off topic - Por uma pipa de massa
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Por uma pipa de massa
psg@mediafin.pt
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José Mourinho provou que o currículo desportivo alcançado na época passada não fora um inverosímil somatório de golpes de sorte e, este ano, soma feitos brilhantes.
José Mourinho instalou-se no Olimpo. Provou que o currículo desportivo alcançado na época passada não fora um inverosímil somatório de golpes de sorte e, este ano, soma feitos brilhantes.
De puto arrogante passou a líder incontestado. Em Portugal, a sua equipa não tem rival. No estrangeiro, bate equipas de orçamentos galáticos. E sem uma única estrela, além das que ele próprio criou.
Vedeta há só uma: é ele, Mourinho. O futuro de Mourinho parece passar agora por Inglaterra, a soldo de um oligarca russo. Nesse aspecto, talvez nem seja nada de novo - afinal, o setubalense singrou num clube que não está longe de uma oligarquia.
E saber trabalhar com um presidente tão potente foi um dos segredos deste sucesso. Mourinho foi o CEO que o chairman Costa precisava. E é uma pena que a dupla se vá quebrar, com a saída de Mourinho para Inglaterra.
Mas não há opção e Pinto da Costa há-de encaixar uma fortuna. Afinal, como disse António Champalimaud, vender «só se for por uma pipa de massa!»
Os entusiastas da Gestão não resistem a analisar à sua maneira e com a sua linguagem este fenómeno do Super-Porto. É ou não é uma equipa que funciona com alta produtividade? Com inovação de processos? Com uma liderança forte? Um «benchmark» europeu? É. É isso tudo.
Os gestores de empresas têm muito a aprender com a gestão de recursos humanos de José Mourinho. Um exemplo: quando McCarthy foi apanhado a fazer noitadas, foi castigado e ficou fora dos treinos. Quando voltou, marcou golaços decisivos na Liga dos Campeões.
Em vez de amuar, McCarthy respondeu com trabalho. Era o que Mourinho queria.
Mas o Porto de Mourinho e Pinto da Costa tem sido até mais do que tudo isto: tem sido o tónico motivacional que os governantes usam para o país deprimido; o pretexto para manobras de diversão que distraiam os portugueses de cenários negros.
É o país do futebol.
psg@mediafin.pt
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José Mourinho provou que o currículo desportivo alcançado na época passada não fora um inverosímil somatório de golpes de sorte e, este ano, soma feitos brilhantes.
José Mourinho instalou-se no Olimpo. Provou que o currículo desportivo alcançado na época passada não fora um inverosímil somatório de golpes de sorte e, este ano, soma feitos brilhantes.
De puto arrogante passou a líder incontestado. Em Portugal, a sua equipa não tem rival. No estrangeiro, bate equipas de orçamentos galáticos. E sem uma única estrela, além das que ele próprio criou.
Vedeta há só uma: é ele, Mourinho. O futuro de Mourinho parece passar agora por Inglaterra, a soldo de um oligarca russo. Nesse aspecto, talvez nem seja nada de novo - afinal, o setubalense singrou num clube que não está longe de uma oligarquia.
E saber trabalhar com um presidente tão potente foi um dos segredos deste sucesso. Mourinho foi o CEO que o chairman Costa precisava. E é uma pena que a dupla se vá quebrar, com a saída de Mourinho para Inglaterra.
Mas não há opção e Pinto da Costa há-de encaixar uma fortuna. Afinal, como disse António Champalimaud, vender «só se for por uma pipa de massa!»
Os entusiastas da Gestão não resistem a analisar à sua maneira e com a sua linguagem este fenómeno do Super-Porto. É ou não é uma equipa que funciona com alta produtividade? Com inovação de processos? Com uma liderança forte? Um «benchmark» europeu? É. É isso tudo.
Os gestores de empresas têm muito a aprender com a gestão de recursos humanos de José Mourinho. Um exemplo: quando McCarthy foi apanhado a fazer noitadas, foi castigado e ficou fora dos treinos. Quando voltou, marcou golaços decisivos na Liga dos Campeões.
Em vez de amuar, McCarthy respondeu com trabalho. Era o que Mourinho queria.
Mas o Porto de Mourinho e Pinto da Costa tem sido até mais do que tudo isto: tem sido o tónico motivacional que os governantes usam para o país deprimido; o pretexto para manobras de diversão que distraiam os portugueses de cenários negros.
É o país do futebol.
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