CGD adquire S&P até final do mês
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Uma coisa que não entendo é o seguinte. Explicam as quedas com os warrants.. Entao mas se há warrants calls e puts.. a queda iria beneficiar os puts... e prejudicar os calls. mas ha sempre um lado beneficiado... qt a mim caiu pq bateu quase nos 1.97 e retrocedeu com a situacao dos mercados, simples. E irá continuar a corrigir se for caso disso. Aidan ha pouco saiu uma noticia sobre a situacao preocupante do crédito mal parado e tao elevado nos bancos... Vejam as coisas como elas são e não arranjando floreados para o que gostassem que fosse.
If I hadn’t made money some of the time I might have acquired market wisdom quicker.
Eu não falei em nenhuma teoria da conspiração. O que disse é que, noutras ocasiões, uma notícia destas teria feito disparar a acção. Porque não fez? Porque o mercado está farto de notícias destas que nãos e chegam a concretizar. No último meio ano, o BCP já deve ter vendido a S&P umas 6 ou 7 vezes... E uma delas foi o próprio Jardim Gonçalves que afirmou que a venda estava por um fio... É evidente que com tantas notícias que terminam em nada, as pessoas deixam de acreditar.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
BCP
A casa de investimento considera que o impacto positivo da referida venda «já está incorporado» nas acções, uma visão que ajuda a explicar a queda de hoje do BCP que via as acções cederem um máximo de 1,02%
A queda de hoje teve apenas a ver com o fecho de warrants.
Nos últimos dias temos visto acumulação e não me parece que a venda efectiva da S&P já esteja incorporada na cotação.
Mas voltando ao tema.
Vocês já pensaram na hipótese do pagamento ser feito com acções do BCP?
Isso libertaria a CGD daquela incomoda participação de 7% que detém no BCP...
E essa participação vale actualmente cerca de 440 ME.
E o que faria o BCP com 7% de acções próprias?
Psicologicamente, fazerem uma Redução de Capital, por anulação de acções, seria uma ideia bem à medida do génio...
JAS
Caro Ulisses
mas é pena que o mercado já não acredite nestas notícias, porque isso só acontece porque já está "calejado"
e quando empresas como a CGD dão cobertura a estes "negócios" que poderemos esperar do nosso mercado de capitais?
então uma empresa pública está (segundo a notícia, por enquanto não desmentida) a preparar uma operação de "ajuda" aos amigos do BCP e nada acontece?
num país de gente civilizada aconteceriam duas coisas:
- a CGD não podia pura e simplesmente fazer este negócio;
- a CGD tinha que explicar muito bem este negócio e dizer o porquê dum tão grande investimento numa empresa que se incluie num grupo "amigo"
transparência? rigor de contas?
isso são pormenores a que as empresas públicas, pelo que cada vez mais parece, não estão obrigadas.
lamentável. no mínimo.
mas é pena que o mercado já não acredite nestas notícias, porque isso só acontece porque já está "calejado"
e quando empresas como a CGD dão cobertura a estes "negócios" que poderemos esperar do nosso mercado de capitais?
então uma empresa pública está (segundo a notícia, por enquanto não desmentida) a preparar uma operação de "ajuda" aos amigos do BCP e nada acontece?
num país de gente civilizada aconteceriam duas coisas:
- a CGD não podia pura e simplesmente fazer este negócio;
- a CGD tinha que explicar muito bem este negócio e dizer o porquê dum tão grande investimento numa empresa que se incluie num grupo "amigo"
transparência? rigor de contas?
isso são pormenores a que as empresas públicas, pelo que cada vez mais parece, não estão obrigadas.
lamentável. no mínimo.
Exactamente arocha... depois de tantas notícias, de tantos rumores e até de declarações do Eng. Jardim Gonçalves a dar conta da proximidade da venda da S&P, o mercado já só acredita depois de ver .
Quanto a um possível entendimento entre a Caixa Geral de Depósitos e o BCP a mim também não me surpreende dada a enorme influência do BCP e a série de favores que se vão fazendo mutuamente.
Mas é curioso como o mercado já nem reage a estas notícias que vão aparecendo de tempos a tempos...
Um abraço,
Ulisses

Quanto a um possível entendimento entre a Caixa Geral de Depósitos e o BCP a mim também não me surpreende dada a enorme influência do BCP e a série de favores que se vão fazendo mutuamente.
Mas é curioso como o mercado já nem reage a estas notícias que vão aparecendo de tempos a tempos...
Um abraço,
Ulisses
Obviamente que o mercado já não acredita nestas notícias. Em pouco tempo mais de dois meses temos duas notícias que fariam (em tempos) explodir o título. Refiro-me à "boca" do Jardim Gonçalves e claro agora esta...Este tipo de informação, e muitas vezes veiculada por imprensa especializada, só serve para descredibilizar, ainda mais, o nosso ("tão pequenino") mercado de capitais.
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- Registado: 12/12/2002 13:10
Avaliação superior à do ING
Espírito Santo avalia Seguros & Pensões em 1,05 mil milhões
A Seguros & Pensões (S&P), unidade que agrega os activos de seguros do BCP, foi avaliada em 1,05 mil milhões de euros pela Espírito Santo Research (ESR), um valor que supera em 155 milhões de euros uma recente avaliação do ING.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Negócio demorado
O processo de venda da unidade de seguros do BCP já decorre há cerca de um ano e meio. Já vários candidatos, como a francesa CMP Assurance e a espanhola Mapfre, apresentaram ofertas, mas as partes não chegaram a acordo.
A Seguros & Pensões (S&P), unidade que agrega os activos de seguros do BCP, foi avaliada em 1,05 mil milhões de euros pela Espírito Santo Research (ESR), um valor que supera em 155 milhões de euros uma recente avaliação do ING. Os analistas não consideram o «Dia do Investidor» como limite para chegar a um acordo de venda.
As edições de hoje do «Diário Económico» e do «Semanário Económico» avançam que a alienação da Seguros & Pensões (S&P) deverá acontecer até ao final de Junho, de forma a que o Banco Comercial Português (BCP) [Cot] possa explicar os contornos da operação aos analistas no «Dia do Investidor», agendado para 25 de Junho, permitindo igualmente facturar o valor da venda nas contas do primeiro semestre.
A Espírito Santo Research (ESR), sobre este «timing», não acredita que o banco liderado por Jardim Gonçalves tenha estabelecido esse dia como meta para fechar um eventual negócio.
A casa de investimento considera que o impacto positivo da referida venda «já está incorporado» nas acções, uma visão que ajuda a explicar a queda de hoje do BCP que via as acções cederem um máximo de 1,02% [Cot].
Usando múltiplos para aferir o valor da S&P, a ESR diz que a totalidade da S&P valerá 1,05 mil milhões de euros, imputando 315 milhões de euros ao segmento não vida. O valor no balanço deste activo (total da S&P) ascendia a 615 milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2004.
Há exactamente um mês, o banco holandês ING divulgou as suas estimativas para a S&P, mais conservadoras face aos números hoje apresentados pela ESR. O ING avaliava a S&P em 895 milhões de euros, calculando em 315 milhões o valor da unidade não vida e em 580 milhões de euros a unidade vida. Este valor fica 155 milhões de euros abaixo dos cálculos da ESR
Acordo de distribuição será determinante para o preço final
Os especialistas do BPI, apesar de considerarem que a alienação da unidade não vida do BCP possa trazer um impacto «positivo» para as acções do banco (podendo levar a algumas revisões de recomendação) dizem que esta poderá conduzir a alguma deterioração no rácio EPS (lucros unitário sobre valor das acções).
O banco de investimento defende ainda que a avaliação do preço final, numa potencial venda, vai depender muito da existência, ou não, de um acordo de distribuição com o potencial comprador.
O BPI tem uma recomendação de «manter» para o BCP e um preço alvo de 1,95 euros. A ESR sugere um «target» de 2,06 euros que suporta a recomendação de «neutral». As acções do BCP negociavam inalteradas nos 1,96 euros.
Espírito Santo avalia Seguros & Pensões em 1,05 mil milhões
A Seguros & Pensões (S&P), unidade que agrega os activos de seguros do BCP, foi avaliada em 1,05 mil milhões de euros pela Espírito Santo Research (ESR), um valor que supera em 155 milhões de euros uma recente avaliação do ING.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Negócio demorado
O processo de venda da unidade de seguros do BCP já decorre há cerca de um ano e meio. Já vários candidatos, como a francesa CMP Assurance e a espanhola Mapfre, apresentaram ofertas, mas as partes não chegaram a acordo.
A Seguros & Pensões (S&P), unidade que agrega os activos de seguros do BCP, foi avaliada em 1,05 mil milhões de euros pela Espírito Santo Research (ESR), um valor que supera em 155 milhões de euros uma recente avaliação do ING. Os analistas não consideram o «Dia do Investidor» como limite para chegar a um acordo de venda.
As edições de hoje do «Diário Económico» e do «Semanário Económico» avançam que a alienação da Seguros & Pensões (S&P) deverá acontecer até ao final de Junho, de forma a que o Banco Comercial Português (BCP) [Cot] possa explicar os contornos da operação aos analistas no «Dia do Investidor», agendado para 25 de Junho, permitindo igualmente facturar o valor da venda nas contas do primeiro semestre.
A Espírito Santo Research (ESR), sobre este «timing», não acredita que o banco liderado por Jardim Gonçalves tenha estabelecido esse dia como meta para fechar um eventual negócio.
A casa de investimento considera que o impacto positivo da referida venda «já está incorporado» nas acções, uma visão que ajuda a explicar a queda de hoje do BCP que via as acções cederem um máximo de 1,02% [Cot].
Usando múltiplos para aferir o valor da S&P, a ESR diz que a totalidade da S&P valerá 1,05 mil milhões de euros, imputando 315 milhões de euros ao segmento não vida. O valor no balanço deste activo (total da S&P) ascendia a 615 milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2004.
Há exactamente um mês, o banco holandês ING divulgou as suas estimativas para a S&P, mais conservadoras face aos números hoje apresentados pela ESR. O ING avaliava a S&P em 895 milhões de euros, calculando em 315 milhões o valor da unidade não vida e em 580 milhões de euros a unidade vida. Este valor fica 155 milhões de euros abaixo dos cálculos da ESR
Acordo de distribuição será determinante para o preço final
Os especialistas do BPI, apesar de considerarem que a alienação da unidade não vida do BCP possa trazer um impacto «positivo» para as acções do banco (podendo levar a algumas revisões de recomendação) dizem que esta poderá conduzir a alguma deterioração no rácio EPS (lucros unitário sobre valor das acções).
O banco de investimento defende ainda que a avaliação do preço final, numa potencial venda, vai depender muito da existência, ou não, de um acordo de distribuição com o potencial comprador.
O BPI tem uma recomendação de «manter» para o BCP e um preço alvo de 1,95 euros. A ESR sugere um «target» de 2,06 euros que suporta a recomendação de «neutral». As acções do BCP negociavam inalteradas nos 1,96 euros.
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- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Acautelando o futuro
Como as próxi,as eleições estão perdidas há que acautelar o futuro de vários EXs.
Bons negócios e melhor viver
Bons negócios e melhor viver
Uma forma simples de acompanhar o mercado é comprar no suporte e vender na resistência.
- Mensagens: 45
- Registado: 22/5/2004 12:23
- Localização: Carnaxide - Oeiras
Como uma mão lava a outra , o Millennium ,pode ser um dos interessados a reforçar na EDP e pronto ficam com as mãos limpas
Não acredito , na boa vontade do Estado perante um banco privado sem ter nada em troca
Cmpts


Cmpts
grão a grão enche a galinha o papo
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
De facto é muito pouco transparente que um banco privado com n políticos na sua folha de remunerações faça negócios com um banco público para venda de uma participada.
Mesmo muito pouco transparente.
Pode-se admitir que é coincidência, mas por outro lado já NÃO é o primeiro "jeito" que a CGD faz ao BCP, e no "jeito" anterior ficaram com acções que implodiram ...
Mesmo muito pouco transparente.
Pode-se admitir que é coincidência, mas por outro lado já NÃO é o primeiro "jeito" que a CGD faz ao BCP, e no "jeito" anterior ficaram com acções que implodiram ...
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- Registado: 6/11/2002 19:27
CGD adquire S&P até final do mês
CGD adquire S&P até final do mês
18-6-2004 7:38
A CGD – Caixa Geral de Depósitos deverá chegar a acordo com o Banco Comercial Português para a aquisição do ramo não Vida da holding seguradora Seguros & Pensões até ao final do mês, segundo o Diário Económico.
Esse avanço permitia ao BCP apresentar os pormenores do negócio no Dia do Investidor, a realizar no final da próxima semana.
Além disso, esta data permitiria que o impacto da operação fosse contabilizado nos resultados do primeiro semestre.
Falta apenas discutir o valor da operação. As propostas dos outros interessados apontam para uma avaliação de mil milhões de euros para o Grupo.
BolsaPt.com
18-6-2004 7:38
A CGD – Caixa Geral de Depósitos deverá chegar a acordo com o Banco Comercial Português para a aquisição do ramo não Vida da holding seguradora Seguros & Pensões até ao final do mês, segundo o Diário Económico.
Esse avanço permitia ao BCP apresentar os pormenores do negócio no Dia do Investidor, a realizar no final da próxima semana.
Além disso, esta data permitiria que o impacto da operação fosse contabilizado nos resultados do primeiro semestre.
Falta apenas discutir o valor da operação. As propostas dos outros interessados apontam para uma avaliação de mil milhões de euros para o Grupo.
BolsaPt.com
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