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[TRSM]

Banco de Inglaterra sobe taxa de juro para 4,5%
O Banco de Inglaterra subiu hoje as taxas de juro do Reino Unido em 0,25 pontos percentuais, para 4,5%, que é o valor mais elevado desde Outubro de 2001. A autoridade monetária do Reino Unido já aumentou o preço do dinheiro por quatro vezes desde Janeiro passado, devido aos receios com pressões inflacionistas.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Banco de Inglaterra subiu hoje as taxas de juro do Reino Unido em 0,25 pontos percentuais, para 4,5%, que é o valor mais elevado desde Outubro de 2001. A autoridade monetária do Reino Unido já aumentou o preço do dinheiro por quatro vezes desde Janeiro passado, devido aos receios com pressões inflacionistas.

A decisão de hoje já era esperada, pois os responsáveis do Banco Central de Inglaterra já tinha alertado que os preços no mercado imobiliário estavam a subir de forma pouco saudável e os britânicos continuam a contrair empréstimos a um ritmo indesejável.

Entre os principais bancos centrais mundiais o Banco de Inglaterra foi o primeiro a iniciar o ciclo de subidas de juros, que completam já um ponto percentual. Em Novembro passado o preço do dinheiro dos Estados Unidos estava em 3,5%, o valor mais baixo de 48 anos.

Já no mês passado o Banco de Inglaterra tinha subido os juros em 0,25 pontos percentuais, pois a inflação continua a superar a sua meta de 2% e não dá sinais de desaceleração.

O nível de endividamento das famílias britânicas está em nível recorde, os preços das casas apresentam uma subida homóloga acima de 2% e a inflação continua acima de 2%.

Com esta decisão o Reino Unido acentua o diferencial de taxas de juro com as outras principais economias. No Estados Unidos a Reserva Federal deverá iniciar, já no final deste mês, um ciclo de subida de juros – actualmente em 1% - enquanto o Banco Central Europeu afastou a possibilidade de reduzir o preço do dinheiro e afirma que está vigilante face às pressões inflacionistas com os níveis elevados do preço do petróleo. Na Zona Euro os juros estão em 2%.

A Fed e o BCE não aumentam as taxas de juro desde 2000.