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Caldeirão da Bolsa

Greenvolt - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Greenvolt

por JosePLM » 20/5/2022 11:33

Obrigado pela informação. Bem, todas as minhas preces são para eu estar errado e tu certo...
 
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Re: Greenvolt

por Nietz19 » 20/5/2022 11:24

JosePLM Escreveu:Bom dia a todos,

Nietz19, em relação ao dia parece-me que estás correto, já quanto à compensação dos impostos, era bom... Mas no meu entendimento não é assim que será. Os 28% em ações já nunca mais os vês... O que a Altri vai compensar prende-se com os arredondamentos feitos. Pego no exemplo que a empresa dá em comunicado para o caso de quem tenha 100 acções:
Quantidade de ações ALTRI Detidas: 100 (a)
Fator de atribuição: 0,25604641 (b)
Quantidade de ações a atribuir (sem arredondamentos): 25,604641 (c) = (a) x (b)
Fiscalidade: 28% (d)
Valor em dinheiro de impostos a reter: 7,16930 (e) = (c) x (d)
Quantidade de ações líquida de imposto (sem arredondamento) : 18,43534 (f) = (c) x (e)
Quantidade de ações a entregar líquida de imposto (com arredondamento -> por defeito): 18 (g)
Arredondamento em dinheiro a entregar ao detentor de Ações ALTRI: 0,43534 (h) = (f) - (g)
Acrescentado por mim: Dinheiro entregue ao detentor de Ações ALTRI: 0,43534 x cotação no dia 24/5 (que vamos supor que serão 7 euros) = 3,05 euros.


Olá...

Não tenho essa interpretação!.. "...um valor correspondente ao valor do imposto (se não isento) e (+) do valor dos arredondamentos....."
Na próxima semana já se verá qual das interpretações está correcta.
Cumpts
Anexos
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Re: Greenvolt

por JosePLM » 20/5/2022 11:08

Bom dia a todos,

Nietz19, em relação ao dia parece-me que estás correto, já quanto à compensação dos impostos, era bom... Mas no meu entendimento não é assim que será. Os 28% em ações já nunca mais os vês... O que a Altri vai compensar prende-se com os arredondamentos feitos. Pego no exemplo que a empresa dá em comunicado para o caso de quem tenha 100 acções:
Quantidade de ações ALTRI Detidas: 100 (a)
Fator de atribuição: 0,25604641 (b)
Quantidade de ações a atribuir (sem arredondamentos): 25,604641 (c) = (a) x (b)
Fiscalidade: 28% (d)
Valor em dinheiro de impostos a reter: 7,16930 (e) = (c) x (d)
Quantidade de ações líquida de imposto (sem arredondamento) : 18,43534 (f) = (c) x (e)
Quantidade de ações a entregar líquida de imposto (com arredondamento -> por defeito): 18 (g)
Arredondamento em dinheiro a entregar ao detentor de Ações ALTRI: 0,43534 (h) = (f) - (g)
Acrescentado por mim: Dinheiro entregue ao detentor de Ações ALTRI: 0,43534 x cotação no dia 24/5 (que vamos supor que serão 7 euros) = 3,05 euros.
 
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Re: Greenvolt

por Nietz19 » 20/5/2022 10:41

tami Escreveu:
Triplano Escreveu:
- Dessas 25 ações, vão ser descontados 28% relativamente ao IRS. Esses 28% são pagos em dinheiro ou em ações? Isto é, se for em dinheiro, certamente a corretora retirará o valor da conta. Se for em ações, das 25 inicialmente detidas, ficarão em carteira 18. Em que ficamos?

- Para efeitos contabilísticos, qual o valor de cada ação oferecida? Ou seja, qual o valor inicial da cotação das novas ações aquando da sua caída na conta?



Bom dia Triplano,

Os impostos serão descontados em ações - ou seja, das 25 atribuídas pela formula, vais receber as tais 18 liquidas. O valor de cada ação oferecida, suponho que seja o dia 16.


Bom dia!

O valor de cada ação oferecida aos accionistas, vai ser o valor de fecho no dia 24.5.
Os impostos retidos em acções, irão ser compensados com a atribuição um valor monetário na mesma ordem de grandeza.
Cumpts
 
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Re: Greenvolt

por tami » 20/5/2022 9:14

Triplano Escreveu:
- Dessas 25 ações, vão ser descontados 28% relativamente ao IRS. Esses 28% são pagos em dinheiro ou em ações? Isto é, se for em dinheiro, certamente a corretora retirará o valor da conta. Se for em ações, das 25 inicialmente detidas, ficarão em carteira 18. Em que ficamos?

- Para efeitos contabilísticos, qual o valor de cada ação oferecida? Ou seja, qual o valor inicial da cotação das novas ações aquando da sua caída na conta?



Bom dia Triplano,

Os impostos serão descontados em ações - ou seja, das 25 atribuídas pela formula, vais receber as tais 18 liquidas. O valor de cada ação oferecida, suponho que seja o dia 16.
 
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Re: Greenvolt

por Triplano » 19/5/2022 19:49

Boa tarde.

Necessito de ajuda para entender a questão relacionada com as novas ações da Greenvolt oferecidas aos detentores de Altri.
Pelo que entendi, no passado dia 17 de maio 2022, por cada 100 ações da Altri foram concedidas 25 ações da Greenvolt. Neste sentido e se souberem a resposta às seguintes questões, agradeço a ajuda:

- Dessas 25 ações, vão ser descontados 28% relativamente ao IRS. Esses 28% são pagos em dinheiro ou em ações? Isto é, se for em dinheiro, certamente a corretora retirará o valor da conta. Se for em ações, das 25 inicialmente detidas, ficarão em carteira 18. Em que ficamos?

- Para efeitos contabilísticos, qual o valor de cada ação oferecida? Ou seja, qual o valor inicial da cotação das novas ações aquando da sua caída na conta?

Abraços
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Re: Greenvolt

por NirSup » 19/5/2022 0:53

Repowering no Solar Fotovoltaico
A GreenVolt anunciou a compra de um parque solar fotovoltaico de 45 MWp , na Roménia, numa operação avaliada em cerca de 83 milhões de euros.
https://jornaleconomico.pt/noticias/gre ... oes-894058


Este parque já tem 9 anos (2013). Aparentemente, até parece um mau negócio dado o valor envolvido (quase 2 ME por MW).
A ideia do Manso Neto é modernizar e requalificar esta central fotovoltaica, aquilo que começa a ser comum nos parques eólicos: o REPOWERING.
Uma central solar fotovoltaica, quando atinge o fim da sua vida útil (ou até antes), não é desmantelada. Aproveita-se o espaço, as autorizações ambientais e as ligações à rede para se proceder ao REPOWERING, isto é, substituir as placas fotovoltaicas antigas por outras placas mais produtivas/eficientes. No mesmo espaço é possível produzir mais energia. E mesmo que não seja possível obter uma autorização para uma maior injeção de energia na rede é sempre possível armazenar a energia excedente para injetar na rede mais horas de energia por dia. Um verdadeiro ovo de Colombo.
Os meus parabéns ao Manso Neto pela sua visão de futuro. Comprou caro, mas a expectativa é vender mais caro daqui a uns anos.
:clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
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Re: Greenvolt

por zorro2009 » 8/5/2022 19:49

Antes demais bom Domingo a todos

Quando forem dadas as acçoes da greenvolt já com impostos 18 a quem tem 100 acoes de Altri

Haverá alguma noção qual será a cotação da Greenvolt nesse dia ? poderá ser inferior ao valor em que foram colocadas em bolsa ?
 
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Re: Greenvolt

por NirSup » 29/4/2022 23:28

Uma dúvida. Alguém esclarece?

Da leitura do Relatório & Contas da Altri deparei com a seguinte dúvida:
Os cerca de 400 milhões de euros das transferências para atividades descontinuadas foram parar onde?
À Greenvolt? Para algum lado terão ido com certeza. Não evaporaram. A leitura da Nota 7 não esclarece.
Ver print anexo, retirado do Relatório & Contas da Altri.
Endividamento.PNG

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Re: Greenvolt

por npatriarca » 29/4/2022 18:16

INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES TOMADAS NA ASSEMBLEIA
GERAL ANUAL DE ACIONISTAS
A Greenvolt – Energias Renováveis, S.A. informa, nos termos e para os efeitos do art.º 29.º-K, número 1, alínea g), do Código dos Valores Mobiliários que, em Assembleia Geral Anual hoje realizada, foi deliberado pelos Senhores Acionistas:

1. Eleger como Secretária da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade a Dra. Inês Viseu Carvalho de Pinto Leite Teles Soares, para o mandato que se encontra em vigor, correspondente ao triénio que se iniciou em 2021 e termina em 2023.

2. Aprovar o Relatório de Gestão, Balanço e Contas, Individuais e Consolidadas, e respetivos anexos, relativos ao exercício de 2021, tal como apresentados pelo Conselho de Administração.

3. Aprovar a proposta de aplicação de resultados do exercício de 2021, nos seguintes termos:
Os resultados do exercício, no montante de 2.439.252,54 Euros (dois milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, duzentos e cinquenta e dois euros e cinquenta e quatro cêntimos), sejam aplicados da seguinte forma:
- Reserva Legal: 121.962,63 Euros (cento e vinte e um mil, novecentos e sessenta e dois euros e Sessenta e três cêntimos);
- Resultados Transitados: 2.317.289,91 Euros (dois milhões, trezentos e dezassete mil, duzentos e oitenta e nove euros e noventa e um cêntimos).

4. Conferir um voto de louvor e confiança à atividade desempenhada pelos órgãos de
administração e fiscalização durante o exercício de 2021.

5. Eleger a Deloitte & Associados, SROC S.A., com o Registo na OROC n.º 43 e com o Registo na cMVM n.º 20161389, com sede no Bom Sucesso Trade Centre, Praça do Bom Sucesso, n.º 61 – 13.º,4150-146 Porto, representada por Nuno Miguel dos Santos Figueiredo (ROC n.º 1272) ou, em caso de
impossibilidade de exercício da função como sócio responsável pela orientação ou execução direta da
revisão legal das contas, por António Manuel Martins Amaral (ROC n.º 1130), para Revisor Oficial de
Contas, para exercer funções no exercício de 2022.

6. Deliberar alterar o n.º 2 do art.º 4.º dos Estatutos da Sociedade, conferindo poderes ao
Conselho de Administração para aumentar o capital social da Sociedade, nos seguintes termos:
“Dois - O Conselho de Administração pode, nos termos legais aplicáveis, deliberar o aumento do
capital social, por uma ou mais vezes, até ao limite de cem milhões de euros, estabelecendo nessa
deliberação, as condições de subscrição, as eventuais categorias de ações a emitir, de entre as
existentes, e os demais termos e condições aplicáveis ao aumento.”

7. Autorizar o Conselho de Administração a, durante um período de 18 meses, proceder à
aquisição e à alienação de ações próprias da Sociedade, pela Sociedade ou por sociedades dela, direta
ou indiretamente dependentes, dentro do limite legal de 10%, nos termos da proposta apresentada
pelo Conselho de Administração e previamente divulgada.

8. Autorizar o Conselho de Administração a, durante um período de 18 meses, proceder à
aquisição e à alienação de obrigações próprias, dentro do limite legal de 10%, nos termos da proposta
apresentada por este órgão e previamente divulgada.

9. Deliberar aprovar a Política de Remuneração dos Órgãos Sociais da Sociedade, nos termos da
proposta apresentada pela Comissão de Vencimentos, e previamente divulgada.

Porto, 29 de abril de 2022
O Representante para as Relações com o Mercado
<b>Margem Sul</b>
<i>Investido do lado certo do rio. </i>

<b><i>"Demasiadas vezes aceitamos toda a m**** que nos dão (e quando calha ainda pagamos)"</i> Fernando Alves@TSF a propósito dos "famosos".</i></b>
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Re: Greenvolt

por Àlvaro » 29/4/2022 11:27

maturidade, é exatamente isso, ficou mais claro que o futuro da energia nos EUA e na Europa passará pelas renováveis. E parece que se prevê um corte total com o tetróleo e gás russo. É isso que está a animar a Greenvolt. Vamos ver o que vem da Assembleia da Altri, mas podemos ter aqui uma boa aposta.
 
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Re: Greenvolt

por maturidade » 29/4/2022 11:07

Boas.
hoje está animada.
depois da assembleia de hoje da ALTRI irei decidir se entro nesta menina antes ou depois da atribuição de ações a quem tiver da Altri.
Penso estar aqui um bom negocio a médio/longo prazo.
Ainda ontem o BIDEN veio reforçar a ideia de continuar a investir forte e feio nas renováveis, para diminuir a dependência dos combustíveis fósseis.

abraços
 
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Re: Greenvolt

por maturidade » 28/4/2022 16:17

Greenvolt fecha acordo para fornecer energia verde à T-Mobile na Polónia durante 15 anos

https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... te-15-anos

Boas
Uns falam vêm, outros falam mal desta menina, mas lá vai ganhando uns contratos jeitosos.
depois de a ALTRI distribuir as ações pelos seu acionistas da Greenvolt, estarei tentado a entrar nesta menina de uma de médio/longo prazo.

abraços
 
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Re: Greenvolt

por pepe7 » 23/4/2022 3:03

pepe7 Escreveu:A Greenvolt apesar de estar recentemente cotada em bolsa (julho de 2021), isto é, com pouco histórico, tecnicamente tem demonstrado sinais de força, tendo recentemente voltado a fazer novos máximos de sempre. Ou seja, está Bullish numa perspectiva de médio/"longo" prazo.
Quando ao curto prazo, pessoalmente acredito que vá efectuar um retracção. Logo, para quem está fora e pretende entrar longo, sugiro muita prudência, pois, caso ocorra a suposta correcção, não "sabemos" até onde poderá ir!
Aliás, seria interessante se a Greenvolt formasse uma nova zona de suporte, possível zona de entrada.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=93877&p=1735436#p1732661

Actualização do gráfico da Greenvolt.
Anexos
Greenvolt.PNG
Abraço,
Pepe

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Re: Greenvolt

por Àlvaro » 13/4/2022 18:12

Celsius, a Greenvolta terá de cair para que quem (como é o meu caso) receber ações da Green não tenha a tentação de as vender. É esse o ponto, os pequenos vão ficar carregados via Altri e há que ter algum cuidado senão é um ver se te avias a despacharem nelas. :shock:
Mas mesmo que venham a 5, comprar Altri é o negócio certo.
 
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Re: Greenvolt

por Celsius-reloaded » 13/4/2022 15:42

LoneWolf Escreveu:
yaya Escreveu:
NirSup Escreveu:Meus caros Amigos,
Há AQUI uma coisa que muitos ainda não entenderam ou teimam em não entender.
Quando muda o controlo de uma empresa, cotada ou não em Bolsa (e a CMVM é muito zelosa nessa matéria), o comprador (novo controlador) terá de pagar um prémio por isso: prémio de controlo.
A Altri, empresa cotada em Bolsa, vai perder o controlo acionista da Greenvolt. Aparentemente, sem receber qualquer prémio.
Por isso, estou cansado de repetir que não se pode confundir a empresa com o conjunto dos seus sócios/acionistas. A empresa tem vida própria e interesses próprios que poderão ser conflituantes com os interesses dos acionistas ou dos acionistas de controlo.
Poderá haver acionistas da Altri que não querem manter-se como acionistas da nova Greenvolt. E esses acionistas poderão sempre alegar que foram prejudicados com o spin off. Ponto. Final.
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E que não restem dúvidas de que, se a Altri decidisse vender a terceiros parte da Greenvolt, ficando o comprador com o controlo da empresa, a Altri iria receber à conta disso um prémio da venda/alienação do controlo. O que não se verifica nas atuais condições.


"Altri prepara-se para entregar aos seus acionistas a participação de 43,2% que detém diretamente na Greenvolt. Cada 100 títulos da Altri dão direito a 25 ações da Greenvolt."

https://eco.sapo.pt/2022/04/08/altri-da ... 0-titulos/

Se o grupo Altri detém actualmente 58,72% do capital social da GV, então vão passar a ficar com 15,52%.

Quer isto dizer que a Altri deixará de receber no futuro 58,72% dos dividendos da GV (daqui a uns anos quando, e se, os houver).
Deduzo então que os price targets que foram feitos à Altri, com base no potencial da GV, já não farão sentido com a separação das empresas.


Obrigado pela noticia e link, yaya!

estando eu a negociar a partir dos países baixos, também me vao cortar esses 28% durante a distribuição?

0.25€ de dividendo... 3.7% de yield ao valor actual... n sei se vale a pena continuar neste barco.

LW


O barco Greenvolt não paga dividendos :!:

Já o barco Altri paga mto mais dividendos que o valor equivalente a esses 25 cents por ação.
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Re: Greenvolt

por LoneWolf » 13/4/2022 13:41

yaya Escreveu:
NirSup Escreveu:Meus caros Amigos,
Há AQUI uma coisa que muitos ainda não entenderam ou teimam em não entender.
Quando muda o controlo de uma empresa, cotada ou não em Bolsa (e a CMVM é muito zelosa nessa matéria), o comprador (novo controlador) terá de pagar um prémio por isso: prémio de controlo.
A Altri, empresa cotada em Bolsa, vai perder o controlo acionista da Greenvolt. Aparentemente, sem receber qualquer prémio.
Por isso, estou cansado de repetir que não se pode confundir a empresa com o conjunto dos seus sócios/acionistas. A empresa tem vida própria e interesses próprios que poderão ser conflituantes com os interesses dos acionistas ou dos acionistas de controlo.
Poderá haver acionistas da Altri que não querem manter-se como acionistas da nova Greenvolt. E esses acionistas poderão sempre alegar que foram prejudicados com o spin off. Ponto. Final.
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E que não restem dúvidas de que, se a Altri decidisse vender a terceiros parte da Greenvolt, ficando o comprador com o controlo da empresa, a Altri iria receber à conta disso um prémio da venda/alienação do controlo. O que não se verifica nas atuais condições.


"Altri prepara-se para entregar aos seus acionistas a participação de 43,2% que detém diretamente na Greenvolt. Cada 100 títulos da Altri dão direito a 25 ações da Greenvolt."

https://eco.sapo.pt/2022/04/08/altri-da ... 0-titulos/

Se o grupo Altri detém actualmente 58,72% do capital social da GV, então vão passar a ficar com 15,52%.

Quer isto dizer que a Altri deixará de receber no futuro 58,72% dos dividendos da GV (daqui a uns anos quando, e se, os houver).
Deduzo então que os price targets que foram feitos à Altri, com base no potencial da GV, já não farão sentido com a separação das empresas.


Obrigado pela noticia e link, yaya!

estando eu a negociar a partir dos países baixos, também me vao cortar esses 28% durante a distribuição?

0.25€ de dividendo... 3.7% de yield ao valor actual... n sei se vale a pena continuar neste barco.

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Re: Greenvolt

por yaya » 13/4/2022 4:54

NirSup Escreveu:Meus caros Amigos,
Há AQUI uma coisa que muitos ainda não entenderam ou teimam em não entender.
Quando muda o controlo de uma empresa, cotada ou não em Bolsa (e a CMVM é muito zelosa nessa matéria), o comprador (novo controlador) terá de pagar um prémio por isso: prémio de controlo.
A Altri, empresa cotada em Bolsa, vai perder o controlo acionista da Greenvolt. Aparentemente, sem receber qualquer prémio.
Por isso, estou cansado de repetir que não se pode confundir a empresa com o conjunto dos seus sócios/acionistas. A empresa tem vida própria e interesses próprios que poderão ser conflituantes com os interesses dos acionistas ou dos acionistas de controlo.
Poderá haver acionistas da Altri que não querem manter-se como acionistas da nova Greenvolt. E esses acionistas poderão sempre alegar que foram prejudicados com o spin off. Ponto. Final.
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E que não restem dúvidas de que, se a Altri decidisse vender a terceiros parte da Greenvolt, ficando o comprador com o controlo da empresa, a Altri iria receber à conta disso um prémio da venda/alienação do controlo. O que não se verifica nas atuais condições.


"Altri prepara-se para entregar aos seus acionistas a participação de 43,2% que detém diretamente na Greenvolt. Cada 100 títulos da Altri dão direito a 25 ações da Greenvolt."

https://eco.sapo.pt/2022/04/08/altri-da ... 0-titulos/

Se o grupo Altri detém actualmente 58,72% do capital social da GV, então vão passar a ficar com 15,52%.

Quer isto dizer que a Altri deixará de receber no futuro 58,72% dos dividendos da GV (daqui a uns anos quando, e se, os houver).
Deduzo então que os price targets que foram feitos à Altri, com base no potencial da GV, já não farão sentido com a separação das empresas.
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Re: Greenvolt

por NirSup » 11/4/2022 11:33

Meus caros Amigos,
Há AQUI uma coisa que muitos ainda não entenderam ou teimam em não entender.
Quando muda o controlo de uma empresa, cotada ou não em Bolsa (e a CMVM é muito zelosa nessa matéria), o comprador (novo controlador) terá de pagar um prémio por isso: prémio de controlo.
A Altri, empresa cotada em Bolsa, vai perder o controlo acionista da Greenvolt. Aparentemente, sem receber qualquer prémio.
Por isso, estou cansado de repetir que não se pode confundir a empresa com o conjunto dos seus sócios/acionistas. A empresa tem vida própria e interesses próprios que poderão ser conflituantes com os interesses dos acionistas ou dos acionistas de controlo.
Poderá haver acionistas da Altri que não querem manter-se como acionistas da nova Greenvolt. E esses acionistas poderão sempre alegar que foram prejudicados com o spin off. Ponto. Final.
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E que não restem dúvidas de que, se a Altri decidisse vender a terceiros parte da Greenvolt, ficando o comprador com o controlo da empresa, a Altri iria receber à conta disso um prémio da venda/alienação do controlo. O que não se verifica nas atuais condições.
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Re: Greenvolt

por Eduardo R. » 11/4/2022 8:14

...
 
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Re: Greenvolt

por Eduardo R. » 11/4/2022 8:11

NirSup Escreveu:Caros Amigos,
Das duas três.
Como é que a ALTRI, e estamos a falar de uma entidade que é autónoma e distinta dos seus acionistas, abre mão de uma empresa com um potencial tão grande de crescimento?
Até se poderia falar de gestão danosa (crime pp no nosso ordenamento penal).
Respostas:
a) O potencial de crescimento não é assim tão grande.
b) A empresa está superhipervalorizada em Bolsa (pelo que o negócio é oportuno).
c) Nenhuma das respostas anteriores é verdadeira.
By Nirvana


A Altri é uma empresa produtora de pasta de papel. O contexto atual que vivemos tornou os ativos produtores de energia que detinha (e que eram simplesmente um completo à atividade core da empresa) extremamente valiosos. Esses ativos foram colocados no mercado de forma parcial para realizar algum desse valor e permitir que a empresa que daí resultou (Greenvolt) pudesse operar com uma equipa de gestão competente e especializada, de forma independente e com capacidade de atrair acionistas interessados apenas no setor das energias renováveis. Tendo sido um sucesso, o passo lógico a seguir é fazer uma divisão completa das duas bases de ativos.

Os acionistas que entraram na Altri pelo conjunto de todos os ativos vão continuar a deter exatamente a mesma posição em ambas as empresas, com a vantagem da liquidez adicional caso venham a querer desfazer-se de um deles. E os que não quiserem ter Greenvolt, podem escolher vender no mercado e manter/reforçar a posição no negócio original. Qual é a dificuldade em compreender isto?

PS: Já agora, isto é exatamente o mesmo tema com a F.Ramada há uns anos. Alguém acredita que a componente de reciclagem de aço e gestão de propriedade florestal valeria 200M se esses ativos continuassem no balanço da Altri? No entanto, os acionistas que optaram por manter as ações da Ramada após o spin-off já viram as ações valorizar 500% mais o dobro ou triplo do valor original em dividendos desde 2008.
Editado pela última vez por Eduardo R. em 11/4/2022 8:14, num total de 1 vez.
 
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Re: Greenvolt

por pepe7 » 10/4/2022 23:33

A Greenvolt apesar de estar recentemente cotada em bolsa (julho de 2021), isto é, com pouco histórico, tecnicamente tem demonstrado sinais de força, tendo recentemente voltado a fazer novos máximos de sempre. Ou seja, está Bullish numa perspectiva de médio/"longo" prazo.
Quando ao curto prazo, pessoalmente acredito que vá efectuar um retracção. Logo, para quem está fora e pretende entrar longo, sugiro muita prudência, pois, caso ocorra a suposta correcção, não "sabemos" até onde poderá ir!
Aliás, seria interessante se a Greenvolt formasse uma nova zona de suporte, possível zona de entrada.
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Re: Greenvolt

por Celsius-reloaded » 10/4/2022 22:59

NirSup Escreveu:Caros Amigos,
Das duas três.
Como é que a ALTRI, e estamos a falar de uma entidade que é autónoma e distinta dos seus acionistas, abre mão de uma empresa com um potencial tão grande de crescimento?
Até se poderia falar de gestão danosa (crime pp no nosso ordenamento penal).
Respostas:
a) O potencial de crescimento não é assim tão grande.
b) A empresa está superhipervalorizada em Bolsa (pelo que o negócio é oportuno).
c) Nenhuma das respostas anteriores é verdadeira.
By Nirvana



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Re: Greenvolt

por NirSup » 10/4/2022 21:59

Caros Amigos,
Das duas três.
Como é que a ALTRI, e estamos a falar de uma entidade que é autónoma e distinta dos seus acionistas, abre mão de uma empresa com um potencial tão grande de crescimento?
Até se poderia falar de gestão danosa (crime pp no nosso ordenamento penal).
Respostas:
a) O potencial de crescimento não é assim tão grande.
b) A empresa está superhipervalorizada em Bolsa (pelo que o negócio é oportuno).
c) Nenhuma das respostas anteriores é verdadeira.
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Re: Greenvolt

por trend=friend » 10/4/2022 20:21

Eduardo R. Escreveu:
NirSup Escreveu:Caro Álvaro,
Estás a ver a EDP a distribuir a EDPR pelos seus acionistas? Certamente que não. Nem Tu nem eu. A EDPR é demasiado valiosa para a EDP empresa, como entidade autónoma e distinta dos seus sócios, abrir mão do seu controlo.
A ser verdade o que afirmas (e eu não estou em condições de dizer que estejas totalmente errado) o spin off da Greenvolt é, no mínimo, uma decisão esquisita da gestão da Altri. E que levanta muitas interrogações.
A quem aproveita esta operação? Qual é o propósito da gestão da Altri (ou dos seus acionistas controladores?).
Talvez o futuro nos traga algumas respostas.
Bom fim de semana e bons negócios.
By Nirvana


Os acionistas principais são comuns às duas empresas, o que há de esquisito nisso? Eu pessoalmente tenho interesse em tirar partido da fase do ciclo em que as papeleiras se encontram e, como investidor focado preferencialmente em empresas subavaliadas, não tenho interesse em ter uma posição numa empresa sobreavaliada como a Greenvolt. Ainda para mais, o mercado tem claramente subavaliado o negócio do papel na cotação da Altri - se retirarmos a componente do Balanço e Resultados da Greenvolt às contas da Altri, é claro como água que o que resta da Altri está incrivelmente subvalorizada. E isto não é novo, há toda uma indústria financeira dedicada há décadas a procurar por este tipo de ineficiências e a lucrar com a separação de negócios com a perspetiva de que cada um deles seja justamente avaliado no mercado.

Um exemplo mais high-profile que existe atualmente é o da Bath, Bed & Beyond que tem sido alvo de investidores ativistas à procura de partir o negócio com a justificação de que existem segmentos que valem mais do que o negócio como um todo e que esse valor só será desbloquado se e quando for possível investir numa lógica de pure-play (que na Altri, não é possível neste momento já que tenho de levar com a Greenvolt pelo meio).

Para rematar, a separação dos negócios vai acontecer e isso interessa à Altri e à Greenvolt (que vê a sua liquidez e independência aumentada). Quanto ao Paulo Fernandes e restantes acionistas, vai dar exatamente ao mesmo, já que a distribuição das ações da Greenvolt lhes permite manter o controlo mas, em vez de ser indiretamente via Altri, passa a ser diretamente como acionistas na Greenvolt.



Uma visão bastante completa e lúcida, Eduardo.

Acrescento apenas que a separação facilitará eventuais aumentos de capital futuros na Greenvolt, com uma base acionista reformulada, cada um focado no que lhe interessa e sem a Altri ter de entrar nesses aumentos de capital numa proporção enorme
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