Pobres países pobres
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Talvez o Mundo se tenha “atrasado ” relativamente a muitos países, ainda pobres nesta altura.
A corrupção explica muitas situações, às vezes de forma decisiva. Mas eu acredito que o comportamento dos povos e dos seus líderes tem muitos pontos em comum, vivam onde viverem.As pessoas são estruturalmente iguais, seja qual for a sua raça ou cor, e quando passamos os olhos pelas últimas décadas, comparando por exemplo o que se passa no Congo e em Angola com o que se conseguiu na República da África do Sul, vemos que há realmente muitas diferenças que dariam para muitos outros comentários.
E quando recuamos ainda mais e vemos no que o Brasil se foi tornando até ser o que é hoje (e com tanto caminho ainda para percorrer), ficamos com a certeza de que tudo se poderia ter passado de forma diferente naqueles dois outros países de África, que bem podem servir de comparação.
Depois, há muitos outros países pobres ou mesmo muito pobres, alguns até com pequenas riquezas, mas longe do que dá o petróleo ou os diamantes.
As populações devem ser sempre o objectivo das ajudas financeiras e dos apoios ao desenvolvimento, o que se torna muitas vezes difícil pelos motivos referidos.
Também aqui há que separar o trigo do joio.
Um abraço
Comentador
A corrupção explica muitas situações, às vezes de forma decisiva. Mas eu acredito que o comportamento dos povos e dos seus líderes tem muitos pontos em comum, vivam onde viverem.As pessoas são estruturalmente iguais, seja qual for a sua raça ou cor, e quando passamos os olhos pelas últimas décadas, comparando por exemplo o que se passa no Congo e em Angola com o que se conseguiu na República da África do Sul, vemos que há realmente muitas diferenças que dariam para muitos outros comentários.
E quando recuamos ainda mais e vemos no que o Brasil se foi tornando até ser o que é hoje (e com tanto caminho ainda para percorrer), ficamos com a certeza de que tudo se poderia ter passado de forma diferente naqueles dois outros países de África, que bem podem servir de comparação.
Depois, há muitos outros países pobres ou mesmo muito pobres, alguns até com pequenas riquezas, mas longe do que dá o petróleo ou os diamantes.
As populações devem ser sempre o objectivo das ajudas financeiras e dos apoios ao desenvolvimento, o que se torna muitas vezes difícil pelos motivos referidos.
Também aqui há que separar o trigo do joio.
Um abraço
Comentador
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POis...
Angola.... Diamantes... que eu saiba não são detectados nas fronteiras...
(Mas depois não teremos paz nesses países... têm demasiada riqueza... para estar devidamente controlada.
Eu conheço a realidade também. Embora nunca tenha ido a Angola.
E o que se pode dizer é... são terras riquissimas... mas a corrupção... e o pensar só no bem próprio....leva a que andem 99% na pobreza...
Depois... outra coisa... Por exemplo em Moçambique... exploram os estrangeiros...
Qualquer coisa... é tipo 2 vezes mais cara que em portugal... ou mais... (certas coisas importadas, comprende-se...
MAs depois... qualquer coisa...tudo é carissimo... ou seja..
Eles tem riquezza, mas não produzem nada... e os governos não querem produzir...estão à espera de Ajuda... Depois importam tudo... e exploram quem podem... ao máximo...
DEpois uns passam fome... os outros tem tudo!
(Mas depois não teremos paz nesses países... têm demasiada riqueza... para estar devidamente controlada.
Eu conheço a realidade também. Embora nunca tenha ido a Angola.
E o que se pode dizer é... são terras riquissimas... mas a corrupção... e o pensar só no bem próprio....leva a que andem 99% na pobreza...
Depois... outra coisa... Por exemplo em Moçambique... exploram os estrangeiros...
Qualquer coisa... é tipo 2 vezes mais cara que em portugal... ou mais... (certas coisas importadas, comprende-se...
MAs depois... qualquer coisa...tudo é carissimo... ou seja..
Eles tem riquezza, mas não produzem nada... e os governos não querem produzir...estão à espera de Ajuda... Depois importam tudo... e exploram quem podem... ao máximo...
DEpois uns passam fome... os outros tem tudo!
Cumprimentos,
O Maya
" A Verdade é brevissima, o resto é explicação!"
Ps: Qualquer coisa que eu escreva nunca deverá/poderá ser considerada uma recomendação ou algo similar para adquirir ou alienar um qualquer título, sendo uma mera opinião, consideração pessoal.
O Maya
" A Verdade é brevissima, o resto é explicação!"
Ps: Qualquer coisa que eu escreva nunca deverá/poderá ser considerada uma recomendação ou algo similar para adquirir ou alienar um qualquer título, sendo uma mera opinião, consideração pessoal.
Eu também sou transmontano Maya ou Mayo
, vim esta semana de Angola e fiquei abismado com tanta riqueza existente, chega-se ao ponto de ver petróleo a »saltar« na areia à beira mar, vi grandes empresas mas todas elas práticamente estrangeiras, desde americanas a sul africanas, portuguesas, russas, enfim tudo a »comer« o que por lá há. se em alguns pontos vi demasiada riqueza vi noutros o extremo, pobreza a ter dó. Para terminar e para pensarem um pouco, e vai de encontro ao que por aqui vi escrito, fui uns dias até África do Sul com um »amigo« de negócios, que vim a saber numa noite (onde este gastou perto de 200.000 dólares comigo e mais 2 na »farra«), que era filho de uma alta patente militar, e que utilizava um cartão de crédito com um plafon de 300.000 dólares por mês
Ainda me assustei e pensei que andaria metido com tipos da droga ou outras coisas
Isto para não falar do jipe BMW X5 que ficou desfeito em Luanda, mas que era apenas mais um entre 8 que existiam nas garagens, das várias casas que possuia o Pai.


Ainda me assustei e pensei que andaria metido com tipos da droga ou outras coisas

Isto para não falar do jipe BMW X5 que ficou desfeito em Luanda, mas que era apenas mais um entre 8 que existiam nas garagens, das várias casas que possuia o Pai.
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Visitante
POis...
O stressante é que isto é um cilco vicioso...
Nos países pobres... não há educação.... os poucos que tem seguem o lema quem tem um olho é rei... e assim enriquecem e enriquecem os amigos... logo que la esteja outro partido acontece o mesmo!
Os paises ricos estão mais preocupados em manter a riqueza... do que em ajudar... mais se a ajuda fosse completa... teria de passar por ensinar a pescar...
Mas o que acontece é quando algum pais rico tenta ensinar as pessoas de outra país povre a pescar... (As pessoas ricas... tentam aprender a pescar mais um pouco.... mas não se ficam por aí... tentam impedir as mais pobres de aprenderem a pescar... (Porque o lema é eu estou bem... se tu estiveres mal... porque estivessemos iguais bem as ajudas que vem de fora não dão para todos...
Depois outra coisa... a corrupção... num país do terceiro mundo para se conseguir qualquer coisa que no nosso querido portugal é algo trivial... tipo um visto.. de permanência do país (Claro que quem vai de fora tem mais fácilidades...) mas mesmo assim tem de se s«ubornar alguem para eles fazerem o trabalho que lhes competia..!
Maia o problem ada corrupção é que eles por causa das luvas tomam decisões tão estupidas como comprar limpa neves para o aeroporto de um país em Àfrica...
Mas aténcção que eles não querem ajuda... (Pelo menos quem tá no poder) a Ajuda significa de alguma foirma levar um pouco de igualdade... ora eles não querem ser iguais... e assim qualqiuer ajuda... está condenada a ter pouca eficácia...
Bem, isto continuaria... contudo dá para preceberem que não vai mudar nos próximos tempos!
Contudo eu acredito na humanidade... e que estamos a evoluir.... mas é difícil pensar em evoluir quando se passa fome!
Abraço,
Nos países pobres... não há educação.... os poucos que tem seguem o lema quem tem um olho é rei... e assim enriquecem e enriquecem os amigos... logo que la esteja outro partido acontece o mesmo!
Os paises ricos estão mais preocupados em manter a riqueza... do que em ajudar... mais se a ajuda fosse completa... teria de passar por ensinar a pescar...
Mas o que acontece é quando algum pais rico tenta ensinar as pessoas de outra país povre a pescar... (As pessoas ricas... tentam aprender a pescar mais um pouco.... mas não se ficam por aí... tentam impedir as mais pobres de aprenderem a pescar... (Porque o lema é eu estou bem... se tu estiveres mal... porque estivessemos iguais bem as ajudas que vem de fora não dão para todos...
Depois outra coisa... a corrupção... num país do terceiro mundo para se conseguir qualquer coisa que no nosso querido portugal é algo trivial... tipo um visto.. de permanência do país (Claro que quem vai de fora tem mais fácilidades...) mas mesmo assim tem de se s«ubornar alguem para eles fazerem o trabalho que lhes competia..!
Maia o problem ada corrupção é que eles por causa das luvas tomam decisões tão estupidas como comprar limpa neves para o aeroporto de um país em Àfrica...
Mas aténcção que eles não querem ajuda... (Pelo menos quem tá no poder) a Ajuda significa de alguma foirma levar um pouco de igualdade... ora eles não querem ser iguais... e assim qualqiuer ajuda... está condenada a ter pouca eficácia...
Bem, isto continuaria... contudo dá para preceberem que não vai mudar nos próximos tempos!
Contudo eu acredito na humanidade... e que estamos a evoluir.... mas é difícil pensar em evoluir quando se passa fome!
Abraço,
Cumprimentos,
O Maya
" A Verdade é brevissima, o resto é explicação!"
Ps: Qualquer coisa que eu escreva nunca deverá/poderá ser considerada uma recomendação ou algo similar para adquirir ou alienar um qualquer título, sendo uma mera opinião, consideração pessoal.
O Maya
" A Verdade é brevissima, o resto é explicação!"
Ps: Qualquer coisa que eu escreva nunca deverá/poderá ser considerada uma recomendação ou algo similar para adquirir ou alienar um qualquer título, sendo uma mera opinião, consideração pessoal.
Pobres países pobres
Combater a pobreza nas regiões mais pobres do planeta é um objectivo nobre e constitui uma missão indispensável para evitar que as enormes desigualdades Norte-Sul se tornem cada vez maiores.
A pobreza dos países pode combater-se de muitas maneiras, mas em relação àqueles que são mesmo muito pobres as doações, os apoios financeiros especiais e a assistência técnica generalizada são uma base imprescindível. Em relação a estes países o perdão total da dívida externa é também uma necessidade que deverá ser acompanhada de outras medidas que garantam de forma credível as condições mínimas de saúde e subsistência, e também a perspectiva de crescimento económico.
Tomado isoladamente e sem um paralelo apoio estruturado, o perdão total da dívida dos países pobres nunca será uma medida salvadora. Claro que uma decisão deste tipo, dá sempre dividendos políticos, mas é normalmente enganadora e ilusória para os respectivos destinatários. Cada vez mais as populações dos próprios países beneficiados, embora atrasadas e pouco ou nada desenvolvidas, percebem na prática o que falta realmente fazer.
Neste contexto, existem países pobres pesadamente endividados para os quais haverá que encontrar, com mais urgência, uma solução mais sustentável. Sabendo que a dívida externa é uma mera consequência de vários problemas e carências muito graves; e serão as suas causas, fáceis de encontrar, que necessitam de ser atacadas.
Como exemplos, podem indicar-se as ajudas económicas e sociais que não chegam ao seu destino específico, os apoios directos de governo a governo com um cunho político e que só aumentam o poder de algumas individualidades locais, a gestão catastrófica da quase totalidade dos governos desse países pobres, e também as dificuldades relacionadas com as autênticas barreiras que se levantam à colocação dos seus produtos (especialmente agrícolas), por motivo de subsídios internos e taxas aduaneiras de que os países desenvolvidos não abdicam.
Se quisermos ser simplistas para fazer destacar a realidade, poderemos dizer que perdoar a dívida externa a esses países sem fazer mais nada de relevante, significa criar um novo ciclo de financiamento através do fornecimento de produtos (alguns até não aprovados ou já banidos nos países industrializados) com o crédito dos próprios países ricos, o qual daqui por uns anos irá ficar de novo incobrável e em vias de ter que ser outra vez perdoado.
Estamos numa fase (até ao final de 2004) em que os Países ricos estão decididamente preparados e disponíveis para estudar o perdão até 100% do montante das dívidas dos países pobres ou muito pobres da África, América Latina e Ásia. É muito bom que assim seja mas, repete-se, só isso é muito insuficiente.
É óbvio que, numa primeira análise, esses países terão vantagem em ficar livres da totalidade das suas dívidas ao exterior, o que poderá servir para encaminhar posteriores esforços financeiros para situações de gritante necessidade ou para apoiar o seu desenvolvimento. Mas esse era exactamente o objectivo a atingir quando os empréstimos, agora vencidos, foram sendo concedidos ao longo dos anos. E constatou-se que não solucionaram efectivamente nada de significativo ou estrutural.
É inquestionável que estamos em presença de países em situação muito difícil e que necessitam urgentemente de apoios de emergência, a fundo perdido, nas áreas social e de saúde e também de ajuda técnica a todos os níveis.
Mas também será indispensável a criação de esquemas de apoio a sectores produtivos criando as bases do desenvolvimento. Muitas vezes só lhes são facultados alguns meios de que carecem no curto prazo, mas que não lhes resolvem nenhum problema de fundo, como sejam os relativos ao investimento, às condições de produção e à modificação das condições de concorrência internacional.
Tem que haver a consciência que perdoar dívidas sem criar paralelamente um verdadeiro esquema de apoio ao desenvolvimento, não permitirá obter quaisquer resultados, de nada servindo na prática. É como emprestar a alguém uma pequena cana para pescar, mais ou menos empenada, e nunca ensinar verdadeiramente como se pesca. Assim, os peixes, quando aparecem, são quase obra milagrosa e necessitam sempre que o dono da cana esteja presente…
Por outro lado, um dos maiores problemas dos países mais pobres do mundo é a sua gestão governativa, quase sempre despótica e incompetente, e muitas vezes afastada de políticas orientadas para a criação de estruturas que permitam a melhoria geral das condições de vida.
Ora as obrigações subjacentes aos empréstimos externos, incluindo normalmente imposições económicas e financeiras que esses estados têm de cumprir, deveriam servir para começar a “obrigá-los” a fazer uma política mais adequada, social e economicamente. Mas é óbvio que o ciclo vicioso criado não o permite: sem falar nos opacos interesses burocráticos, temos as condições de competitividade externa que não ajudam e, internamente, as ténues políticas económicas e sociais que muitas vezes fracassam antes mesmo de terem condições para serem postas em prática.
Sem dinheiro, com maus governos e uma ajuda internacional muito longe do possível, esses pobres países ficam entregues a si próprios e as suas populações são obrigadas a empreender a sua costumada luta secular pela sobrevivência.
Um abraço
Comentador
A pobreza dos países pode combater-se de muitas maneiras, mas em relação àqueles que são mesmo muito pobres as doações, os apoios financeiros especiais e a assistência técnica generalizada são uma base imprescindível. Em relação a estes países o perdão total da dívida externa é também uma necessidade que deverá ser acompanhada de outras medidas que garantam de forma credível as condições mínimas de saúde e subsistência, e também a perspectiva de crescimento económico.
Tomado isoladamente e sem um paralelo apoio estruturado, o perdão total da dívida dos países pobres nunca será uma medida salvadora. Claro que uma decisão deste tipo, dá sempre dividendos políticos, mas é normalmente enganadora e ilusória para os respectivos destinatários. Cada vez mais as populações dos próprios países beneficiados, embora atrasadas e pouco ou nada desenvolvidas, percebem na prática o que falta realmente fazer.
Neste contexto, existem países pobres pesadamente endividados para os quais haverá que encontrar, com mais urgência, uma solução mais sustentável. Sabendo que a dívida externa é uma mera consequência de vários problemas e carências muito graves; e serão as suas causas, fáceis de encontrar, que necessitam de ser atacadas.
Como exemplos, podem indicar-se as ajudas económicas e sociais que não chegam ao seu destino específico, os apoios directos de governo a governo com um cunho político e que só aumentam o poder de algumas individualidades locais, a gestão catastrófica da quase totalidade dos governos desse países pobres, e também as dificuldades relacionadas com as autênticas barreiras que se levantam à colocação dos seus produtos (especialmente agrícolas), por motivo de subsídios internos e taxas aduaneiras de que os países desenvolvidos não abdicam.
Se quisermos ser simplistas para fazer destacar a realidade, poderemos dizer que perdoar a dívida externa a esses países sem fazer mais nada de relevante, significa criar um novo ciclo de financiamento através do fornecimento de produtos (alguns até não aprovados ou já banidos nos países industrializados) com o crédito dos próprios países ricos, o qual daqui por uns anos irá ficar de novo incobrável e em vias de ter que ser outra vez perdoado.
Estamos numa fase (até ao final de 2004) em que os Países ricos estão decididamente preparados e disponíveis para estudar o perdão até 100% do montante das dívidas dos países pobres ou muito pobres da África, América Latina e Ásia. É muito bom que assim seja mas, repete-se, só isso é muito insuficiente.
É óbvio que, numa primeira análise, esses países terão vantagem em ficar livres da totalidade das suas dívidas ao exterior, o que poderá servir para encaminhar posteriores esforços financeiros para situações de gritante necessidade ou para apoiar o seu desenvolvimento. Mas esse era exactamente o objectivo a atingir quando os empréstimos, agora vencidos, foram sendo concedidos ao longo dos anos. E constatou-se que não solucionaram efectivamente nada de significativo ou estrutural.
É inquestionável que estamos em presença de países em situação muito difícil e que necessitam urgentemente de apoios de emergência, a fundo perdido, nas áreas social e de saúde e também de ajuda técnica a todos os níveis.
Mas também será indispensável a criação de esquemas de apoio a sectores produtivos criando as bases do desenvolvimento. Muitas vezes só lhes são facultados alguns meios de que carecem no curto prazo, mas que não lhes resolvem nenhum problema de fundo, como sejam os relativos ao investimento, às condições de produção e à modificação das condições de concorrência internacional.
Tem que haver a consciência que perdoar dívidas sem criar paralelamente um verdadeiro esquema de apoio ao desenvolvimento, não permitirá obter quaisquer resultados, de nada servindo na prática. É como emprestar a alguém uma pequena cana para pescar, mais ou menos empenada, e nunca ensinar verdadeiramente como se pesca. Assim, os peixes, quando aparecem, são quase obra milagrosa e necessitam sempre que o dono da cana esteja presente…
Por outro lado, um dos maiores problemas dos países mais pobres do mundo é a sua gestão governativa, quase sempre despótica e incompetente, e muitas vezes afastada de políticas orientadas para a criação de estruturas que permitam a melhoria geral das condições de vida.
Ora as obrigações subjacentes aos empréstimos externos, incluindo normalmente imposições económicas e financeiras que esses estados têm de cumprir, deveriam servir para começar a “obrigá-los” a fazer uma política mais adequada, social e economicamente. Mas é óbvio que o ciclo vicioso criado não o permite: sem falar nos opacos interesses burocráticos, temos as condições de competitividade externa que não ajudam e, internamente, as ténues políticas económicas e sociais que muitas vezes fracassam antes mesmo de terem condições para serem postas em prática.
Sem dinheiro, com maus governos e uma ajuda internacional muito longe do possível, esses pobres países ficam entregues a si próprios e as suas populações são obrigadas a empreender a sua costumada luta secular pela sobrevivência.
Um abraço
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