Preço de compra de 5% da EDP ao Estado pode variar entre 1,9
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Accionistas da EDP aprovam aumento de capital de 1,2 mil milhões (act.)
Os accionistas da Electricidade de Portugal (EDP) aprovaram hoje, em assembleia-geral realizada em Lisboa, um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, por 89% dos votos presentes, que confirmaram assim a preferência pelo plano inicial de financiamento apresentado em Julho pela administração.
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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
Os accionistas da Electricidade de Portugal (EDP) aprovaram hoje, em assembleia-geral realizada em Lisboa, um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, por 89% dos votos presentes, que confirmaram assim a preferência pelo plano inicial de financiamento apresentado em Julho pela administração.
«O valor do aumento de capital foi alterado para que tudo seja mais claro e mais simples. O aumento do valor começou a suscitar dúvidas e a criar más interpretações que não valia a pena alimentar», afirmou João Talone, presidente executivo da eléctrica.
A proposta de aumento de 1,5 mil milhões de euros, posteriormente apresentada pela administração da eléctrica – que pretendia uma «folga» financeira no valor de 300 milhões de euros – não foi assim aprovada.
Recorde-se que o objectivo do aumento de capital é o reforço da portuguesa na eléctrica espanhola Hidroeléctrica del Cantábrico (Hidrocantábrico) e que quando inicialmente apresentada era de 1,2 mil milhões, proposta de valor que a direcção reviu mais tarde para 1,5 mil milhões.
Durante a reunião houve demonstrações de receio, pelos accionistas, que este dinheiro fosse aplicado para outro fim que não o reforço na congénere espanhola, defendeu João Talone.
«Estava a haver reacções contrárias e os accionistas demonstraram ter medo que o conselho de administração utilizasse aqueles 300 milhões para comprar outra coisa».
À saída da assembleia geral hoje realizada – que durou entre as 10h e as 15h – o presidente executivo da EDP defendeu que «assim é tudo mais claro e que o único objectivo deste aumento de capital é exactamente financiar esta operação».
Fontes contactadas pelo Jornal de Negócios Online asseguram contudo que o facto de não ter sido aprovada a proposta mais elevada, de 1,5 mil milhões de euros, se prende com a pressão efectuada pelos maiores accionistas da EDP, que não teriam capacidade para acompanhar um aumento de capital naquele montante.
«Tínhamos tomado a decisão de aumentar para termos alguma folga, mas não era uma questão determinante». Além disso, «fazer um aumento de capital igual ao montante do investimento permite não degradar os rácios de estrutura de balanço. Isto é importante para os accionistas porque o risco EDP continua a ser o mesmo».
Na assembleia-geral da EDP a montagem da operação de aumento de capital foi aprovada com a mesma percentagem de votos, de 89%.
Da reunião magna de accionistas da eléctrica portuguesa saiu igualmente a notícia que no final deste mês vão ser fixadas os termos da colocação em bolsa no âmbito da quinta fase de privatização da EDP.
A partir de hoje a EDP passa a chamar-se Energias de Portugal, decidiram igualmente os accionistas hoje reunidos, que ratificaram igualmente a eleição, por cooptação, dos administradores António Afonso de Pinto Galvão Lucas e Mira Amaral.
A proposta aprova que sejam emitidas até 1,2 mil milhões de acções. Isto é válido e o conselho de administração tem que executar isto até Março de 2005.
O anúncio público da compra foi feito no dia 29 de Julho. Mas o contrato de compra para ser efectivo estava sujeito a várias condições que passaram pelas aprovações dos governos português e espanhol, e também de Bruxelas. A decisão final da compra da Cantábrico estava dependente da AG.
CN
Os accionistas da Electricidade de Portugal (EDP) aprovaram hoje, em assembleia-geral realizada em Lisboa, um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, por 89% dos votos presentes, que confirmaram assim a preferência pelo plano inicial de financiamento apresentado em Julho pela administração.
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Tânia Ferreira
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Os accionistas da Electricidade de Portugal (EDP) aprovaram hoje, em assembleia-geral realizada em Lisboa, um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, por 89% dos votos presentes, que confirmaram assim a preferência pelo plano inicial de financiamento apresentado em Julho pela administração.
«O valor do aumento de capital foi alterado para que tudo seja mais claro e mais simples. O aumento do valor começou a suscitar dúvidas e a criar más interpretações que não valia a pena alimentar», afirmou João Talone, presidente executivo da eléctrica.
A proposta de aumento de 1,5 mil milhões de euros, posteriormente apresentada pela administração da eléctrica – que pretendia uma «folga» financeira no valor de 300 milhões de euros – não foi assim aprovada.
Recorde-se que o objectivo do aumento de capital é o reforço da portuguesa na eléctrica espanhola Hidroeléctrica del Cantábrico (Hidrocantábrico) e que quando inicialmente apresentada era de 1,2 mil milhões, proposta de valor que a direcção reviu mais tarde para 1,5 mil milhões.
Durante a reunião houve demonstrações de receio, pelos accionistas, que este dinheiro fosse aplicado para outro fim que não o reforço na congénere espanhola, defendeu João Talone.
«Estava a haver reacções contrárias e os accionistas demonstraram ter medo que o conselho de administração utilizasse aqueles 300 milhões para comprar outra coisa».
À saída da assembleia geral hoje realizada – que durou entre as 10h e as 15h – o presidente executivo da EDP defendeu que «assim é tudo mais claro e que o único objectivo deste aumento de capital é exactamente financiar esta operação».
Fontes contactadas pelo Jornal de Negócios Online asseguram contudo que o facto de não ter sido aprovada a proposta mais elevada, de 1,5 mil milhões de euros, se prende com a pressão efectuada pelos maiores accionistas da EDP, que não teriam capacidade para acompanhar um aumento de capital naquele montante.
«Tínhamos tomado a decisão de aumentar para termos alguma folga, mas não era uma questão determinante». Além disso, «fazer um aumento de capital igual ao montante do investimento permite não degradar os rácios de estrutura de balanço. Isto é importante para os accionistas porque o risco EDP continua a ser o mesmo».
Na assembleia-geral da EDP a montagem da operação de aumento de capital foi aprovada com a mesma percentagem de votos, de 89%.
Da reunião magna de accionistas da eléctrica portuguesa saiu igualmente a notícia que no final deste mês vão ser fixadas os termos da colocação em bolsa no âmbito da quinta fase de privatização da EDP.
A partir de hoje a EDP passa a chamar-se Energias de Portugal, decidiram igualmente os accionistas hoje reunidos, que ratificaram igualmente a eleição, por cooptação, dos administradores António Afonso de Pinto Galvão Lucas e Mira Amaral.
A proposta aprova que sejam emitidas até 1,2 mil milhões de acções. Isto é válido e o conselho de administração tem que executar isto até Março de 2005.
O anúncio público da compra foi feito no dia 29 de Julho. Mas o contrato de compra para ser efectivo estava sujeito a várias condições que passaram pelas aprovações dos governos português e espanhol, e também de Bruxelas. A decisão final da compra da Cantábrico estava dependente da AG.
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Preço de compra de 5% da EDP ao Estado pode variar entre 1,9
Preço de compra de 5% da EDP ao Estado pode variar entre 1,946 e 2,634 euros
O preço a pagar pela EDP ao Estado por 5% do seu próprio capital, no quadro da quinta fase de privatização da eléctrica, vai variar entre 115% e 85% da média ponderada do preço de mercado das acções da EDP nos seis meses até 28 de Julho.
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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
O preço a pagar pela EDP ao Estado por 5% do seu próprio capital, no quadro da quinta fase de privatização da eléctrica, vai variar entre 115% e 85% da média ponderada do preço de mercado das acções da EDP nos seis meses até 28 de Julho.
O preço de 2,29 euros por acção poderá assim variar entre 2,634 euros e 1,946 euros, ajustado em função do efeito técnico de diluição do aumento de capital. Este foi o valor negociado com a Cajastur para a troca de acções da EDP pela participação da 17,6% na Hidrocantábrico.
A aquisição de acções próprias ao Estado português, à Parpública ou a outra entidade designada para o efeito, foi aprovada hoje em assembleia geral por 89,13% dos votos emitidos.
A par disto foi ainda aprovada a alienação de acções próprias a favor da Caja de Ahorros de Astúrias – CajAstur, por troca com acções da Hidrocantábrico, nas mesmas condições estabelecidas para a aquisição de acções próprias.
O presidente do conselho de administração da EDP justificou as quase cinco horas de assembleia-geral com o facto de terem sido levantadas muitas questões por parte dos accionistas.
João Talone declarou aos jornalistas no final da AG que «esta foi uma assembleia muito interessante, com a participação de muitos accionistas, uma vez que cerca de 50% do corpo accionista estava presente ou representado».
O preço a pagar pela EDP ao Estado por 5% do seu próprio capital, no quadro da quinta fase de privatização da eléctrica, vai variar entre 115% e 85% da média ponderada do preço de mercado das acções da EDP nos seis meses até 28 de Julho.
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Ana Suspiro
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O preço a pagar pela EDP ao Estado por 5% do seu próprio capital, no quadro da quinta fase de privatização da eléctrica, vai variar entre 115% e 85% da média ponderada do preço de mercado das acções da EDP nos seis meses até 28 de Julho.
O preço de 2,29 euros por acção poderá assim variar entre 2,634 euros e 1,946 euros, ajustado em função do efeito técnico de diluição do aumento de capital. Este foi o valor negociado com a Cajastur para a troca de acções da EDP pela participação da 17,6% na Hidrocantábrico.
A aquisição de acções próprias ao Estado português, à Parpública ou a outra entidade designada para o efeito, foi aprovada hoje em assembleia geral por 89,13% dos votos emitidos.
A par disto foi ainda aprovada a alienação de acções próprias a favor da Caja de Ahorros de Astúrias – CajAstur, por troca com acções da Hidrocantábrico, nas mesmas condições estabelecidas para a aquisição de acções próprias.
O presidente do conselho de administração da EDP justificou as quase cinco horas de assembleia-geral com o facto de terem sido levantadas muitas questões por parte dos accionistas.
João Talone declarou aos jornalistas no final da AG que «esta foi uma assembleia muito interessante, com a participação de muitos accionistas, uma vez que cerca de 50% do corpo accionista estava presente ou representado».
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