JP Morgan prevê subida de 7,9% nos lucros semestrais do BCP
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JP Morgan prevê subida de 7,9% nos lucros semestrais do BCP
JP Morgan prevê subida de 7,9% nos lucros semestrais do BCP
O Banco Comercial Português (BCP) será o primeiro emitente da Euronext Lisbon a desvendar as contas semestrais. Na próxima terça-feira, a JP Morgan estima que o banco anuncie um crescimento dos lucros no semestre de 7,9% para 227 milhões de euros.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O Banco Comercial Português (BCP) será o primeiro emitente da Euronext Lisbon a desvendar as contas semestrais. Na próxima terça-feira, a JP Morgan estima que o banco anuncie um crescimento dos lucros no semestre de 7,9% para 227 milhões de euros. A analista Carla Antunes não vislumbra catalizadores para aumentar o potencial das acções do banco.
Numa nota de «research» emitida hoje, a analista da JP Morgan Carla Antunes da Silva, prevê um crescimento de 7,9% nos lucros semestrais do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] face ao período homólogo de 2003.
Nos três primeiros de 2004, o banco liderado por Jardim Gonçalves obteve lucros de 104,9 milhões de euros e para os primeiros seis meses deste ano, a JP Morgan prevê lucros líquidos de 227 milhões de euros. Em termos operacionais, o banco de investimento estima resultados operacionais de 451 milhões de euros.
No passado dia 25 de Junho, o BCP apresentou, no «Investor Day», um conjunto de iniciativas através das quais estima obter receitas adicionais de 310 milhões de euros até 2006.
«Acreditamos que a obtenção de receitas não será assim tão fácil e por isso, incorporamos nas nossas estimativas apenas dois terços das metas traçadas pelo BCP», diz a nota de «research».
Para o corrente ano, a JP Morgan desceu em 4% as previsões de crescimento para o BCP, deixando inalterado o preço alvo de 1,90 euros por acção. A casa de investimento tem uma recomendação «neutral» para os títulos do banco, considerando que «será preciso mais do que uma melhoria no cenário macroeconómico para impulsionar as acções».
Carla Antunes da Silva aventa três razões para justificar a falta de potencial adicional nas acções: a instituição está a negociar com um PER (rácio da cotação sobre os lucros por acção) para 2005 de 10,4 vezes, um valor «ligeiramente» acima da média do sector da banca na Europa; a situação do BCP continua «frágil»; com a analista a questionar ainda a expectativa em torno da venda da unidade Seguros e Pensões.
O BCP deverá apresentar as contas na próxima terça-feira, seguindo-se o Banco BPI na quarta-feira. O sector da banca em Portugal, tradicionalmente, marca o arranca da época de apresentação dos resultados, ou o «earning season» na gíria financeira.
As acções do BCP negociavam hoje em queda de 0,53% para 1,88 euros.
cn
O Banco Comercial Português (BCP) será o primeiro emitente da Euronext Lisbon a desvendar as contas semestrais. Na próxima terça-feira, a JP Morgan estima que o banco anuncie um crescimento dos lucros no semestre de 7,9% para 227 milhões de euros.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O Banco Comercial Português (BCP) será o primeiro emitente da Euronext Lisbon a desvendar as contas semestrais. Na próxima terça-feira, a JP Morgan estima que o banco anuncie um crescimento dos lucros no semestre de 7,9% para 227 milhões de euros. A analista Carla Antunes não vislumbra catalizadores para aumentar o potencial das acções do banco.
Numa nota de «research» emitida hoje, a analista da JP Morgan Carla Antunes da Silva, prevê um crescimento de 7,9% nos lucros semestrais do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] face ao período homólogo de 2003.
Nos três primeiros de 2004, o banco liderado por Jardim Gonçalves obteve lucros de 104,9 milhões de euros e para os primeiros seis meses deste ano, a JP Morgan prevê lucros líquidos de 227 milhões de euros. Em termos operacionais, o banco de investimento estima resultados operacionais de 451 milhões de euros.
No passado dia 25 de Junho, o BCP apresentou, no «Investor Day», um conjunto de iniciativas através das quais estima obter receitas adicionais de 310 milhões de euros até 2006.
«Acreditamos que a obtenção de receitas não será assim tão fácil e por isso, incorporamos nas nossas estimativas apenas dois terços das metas traçadas pelo BCP», diz a nota de «research».
Para o corrente ano, a JP Morgan desceu em 4% as previsões de crescimento para o BCP, deixando inalterado o preço alvo de 1,90 euros por acção. A casa de investimento tem uma recomendação «neutral» para os títulos do banco, considerando que «será preciso mais do que uma melhoria no cenário macroeconómico para impulsionar as acções».
Carla Antunes da Silva aventa três razões para justificar a falta de potencial adicional nas acções: a instituição está a negociar com um PER (rácio da cotação sobre os lucros por acção) para 2005 de 10,4 vezes, um valor «ligeiramente» acima da média do sector da banca na Europa; a situação do BCP continua «frágil»; com a analista a questionar ainda a expectativa em torno da venda da unidade Seguros e Pensões.
O BCP deverá apresentar as contas na próxima terça-feira, seguindo-se o Banco BPI na quarta-feira. O sector da banca em Portugal, tradicionalmente, marca o arranca da época de apresentação dos resultados, ou o «earning season» na gíria financeira.
As acções do BCP negociavam hoje em queda de 0,53% para 1,88 euros.
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