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Gescartão reduz lucros a menos de metade com queda do preço do papel
A Gescartão anunciou hoje que apurou um resultado líquido de 3,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor inferior a metade do registado no período homólogo de 2003. A empresa explica esta performance com a queda dos preços do papel kraftliner.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções da Gescartão em seis meses
A Gescartão anunciou hoje que apurou um resultado líquido de 3,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor inferior a metade do registado no período homólogo de 2003. A empresa explica esta performance com a queda dos preços do papel kraftliner.
Num comunicado a Gescartão [Cot] diz que os lucros foram de 3,3 milhões de euros, os resultados operacionais ascenderam a 5,5 milhões de euros e os resultados correntes ficaram nos 5,3 milhões de euros.
A empresa, na informação ao mercado de hoje, não divulga a evolução dos resultados nem os registos do primeiro semestre do ano passado – período em que ainda não estava cotada em Bolsa - mas segundo informação disponibilizada no «site» da empresa, os indicadores de resultados apresentam todos uma trajectória descendente.
Nos primeiros seis meses do ano passado os resultados operacionais foram de 13,4 milhões de euros – já inferiores aos 15,3 milhões de euros de 2002 – e os resultados correntes totalizaram 12,9 milhões de euros.
A Gescartão não divulgou as receitas consolidadas do primeiro semestre de 2004, mas afirma que «a receita média da Portucel Viana apresentou durante o primeiro trimestre valores que, em termos reais, estão ao nível dos mínimos registados nos últimos 10 anos».
A empresa acrescenta que «os resultados consolidados da Gescartão foram quase exclusivamente influenciados pela evolução dos preços de venda do papel kraftliner na Europa».
Os resultados extraordinários foram negativos em 800 mil euros, valor que a empresa atribui aos custos para reduzir postos de trabalho.
Apesar de a um ritmo modesto o EBITDA da Gescartão apresentou uma melhoria entre os dois trimestres deste ano, passando de 8,6 para 9,2 milhões de euros no segundo trimestre, «traduzindo já a recuperação dos preços iniciada no mês de Abril».
No primeiro semestre de 2003 a empresa – detida em conjunto pela Sonae e espanhóis da Europac – tinha registado um EBITDA de 25,5 milhões de euros.
As acções da Gescartão fecharam a subir 0,1% para os 9,89 euros.
A Gescartão anunciou hoje que apurou um resultado líquido de 3,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor inferior a metade do registado no período homólogo de 2003. A empresa explica esta performance com a queda dos preços do papel kraftliner.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções da Gescartão em seis meses
A Gescartão anunciou hoje que apurou um resultado líquido de 3,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor inferior a metade do registado no período homólogo de 2003. A empresa explica esta performance com a queda dos preços do papel kraftliner.
Num comunicado a Gescartão [Cot] diz que os lucros foram de 3,3 milhões de euros, os resultados operacionais ascenderam a 5,5 milhões de euros e os resultados correntes ficaram nos 5,3 milhões de euros.
A empresa, na informação ao mercado de hoje, não divulga a evolução dos resultados nem os registos do primeiro semestre do ano passado – período em que ainda não estava cotada em Bolsa - mas segundo informação disponibilizada no «site» da empresa, os indicadores de resultados apresentam todos uma trajectória descendente.
Nos primeiros seis meses do ano passado os resultados operacionais foram de 13,4 milhões de euros – já inferiores aos 15,3 milhões de euros de 2002 – e os resultados correntes totalizaram 12,9 milhões de euros.
A Gescartão não divulgou as receitas consolidadas do primeiro semestre de 2004, mas afirma que «a receita média da Portucel Viana apresentou durante o primeiro trimestre valores que, em termos reais, estão ao nível dos mínimos registados nos últimos 10 anos».
A empresa acrescenta que «os resultados consolidados da Gescartão foram quase exclusivamente influenciados pela evolução dos preços de venda do papel kraftliner na Europa».
Os resultados extraordinários foram negativos em 800 mil euros, valor que a empresa atribui aos custos para reduzir postos de trabalho.
Apesar de a um ritmo modesto o EBITDA da Gescartão apresentou uma melhoria entre os dois trimestres deste ano, passando de 8,6 para 9,2 milhões de euros no segundo trimestre, «traduzindo já a recuperação dos preços iniciada no mês de Abril».
No primeiro semestre de 2003 a empresa – detida em conjunto pela Sonae e espanhóis da Europac – tinha registado um EBITDA de 25,5 milhões de euros.
As acções da Gescartão fecharam a subir 0,1% para os 9,89 euros.
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