Banco dos EUA colaborou ...................................
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Banco dos EUA colaborou ...................................
Banco dos EUA colaborou em «lavagem de dinheiro» de Pinochet e Obiang
Um banco de Washington, o Riggs Bank, ignorou nos últimos anos as medidas contra a «lavagem de dinheiro» nos Estados Unidos, e teve entre os seus melhores clientes ditadores estrangeiros como Augusto Pinochet e Teodoro Obiang, revela um relatório do Senado norte-americano.
O relatório, elaborado após uma investigação da ala democrata do Sub- comité Permanente de Investigações do Senado, indica que o Riggs não informou as entidades de regulação bancária dos EUA que estava a gerir contas de vários milhões de dólares de Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990, e de alguns altos funcionários da ditadura africana da Guiné Ecuatorial, entre os quais o presidente Obiang.
Aquele banco de crédito tem entre os respectivos clientes a maior parte das embaixadas estrangeiras e missões em Washington.
No caso de Pinochet, o relatório precisa que «altos funcionários do Riggs Bank procuraram activamente» estabelecer negócios bancários com o ex- ditador chileno, tendo providenciado meios para o ajudar a esconder os fundos que possuía no banco.
O documento revela que a entidade bancária manteve aquelas contas do ditador chileno mesmo depois de, em Outubro de 1998, um tribunal espanhol ter emitido um mandato de detenção internacional para o ditador, que o acusava de assassínio, tortura e genocídio, determinando o congelamento de todas as suas contas.
De acordo com os senadores, o banco tentou utilizar empresas e contas no estrangeiro através de nomes falsos para ocultar a relação destas com Pinochet.
Nos documentos solicitados pelos investigadores, o banco referia-se a Pinochet como «um profissional aposentado» e com «uma elevada posição no sector público durante muitos anos».
O relatório indica que o ex-ditador chileno tinha depositado no Riggs entre quatro e oito milhões de dólares, colocados em várias contas pessoais e corporativas.
A investigação concluiu também que o banco abriu pelo menos 60 contas para Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, ditador da Guiné Equatorial, respectiva família e funcionários do governo.
Neste país africano, conhecido pela corrupção e violação dos direitos humanos, o Riggs Bank geriu depósitos e empréstimos até 700 milhões de dólares. Até ao encerramento daquelas contas, há vários meses, Obiang era o melhor cliente desta entidade bancária.
Os investigadores descobriram que entre 2000 e 2002, mais de 11,5 milhões de dólares em moeda chegaram em malas e foram depositados numa conta controlada por Obiang através de uma corporação estabelecida nas Bahamas, com a ajuda de Riggs.
«É uma história sórdida, de um banco com um nome respeitado que ignorou abertamente as suas obrigações no âmbito das leis contra a lavagem de dinheiro», disse o senador democrata Carl Levin, que solicitou a investigação, e cuja comissão pedirá explicações a responsáveis do Riggs.
O banco já pagou uma multa de 25 milhões de dólares no início deste ano devido a acusações de ter violado leis federais contra a lavagem de dinheiro.
Em comunicado, o Riggs assegurou que colaborará com a investigação do Senado.
O relatório também levanta questões sobre pagamentos de várias companhias petrolíferas, incluindo a ExxonMobil e a Marathon.
Um banco de Washington, o Riggs Bank, ignorou nos últimos anos as medidas contra a «lavagem de dinheiro» nos Estados Unidos, e teve entre os seus melhores clientes ditadores estrangeiros como Augusto Pinochet e Teodoro Obiang, revela um relatório do Senado norte-americano.
O relatório, elaborado após uma investigação da ala democrata do Sub- comité Permanente de Investigações do Senado, indica que o Riggs não informou as entidades de regulação bancária dos EUA que estava a gerir contas de vários milhões de dólares de Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990, e de alguns altos funcionários da ditadura africana da Guiné Ecuatorial, entre os quais o presidente Obiang.
Aquele banco de crédito tem entre os respectivos clientes a maior parte das embaixadas estrangeiras e missões em Washington.
No caso de Pinochet, o relatório precisa que «altos funcionários do Riggs Bank procuraram activamente» estabelecer negócios bancários com o ex- ditador chileno, tendo providenciado meios para o ajudar a esconder os fundos que possuía no banco.
O documento revela que a entidade bancária manteve aquelas contas do ditador chileno mesmo depois de, em Outubro de 1998, um tribunal espanhol ter emitido um mandato de detenção internacional para o ditador, que o acusava de assassínio, tortura e genocídio, determinando o congelamento de todas as suas contas.
De acordo com os senadores, o banco tentou utilizar empresas e contas no estrangeiro através de nomes falsos para ocultar a relação destas com Pinochet.
Nos documentos solicitados pelos investigadores, o banco referia-se a Pinochet como «um profissional aposentado» e com «uma elevada posição no sector público durante muitos anos».
O relatório indica que o ex-ditador chileno tinha depositado no Riggs entre quatro e oito milhões de dólares, colocados em várias contas pessoais e corporativas.
A investigação concluiu também que o banco abriu pelo menos 60 contas para Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, ditador da Guiné Equatorial, respectiva família e funcionários do governo.
Neste país africano, conhecido pela corrupção e violação dos direitos humanos, o Riggs Bank geriu depósitos e empréstimos até 700 milhões de dólares. Até ao encerramento daquelas contas, há vários meses, Obiang era o melhor cliente desta entidade bancária.
Os investigadores descobriram que entre 2000 e 2002, mais de 11,5 milhões de dólares em moeda chegaram em malas e foram depositados numa conta controlada por Obiang através de uma corporação estabelecida nas Bahamas, com a ajuda de Riggs.
«É uma história sórdida, de um banco com um nome respeitado que ignorou abertamente as suas obrigações no âmbito das leis contra a lavagem de dinheiro», disse o senador democrata Carl Levin, que solicitou a investigação, e cuja comissão pedirá explicações a responsáveis do Riggs.
O banco já pagou uma multa de 25 milhões de dólares no início deste ano devido a acusações de ter violado leis federais contra a lavagem de dinheiro.
Em comunicado, o Riggs assegurou que colaborará com a investigação do Senado.
O relatório também levanta questões sobre pagamentos de várias companhias petrolíferas, incluindo a ExxonMobil e a Marathon.
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