Off - A todos os Zés, Terezas e aos Bigs que se ...
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Off - A todos os Zés, Terezas e aos Bigs que se ...
....aproveitam deles dedico com uma vénia o artigo seguinte do bpionline
Metáfora de uma nação
19/08/2004 14:11
Mas é difícil não olhar para o seu percurso e olhá-lo como exemplo.
Teresa Guilherme, a apresentadora que o conduziu à fama, declarou, com a frieza própria de uma profissional experimentada, que o barranquenho não terá conseguido recuperar da violenta passagem do anonimato para o mediatismo e vice versa.
Prefiro ver as coisas por outro lado. Zé Maria conquistou a fama sem fazer nada por isso. Limitou-se a ser como era, a agir pacatamente e a conversar com as galinhas. Os portugueses gostaram do estilo e deram-lhe a vitória. O sucesso no Big Brother, nascido por um «click», foi glosado como a oportunidade de elevar à fama um sujeito normal, parecido com todos e mais algum. Não faltou quem lhe prognosticasse um futuro radiante, capitalizando apenas a sua valiosa imagem. Esqueceram-se que manter a imagem e construir um percurso de sucesso neste ramo â¿¿ como em todos â¿¿ não se consegue apenas com o «click» que chegou para a fase anterior. Os dons naturais não são suficientes. É preciso saber para onde se quer ir. E trabalho, muito trabalho.
Andamos, há anos, a formar gerações inteiras na convicção de que podem inverter a fatal relação entre 99% de transpiração e 1% de inspiração para obter resultados. O Big Brother, que entretanto também caiu de gasto, prometeu que, qual conto de fadas, era capaz de transformar a vida de um banal cidadão, desde que ele tivesse fotogenia ou outros dotes que o fizessem cair nos goto dos telespectadores. Talento natural, por assim dizer. Acreditaram os que por lá andaram e os que, de fora, sonharam que a sua vez podia chegar. Não repararam que a promessa continha a sua dose de verdade, mas nada garantia sobre um caminho sem retorno. Uma verdadeira metáfora da nação.
Metáfora de uma nação
19/08/2004 14:11
Mas é difícil não olhar para o seu percurso e olhá-lo como exemplo.
Teresa Guilherme, a apresentadora que o conduziu à fama, declarou, com a frieza própria de uma profissional experimentada, que o barranquenho não terá conseguido recuperar da violenta passagem do anonimato para o mediatismo e vice versa.
Prefiro ver as coisas por outro lado. Zé Maria conquistou a fama sem fazer nada por isso. Limitou-se a ser como era, a agir pacatamente e a conversar com as galinhas. Os portugueses gostaram do estilo e deram-lhe a vitória. O sucesso no Big Brother, nascido por um «click», foi glosado como a oportunidade de elevar à fama um sujeito normal, parecido com todos e mais algum. Não faltou quem lhe prognosticasse um futuro radiante, capitalizando apenas a sua valiosa imagem. Esqueceram-se que manter a imagem e construir um percurso de sucesso neste ramo â¿¿ como em todos â¿¿ não se consegue apenas com o «click» que chegou para a fase anterior. Os dons naturais não são suficientes. É preciso saber para onde se quer ir. E trabalho, muito trabalho.
Andamos, há anos, a formar gerações inteiras na convicção de que podem inverter a fatal relação entre 99% de transpiração e 1% de inspiração para obter resultados. O Big Brother, que entretanto também caiu de gasto, prometeu que, qual conto de fadas, era capaz de transformar a vida de um banal cidadão, desde que ele tivesse fotogenia ou outros dotes que o fizessem cair nos goto dos telespectadores. Talento natural, por assim dizer. Acreditaram os que por lá andaram e os que, de fora, sonharam que a sua vez podia chegar. Não repararam que a promessa continha a sua dose de verdade, mas nada garantia sobre um caminho sem retorno. Uma verdadeira metáfora da nação.
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