, mas tam­bém temos acti­vi­da­des diri­gi­das a pro­fis­si­o­nais e indus­tri­ais. Isso repre­senta 30% do nosso volume de negó­cios e esta­mos a ace­le­rar neste sen­tido", comenta o direc­tor-geral.
Foco na expor­ta­ção
Para além de moi­nhos, Per­fu­ra­tri­zes e equi­pa­mento exte­rior, a Peu­geot Fr Extra­ter­res Indus­trie é tam­bém uma sub­con­tra­tada aero­náu­tica Tier 1 da Air­bus, atra­vés da sua sub­si­di­á­ria Tivoly (100 milhões de euros em volume de negó­cios), espe­ci­a­li­zada em fer­ra­men­tas indus­tri­ais e ativa na hol­ding desde 2022. Mui­tos inves­ti­men­tos que pro­mo­vem acções cru­za­das no seio do grupo. Nas últi­mas sema­nas, a hol­ding con­fiou à Tivoly o desen­vol­vi­mento de uma gama de fer­ra­men­tas Peu­geot para arte­sãos.
"São aqui­si­ções para sem­pre. Faze­mos parte de uma abor­da­gem a longo prazo (...) Esta­mos na lógica de cons­ti­tuir um cen­tro indus­trial e comer­cial resi­li­ente. Por­tanto, em 2025, pro­cu­ra­re­mos ampliar as siner­gias e cola­bo­ra­ções entre as nos­sas várias enti­da­des", con­firma Thi­bault Mar­tin-Don­doz.
Embora não feche a porta a novas ope­ra­ções de cres­ci­mento externo a curto e médio pra­zos, Thi­bault Mar­tin-Don­doz deseja, acima de tudo, dar pri­o­ri­dade ao cres­ci­mento orgâ­nico para o desen­vol­vi­mento da explo­ra­ção. Se se pre­tende rea­li­zar uma ope­ra­ção de cres­ci­mento externo, será, em pri­meiro lugar, com a inten­ção de desen­vol­ver os canais de dis­tri­bui­ção dos pro­du­tos indus­tri­ais da Peu­geot na Europa, mas tam­bém nou­tros con­ti­nen­tes. "Hoje, 50% das nos­sas ven­das são fei­tas em França. É demais. Deve­mos soli­di­fi­car este tecido indus­trial, aju­dando-o a expor­tar", pro­jeta o gerente geral.

“ Dis­cre­ta­mente, a famí­lia Peu­geot está a cons­truir um impé­rio indus­trial "Made in France"
 
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