Standard & Poor’s reitera classificação e «outlook» BCP
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Standard & Poor’s reitera classificação e «outlook» BCP
Standard & Poor’s reitera classificação e «outlook» para dívida do BCP
A Standard & Poor’s revelou hoje que a classificação e perspectivas para a dívida do Banco Comercial Português (BCP) se mantêm inalteradas, depois do banco liderado por Jardim Gonçalves ter acordado a venda do ramo não vida à CGD e de 50% do ramo vida ao Fortis, por um valor global de 843 milhões de euros.
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
O maior banco privado português adiantou que estes negócios visam reduzir «a exposição a negócios como a actividade seguradora não relacionada com o canal bancário, e de reforço dos capitais próprios do grupo para níveis próximos dos por nós desejados».
A Standard & Poor’s revelou hoje que a classificação e perspectivas para a dívida do Banco Comercial Português (BCP) se mantêm inalteradas, depois do banco liderado por Jardim Gonçalves ter acordado a venda do ramo não vida à CGD e de 50% do ramo vida ao Fortis, por um valor global de 843 milhões de euros.
A agência de notação financeira manteve o «rating» de «A-» para a dívida de curto prazo, de «A-2» para o longo prazo, com o respectivo «outlook» a permanecer «estável».
O Banco Comercial Português anunciou hoje que chegou a acordo para vender 100% de três companhias da Seguros e Pensões do negócio não vida, à Caixa Geral de Depósitos, por 343 milhões de euros, alienando ainda 50% do capital de mais quatro companhias da sua unidade de seguros, ao banco belga holandês Fortis, por 500 milhões de euros. Estas duas operações resultarão numa mais valia para o banco de Jardim Gonçalves no valor de 367 milhões de euros.
Através destes dois negócios o BCP apurou uma mais valia patrimonial de 367 milhões de euros, a que corresponde um acréscimo de 0,7% no rácio de capitais tier 1 (fundos próprios de base).
«A Standard & Poor’s vê de forma positiva a redução da proporção do capital do BCP associado às operações de seguros, que era considerável», diz a agência internacional de notação de dívida.
«Também vê como positivo o reforço da solvabilidade (do banco), com a realização de mais valias com as (respectivas) vendas» anunciadas hoje, acrescenta a mesma fonte. A S&P afirma ainda que o impacto da venda vem juntar-se aos esforços da administração para preservar e reforçar a base de capital do banco».
«No entanto, mesmo depois da venda, a base de capital do BCP continua mais alavancada do que a dos seus pares europeus», alerta a S&P, corroborando a sua afirmação pelo facto do banco estar exposto ao desempenho do mercado de capitais, devido ao seu portfolio de participações em empresas, e incluindo as responsabilidades com o fundo de pensões do grupo.
As acções do BCP fecharam nos 1,78 euros, a descer 3,26%, com 30,1 milhões de acções negociadas.
A Standard & Poor’s revelou hoje que a classificação e perspectivas para a dívida do Banco Comercial Português (BCP) se mantêm inalteradas, depois do banco liderado por Jardim Gonçalves ter acordado a venda do ramo não vida à CGD e de 50% do ramo vida ao Fortis, por um valor global de 843 milhões de euros.
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Ricardo Domingos
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O maior banco privado português adiantou que estes negócios visam reduzir «a exposição a negócios como a actividade seguradora não relacionada com o canal bancário, e de reforço dos capitais próprios do grupo para níveis próximos dos por nós desejados».
A Standard & Poor’s revelou hoje que a classificação e perspectivas para a dívida do Banco Comercial Português (BCP) se mantêm inalteradas, depois do banco liderado por Jardim Gonçalves ter acordado a venda do ramo não vida à CGD e de 50% do ramo vida ao Fortis, por um valor global de 843 milhões de euros.
A agência de notação financeira manteve o «rating» de «A-» para a dívida de curto prazo, de «A-2» para o longo prazo, com o respectivo «outlook» a permanecer «estável».
O Banco Comercial Português anunciou hoje que chegou a acordo para vender 100% de três companhias da Seguros e Pensões do negócio não vida, à Caixa Geral de Depósitos, por 343 milhões de euros, alienando ainda 50% do capital de mais quatro companhias da sua unidade de seguros, ao banco belga holandês Fortis, por 500 milhões de euros. Estas duas operações resultarão numa mais valia para o banco de Jardim Gonçalves no valor de 367 milhões de euros.
Através destes dois negócios o BCP apurou uma mais valia patrimonial de 367 milhões de euros, a que corresponde um acréscimo de 0,7% no rácio de capitais tier 1 (fundos próprios de base).
«A Standard & Poor’s vê de forma positiva a redução da proporção do capital do BCP associado às operações de seguros, que era considerável», diz a agência internacional de notação de dívida.
«Também vê como positivo o reforço da solvabilidade (do banco), com a realização de mais valias com as (respectivas) vendas» anunciadas hoje, acrescenta a mesma fonte. A S&P afirma ainda que o impacto da venda vem juntar-se aos esforços da administração para preservar e reforçar a base de capital do banco».
«No entanto, mesmo depois da venda, a base de capital do BCP continua mais alavancada do que a dos seus pares europeus», alerta a S&P, corroborando a sua afirmação pelo facto do banco estar exposto ao desempenho do mercado de capitais, devido ao seu portfolio de participações em empresas, e incluindo as responsabilidades com o fundo de pensões do grupo.
As acções do BCP fecharam nos 1,78 euros, a descer 3,26%, com 30,1 milhões de acções negociadas.
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