Morgan Stanley baixa recomendação da PT para «underweight»
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«Buy back» representa mais 0,2% a 0,5%
Morgan Stanley baixa recomendação da PT para «underweight» (act.)
A Morgan Stanley baixou a recomendação a Portugal Telecom de «equalweight» para «underweight». Além do estreitamento da margem no Brasil, o banco diz que o novo «buy back» representará mais 0,2% a 0,5% de valor para a empresa, contra os 2% a 3% do actual programa de recompra que termina no final de 2004.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A Morgan Stanley baixou a recomendação a Portugal Telecom de «equalweight» para «underweight». Além do estreitamento da margem no Brasil, o banco diz que o novo «buy back» representará mais 0,2% a 0,5% de valor para a empresa, contra os 2% a 3% do actual programa de recompra que termina no final de 2004.
A Morgan Stanley baixou a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) [Cot] de «equalweight» para «underweight». O banco de investimento prevê que os títulos da operadora nacional tenham uma performance inferior ao mercado nos próximos seis a nove meses.
O aumento de concorrência no Brasil, e consequente estreitamento das margens da Vivo, as possíveis alterações no mercado interno que poderão ser impostas pela Autoridade da Concorrência e a nova remuneração - que a Morgan Stanley diz já não representar uma vantagem competitiva - são factores para justificar a alteração na recomendação.
Remuneração para 2005 está em linha com a indústria
No estudo com a data de hoje, o analista Luis Prota defende que a remuneração que vai ser proposta para 2005 está em linha com o sector das telecomunicações, deixando de ser um factor de diferenciação para a PT.
A operadora vai propor um dividendo de 0,35 euros por acção (relativos ao actual exercício e pago em 2005), bem como um novo programa de recompra de acções que visa adquirir 3% do capital social.
Este novo «buy back» deverá começar em Abril de 2005, depois da assembleia-geral de accionistas da PT aprovar o cancelamento do actual programa de recompra que visa, até ao final deste ano, ter em carteira 10% do capital.
Luis Prota diz que com o novo programa de recompra desaparece um dos suportes técnicos para as acções, calculando que o novo programa possa representar um acréscimo de valor de apenas 0,2% a 0,5%, contra os 2% a 3% do programa precedente.
Acções da PT em seis meses
Novo «buy back» com impacto negativo na liquidez
A Morgan Stanley calcula que o programa de recompra em curso (faltará ainda a recompra de 2,89% para a conclusão) teve um impacto de 15% no valor médio diário negociado pela PT, contra os 6% de impacto na liquidez estimado para 2005.
Quando a PT encetou o primeiro programa de recompra, em meados de Setembro de 2003, as acções cotavam nos 6,50 euros.
A casa de investimento calcula um «dividend yield» para a operadora em 2005 de 4%, igual à média do sector, e um impacto do «buy back» de 6,4% na liquidez diária, contra a média da indústria de 11,6%.
Concorrência à Vivo no Brasil aumenta ...
A concorrência no Brasil «está a aumentar e a Vivo está a perder quota de mercado a um ritmo elevado», diz o estudo da Morgan Stanley.
Aliando a este factor, a margem do EBITDA (rácio do EBITDA sobre as vendas) no segundo trimestre caiu para os 32%, contra os 40% dos primeiros três meses de 2004.
... e pressão da Autoridade da Concorrência será maior em 2005
A pressão do regulador é outra das razões apontadas por Luis Prota para justificar a revisão em baixa.
A Morgan Stanley cita a recente entrevista de Abel Mateus à agência Reuters, onde afirma que a liberalização do sector das telecomunicações em Portugal é muito incipiente devido aos problemas estruturais da concorrência no sector, sobretudo pela dominância da PT em todas as redes.
A PT em Portugal controla as duas principais infra-estruturas de base, nomeadamente a rede do cobre e de fibra óptica do cabo, sendo este último activo gerido pela subsidiária PT Multimédia [Cot].
Qualquer que seja a conclusão do estudo sobre o sector, que deverá ser apresentado pelo presidente da Autoridade da Concorrência no final deste ano, o analista Luis Prota diz que «o ambiente de regulação será mais difícil para a PT em 2005».
As acções da PT negociavam em queda de 1,47% para 8,72 euros, a recuperarem de uma queda máxima de 1,69%.
Morgan Stanley baixa recomendação da PT para «underweight» (act.)
A Morgan Stanley baixou a recomendação a Portugal Telecom de «equalweight» para «underweight». Além do estreitamento da margem no Brasil, o banco diz que o novo «buy back» representará mais 0,2% a 0,5% de valor para a empresa, contra os 2% a 3% do actual programa de recompra que termina no final de 2004.
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Pedro Carvalho
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A Morgan Stanley baixou a recomendação a Portugal Telecom de «equalweight» para «underweight». Além do estreitamento da margem no Brasil, o banco diz que o novo «buy back» representará mais 0,2% a 0,5% de valor para a empresa, contra os 2% a 3% do actual programa de recompra que termina no final de 2004.
A Morgan Stanley baixou a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) [Cot] de «equalweight» para «underweight». O banco de investimento prevê que os títulos da operadora nacional tenham uma performance inferior ao mercado nos próximos seis a nove meses.
O aumento de concorrência no Brasil, e consequente estreitamento das margens da Vivo, as possíveis alterações no mercado interno que poderão ser impostas pela Autoridade da Concorrência e a nova remuneração - que a Morgan Stanley diz já não representar uma vantagem competitiva - são factores para justificar a alteração na recomendação.
Remuneração para 2005 está em linha com a indústria
No estudo com a data de hoje, o analista Luis Prota defende que a remuneração que vai ser proposta para 2005 está em linha com o sector das telecomunicações, deixando de ser um factor de diferenciação para a PT.
A operadora vai propor um dividendo de 0,35 euros por acção (relativos ao actual exercício e pago em 2005), bem como um novo programa de recompra de acções que visa adquirir 3% do capital social.
Este novo «buy back» deverá começar em Abril de 2005, depois da assembleia-geral de accionistas da PT aprovar o cancelamento do actual programa de recompra que visa, até ao final deste ano, ter em carteira 10% do capital.
Luis Prota diz que com o novo programa de recompra desaparece um dos suportes técnicos para as acções, calculando que o novo programa possa representar um acréscimo de valor de apenas 0,2% a 0,5%, contra os 2% a 3% do programa precedente.
Acções da PT em seis meses
Novo «buy back» com impacto negativo na liquidez
A Morgan Stanley calcula que o programa de recompra em curso (faltará ainda a recompra de 2,89% para a conclusão) teve um impacto de 15% no valor médio diário negociado pela PT, contra os 6% de impacto na liquidez estimado para 2005.
Quando a PT encetou o primeiro programa de recompra, em meados de Setembro de 2003, as acções cotavam nos 6,50 euros.
A casa de investimento calcula um «dividend yield» para a operadora em 2005 de 4%, igual à média do sector, e um impacto do «buy back» de 6,4% na liquidez diária, contra a média da indústria de 11,6%.
Concorrência à Vivo no Brasil aumenta ...
A concorrência no Brasil «está a aumentar e a Vivo está a perder quota de mercado a um ritmo elevado», diz o estudo da Morgan Stanley.
Aliando a este factor, a margem do EBITDA (rácio do EBITDA sobre as vendas) no segundo trimestre caiu para os 32%, contra os 40% dos primeiros três meses de 2004.
... e pressão da Autoridade da Concorrência será maior em 2005
A pressão do regulador é outra das razões apontadas por Luis Prota para justificar a revisão em baixa.
A Morgan Stanley cita a recente entrevista de Abel Mateus à agência Reuters, onde afirma que a liberalização do sector das telecomunicações em Portugal é muito incipiente devido aos problemas estruturais da concorrência no sector, sobretudo pela dominância da PT em todas as redes.
A PT em Portugal controla as duas principais infra-estruturas de base, nomeadamente a rede do cobre e de fibra óptica do cabo, sendo este último activo gerido pela subsidiária PT Multimédia [Cot].
Qualquer que seja a conclusão do estudo sobre o sector, que deverá ser apresentado pelo presidente da Autoridade da Concorrência no final deste ano, o analista Luis Prota diz que «o ambiente de regulação será mais difícil para a PT em 2005».
As acções da PT negociavam em queda de 1,47% para 8,72 euros, a recuperarem de uma queda máxima de 1,69%.
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Morgan Stanley baixa recomendação da PT para «underweight»
Morgan Stanley baixa recomendação da PT para «underweight»
A Morgan Stanley baixou a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) de «equalweight» para «underweight». O banco de investimento prevê que os títulos da operadora nacional tenham uma performance inferior aos mercados nos próximos seis a nove meses.
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A Morgan Stanley baixou a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) de «equalweight» para «underweight». O banco de investimento prevê que os títulos da operadora nacional tenham uma performance inferior aos mercados nos próximos seis a nove meses.
«As acções da Portugal Telecom alcançaram um ponto de viragem e a avaliação parece boa em termos absolutos, tanto a nível da potencial valorização quer contra o mercado», afirmaram os analistas da Morgan Stanley, numa nota aos investidores, citada pela Bloomberg.
O aumento de concorrência no Brasil e possíveis alterações no mercado interno também foram citados no relatório. Os analistas dizem que não vêem «quase acréscimo de valor» no plano de recompra de acções de 3% do capital para este ano, face aos 10% conseguidos este ano.
A companhia de telecomunicações também prevê um pagamento de dividendos na ordem dos 35 cêntimos por acção o que compara com os 22 cêntimos pagos no ano passado.
As acções da empresa caíam 0,68% para os 8,79 euros
A Morgan Stanley baixou a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) de «equalweight» para «underweight». O banco de investimento prevê que os títulos da operadora nacional tenham uma performance inferior aos mercados nos próximos seis a nove meses.
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A Morgan Stanley baixou a recomendação para as acções da Portugal Telecom (PT) de «equalweight» para «underweight». O banco de investimento prevê que os títulos da operadora nacional tenham uma performance inferior aos mercados nos próximos seis a nove meses.
«As acções da Portugal Telecom alcançaram um ponto de viragem e a avaliação parece boa em termos absolutos, tanto a nível da potencial valorização quer contra o mercado», afirmaram os analistas da Morgan Stanley, numa nota aos investidores, citada pela Bloomberg.
O aumento de concorrência no Brasil e possíveis alterações no mercado interno também foram citados no relatório. Os analistas dizem que não vêem «quase acréscimo de valor» no plano de recompra de acções de 3% do capital para este ano, face aos 10% conseguidos este ano.
A companhia de telecomunicações também prevê um pagamento de dividendos na ordem dos 35 cêntimos por acção o que compara com os 22 cêntimos pagos no ano passado.
As acções da empresa caíam 0,68% para os 8,79 euros
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