“É o preconceito contra a flexibilização que tem conduzido a salários baixos”

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Encontrando resistência em sua linha <b>-D-</b> (24224) o mercado teve uma ligeira alta. O pregão movimentou R$ 1,3 bilhão, acima da média diária (R$ 1,1 bilhão). <br><br> Como pode ser observado, o mercado segue negociando em um <u>Canal de Alta</u> assinalado no gráfico diário, entre a linha de suporte (22172) e a linha de resistência (24232). Uma quebra da linha superior seria positiva para as cotações e sugeriria a continuidade do movimento de alta. <br><br> Um aumento da gasolina favorece o faturamento da Petrobras, pois a empresa poderá repassar o aumento dos custos, adequando seus produtos aos preços do mercado internacional. Como os papéis da estatal possuem o segundo maior peso no cálculo do Ibovespa, uma alta das ações da Petrobras acaba elevando o principal índice da Bolsa paulista. <br><br> Nesta terça-feira, o barril de petróleo encerrou em alta de 2,36% em Nova York, cotado a US$ 51,09, após ter batido o maior valor da história (US$ 51,29). Na véspera, o petróleo havia registrado queda após o cessar-fogo na Nigéria, sétimo maior exportador. <br><br> As ações preferenciais da Petrobras encerraram em alta de 2,01%, cotadas a R$ 96,40. Tiveram a segunda maior negociação do dia (R$ 98,1 milhões ou 8,1% do total). Alguns operadores comentaram que o reajuste dos derivados pode superar 10%, atingindo até 15%. A estatal mantém o silêncio. <br><br> A demora na retomada da produção plena no golfo do México, após a passagem do furacão Ivan, e a perspectiva de maior consumo de óleo e gás no inverno a partir de dezembro no hemisfério norte foram os pretextos do dia para justificar a alta do barril. <br><br> Análises Equipe projecao.com consultoria credenciada pela <b>CVM</b> pelo ato declaratório de nº 7195.