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obrigado Tito
Sempre pronto
um abraço
mcarvalho
um abraço
mcarvalho
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Tito - impresa
qual a situação do título junto ao suporte
obrigado
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Fonte Bpi
Não queremos ser arrogantes mesmo quando os resultados são muito favoráveis»
02/11/2004 15:16
Entrevista ao director-geral da SIC «Não queremos ser arrogantes mesmo quando os resultados são muito favoráveis»
Fundador, com Pinto Balsemão, da SIC o homem-forte da área comercial é chamado, em 2002 pelo presidente do grupo a "arrumar a casa", fazendo-a regressar aos lucros o que já aconteceu. Para trás ficam os tempos difíceis. José Bastos e Silva afirma que a empresa não precisa de 2005 para cumprir os objectivos do triénio.
Os resultados financeiros da SIC já revelam lucro. Quer isto dizer que a casa já está arrumada, tal como lhe pediu Francisco Pinto Balsemão há dois anos?
A casa arrumada está, os objectivos é que ainda não estão totalmente atingidos, mas para lá caminham. Fui nomeado em Novembro de 2002, CEO para a área da televisão, ao nível da Impresa, e administrador do conselho de administração, ao nível da SIC, mas como director-geral da estação sou chamado à comissão executiva para delinear estratégias, embora já exercesse desde Julho, porque comecei por fazer um "forecast" para o resto do ano, o que me possibilitou ter uma visão global do grupo. Nessa altura foi proposto um plano estratégico a três anos pela comissão ao conselho de administração da SIC, que tinha três pontos fundamentais. Por acaso eram quatro.
O primeiro era preparar a estrutura organizativa da SIC de maneira a que, independentemente do viesse a ser o mercado, pudéssemos, no triénio 2003, 2004 e 2005, não só pagar a dívida como fazer a SIC dar lucro. Eu acrescentei que, ao fim desse período, teríamos, pelo menos, que dar o mesmo lucro que o melhor ano da SIC, que foi 1999 (20 milhões de euros). Isto independentemente das audiências e do mercado, o que é capaz de acontecer mais cedo porque o mercado ajudou.
Como é que a SIC dá o mesmo lucro já não tendo 50% de quota e o mercado sendo mais reduzido?
Aumentando a produtividade e afinando a eficácia de cada produto no ar. Foi isso que fizemos, e aí ajudou-nos o conhecimento que eu tinha no meio publicitário, ou seja, os conceitos de cobertura eficaz, cobertura eficaz a três vagas e por aí fora. Depois foi pegar na estrutura da empresa â¿¿ um dos pontos mais negativos deste trabalho â¿¿ e convidar a sair colegas meus que entraram para a SIC comigo e aqui fizeram o seu percurso. É muito, muito desagradável...Durante quase 13 anos na SIC esta foi, para mim, a parte mais negativa e penalizante.
Qual foi o critério para o corte de pessoal?
O critério foi, mais uma vez, aumentar a produtividade. Só possível descobrindo onde havia gente a mais e mudando o processo de fazer a coisas de maneira a fazer o mesmo ou melhor com menos pessoas. É um processo que nunca pára, não querendo dizer que se avizinhe mudanças e tumultos de novo. Saíram 170 pessoas, e não meia dúzia, essa estabilidade existe e o pesadelo de não dormir já passou.
Aumentar a produtividade é um dos objectivos do triénio que se avizinha para duplicar esse mesmo lucro.
Com as mesmas pessoas?
Sim. Aumentar a produtividade pode significar ter outro tipo de negócios que nos dêem mais "revenues" sem ser necessário pôr mais gente. Durante algum tempo não tivemos um plano estratégico tivemos um plano de sobrevivência. Este ano, pela primeira vez desde 2001, apresentamos um plano estratégico ao conselho de administração.
Quais foram o segundo e terceiro pontos fundamentais da estratégia?
O segundo foi regularizar os pagamentos e o terceiro pagar a dívida. Tivemos algumas dificuldades, porque quando se prolonga demasiado os pagamentos temos problemas de fornecimento.
Qual foi o quarto ponto que disse ter acrescentado?
Fazer isto sem desmanchar o que era o espírito SIC. E esse foi o mais difícil de conseguir.
É já possível fazer algum balanço do triénio a decorrer?
Estamos a caminho de concreti...
Não queremos ser arrogantes mesmo quando os resultados são muito favoráveis»
02/11/2004 15:16
Entrevista ao director-geral da SIC «Não queremos ser arrogantes mesmo quando os resultados são muito favoráveis»
Fundador, com Pinto Balsemão, da SIC o homem-forte da área comercial é chamado, em 2002 pelo presidente do grupo a "arrumar a casa", fazendo-a regressar aos lucros o que já aconteceu. Para trás ficam os tempos difíceis. José Bastos e Silva afirma que a empresa não precisa de 2005 para cumprir os objectivos do triénio.
Os resultados financeiros da SIC já revelam lucro. Quer isto dizer que a casa já está arrumada, tal como lhe pediu Francisco Pinto Balsemão há dois anos?
A casa arrumada está, os objectivos é que ainda não estão totalmente atingidos, mas para lá caminham. Fui nomeado em Novembro de 2002, CEO para a área da televisão, ao nível da Impresa, e administrador do conselho de administração, ao nível da SIC, mas como director-geral da estação sou chamado à comissão executiva para delinear estratégias, embora já exercesse desde Julho, porque comecei por fazer um "forecast" para o resto do ano, o que me possibilitou ter uma visão global do grupo. Nessa altura foi proposto um plano estratégico a três anos pela comissão ao conselho de administração da SIC, que tinha três pontos fundamentais. Por acaso eram quatro.
O primeiro era preparar a estrutura organizativa da SIC de maneira a que, independentemente do viesse a ser o mercado, pudéssemos, no triénio 2003, 2004 e 2005, não só pagar a dívida como fazer a SIC dar lucro. Eu acrescentei que, ao fim desse período, teríamos, pelo menos, que dar o mesmo lucro que o melhor ano da SIC, que foi 1999 (20 milhões de euros). Isto independentemente das audiências e do mercado, o que é capaz de acontecer mais cedo porque o mercado ajudou.
Como é que a SIC dá o mesmo lucro já não tendo 50% de quota e o mercado sendo mais reduzido?
Aumentando a produtividade e afinando a eficácia de cada produto no ar. Foi isso que fizemos, e aí ajudou-nos o conhecimento que eu tinha no meio publicitário, ou seja, os conceitos de cobertura eficaz, cobertura eficaz a três vagas e por aí fora. Depois foi pegar na estrutura da empresa â¿¿ um dos pontos mais negativos deste trabalho â¿¿ e convidar a sair colegas meus que entraram para a SIC comigo e aqui fizeram o seu percurso. É muito, muito desagradável...Durante quase 13 anos na SIC esta foi, para mim, a parte mais negativa e penalizante.
Qual foi o critério para o corte de pessoal?
O critério foi, mais uma vez, aumentar a produtividade. Só possível descobrindo onde havia gente a mais e mudando o processo de fazer a coisas de maneira a fazer o mesmo ou melhor com menos pessoas. É um processo que nunca pára, não querendo dizer que se avizinhe mudanças e tumultos de novo. Saíram 170 pessoas, e não meia dúzia, essa estabilidade existe e o pesadelo de não dormir já passou.
Aumentar a produtividade é um dos objectivos do triénio que se avizinha para duplicar esse mesmo lucro.
Com as mesmas pessoas?
Sim. Aumentar a produtividade pode significar ter outro tipo de negócios que nos dêem mais "revenues" sem ser necessário pôr mais gente. Durante algum tempo não tivemos um plano estratégico tivemos um plano de sobrevivência. Este ano, pela primeira vez desde 2001, apresentamos um plano estratégico ao conselho de administração.
Quais foram o segundo e terceiro pontos fundamentais da estratégia?
O segundo foi regularizar os pagamentos e o terceiro pagar a dívida. Tivemos algumas dificuldades, porque quando se prolonga demasiado os pagamentos temos problemas de fornecimento.
Qual foi o quarto ponto que disse ter acrescentado?
Fazer isto sem desmanchar o que era o espírito SIC. E esse foi o mais difícil de conseguir.
É já possível fazer algum balanço do triénio a decorrer?
Estamos a caminho de concreti...
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