Caldeirão da Bolsa

NOVO ARTIGO - 30% ao mês não obrigado...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Visitante » 3/11/2004 12:10

Crocodilo
UM SISTEMA DE TRADING


Pode explicar melhor?
obrg

:arrow: Para M.A.
Pelos seus artigos, nota-se que para investir noticias, indicadores não são importantes.
Pode explicar de forma simples o que é importante para investir para si?
Obrg
Visitante
 

Regras simples

por Crocodilo_CALD » 31/10/2004 17:47

Concordo, na generalidade, com o artigo do MA e para quem está à pouco tempo "nos mercados" funciona como um conselho prudente de quem têm muita experiência e sabe como as coisas mordem quando se mete o cacau e não estamos no virtual.

No entanto, para os novatos eu gostaria de passar uma regra fundamental:
Procurem, definam, estudem, façam o que puderem para encontrar um SISTEMA DE TRADING, que como diz o MA, caracterize o vosso estilo de trading, a vossa tolerância ao risco e também os sectores onde pretendem comprar. Se não puderem dispender muito tempo para seguir o mercado, e tem aversão ao risco, tomem apenas posições longas com um sistema de negociação adaptado a um baixo número de trades. Nas acções à vista não são possíveis "stop loss", mas nas entradas onde tal é possível definam bem o "stop sell" e (talvez! - porque por exemplo para o MA não são necessários... boa memória!) estude bem os fundamentais do título antes de o comprar. Se pretenderem negociar diariamente e tem o gosto pela adrenalina, procurem um sistema que gere muitos sinais: swings mais voláteis, mas obterão melhor retorno.

Estes ensinamentos não são ideia minha, mas de um dos criadores do MetaStock. Nesse curso também foi dito algo que está de acordo com o que diz o MA: "During the testing of the systems, it was found that only taking long positions in stocks, and not taking short positions, generally increased perfomance".
Atenção que foram apresentados dados.
Atenção que estou a falar em regras para quem está à pouco tempo no mercado...

Para discordar um pouco de MA, sem UM SISTEMA DE TRADING não se safam por estes lados. Um sistema de trading não são apenas suportes e resistências (que até levou um participante do fórum a afirmar se era só isso que caracterizava um suporte, etc...).

Para não me alongar fica uma ideia geral para criarem o vosso sistema:

1-MERCADO ALVO (80% dos titulos seguem o mercado!)
2-SUPORTES E RESISTÊNCIAS
3-INDICADORES (seleccionar dentro das 4 categorias)
4-AVALIAÇÃO MÉTRICA DO SISTEMA-Expectancy (vêr estudo deste "trading psychologist" Dr Van K. Tharp - www.iitm.com).

Bons negócios.
 
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por MarcoAntonio » 31/10/2004 16:12

Viana, que eles esperam obter recompensas nós já sabemos pois é para isso que alavancam. Isso não invalida que estejam perante a desvantagem clara e objectiva que apresentei.

Simplifiquemos as coisas: suponhamos o seguinte, temos um trader A e um trader B ambos a negociar 1.000€ num activo X.

O trader A não alavanca e o trader B alavanca 10x. O trader A paga 1% de despesas e o trader B 10% de despesas em todos os trades que realizam.

Agora imaginemos o que acontece aos dois perante um trade em que o activo sobe 5% e outro em que o activo desce 4%...

Sem despesas:

:arrow: Trader A

1º trade: 1.000 -> 1.050€
2º trade: 1.050 -> 1.008€

Saldo final = + 0.8%


:arrow: Trader B

1º trade: 1.000 -> 1.500€
2º trade: 1.050 -> 900€

Saldo final = - 10.0%


Esta diferença e esta perda maior no caso do Trader B é que se deve ao que tu referes: ao aumento do risco. Como tem o objectivo de obter maior rentabilidades sujeita-se a maiores riscos podendo perder mais.

Agora, do que eu falo é de algo totalmente diferente, que vem a seguir, com as despesas...


Com despesas:

:arrow: Trader A

1º trade: 1.000 -> 1.039€
2º trade: 1.039 -> 988€

Saldo final = - 1.2%


:arrow: Trader B

1º trade: 1.000 -> 1.350€
2º trade: 1.050 -> 729€

Saldo final = - 27.1%


O trader B esteve neste caso sujeito a uma perda adicional de 17% devido às despesas, as quais são alavancadas.


Na práctica, quando recorremos à alavancagem (por exemplo CFD's) temos duas desvantagens claras:

:arrow: Por um lado o aumento da volatilidade dos resultados que, tal como discutido no artigo, tende a baixar a média geométrica por trade e portanto, a piorar a performance. Esse efeito nota-se no primeiro caso em que o trader A teve uma performance ligeiramente positiva e o trader B teve uma performance ligeiramente negativa perante os mesmíssimos trades no mesmíssimo activo e nos mesmíssimos movimentos. A única diferença é que um alavancou e o outro não.

Mesmo sem despesas, o trader B, ao alavancar, está a exigir de si um melhor comportamento perante um mercado para conseguir bons resultados do que o trader A, não alavancando. Tem de ser mais eficiente...

Eu costumo frizar muitas vezes que a alavancagem não alavanca apenas os resultados: é um equívoco comum julgar que um trader que ganha em acções, alavancando ganhará mais e um trader que perde em acções, alavancando perderá mais. Isto é, que a alavancagem se limita a alavancar a performance. Mas não é assim, um trader pode ter uma performance positiva não alavancando e alavancando passa a ter uma performance negativa. Aliás, isto é bastante habitual ocorrer!


:arrow: Por outro lado e independentemente do ponto anterior (esse sim relacionado com o que falas), o trader B tem ainda a desvantagem de ter de pagar em cada trade 10% do seu capital (não paga 10x por investir 10x mais, paga 10x mais para o mesmo investimento real, os 1.000€... quando dizes que com alavancagem pode augurar a ganhar mais isso mede-se no ponto anterior, não neste).

Devido exclusivamente às despesas, o trader B viu a sua performance descair quase 20% no conjunto dos dois trades. Se ele tería de ser mais eficiente, perante despesas desta ordem de grandeza tem de ser tremendamente exigente. Não se trata de risco e recompensa, trata-se de que ele tem de subir a média por trade para uma média ganhadora (média geométrica e não aritmética, sublinho) acima dos 10% só para cobrir as despesas.

Nota neste caso que a perda devida à alavancagem do spread é superior à perda produzida pelo aumento do risco (esta era de apenas 10% mas as despesas adicionais elevaram-nas em 17%).

Só um top trader consegue isto de forma consistente!

Nota: Alavancando por exemplo em warrants isto não se passa, mesmo com alavancagens da ordem das 10x, a menos que se negoceie warrants na casa dos 10 centimos. Se se negociar warrants na ordem dos 2 euros por exemplo, não teremos este efeito pernicioso: por um lado os spreads andarão na ordem dos 1 ou 2% do capital investido; por outro lado as comissões mantêm-se extremamente baixas na ordem dos 0.2% do capital investido ou por aí.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Nao concordo

por Viana » 31/10/2004 12:19

MArco,

Continuo a nao concordar. Estas a ver as coisas por um prisma que para mim nao é o correcto. Independente do capital real a verdade é que há diferença de montante investido, chamemos capital final. Náo ha vantagem ou desvantagem, ha risco ou recompensa. Se o A tem menos risco e parte, entre outras variaveis de risco, com menos corretagem (em virtude de ter menos capital final investido) tambem esta, pela mesma razáo, com menos possibilidade de recompensa que o B que tem mais capital final investido e é sobre esse que vai gerar o seu lucro ou prejuizo. Continuo a dizer que é uam questao de RISCO e náo de desvantagem.

Se quisermos ser mais objectivos e para ultrapassarmos a teoria de que mais capital menos custos passemos ao seguinte problema:

- Investidor A adquire 1000 acoes da PTC a 9 Euros a que corresponde aproximadamente 9025.65 Euros incluindo correctatens ( 9000+25.65) e inicia a partida com uma perda de 0.57% correspodente ao custo de corretagem.
- Investidor B adquire 2000 accoes da PTC a 9 Euroas q que corresponde aproximadamente 18.051.30 Euros incluindo correctagens (51.30Euros de correctagem) e inicia a partida o trade com uma perdad de 0.57% correspondente ao custo de correctagem.

Penso ser isento de duvida que ambos partem com a mesma perda % no inicio do trade. Também nao me parece haver grande alteracao de correctagem entre o A e o B mas podemos, se entedermos, ate diminuir a diferença.

Aqui o risco do investimento é igual, a unica diferença é o capital investido e o resultado final. Náo há desvantagem nem vantagem de nenhum por questao de investimento de capital.

Se transportamos este exemplo para a alavancagem, onde todos tem o mesmo capital incial, portanto 9.000 Euros, o B esta alavancar em mais 9000Euros.
O A ve subtraido ao seu capital logo no inicial 25.65Euros e o B o dobro 51.30Euros. O que nao constiui desvantagem para o B apesar de este estar a ver mais de 1% subtraido ao seu capital incial, é apenas uma questao de RISCO. Se pensares que a PTC ao subir 0.10 Euros esta a dar a B um lucro de 96.83 Euros (corretagens de venda também incluidas) ves que a Recompensa (e nao vantagem) é maior que o A que só teria 48.42 Euros de lucro.

E minha melhor opiniáo que nao podemos falar de vantagem ou desvantagem quando o temos recompensas diferentes. Temos apenas de falar de risco.

Considero que neste caso so podemos falar em desvantem para um investidor que tenha um preçario diferente do outro. Ou seja, o investidor A tem conta na corretora Y e paga 0.0025 por trade e o B tem conta na X e pagar 0.0027 por trade, nesse caso, porque a recompensa possivel é sempre menor para o B temos uma clara desvantagem. Só podemos falar em desvantangem quando a possibilidade de recompensa é menor em iguais circunstancias ou numa comparaçáo directamente proporcional, ou mesmo exponencial. É tudo uma questao de risco.
Se quiseres considerar uma desvatangem a carga emocional e psicologia de uma posiçáo alavancada e a necessidade e mais mecanismo de defesa, posso, em falta de rigor, até aceitar, porque mesmo isso depende do perfil do investidor e o conforto que este sinta nessas posiçés, até porque uma vigilancia mais apertada e restritiva permite um maior controlo e pode evitar maiores perdas.

Sei que és teimoso e muito bem. GOsto das pessoas que defendem as suas ideias se bem arguemtnadas e isso consegues sempre, mas se continuo daqui a dar resposta as resposta que sei que me vais dar, ficamos aqui até ao final do ano. Por isso vou tentar entender a eventual resposta que venhas a dar para mim sem expressar nenhuma opiniao.

Abraço, Viana

Ainda podemos falar de clientes que pagam um fee por mes e nao tem correctagem, como seria nesse caso? Um cliente que paga por exemplo 500 contos por mes e nao tem correctagem nem se levanta essa questao. Náo desenvolvo esta parte porque existe poucas pessoas a ter essas condiçóes.
Viana
 

Re: Bom mas descordo num ponto

por MarcoAntonio » 31/10/2004 3:42

Viana Escreveu:Marco,

...

No entanto há uma parte, unica e pequena mas nao menos importante, que näo concordo e que é a seguinte:

"O trader B iria comprar cerca de 100.000 euros, o que com o euro-dolar a cerca de 1.25 e um spread da ordem dos 5 corresponderá a um prejuízo inicial da ordem dos 40€ enquanto o trader A alavancando a 40x terá um prejuízo inicial da ordem dos 160€ e a 100x o terá na ordem dos 400€. Este prejuízo é assumido logo que o trade é aberto e é tanto maior quanto maior é a alavancagem. O trader A parte mais uma vez em clara desvantagem..."

Aqui é um erro falar-se em clara desvantagem, pois näo se trata e desvantagem mas sim e apenas de risco. Um risco maior para uma recompesa maior.

O A náo parte com desvantagem porque simplesmente e para todos os efeitos esta a investir mais dinheiro,
...


Viana, não é bem como dizes por várias razões:

1. Por um lado estamos aqui a falar, na práctica, de comissões e despesas de negociação. Ora, ao colocar a questão como colocas o que temos é uma comissão/despesa que cresce na exacta proporção do investimento (exposição). O que não ocorre na maioría dos investimentos (pois à medida que se aumentam os investimentos as despesas têm por norma - e devem ter - um peso relativo cada vez mais baixo). Neste caso mantém-se...

2. Por outro lado, o capital real investido é o mesmo. Estamos a falar de um produto alavancado e portanto o capital realmente investido não aumenta, como dizes, mantém-se (o que é realmente investido é a margem que depois é alavancada mais ou menos). Ora, o que aqui ocorre é que aquela despesa que discutimos em 1. tem progressivamente um peso cada vez maior relativamente ao que realmente estamos a investir (o valor da conta margem).

3. Tornando evidente como se trata de uma desvantagem real, para os pips comercializados «por aí», caso nos deixassem alavancar na ordem das mil e tal vezes, mal abriamos a posição estavamos falidos!

Isto pode parecer um disparate mas não é. É apenas levar ao extremo para se perceber o que está em questão. Para alavancagens da ordem das 100x e 200x o spread chega a «comer» ao capital realmente investido (volto a sublinhar, a margem) algo como 10%!

Muitos investidores, ao alavancar nestas ordens de grandeza nem se apercebem que mal estão a abrir o trade estão a perder 5 ou 10% quando não é mais.

Viana Escreveu: se aceita-se o que dizes como correcto, diria-se que o investidor que investe menos dinheiro, tem sempre mais vantagem que o investidor com mais dinheiro.


Não é essa a questão, Viana.

Por um lado e como tu bem sabes, quem investe mais não vê as despesas crescer na mesma ordem de grandeza (além de por vezes disporem de tarifários mais atraentes, os próprios tarifários normais beneficiam - em termos de peso face ao investido - claramente quem investe mais).

Por outro lado, aqui estamos a falar de alavancagem. Portanto, o que realmente é investido é o mesmo. A questão é que um mal abre o trade está por exemplo a perder 4% e o outro está a perder 10%...

Esta é uma desvantagem real. Se as corretoras permitissem alavancar ainda mais (e nalguns casos já permitem alavancar 200 e 400x portanto já lá não estão muito longe) mal os traders abriam a posição o activo nem se precisava de mexer contra eles pois só com o spread já estavam falidos.

Eu não falo do risco mas de algo específico e real que é a alavancagem do spread e o respectivo peso sobre o capital que realmente é investido.
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Bom mas descordo num ponto

por Viana » 31/10/2004 1:07

Marco,

Gostei muito do artigo, até porque, algumas nuances a parte, revejo-me muito no que escreves. No entanto há uma parte, unica e pequena mas nao menos importante, que näo concordo e que é a seguinte:
"O trader B iria comprar cerca de 100.000 euros, o que com o euro-dolar a cerca de 1.25 e um spread da ordem dos 5 corresponderá a um prejuízo inicial da ordem dos 40€ enquanto o trader A alavancando a 40x terá um prejuízo inicial da ordem dos 160€ e a 100x o terá na ordem dos 400€. Este prejuízo é assumido logo que o trade é aberto e é tanto maior quanto maior é a alavancagem. O trader A parte mais uma vez em clara desvantagem..."

Aqui é um erro falar-se em clara desvantagem, pois näo se trata e desvantagem mas sim e apenas de risco. Um risco maior para uma recompesa maior.

O A náo parte com desvantagem porque simplesmente e para todos os efeitos esta a investir mais dinheiro, se aceita-se o que dizes como correcto, diria-se que o investidor que investe menos dinheiro, tem sempre mais vantagem que o investidor com mais dinheiro. Apesar de em alguns casos poder fazer razáo nunca será pelas razóes qeu enunicas, no maximo por questoes de movimentacao de grande capital e por isso menos flexibilidade.

A questao da alavancagem é uma questao de risco devido a exposiçäo % da carteira e, por isso, a obrigatoriedade de "stops" mais apertados. Ë o risco de, senao tomadas medidas, perder-se mais dinheiro que o investido, seja lá qual for a direcçäo do investimento (curto-longo) o que, näo aocntece com uma posiçäo sem alavacangem longa em acçöes.

O investidor por estar alavacando nao sai em desvantagem por estar a pagar mais comissóes porque, simplesmente, esta a investir mais dinheiro e, quanto mais dinheiro investe, mais rentabildiade pode obter. Portanto falamos de RISCO. O investidor A tem, devido a alavancagem, mais RISCO o que näo significa desvantagem. No extremo, aceitarmos a tua justicaçáo, teriamos de considerar também a falta de alavancagem uma desvantagem se consideramos que o activo se valoriza, nessa altura o investidor A, apesar de pagar menos comissóes, esta a ganhar menos que o B, o que é incorrecto tratarmos isso como uma definiçaó de vantagem ou desvantangem. O correcto é classificamos o risco vs recompensa e a ai náo há vantangem e desvantagem de ninguem. Há estrategias de investimentos e perfis de investidores. Se pensarmos numa questao de facilidade e de possibilidade de exito, devido a todas as suas variaveis que vao desde a carga psicologica a tudo o resto, podemos condierar mais facil investir sem alavancagem mas isso significa perder a possibilidade de ganhar mais dinheiro e, como em tudo, depende sempre dos objectivos e perfil de cada um.

Como disse, gostei muito do teu artigo onde abordaste um ponto interessante. Talvez seja interessantes mais artigos do genero, com casos praticos que ajudem os investidores no dia a dia a definirem o seu perfil, o que só é possivel conhecendo, antecipadamente as causas, efeitos e consequencias.

Abraço, Viana
Viana
 

por MarcoAntonio » 30/10/2004 18:50

Não tenho links mas surgem frequentemente em diversos livros sobre trading como os Market Wizards e outros...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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por Kopas » 30/10/2004 18:45

Boas,

Bom artigo, os trades de curto prazo por terem uma rendibilidade per trade inferior às dos prazos superiores ficam muito sujeitos ao impacto das comissões, que a par de uma maior necessidade de precisão a nível de entradas e saídas tornam o jogo no c/p muito mais exigente.

Aliás, são bem conhecidas as estatísticas do numero de investidores que se conseguem aguentar com fortes alavancagens (a maior parte dura uns meses, menos de 10% aguenta-se a prazo e apenas cerca de 1% consegue realmente realizar rentabilidades interessantes).


Marco, podes fornecer uns links dessa estatísticas?


Um abraço,
Kopas
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por MarcoAntonio » 30/10/2004 15:56

Não é o primeiro artigo mas o anterior desta série:

Contra-Indicação:
http://www.caldeiraodebolsa.com/article.php?iId=430
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Visitante » 30/10/2004 15:50

Qual é o 1. artigo?
Visitante
 

por MarcoAntonio » 30/10/2004 13:32

Já agora, para acrescentar, a sensibilidade aos resultados sería enorme. Se em vez de -50% fossem -60% (a diferença é mínima para quem alavanca) em vez de +25% o resultado tería sido nulo (+0%).

No caso do trader não alavancado, a passsagem de uma perda de 5 para 6% (+ ou - equivalente à passagem de -50 para -60% no alavancado), o resultado passaría dos 1.09% para os 1.08% (ainda positivos e practicamente inalterados).

Ora, isto não são pormenores: a consistência constroi-se com base na estabilidade!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: Re

por MarcoAntonio » 30/10/2004 13:27

JAS Escreveu:Vamos por partes...
Se o trader B realiza trades cujos resultados variam entre os -5% e os +15% o trader A, alavancado 10 vezes, tem que estar preparado para realizar trades que variam entre -50% e os +150%!


JAS, o artigo não era especificamente sobre alavancagem. Essa passagem era aliás sobre os efeitos da volatilidade em si e não da alavancagem. São aspectos diferentes, não confundi-los...


JAS Escreveu:E quanto ao resultado se o trader B tem uma média de 5% e o trader A terá uma média de 50% e não os mesmos 5%...


Por outro lado, o teu exemplo está longe de ser aquilo que aparenta. Na práctica, os resultados estão longe de uma média de 50%.

Imaginemos que realizaram dois trades, um ganhador e outro perdedor.

O trader B tería realizado 9.25%.

O trader A tería realizado 25.0%.

A média por trade, efectica, tería sido de 4.5% e 11.8% respectivamente. Muito mais proximas do que poderíam aparentar à primeira visto. E claro está, o trader B tería corrido riscos muito inferiores.

JAS Escreveu:Simples aritmética se acertarem igualmente nos trades.


Também poderíamos discutir se os +150 e os -50% foram bem escolhidos. Estou convencido que a generalidade dos investidores que realiza trades alavancados com resultados de +150% terá também perdas superiores a -50% (não necessariamente todos, mas a grande maioría sim). Aliás, são bem conhecidas as estatísticas do numero de investidores que se conseguem aguentar com fortes alavancagens (a maior parte dura uns meses, menos de 10% aguenta-se a prazo e apenas cerca de 1% consegue realmente realizar rentabilidades interessantes).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 30/10/2004 14:10, num total de 1 vez.
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Re

por JAS » 30/10/2004 11:10

A questão de negociar no muito curto prazo ou no médio prazo tem mais a ver com as disponibilidades de tempo de cada um para acompanhar o mercado.
É perfeitamente possível obter boas rentabilidades aproveitando pequenas flutuações no intraday de títulos que lateralizam nos quais o investidor de médio prazo até fica a zero...

A questão das comissões apenas têm significado se o investimento for muito reduzido.


MarcoAntonio Escreveu:o trader A realiza trades a uma média de 5% mas os seus resultados variam entre os -15% e os +25% enquanto o trader B, alavancando menos ou negociando títulos menos voláteis, realiza trades a uma média de 5% mas com os resultados a variarem entre os -5% e os +15%. O facto é que o trader B (menos agressivo) obtém uma melhor performance.

Vamos por partes...
Se o trader B realiza trades cujos resultados variam entre os -5% e os +15% o trader A, alavancado 10 vezes, tem que estar preparado para realizar trades que variam entre -50% e os +150%!
E quanto ao resultado se o trader B tem uma média de 5% e o trader A terá uma média de 50% e não os mesmos 5%...
Simples aritmética se acertarem igualmente nos trades.

MarcoAntonio Escreveu:A questão é que, em termos prácticos, é mais difícil recuperar de uma grande perda do que de uma pequena perda. Com o aumento da volatilidade (ou com o recurso à alavancagem) tendem a surgir perdas mais pesadas das quais é bastante mais difícil recuperar quer do ponto de vista práctico quer do ponto de vista psicológico.

Verdade, verdadinha.
Um trader que recorra à alavancagem pode perder grande parte do seu capital num único trade ou em trades negativos sucessivos.
Se ficar reduzido a 10 ou 20% torna-se muito difícil a recuperação pois seria necessario obter a seguir performances acima de 500%.
É obviamente necessário que esse trader tenha reservas para poder repor as perdas (uma ou duas vezes...)ou seja ele nunca deve investir mais do que 1/3 das suas disponibilidades de capital.
E 1/3 já é muito...

JAS
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30% por semana ou mais

por Aldeão global » 30/10/2004 8:57

É possível mas em simulações, porque prognósticos só no fim do jogo.
Escolhem-se uns tantos activos com grabdes flutuações, registam-se os valores num dado momento e "compra-se", se subirem deixa andar até começar a descer e então "vendeu-se" e volta a registar os valores, se baixar "esquece-se" e "compra-se" pelo novo valor.
Não se ganha nem se perde dinheiro, mas dá para dizer aos amigos os magníficos "negócios" feitos e dar satisfação ao nosso ego.
Convem de vez em quando ter uma perdazita para manter a credibilidade da "intuição bolsista".
POde negociar assim em qualquer mercado que dá sempre certo.
Bons negócios e melhor viver.
Uma forma simples de acompanhar o mercado é comprar no suporte e vender na resistência.
 
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por Ertai » 30/10/2004 3:27

As rentabilidades acabam por não ter muita relação com o estilo de trading, e acredito que muitas ideias "conservadoras" possam estar erradas relativamente ao trading de médio ou alto risco..

Geralmente estarei e estaremos todos de acordo com o artigo do Marco António, mas se queremos falar de maus exemplos (que são bons também, depende da relatividade da questão) temos então o de Jesse Livermore:!:

Ele fez e desfez milhões de Dólares (muito mais para a época do que agora valem).... não estamos a falar daqui de 30% ao mês... existe uma razão pela qual ele poderia fazer isso... são precisamente à volta de 150% Por semana que fez Livermore poder criar fortunas em apenas um par de anos e desfazer-se delas no mesmo tempo.

Mas penso que existe um erro comum em dizer que uma alta rentabilidade está ligada a factores de alto risco como alavancagens, derivados e negócios de curto prazo.

É possível ter uma boa rentabilidade de perto de 10% ao mês negociando apenas acções, deixando warrants, CFDs, ou qualquer tipo de alavancagem de lado. Até é recomendável que qualquer tipo de trading tenha rentabilidades bem acima dos típicos 30% ao ano, quando estamos em Bull Market..

Em 1999 seria bom fazer mais de 100% ao ano fazendo Position trading de baixo risco, estando de longe dos riscos do alavancamento. Seria bom também para compensar os anos seguintes, de maneira a que de 1999 a 2004 a média fosse algo entre 30% ao ano..

Qualquer método de trading bem conservador iria dar 30% ao mês desde Outubro de 1999 e Fevereiro de 2000, isto assumindo que eram trades bem executados e a fazer da tendência..

As cautelas não deverão ser feitas para os traders com rentabilidades de 30% ao mês (Daria algo como 271% em 6Meses) numa êpoca de Bull Markets eufóricos ou Bear Markets violentos, mas sim a traders que conseguem fazer isso em alturas de extrema volatidade para ambos os lados..

Outra coisa também a acrescentar será que por exemplo na maior parte de 2004, com o mercado a lateralizar desde então(excepto Janeiro), será impossível tomar qualquer atitude "conservadora" de trading, com Position Trading com mais de 1 mês por trading. Pois essa atitude daria em trades sem alguma rentabilidade.

O trading de baixo/médio/alto risco é muito relativo, de uma maneira bem mais dinâmica ao que o M.A. comentou no artigo. As coisas não são estáticas, e o que parece arriscado num ano, é muito conservador noutro. Position/Swing Trading é provavelmente a forma mais estável em termos de rentabilidade/risco ao longo de todos os periodos de um Bear/Bull market.

DayTrading ainda é para mim uma forma quase sempre de risco acima da rentabilidade oferecida para qualquer periodo, excepto um ou outro "Market Wizard" que fez a excepção à regra.:P

Tal como CFDs ou outras formas de alavancamento deveriam ser ignorados para trades de curtíssimo prazo e mais considerados para o curto/médio, uma vez que o factor dos spreads mencionados pelo MA é realmente muito importante. Mas é possível usar alavancagens como forma de dinamizar um método de trading de baixo risco.
Acredito que por vezes certos movimentos são bastante previsível, em movimentos de médio/longo prazo que podiam ser aproveitados com altas alavancagens, o que resultaria em trades de baixíssimo risco com elevadas taxas de rentabilidade. Pena é que as ditas cujas alavancagens apenas sejam usadas nos trades de curto a curtíssimo prazo.

Espero que não tenha sido longo e ter feito as minhas ideias claras.. Comps
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por josema » 29/10/2004 19:04

Olá, Marco. Gostei do artigo: afinal ele consubstancia as "recomendações finais" que fizeste ao pessoal no curso de AT. A calma que preconizas já era o meu modo de "negociar". As tuas palavras permitiram-me entender o porquê. É curioso que eu entrei na bolsa um pouco mais a sério para compensar a redução que a minha pensão de reforma sofreu por ser o resultado de X anos a trabalhar no sector privado, + Y a trabalhar na função pública. 200€/mês já seria muito bom. Acontece que, calma e serenamente, tenho conseguido multiplicar isso cerca de seis vezes. Isto não significa que tenha de negociar todos os meses: negoceio quando me parece que está na hora. Este estar na hora, agora que vou entendendo um pouco de AT, significa, para mim, ganhar o possível e/ou perder o menos possível. Se esta minha "história" servir a alguém, já vale o tempo que me levou a escrever.
Abraços e BFS para todos.
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por MarcoAntonio » 29/10/2004 18:14

JN Escreveu:A pesar de reconhecer o mérito do Marco António, devo dizer que neste artigo ele reflete a forma errada de pensar o mercado.


Se há coisa que se deve ter cautelas em dizer é afirmar-se que A ou B está a pensar mal o mercado.

Em primeiro lugar, não somos os donos da razão (e isto é mais verdade no mercado do que em tudo o resto). Em segundo lugar, o mercado é proficuo em formas correctas de o pensar.

Não existe uma forma correcta de pensar o mercado. Existem muitas...

Na realidade existem tantas quantas as que se reflictam em resultados prácticos positivos e consistentes.

JN Escreveu:Ninguem se pode dar ao luxo de dizer; eu quero ter X por cento de lucro ou eu quero nao quero correr riscos, etc.


Todos podem definir que tipo de trades pretendem realizar e mais importante, que tipo de riscos correr.

No mercado só se correm os riscos que se querem (o que pode ocorrer é não se ter consciência dos riscos que se correm mas essa já é outra conversa).

JN Escreveu:É um erro afirmar que se usar-se a forma de trading adequada ao perfil de cada um.
Nós temos é que usar a forma de trading adequada ao perfil do activo que vamos seleccionar.


Ora, isto é uma verdadeira inversão do problema que eu apresentei.

Mas quem selecciona o trade que vai negociar?

Não é o trader?

O JN poderá dizer: deve-se recorrer a uma forma de trading adequada ao activo, por exemplo, a PAD terá uma forma adequada de ser negociada e os warrants idem e a PTC idem e os CFD's idem...

E eu digo: mas quem é que decide se vai negociar CFD's ou não? E PAD ou não? E PTC ou não?

Não é o trader?

O trader deve optar por negociar a PAD da forma correcta se decidir negociar a PAD e se tiver chegado à conclusão que a PAD é adequada para si. E o mesmo para os CFD's ou para os Futuros ou para qualquer outro activo...


Tomemos um exemplo: o investidor A não tem paciência para estar a acompanhar o mercado 18 horas por dia mas sente-se tentado a negociar o Forex.

Pelo que o JN diz, ele deve analisar qual é a melhor forma de negociar o Forex porque, supõe-se das suas palavras, há uma forma correcta de o negociar.


Ora, eu antes digo, ele deve analisar:

1. Se deve negociar o Forex de todo ou não;

2. Se sim, qual a melhor forma dele negociar o Forex dado que ele não tem paciência para o acompanhar durante todo o dia.


Não é a melhor forma para o vizinho ou para o tio ou para o amigalhaço. É a melhor forma para ele pois ele não é o tio, o vizinho nem o amigalhaço: pode não ter nem a mesma paciência, nem o mesmo temperamento, nem o mesmo capital, nem a mesma disponibilidade de tempo ou nem mesmo os mesmos meios de acompanhar o Forex. Portanto, tem de decidir se ele o deve acompanhar e negociar e se sim, dada toda a sua conjuntura pessoal, qual a melhor forma de o fazer.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por JN » 29/10/2004 17:47

Meu caros,
uma coisa que diferencia este negocio de todos os outros é que neste ninguem pode garantir margens de lucro. Outra é que este negócio tem periodos de perda e periodos de ganho garantidinhos quer se seja um iniciante ou se seja um trader de grande sucesso.

É um erro afirmar que se usar-se a forma de trading adequada ao perfil de cada um.
Nós temos é que usar a forma de trading adequada ao perfil do activo que vamos seleccionar.
Nós nao fazemos o mercado, temos que nos fazer a ele.

Hoje posso afirmar que sem fazer testes ao dados de vários anos dum activo não se deve entrar nele nem delinear qualquer tipo de estratégia.
Não se trata de ser tarder de curto, medio ou longo prazo, trata-se de usar a forma adequada a cada activo e forma que tenha dado provas de ser lucrativa no passado.
Ninguem se pode dar ao luxo de dizer; eu quero ter X por cento de lucro ou eu quero nao quero correr riscos, etc. Quem nao quer arrisacar não deve entrar neste negocio. Se gostar de bolsa sempre pode ficar-se por analista, comentador, etc. tal como nuitos o fazem e muito bem.

A pesar de reconhecer o mérito do Marco António, devo dizer que neste artigo ele reflete a forma errada de pensar o mercado.

Um abraço.
Um abraço
JN
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Bom artigo

por LTCM » 29/10/2004 17:03

Se os "Grandes Trader's" ráramente alcançam esses valores, de forma consistente, em termos de valorizações anuais.
Então, estar a apontar para 30% ao ano é mesmo só para quem não sabe fazer contas.
LTCM
 

Eu diria mais .... 10% ao mês ...não obrigado

por Xanax » 29/10/2004 16:54

Perfeito, suficientemente esclarecedor, um artigo suficientemente didáctico para quem sofre ou é tentado à miragem do supertrade em que se pensa que se pode enriquecer num minuto ou com um trade. Eu para mim bastou-me um trade em que perdi 3000 €, remédio santo, alavancagens, warrants, crédito fácil etc,etc, etc, vai de retro satanás, prefiro ganhar 2% à semana do que estar a jogar para ganhar 20 % ao dia. Já agora, e para a posteridade, acrescento que decidi sair hoje a estes preços mesmo sabendo que se calhar vamos ter uma segunda feira puxada pelo smart money, tenho medo que com a aproximação de 3ª feira a al-quaeda queira influenciar o plebiscito nos states. Enfim, se calhar ando a tomar paletes a mais.
Parabens Marco
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NOVO ARTIGO - 30% ao mês não obrigado...

por MarcoAntonio » 29/10/2004 15:27

O segundo artigo da série iniciada a semana passada, desta feita sobre uma questão mais abrangente - o trading agressivo versus o trading conservador - e não especificamente sobre análise técnica.

Um artigo inevitavelmente mais longo mas que ainda assim pecará por defeito. Está disponível na homepage...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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