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Caldeirão da Bolsa

edp, preparem-se para mais uma derrocada

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edp, preparem-se para mais uma derrocada

por Visitante » 31/7/2004 4:09

A EDP vai comprar os direitos do aumento de capital inerentes à posição de 26% do Estado, procedendo seguidamente à entrega de uma participação de 5,4% a 5,8% à Cajastur. Numa conferência com analistas, a eléctrica disse que a posição de 4,84% da CGD passará a estar admitida à cotação e Talone avançou que o efeito de diluição da operação no EPS em 2004 será de 3% a 3,5%, sem venda do cabo.

A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot], na «conference call» com analistas realizada hoje, avançou que o Estado «pretende avançar com um decreto-lei que permitirá a venda de direitos, subjacente à sua posição de 26,1%, suficientes para a EDP pagar à Cajastur», disse um analista ao Jornal de Negócios Online, que esteve presente no evento.

A eléctrica, desta forma, não vai ao mercado comprar acções para entregar à caixa espanhola, procedendo antes à compra dos direitos do aumento de capital do Estado, que após sem subscritos e convertidos em acções, serão entregues à Cajastur que ficará accionista da EDP, com uma posição de 5,4% a 5,8%.

Além disso, a posição diluída do Estado (em redor dos 15%) poderá ser reduzida, através de uma colocação privada, mas o Estado «garante manter pelo menos 10% da eléctrica», disse a mesma fonte.

O anterior Governo já tinha anunciado que pretendia proceder a uma nova fase de privatização da EDP, até ao fim do primeiro trimestre de 2005, de modo a baixar a posição na empresa até aos 10%.

Sobre o impacto da operação nos resultados da empresa, João Talone esclareceu hoje que o reforço na HidroCantábrico, numa base «pro forma», terá um efeito de diluição dos resultados por acção (EPS) em 2004 de 3% a 3,5%, excluindo a venda dos activos de cabo detidos pela Hidrocantábrico. A partir de 2005, a administração estima, também numa base «pro forma», um impacto positivo no EPS.

O capital da EDP é representado por 3 mil milhões de acções, das quais 2.074.410.359 estão admitidas à cotação. A posição do Estado, (através da Direcção Geral do Tesouro e da Parpública) e da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não se encontram admitidas em bolsa.

Na «conference call» de hoje, a EDP anunciou que a posição de 4,84% do banco estatal passará a estar admitida à cotação.

As acções da EDP fecharam hoje em queda de 5,13% para 2,22 euros.
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