Irmãos Martins estão de saída da Martifer

[jabreu]

Parece-me os 1,85 entre hoje e amanhã serão testados

[JohnnySideral]

resistência ja era, ha que reforçar agora

[Noversa]

Ainda estamos a iniciar o dia mas a quebra da Resistência está iminente

[artista_]

... não é menos verdade que a forma como o BCP concede benefícios aos clientes que são accionistas do banco, faz com que largos milhares de portugueses detenham acções do BCP em carteira.

Confesso que não gosto de ver a forma como o BCP “convida” os seus clientes a serem accionistas do grupo. Melhoria nas taxas de juro do crédito à habitação para quem é accionista do BCP ou a concessão de empréstimos com condições especiais para a aquisição de acções do grupo são alguns dos exemplos da forma como o BCP premeia os clientes que são seus accionistas e podem crer que se o número de pequenos accionistas do BCP é tão elevado muito se deve a essas medidas.

No fundo, os clientes fazem as contas e começam a pensar quanto é que pagariam a mais, por exemplo, de mensalidade no crédito à habitação caso vendessem as suas acções. Não gosto de ver um título suportado desta forma, mas não deixo de considerar extremamente inteligente a forma como esta operação foi lançada...

Gostaria apenas de salientar que a coisa funcionou um bocado ao contrário daquilo que pareces sugerir (ou pelo menos não me parece muito explícito)!!!

No final da década passada, com a euforia em que viviam os mercados de capitais, o BCP resolveu "transformar" os seus clientes em accionistas.

Sinceramente ainda não percebi se foi uma manobra oportunista (no mau sentido da palavra!) ou se se tratou de uma ilusão motivada por uma certa megalomania que o banco nessa altura viveu e que entretando abandonou em grande parte! O próprio banco enterrou-se em acções próprias a preços médios bem superiores a 3 euros...

Enfim, os benefícios para os accionistas só aparecem quando o banco se apercebe que não consegue segurar as cotações e que "o feitiço se virou contra o feiticeiro"! o Banco tinha mais de 10% de clientes que também eram accionistas e que se trasformaram em potenciais ex-clientes... assim os benefícios aparecem, a meu ver, mais como estratégia de segurar clientes do que de segurar cotações, embora a coisa também funcione nesse sentido, de certa forma estão a tentar "matar dois coelhos com uma só cajadada" !

1 abraço

[Ulisses Pereira]

O BCP discute com a EDP o título da acção detida por mais portugueses. Se é bem verdade que as diversas fases de privatização da EDP atraíram muitos pequenos investidores (apesar da sua grande maioria já ter vendido as acções), não é menos verdade que a forma como o BCP concede benefícios aos clientes que são accionistas do banco, faz com que largos milhares de portugueses detenham acções do BCP em carteira.

Confesso que não gosto de ver a forma como o BCP “convida” os seus clientes a serem accionistas do grupo. Melhoria nas taxas de juro do crédito à habitação para quem é accionista do BCP ou a concessão de empréstimos com condições especiais para a aquisição de acções do grupo são alguns dos exemplos da forma como o BCP premeia os clientes que são seus accionistas e podem crer que se o número de pequenos accionistas do BCP é tão elevado muito se deve a essas medidas.

No fundo, os clientes fazem as contas e começam a pensar quanto é que pagariam a mais, por exemplo, de mensalidade no crédito à habitação caso vendessem as suas acções. Não gosto de ver um título suportado desta forma, mas não deixo de considerar extremamente inteligente a forma como esta operação foi lançada.

Não foi, por isso, fácil para muitos accionistas suportarem a queda do BCP entre 2000 e meados de 2003, altura em que o título – acompanhando os movimentos da generalidade das praças mundiais – caiu mais de 80%. É em 2003 que o papel inicia uma forte recuperação que o leva a ganhar, em menos de um ano, perto de 70%.

Em 2004 o título tem corrigido dessa forte subida e encontra-se agora num importante momento. No início de Outubro, o BCP quebrou a linha de tendência descendente que vinha impondo o ritmo de queda da acção desde Março, dando o primeiro sinal de força dos touros. O grande sinal que os touros devem esperar é a ruptura, em alta, da forte resistência horizontal que se situa nos 1,8 euros. Caso o BCP a consiga romper, está aberto o caminho até à próxima resistência nos 1,9 euros.

À espera desse sinal estão milhares de investidores que, por causa das taxas de juro do crédito à habitação, continuam a abrir todos os dias o jornal para saberem a cotação do BCP. Surreal.