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PS pede esclarecimentos ao Governo sobre contrato dos CTT com a PT
O Partido Socialista entregou hoje um requerimento no Parlamento com um pedido de informações e esclarecimentos ao Ministério da Economia, por causa do contrato firmado entre os CTT e a PT.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
O Partido Socialista entregou hoje um requerimento no Parlamento com um pedido de informações e esclarecimentos ao Ministério da Economia, por causa do contrato firmado entre os CTT e a PT.
O requerimento, divulgado pelo PS, pretende que o Governo, através do Ministério da Economia, explique quais os operadores de telecomunicações consultados com vista à celebração do contrato referido e de que forma foi a proposta da PT a mais adequada.
O PS pretende, ainda, saber quais os valores envolvidos e as condições de fornecimento de telecomunicações da PT, bem como o custo da criação da infra-estrutura de Wi-Fi dos CTT. Em concreto, pretende, ainda, saber o prazo dos contratos, pedindo uma cópia dos mesmos.
O pedido de esclarecimento do PS tem por base as notícias sobre a realização do contrato entre os CTT e a PT, contrato de 10 anos para a gestão de toda a infra-estrutura de comunicações e fornecimento de serviços.
A PT foi, ainda, contratada pelos CTT para a gestão da infra-estrutura de Wi-Fi que prevê a instalação de 280 «hot spots» nas estações de correio.
O Partido Socialista entregou hoje um requerimento no Parlamento com um pedido de informações e esclarecimentos ao Ministério da Economia, por causa do contrato firmado entre os CTT e a PT.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
O Partido Socialista entregou hoje um requerimento no Parlamento com um pedido de informações e esclarecimentos ao Ministério da Economia, por causa do contrato firmado entre os CTT e a PT.
O requerimento, divulgado pelo PS, pretende que o Governo, através do Ministério da Economia, explique quais os operadores de telecomunicações consultados com vista à celebração do contrato referido e de que forma foi a proposta da PT a mais adequada.
O PS pretende, ainda, saber quais os valores envolvidos e as condições de fornecimento de telecomunicações da PT, bem como o custo da criação da infra-estrutura de Wi-Fi dos CTT. Em concreto, pretende, ainda, saber o prazo dos contratos, pedindo uma cópia dos mesmos.
O pedido de esclarecimento do PS tem por base as notícias sobre a realização do contrato entre os CTT e a PT, contrato de 10 anos para a gestão de toda a infra-estrutura de comunicações e fornecimento de serviços.
A PT foi, ainda, contratada pelos CTT para a gestão da infra-estrutura de Wi-Fi que prevê a instalação de 280 «hot spots» nas estações de correio.
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Saudades tb tive amiga Francesinha.
(eu sei que não gostas deste tratamento, mas pimba)
Assuntos a tratar afastaram-me um pouco destas lides, e possivelmente mais vezes irá acontecer, infelizmente.
Talvez a minha presença venha trazer um pouco de "peace" a este cantinho que muito estimo, mas depois de lêr alguns post antigos e do meu 2º secretário me pôr a par das coisas(o 1º está de férias)
, o caldeirão andou a ferver em pouca água, o que muito me entristece.
Gostaria apenas de deixar uma pequena mensagem para todos, administração, membros, etc.
Todos estamos neste Mundo de passagem, qual a razão para que esta passagem seja feita com quezilias e atropelos???
Meditem nisso, pois só damos valor a essas coisas quando alguém mais querido está em sofrimento.
Um bem haja a todos

Assuntos a tratar afastaram-me um pouco destas lides, e possivelmente mais vezes irá acontecer, infelizmente.
Talvez a minha presença venha trazer um pouco de "peace" a este cantinho que muito estimo, mas depois de lêr alguns post antigos e do meu 2º secretário me pôr a par das coisas(o 1º está de férias)

Gostaria apenas de deixar uma pequena mensagem para todos, administração, membros, etc.
Todos estamos neste Mundo de passagem, qual a razão para que esta passagem seja feita com quezilias e atropelos???
Meditem nisso, pois só damos valor a essas coisas quando alguém mais querido está em sofrimento.
Um bem haja a todos
Editado pela última vez por TRSM em 6/5/2004 18:38, num total de 1 vez.
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Carlos Horta e Costa é presidente dos CTT. Miguel Horta e Costa é presidente da PT. Não há problema algum nisso. Nem sequer se colocam reservas de princípio a qualquer contrato celebrado entre os dois grupos, apenas e só pelo facto de existir um forte grau de parentesco entre os seus principais gestores.
Carlos Horta e Costa é presidente dos CTT. Miguel Horta e Costa é presidente da PT. Não há problema algum nisso.
Nem sequer se colocam reservas de princípio a qualquer contrato celebrado entre os dois grupos, apenas e só pelo facto de existir um forte grau de parentesco entre os seus principais gestores.
Tudo certo, portanto, quando os CTT anunciam ontem que cederam à PT a gestão de toda a sua infra-estrutura para os próximos dez anos.
Não, tudo errado. Aliás, é profundamente chocante. Repito, para que fique bem claro: nada tem a ver com o facto de os dois gestores serem primos, compadres ou amigos.
Fossem até desconhecidos e a gravidade desta situação era exacta e rigorosamente a mesma. O que é que este acordo entre os CTT e a PT tem então de censurável?
Que tipo de perplexidades levanta? E que espécie de dúvidas suscita - dúvidas que os dois Horta e Costa não quiseram ontem esclarecer.
Os CTT não divulgam os valores que estão envolvidos na transacção. Não revelam parte essencial de um contrato que, queira-se ou não, amarra parte essencial da evolução dos correios na próxima década.
Censurável é o método adoptado. À socapa. Terá sido realizada uma consulta limitada a alguns operadores. Mas com assimetria de informação, suspeitas de favorecimentos à mistura.
Perplexidade é o que este compromisso sério pode representar para os CTT, para o sector e até para o país. Para os CTT, obviamente que isto não inviabiliza a mais que necessária e justificada privatização.
Mas, com a infra-estrutura de comunicações hipotecada por dez anos, com mais um «outsourcing» de cinco anos da infra-estrutura de wi-fi - e sendo ambos os contratos realizados com a mesma PT - será mais a PT e menos o Estado português a condicionar os termos dessa privatização.
Para o sector, este contrato tem consequências óbvias e igualmente importantes. Se a liberalização das telecomunicações já era uma quase-fantasia, se o predomínio do incumbente é inquestionável, ao tomar o controlo desta gigantesca infra-estrutura dos correios, a PT deixa ainda menos espaço de manobra aos seus desgraçados pseudo-concorrentes.
Finalmente, como nem tudo o que é bom para a PT é bom para o país, o que é que resulta efectivamente para o consumidor final? Uma rede de comunicações mais moderna nos CTT? Certamente.
Correios tecnologicamente mais habilitados a reagir à liberalização e à decadência da carta em papel? Com certeza.
Se já era insólito ver a PT como proprietária das duas principais redes de acesso, o cobre e o cabo. Se já era grave que a PT, além dessa função de grossista, fosse também a principal retalhista.
O que dizer agora, ao vê-la apropriar-se da gigantesca infra-estrutura dos correios? E, com ela, ganhar vantagem na corrida ao wi-max (wi-fi em escala ampliada)?
O doutor Abel Mateus vai ter mais que fazer...
negocios.pt
sf@mediafin.pt
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Carlos Horta e Costa é presidente dos CTT. Miguel Horta e Costa é presidente da PT. Não há problema algum nisso. Nem sequer se colocam reservas de princípio a qualquer contrato celebrado entre os dois grupos, apenas e só pelo facto de existir um forte grau de parentesco entre os seus principais gestores.
Carlos Horta e Costa é presidente dos CTT. Miguel Horta e Costa é presidente da PT. Não há problema algum nisso.
Nem sequer se colocam reservas de princípio a qualquer contrato celebrado entre os dois grupos, apenas e só pelo facto de existir um forte grau de parentesco entre os seus principais gestores.
Tudo certo, portanto, quando os CTT anunciam ontem que cederam à PT a gestão de toda a sua infra-estrutura para os próximos dez anos.
Não, tudo errado. Aliás, é profundamente chocante. Repito, para que fique bem claro: nada tem a ver com o facto de os dois gestores serem primos, compadres ou amigos.
Fossem até desconhecidos e a gravidade desta situação era exacta e rigorosamente a mesma. O que é que este acordo entre os CTT e a PT tem então de censurável?
Que tipo de perplexidades levanta? E que espécie de dúvidas suscita - dúvidas que os dois Horta e Costa não quiseram ontem esclarecer.
Os CTT não divulgam os valores que estão envolvidos na transacção. Não revelam parte essencial de um contrato que, queira-se ou não, amarra parte essencial da evolução dos correios na próxima década.
Censurável é o método adoptado. À socapa. Terá sido realizada uma consulta limitada a alguns operadores. Mas com assimetria de informação, suspeitas de favorecimentos à mistura.
Perplexidade é o que este compromisso sério pode representar para os CTT, para o sector e até para o país. Para os CTT, obviamente que isto não inviabiliza a mais que necessária e justificada privatização.
Mas, com a infra-estrutura de comunicações hipotecada por dez anos, com mais um «outsourcing» de cinco anos da infra-estrutura de wi-fi - e sendo ambos os contratos realizados com a mesma PT - será mais a PT e menos o Estado português a condicionar os termos dessa privatização.
Para o sector, este contrato tem consequências óbvias e igualmente importantes. Se a liberalização das telecomunicações já era uma quase-fantasia, se o predomínio do incumbente é inquestionável, ao tomar o controlo desta gigantesca infra-estrutura dos correios, a PT deixa ainda menos espaço de manobra aos seus desgraçados pseudo-concorrentes.
Finalmente, como nem tudo o que é bom para a PT é bom para o país, o que é que resulta efectivamente para o consumidor final? Uma rede de comunicações mais moderna nos CTT? Certamente.
Correios tecnologicamente mais habilitados a reagir à liberalização e à decadência da carta em papel? Com certeza.
Se já era insólito ver a PT como proprietária das duas principais redes de acesso, o cobre e o cabo. Se já era grave que a PT, além dessa função de grossista, fosse também a principal retalhista.
O que dizer agora, ao vê-la apropriar-se da gigantesca infra-estrutura dos correios? E, com ela, ganhar vantagem na corrida ao wi-max (wi-fi em escala ampliada)?
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