Newsletter nº 143 16 Ago 2004 activobank7.pt
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Newsletter nº 143 16 Ago 2004 activobank7.pt
A situação no mercado de acções
As perspectivas para o ano em curso apresentavam-se, no primeiro trimestre, bastante positivas para os mercados de acções, ainda que, sempre o referimos, sem a amplitude do ano de 2003. Recorde-se que todas as previsões para o ano de 2004 (OCDE, Banco Mundial, BCE) apontam para um ano de recuperação económica mundial e de crescimento significativo do PIB. Porém, factores associados aos riscos políticos e à evolução dos preços do petróleo, bem como sinais menos fortes de confirmação da recuperação económica, enfraqueceram os mercados e estão na origem da evolução negativa mais recente.
Neste momento estamos numa situação de “encruzilhada”, com fortes incertezas quanto ao futuro. Destacamos, neste comentário, alguns dos sete factores que referimos nas nossas Newsletters de 5 de Julho e de 9 de Agosto e que pensamos poderem influir de forma determinante na evolução dos mercados neste semestre.
Sem exuberância e sem os clarins estridentes de um "boom" económico, as previsões de todos os organismos internacionais apontam para níveis significativos de crescimento económico na generalidade dos países. Porventura o ciclo económico vai mais avançado nos EUA do que na Europa, pelo que poderemos assistir no próximo ano a um fortalecimento das taxas de crescimento no nosso continente e, ao invés, a uma manutenção ou um ligeiro decréscimo dos mesmos indicadores nos EUA. É o primeiro dos factores que hoje realçamos.
A taxa de inflação continua, nos seus elementos mais estruturais, em valores dentro daqueles que os bancos centrais consideram normais. A fase ascendente do ciclo económico acarreta normalmente um acréscimo das taxas de inflação e, em consequência, uma subida das taxas de juro. São processos normais que se repetem em cada ciclo das economias.
O FED, como os mercados esperavam, aumentou as suas taxas de intervenção no mercado de 1,00% para 1,50%, este ano, esperando-se que este movimento, em patamares de 25 pontos base se mantenha nos próximos meses até valores que se podem aproximar, dos 2,5% a 3,0% provavelmente para finais de 2005. Este é o cenário que os mercados esperam e que os analistas entendem ser compatível com uma normal evolução das cotações. E este é o segundo factor que acima referimos.
Relativamente ao preço do petróleo, as incertezas são, talvez, maiores. E eventualmente reside nesta variável a chave de uma possível recuperação em alta dos mercados de acções nos próximos meses. A generalidade dos dados fundamentais aponta para que os actuais níveis de preços não são sustentáveis a prazo: não existe desequilíbrio estrutural entre a oferta e a procura (se não se agravarem as crises políticas), não existe escassez de reservas e os níveis de stocks estão bastante elevados. Porém, a situação geo-política (Iraque, Venezuela e Rússia) pende fortemente para o lado do risco, dos eventuais problemas de oferta e da incerteza quanto aos preços.
Por outro lado, em resultado de anteriores choques do petróleo verificou-se um acentuado movimento estrutural de redução dos consumos. A energia reduziu o seu peso no PIB, designadamente nos países Europeus, para menos de metade nas últimas décadas. Para os produtores e tendo presente o impacto nas economias, na produção economicamente viável de energias alternativas e nos movimentos estruturais de reconversão dos consumos resultantes de preços elevados, existe um preço máximo de sustentabilidade a longo prazo que se aponta em valores inferiores aos actuais níveis. Note-se a afirmação de um analista da Morgan Stanley, citado hoje no Wall Street Journal Online: "The oil market is giving the world a swift kick in the pants, in order to stimulate exploration, substitution, and the only long-term solution, innovation". Deste modo, parece provável que venha a existir uma correcção, para baixo, dos preços do petróleo.
Porém, como referia recentemente o presidente de um grande banco de investimentos, “... there will have to be a correction in oil prices. Predicting such a correction, and more importantly the timing, is nearly impossible, but that is what it will take to achieve a sustainable rally in equities ”. E este é o actual problema principal para os mercados. E, obviamente ao contrário, se os preços do petróleo continuarem a subir, os mercados de acções descerão. Pensamos que a probabilidade deste cenário mais pessimista é baixa. Mas não é, obviamente, nula.
E quanto aos investimentos?
Dificilmente estes são os dias de reforço da componente pura de acções nas carteiras. Por isso, neste momento podemos utilizar os fundos que se designam de retorno absoluto, de acções ou obrigações, para novos investimentos de reforço das carteiras.
Relativamente aos fundos de acções de retorno absoluto ou retorno total, trata-se de fundos de acções com características mais conservadoras que os fundos normais, que se apresentam com alguns graus de flexibilidade que lhes permite ter maior ou menor exposição a estes mercados e como tal reduzir a sua volatilidade. Na prática, são fundos de acções que “sobem menos e descem menos” que os mercados de acções, como se pode verificar pelas suas performances passadas.
Quanto aos fundos de obrigações também de retorno absoluto, trata-se de produtos com um risco muito conservador, com investimentos em obrigações de natureza muito diversa (obrigações de empresas, obrigações com ratings mais baixos, etc.), procurando captar rendibilidades um pouco superiores às taxas dos fundos de baixo risco, através de uma gestão mais activa destes instrumentos financeiros. Estes fundos, recentemente lançados nos mercados mundiais, são mais uma forma de investimento, com menor sensibilidade aos actuais riscos de mercado.
Relativamente à carteira actual, designadamente quanto à componente de acções, a resposta não se apresenta muito difícil. Os mercados de acções têm dois caminhos possíveis muito em função dos preços do petróleo: o caminho da recuperação em alta até final do ano (com um fecho de ano positivo), que entendemos ser o mais provável, ou o caminho mais dramático das descidas, se o preço do petróleo não corrigir.
Como se referiu anteriormente, não há qualquer certeza sobre como e quando o petróleo irá corrigir os seus preços. No entanto, é importante ter a percepção de que, a acontecer o momento de tal correcção e a consequente recuperação dos mercados, não será facilmente antecipável pelos analistas e investidores. Desta forma, reacções de reinvestimento em acções, nessas alturas, não aproveitarão cabalmente as eventuais subidas.
Assim, tendo presentes as informações relativas aos investimentos em acções, parece que a manutenção das posições actuais se apresenta, como a solução mais sensata para investidores que não tenham uma elevada exposição aos mercados accionistas. Para investidores que detenham uma exposição ao mercado accionista superior a 50% ou 60% das suas carteiras, pode ser razoável uma redução da exposição para aqueles níveis, reequilibrando, deste modo, os pratos da balança entre o risco e a rendibilidade.
Fundos de obrigações de retorno absoluto:
UBS Absolute Return Bond BG
DWS Invest Total Return Bonds NC
Templeton European Total Return BX
Fundos de acções de retorno absoluto:
Millennium Gestão Dinâmica
Schroder Absolute Return B
DWS Invest Total Return Flexible NC
Reserva Federal mantém política de subida gradual de taxas de juro
Os mercados accionistas voltaram a ter uma semana negativa, atingindo novos mínimos do ano, penalizados pela continuação da subida do preço do petróleo e a falta de optimismo revelada por algumas empresas durante a apresentação dos resultados (em particular as norte-americanas).
Mercado Accionista Variação Semanal
PSI 20 -0,50 %
DJ EuroStoxx50
0,10 %
DAX30
-2,20 %
S&P500
0,10 %
Nasdaq
-1,10 %
Entre 6 de Agosto e 13 de Agosto de 2004
O preço do petróleo voltou a atingir novos máximos históricos, tendo o barril de crude na NYMEX subido 5,8% para $46,03. Apesar da Arábia Saudita ter revelado que dispõe de uma capacidade de produção adicional de pelo menos 1,3 milhões de barris/dia, que poderá disponibilizar imediatamente, a incerteza sobre as exportações da Rússia (receio que a Yukos apresente falência) e do Iraque (a produzir bastante abaixo do normal, na sequência de ameaças e ataques pelas milícias) levaram à subida do preço. Além disso, o referendo na Venezuela, a queda das reservas petrolíferas norte-americanas e o receio que a tempestade tropical Bonnie interrompa a produção no Golfo do México também constituíram um factor de pressão sobre o preço.
Tal como esperado, a Reserva Federal subiu em 25 p.b. (0,25%) a sua taxa de juro de referência, para 1,50%, afirmando que a inflação subjacente está ainda relativamente baixa e que a subida de taxas de juro poderá ocorrer a um ritmo gradual (“measured pace”). Segundo o Fed, mesmo após a subida, a política continua acomodativa. Apesar da desaceleração do crescimento e do mercado de trabalho (em grande parte devido aos elevados preços energéticos), a economia dá sinais de que irá aumentar o seu ritmo de crescimento. Os futuros sobre os Fed Funds de Setembro subiram 3 p.b. para 1,56% (dando uma fraca probabilidade a nova subida na próxima reunião).
O sector farmacêutico liderou os ganhos na semana passada, tendo beneficiado do seu carácter defensivo. O sector petrolífero também se valorizou, suportado pela subida do preço do petróleo. De destacar ainda pela positiva o sector de recursos naturais, o qual beneficiou dos bons resultados apresentados pela ThyssenKrupp. Pelo contrário, as tecnológicas foram das mais penalizadas, dada a falta de confiança revelada pela Cisco e pela Hewlett-Packard durante a apresentação dos resultados.
A Euronext Lisbon acompanhou a tendência internacional, com o PSI20 a cair 0,5%. A Pararede liderou as perdas no índice, caindo 6,1%. Também a Sonae apresentou uma queda de 3,6%, afectada pela tendência negativa do mercado. Pela positiva destacou-se a Jerónimo Martins, subindo 4,2%, a recuperar das perdas das últimas semanas na sequência da apresentação de resultados. Também a EDP beneficiou das suas características defensivas. Apesar da Comissão Europeia ter anunciado uma investigação à concorrência no mercado de electricidade e gás, o título subiu 1,3%, recuperando das perdas sofridas com o anúncio da compra da Hidrocantábrico.
As perspectivas para o ano em curso apresentavam-se, no primeiro trimestre, bastante positivas para os mercados de acções, ainda que, sempre o referimos, sem a amplitude do ano de 2003. Recorde-se que todas as previsões para o ano de 2004 (OCDE, Banco Mundial, BCE) apontam para um ano de recuperação económica mundial e de crescimento significativo do PIB. Porém, factores associados aos riscos políticos e à evolução dos preços do petróleo, bem como sinais menos fortes de confirmação da recuperação económica, enfraqueceram os mercados e estão na origem da evolução negativa mais recente.
Neste momento estamos numa situação de “encruzilhada”, com fortes incertezas quanto ao futuro. Destacamos, neste comentário, alguns dos sete factores que referimos nas nossas Newsletters de 5 de Julho e de 9 de Agosto e que pensamos poderem influir de forma determinante na evolução dos mercados neste semestre.
Sem exuberância e sem os clarins estridentes de um "boom" económico, as previsões de todos os organismos internacionais apontam para níveis significativos de crescimento económico na generalidade dos países. Porventura o ciclo económico vai mais avançado nos EUA do que na Europa, pelo que poderemos assistir no próximo ano a um fortalecimento das taxas de crescimento no nosso continente e, ao invés, a uma manutenção ou um ligeiro decréscimo dos mesmos indicadores nos EUA. É o primeiro dos factores que hoje realçamos.
A taxa de inflação continua, nos seus elementos mais estruturais, em valores dentro daqueles que os bancos centrais consideram normais. A fase ascendente do ciclo económico acarreta normalmente um acréscimo das taxas de inflação e, em consequência, uma subida das taxas de juro. São processos normais que se repetem em cada ciclo das economias.
O FED, como os mercados esperavam, aumentou as suas taxas de intervenção no mercado de 1,00% para 1,50%, este ano, esperando-se que este movimento, em patamares de 25 pontos base se mantenha nos próximos meses até valores que se podem aproximar, dos 2,5% a 3,0% provavelmente para finais de 2005. Este é o cenário que os mercados esperam e que os analistas entendem ser compatível com uma normal evolução das cotações. E este é o segundo factor que acima referimos.
Relativamente ao preço do petróleo, as incertezas são, talvez, maiores. E eventualmente reside nesta variável a chave de uma possível recuperação em alta dos mercados de acções nos próximos meses. A generalidade dos dados fundamentais aponta para que os actuais níveis de preços não são sustentáveis a prazo: não existe desequilíbrio estrutural entre a oferta e a procura (se não se agravarem as crises políticas), não existe escassez de reservas e os níveis de stocks estão bastante elevados. Porém, a situação geo-política (Iraque, Venezuela e Rússia) pende fortemente para o lado do risco, dos eventuais problemas de oferta e da incerteza quanto aos preços.
Por outro lado, em resultado de anteriores choques do petróleo verificou-se um acentuado movimento estrutural de redução dos consumos. A energia reduziu o seu peso no PIB, designadamente nos países Europeus, para menos de metade nas últimas décadas. Para os produtores e tendo presente o impacto nas economias, na produção economicamente viável de energias alternativas e nos movimentos estruturais de reconversão dos consumos resultantes de preços elevados, existe um preço máximo de sustentabilidade a longo prazo que se aponta em valores inferiores aos actuais níveis. Note-se a afirmação de um analista da Morgan Stanley, citado hoje no Wall Street Journal Online: "The oil market is giving the world a swift kick in the pants, in order to stimulate exploration, substitution, and the only long-term solution, innovation". Deste modo, parece provável que venha a existir uma correcção, para baixo, dos preços do petróleo.
Porém, como referia recentemente o presidente de um grande banco de investimentos, “... there will have to be a correction in oil prices. Predicting such a correction, and more importantly the timing, is nearly impossible, but that is what it will take to achieve a sustainable rally in equities ”. E este é o actual problema principal para os mercados. E, obviamente ao contrário, se os preços do petróleo continuarem a subir, os mercados de acções descerão. Pensamos que a probabilidade deste cenário mais pessimista é baixa. Mas não é, obviamente, nula.
E quanto aos investimentos?
Dificilmente estes são os dias de reforço da componente pura de acções nas carteiras. Por isso, neste momento podemos utilizar os fundos que se designam de retorno absoluto, de acções ou obrigações, para novos investimentos de reforço das carteiras.
Relativamente aos fundos de acções de retorno absoluto ou retorno total, trata-se de fundos de acções com características mais conservadoras que os fundos normais, que se apresentam com alguns graus de flexibilidade que lhes permite ter maior ou menor exposição a estes mercados e como tal reduzir a sua volatilidade. Na prática, são fundos de acções que “sobem menos e descem menos” que os mercados de acções, como se pode verificar pelas suas performances passadas.
Quanto aos fundos de obrigações também de retorno absoluto, trata-se de produtos com um risco muito conservador, com investimentos em obrigações de natureza muito diversa (obrigações de empresas, obrigações com ratings mais baixos, etc.), procurando captar rendibilidades um pouco superiores às taxas dos fundos de baixo risco, através de uma gestão mais activa destes instrumentos financeiros. Estes fundos, recentemente lançados nos mercados mundiais, são mais uma forma de investimento, com menor sensibilidade aos actuais riscos de mercado.
Relativamente à carteira actual, designadamente quanto à componente de acções, a resposta não se apresenta muito difícil. Os mercados de acções têm dois caminhos possíveis muito em função dos preços do petróleo: o caminho da recuperação em alta até final do ano (com um fecho de ano positivo), que entendemos ser o mais provável, ou o caminho mais dramático das descidas, se o preço do petróleo não corrigir.
Como se referiu anteriormente, não há qualquer certeza sobre como e quando o petróleo irá corrigir os seus preços. No entanto, é importante ter a percepção de que, a acontecer o momento de tal correcção e a consequente recuperação dos mercados, não será facilmente antecipável pelos analistas e investidores. Desta forma, reacções de reinvestimento em acções, nessas alturas, não aproveitarão cabalmente as eventuais subidas.
Assim, tendo presentes as informações relativas aos investimentos em acções, parece que a manutenção das posições actuais se apresenta, como a solução mais sensata para investidores que não tenham uma elevada exposição aos mercados accionistas. Para investidores que detenham uma exposição ao mercado accionista superior a 50% ou 60% das suas carteiras, pode ser razoável uma redução da exposição para aqueles níveis, reequilibrando, deste modo, os pratos da balança entre o risco e a rendibilidade.
Fundos de obrigações de retorno absoluto:
UBS Absolute Return Bond BG
DWS Invest Total Return Bonds NC
Templeton European Total Return BX
Fundos de acções de retorno absoluto:
Millennium Gestão Dinâmica
Schroder Absolute Return B
DWS Invest Total Return Flexible NC
Reserva Federal mantém política de subida gradual de taxas de juro
Os mercados accionistas voltaram a ter uma semana negativa, atingindo novos mínimos do ano, penalizados pela continuação da subida do preço do petróleo e a falta de optimismo revelada por algumas empresas durante a apresentação dos resultados (em particular as norte-americanas).
Mercado Accionista Variação Semanal
PSI 20 -0,50 %
DJ EuroStoxx50
0,10 %
DAX30
-2,20 %
S&P500
0,10 %
Nasdaq
-1,10 %
Entre 6 de Agosto e 13 de Agosto de 2004
O preço do petróleo voltou a atingir novos máximos históricos, tendo o barril de crude na NYMEX subido 5,8% para $46,03. Apesar da Arábia Saudita ter revelado que dispõe de uma capacidade de produção adicional de pelo menos 1,3 milhões de barris/dia, que poderá disponibilizar imediatamente, a incerteza sobre as exportações da Rússia (receio que a Yukos apresente falência) e do Iraque (a produzir bastante abaixo do normal, na sequência de ameaças e ataques pelas milícias) levaram à subida do preço. Além disso, o referendo na Venezuela, a queda das reservas petrolíferas norte-americanas e o receio que a tempestade tropical Bonnie interrompa a produção no Golfo do México também constituíram um factor de pressão sobre o preço.
Tal como esperado, a Reserva Federal subiu em 25 p.b. (0,25%) a sua taxa de juro de referência, para 1,50%, afirmando que a inflação subjacente está ainda relativamente baixa e que a subida de taxas de juro poderá ocorrer a um ritmo gradual (“measured pace”). Segundo o Fed, mesmo após a subida, a política continua acomodativa. Apesar da desaceleração do crescimento e do mercado de trabalho (em grande parte devido aos elevados preços energéticos), a economia dá sinais de que irá aumentar o seu ritmo de crescimento. Os futuros sobre os Fed Funds de Setembro subiram 3 p.b. para 1,56% (dando uma fraca probabilidade a nova subida na próxima reunião).
O sector farmacêutico liderou os ganhos na semana passada, tendo beneficiado do seu carácter defensivo. O sector petrolífero também se valorizou, suportado pela subida do preço do petróleo. De destacar ainda pela positiva o sector de recursos naturais, o qual beneficiou dos bons resultados apresentados pela ThyssenKrupp. Pelo contrário, as tecnológicas foram das mais penalizadas, dada a falta de confiança revelada pela Cisco e pela Hewlett-Packard durante a apresentação dos resultados.
A Euronext Lisbon acompanhou a tendência internacional, com o PSI20 a cair 0,5%. A Pararede liderou as perdas no índice, caindo 6,1%. Também a Sonae apresentou uma queda de 3,6%, afectada pela tendência negativa do mercado. Pela positiva destacou-se a Jerónimo Martins, subindo 4,2%, a recuperar das perdas das últimas semanas na sequência da apresentação de resultados. Também a EDP beneficiou das suas características defensivas. Apesar da Comissão Europeia ter anunciado uma investigação à concorrência no mercado de electricidade e gás, o título subiu 1,3%, recuperando das perdas sofridas com o anúncio da compra da Hidrocantábrico.
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