Cramer: "Set Your Game Plan Now for Rate Hikes"
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Sim Ming...
«...No fundo, o que se passou no Japão foi um "credit squeeze" forçado por uma "caída no real" depois de uma bolha de crédito. A deflacção foi um resultado, não uma causa dos problemas...»
Correcto, mas a forma como o BOJ e o governo agiu face ao rebentamento da bolha de crédito é que teve efeitos preversos durante longos anos. As taxas a nivel praticamente ou mesmo nulos não tiveram os efeitos desejados, portanto a economia japonesa ficou sem meios que possibilitassem uma recuperação sustentada a longo-prazo.
Á medida que o FED aproximava as taxas do nivel zero ao longo dos ultimos 3 anosm, o mercado termiam com a possibilidade de a economia americana entrar numa espiral identica à japonesa levando ao estado de deflação.
Deste ponto de vista, os mercados podem tomar como positivo uma 1ª ou 2ª subida das taxas, valorizando mais o facto de afastamento do perigo da deflação, do que o aperto que provocariam no crédito.
Penso que actualmente as expectativas se irão resumir quanto ao que os mercados acreditam como mais importante para o futuro, afastamento da deflação ou aperto no crédito.
Mas tens razão, o FED ao livrar-se de um perigo encontra pela frente outro de imediato e complicado de resolver!!
Como sempre, só a longo-prazo saberemos se as politicas adoptadas resultaram.
Abraço
Correcto, mas a forma como o BOJ e o governo agiu face ao rebentamento da bolha de crédito é que teve efeitos preversos durante longos anos. As taxas a nivel praticamente ou mesmo nulos não tiveram os efeitos desejados, portanto a economia japonesa ficou sem meios que possibilitassem uma recuperação sustentada a longo-prazo.
Á medida que o FED aproximava as taxas do nivel zero ao longo dos ultimos 3 anosm, o mercado termiam com a possibilidade de a economia americana entrar numa espiral identica à japonesa levando ao estado de deflação.
Deste ponto de vista, os mercados podem tomar como positivo uma 1ª ou 2ª subida das taxas, valorizando mais o facto de afastamento do perigo da deflação, do que o aperto que provocariam no crédito.
Penso que actualmente as expectativas se irão resumir quanto ao que os mercados acreditam como mais importante para o futuro, afastamento da deflação ou aperto no crédito.
Mas tens razão, o FED ao livrar-se de um perigo encontra pela frente outro de imediato e complicado de resolver!!
Como sempre, só a longo-prazo saberemos se as politicas adoptadas resultaram.
Abraço
Surfer
Surfer:
A deflacção não foi o problema: O problema foi o rebentar da bolha do imobiliário, que deixou os particulares endividados e sem activos subjacentes à altura, e deixou os bancos com montanhas de garantias nas mãos (por falta de pagamento dos créditos) que valiam muito menos do que o que tinha sido pago por elas.
No fundo, o que se passou no Japão foi um "credit squeeze" forçado por uma "caída no real" depois de uma bolha de crédito. A deflacção foi um resultado, não uma causa dos problemas.
(Como veem sou versado em várias línguas... Até em brasileiro elementar...
)
Nos USA, actualmente, estamos na fase da bolha de crédito...
Só que os pagamentos desses créditos ainda não estão a doer (nem para o lado de quem os contraiu, nem para o lado de quem os concedeu) porque as taxas estão a este nível, mas com a subida...
A deflacção não foi o problema: O problema foi o rebentar da bolha do imobiliário, que deixou os particulares endividados e sem activos subjacentes à altura, e deixou os bancos com montanhas de garantias nas mãos (por falta de pagamento dos créditos) que valiam muito menos do que o que tinha sido pago por elas.
No fundo, o que se passou no Japão foi um "credit squeeze" forçado por uma "caída no real" depois de uma bolha de crédito. A deflacção foi um resultado, não uma causa dos problemas.
(Como veem sou versado em várias línguas... Até em brasileiro elementar...

Nos USA, actualmente, estamos na fase da bolha de crédito...
Só que os pagamentos desses créditos ainda não estão a doer (nem para o lado de quem os contraiu, nem para o lado de quem os concedeu) porque as taxas estão a este nível, mas com a subida...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Conclusão...
Esqueci-me de concluir:
Portanto se o FED durante este ou no proximo ano alterar a tendência das taxas até então descendente, até pode ser que o mercado aceite bem essa alteração, desde que nada de inesperado surja entretanto no horizonte dos mercados.
Talvez a possibilidade do Bush perder as eleições (já esteve mais longe esta hipotese) em Novembro provoque mais moça nos mercados do que uma 1ª inversão na tendência das taxas de juro.
Abraço
Portanto se o FED durante este ou no proximo ano alterar a tendência das taxas até então descendente, até pode ser que o mercado aceite bem essa alteração, desde que nada de inesperado surja entretanto no horizonte dos mercados.
Talvez a possibilidade do Bush perder as eleições (já esteve mais longe esta hipotese) em Novembro provoque mais moça nos mercados do que uma 1ª inversão na tendência das taxas de juro.
Abraço
Surfer
Ming...
«...A partir do memento em que as taxas começam a subir, vai dar-se um reajuste inevitável dos mercados em descida, mas não consigo (e por isso não tento) traçar projecções para o grau de descida ou para prazos concretos...»
Como sabes os mercados antecipam e descontam a médio-prazo a evolução e as expectativas macro-económicas, portanto se lá para o 3º e 4º trimestre assistirmos a mexidas nas taxas por parte do FED, é natural que os mercados actualmente estejam ou começem a "digerir" esse acontecimento. Não deverá ser necessário esperar muito tempo para começarmos a ter as primeiras conclusões.
No entanto é necessário termos em mente que as eleições americanas em Novembro proximo deveram condicionar qualquer impeto por parte do FED.
«...Isso pode ser (para já, para os USA) um inicio do terrível circulo vicioso que gerou a situação do Japão nos últimos 15 anos.
Todos já temos discutido os riscos desta situação de explosão do crédito na economia...»
Parece-me que aqui deves estar a fazer alguma confusão, no Japão o problema foi que a economia entrou numa profunda crise de deflação, o reduzidissimo nivel das taxas de juro (0%) durante longos anos não teve os efeitos desejados de «reanimar» a economia, o Banco do Japão e o governo alinharam por uma politica de excessiva liquidez apôs o rebentamento da bolha japonesa e teve como resultado o adormecimento da 2ª maior potência económica mudial durante 13 longos anos (aparentemente).
Este foi o maior receio do FED desde 2000 e até hà bem pouco tempo Alan Greenspan ainda não dada como seguro o afastamento desse perigo.
Abraço
Como sabes os mercados antecipam e descontam a médio-prazo a evolução e as expectativas macro-económicas, portanto se lá para o 3º e 4º trimestre assistirmos a mexidas nas taxas por parte do FED, é natural que os mercados actualmente estejam ou começem a "digerir" esse acontecimento. Não deverá ser necessário esperar muito tempo para começarmos a ter as primeiras conclusões.
No entanto é necessário termos em mente que as eleições americanas em Novembro proximo deveram condicionar qualquer impeto por parte do FED.
«...Isso pode ser (para já, para os USA) um inicio do terrível circulo vicioso que gerou a situação do Japão nos últimos 15 anos.
Todos já temos discutido os riscos desta situação de explosão do crédito na economia...»
Parece-me que aqui deves estar a fazer alguma confusão, no Japão o problema foi que a economia entrou numa profunda crise de deflação, o reduzidissimo nivel das taxas de juro (0%) durante longos anos não teve os efeitos desejados de «reanimar» a economia, o Banco do Japão e o governo alinharam por uma politica de excessiva liquidez apôs o rebentamento da bolha japonesa e teve como resultado o adormecimento da 2ª maior potência económica mudial durante 13 longos anos (aparentemente).
Este foi o maior receio do FED desde 2000 e até hà bem pouco tempo Alan Greenspan ainda não dada como seguro o afastamento desse perigo.
Abraço
Surfer
Ulisses Pereira Escreveu:Ming, mas se interpretei bem o que tens escrito, nesta matéria há uma divergência temporal entre ti e o Cramer. Tu acreditas que o início das subidas de taxas marcará o início das quedas, enquanto o Cramer acredita que esse cenário continuará a ajudar o mercado que só cairá perto da terceira subida de taxas.
Interpretei-te bem?
Um abraço,
Ulisses
Se o Cramer diz isso não deve ser grande trader porque se o fosse saberia concerteza que o mercado antecipa acontecimentos e mudanças na economia e age em conformidade... As eventuais subidas poderão ser apenas no 3º ou 4º trimestre mas o mercado deverá cair em breve se estiver a antecipar isso.
Ulisses:
Eu não traço projecções tão precisas.
Eu creio que os mercados fizeram um pico em 2000 e começaram aí a corrigir.
Creio que essa correcção começou por ser apenas um inevitável rebentar da bolha, que justificou a descida durante os dois anos subsequentes e que, depois desses dois anos de correcção, se as taxas não fossem alteradas teriamos atingido um patamar sustentável para os mercados principais.
Ao longo desse patamar teriamos descidas e subidas, como ao longo dos últimos 2 anos, mas os níveis médios das cotações não estavam muito desajustados das realidades.
A partir do memento em que as taxas começam a subir, vai dar-se um reajuste inevitável dos mercados em descida, mas não consigo (e por isso não tento) traçar projecções para o grau de descida ou para prazos concretos.
À partida, não vejo grandes razões para quedas precipitadas das cotações, nem para que reajam muito a uma primeira pequena subida de taxas. (Note-se que com uma economia a crescer razoavelmente as empresas podem muito bem ir apresentando bons resultados, que aguentem parcialmente as cotações.)
Nessa perspectiva acho que a ideia de que sejam precisas várias mexidas nas taxas para se terem movimentos mais apreciaveis de correcção nos mercados pode muito bem ser verdadeira...
Agora, o grande problema das economias desenvolvidas actuais (USA, Europa, etc.) é que o crédito é gigantesco, e uma subida de taxas vai apertar imenso o consumo privado, o investimento, e, devido a crescimento do crédito mal-parado, os próprios resultados dos bancos.
Isso pode ser (para já, para os USA) um inicio do terrível circulo vicioso que gerou a situação do Japão nos últimos 15 anos.
Todos já temos discutido os riscos desta situação de explosão do crédito na economia...
Eu não traço projecções tão precisas.
Eu creio que os mercados fizeram um pico em 2000 e começaram aí a corrigir.
Creio que essa correcção começou por ser apenas um inevitável rebentar da bolha, que justificou a descida durante os dois anos subsequentes e que, depois desses dois anos de correcção, se as taxas não fossem alteradas teriamos atingido um patamar sustentável para os mercados principais.
Ao longo desse patamar teriamos descidas e subidas, como ao longo dos últimos 2 anos, mas os níveis médios das cotações não estavam muito desajustados das realidades.
A partir do memento em que as taxas começam a subir, vai dar-se um reajuste inevitável dos mercados em descida, mas não consigo (e por isso não tento) traçar projecções para o grau de descida ou para prazos concretos.
À partida, não vejo grandes razões para quedas precipitadas das cotações, nem para que reajam muito a uma primeira pequena subida de taxas. (Note-se que com uma economia a crescer razoavelmente as empresas podem muito bem ir apresentando bons resultados, que aguentem parcialmente as cotações.)
Nessa perspectiva acho que a ideia de que sejam precisas várias mexidas nas taxas para se terem movimentos mais apreciaveis de correcção nos mercados pode muito bem ser verdadeira...
Agora, o grande problema das economias desenvolvidas actuais (USA, Europa, etc.) é que o crédito é gigantesco, e uma subida de taxas vai apertar imenso o consumo privado, o investimento, e, devido a crescimento do crédito mal-parado, os próprios resultados dos bancos.
Isso pode ser (para já, para os USA) um inicio do terrível circulo vicioso que gerou a situação do Japão nos últimos 15 anos.
Todos já temos discutido os riscos desta situação de explosão do crédito na economia...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
jarc ontem foi um dia animador para as bolsas e a ptc que fez? um hang man:) n fales da ptc que neste momento nem vale a pena, dado que andam a manipula.la claramente de acordo com o CAP, só que o mercado é soberano e então as vezes a coisa corre mal:) e digo.te mais no bear market a ptc vai ser mt penalizada com este CAP. O que serviu para a fazer subir, vai servir para levar nas orelhas. e o short vai ser algo fantastico nessa altura.
If I hadn’t made money some of the time I might have acquired market wisdom quicker.
Péssimismo


Ming, mas se interpretei bem o que tens escrito, nesta matéria há uma divergência temporal entre ti e o Cramer. Tu acreditas que o início das subidas de taxas marcará o início das quedas, enquanto o Cramer acredita que esse cenário continuará a ajudar o mercado que só cairá perto da terceira subida de taxas.
Interpretei-te bem?
Um abraço,
Ulisses
Interpretei-te bem?
Um abraço,
Ulisses
Mais um excelente artigo do Cramer.
Por vezes dá-me a sensação clara que alguns dos artigos dele são escritos sem grande conteúdo, apenas porque "lá tem de ser": É o mal de precisar de escrever qualquer coisita todos os dias. Mas outros são mesmo muito bons. E este parece-me dos melhores.
Além de concordar inteiramente com as ideias principais, notaria que aparecem al longo do artigo pequenas pérolas como
E já as consigo ouvir, cheias de "resolve" a declarar que não, que o rumo há-de continuar a ser para cima, e que se agora descer um pouquinho isso até é saudável, é para depois subir melhor...
E tambem já as antevejo, desanimadas (dentro de uns meses ou anos) a vender (ou fechar nas gavetas para serem votadas ao esquecimento definitivo) as posições altamente desvalorizadas entretando mantidas contra ventos e marés...
É a vida...
PS:
Digo dentro de uns meses ou anos porque sei o que vai acontecer mas não sei exactamente quando...
(Se fosse bruxo já tinha ultapassado o BG na listagem da Forbes...
)
Por vezes dá-me a sensação clara que alguns dos artigos dele são escritos sem grande conteúdo, apenas porque "lá tem de ser": É o mal de precisar de escrever qualquer coisita todos os dias. Mas outros são mesmo muito bons. E este parece-me dos melhores.
Além de concordar inteiramente com as ideias principais, notaria que aparecem al longo do artigo pequenas pérolas como
Most people start out resolved and then lose their nerve and sell at or near the bottom.
E já as consigo ouvir, cheias de "resolve" a declarar que não, que o rumo há-de continuar a ser para cima, e que se agora descer um pouquinho isso até é saudável, é para depois subir melhor...

E tambem já as antevejo, desanimadas (dentro de uns meses ou anos) a vender (ou fechar nas gavetas para serem votadas ao esquecimento definitivo) as posições altamente desvalorizadas entretando mantidas contra ventos e marés...
É a vida...

PS:
Digo dentro de uns meses ou anos porque sei o que vai acontecer mas não sei exactamente quando...
(Se fosse bruxo já tinha ultapassado o BG na listagem da Forbes...

Earthlings? Bah!
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Cramer: "Set Your Game Plan Now for Rate Hikes"
"Set Your Game Plan Now for Rate Hikes"
By James J. Cramer
RealMoney Columnist
4/14/2004 9:27 AM EDT
"It seems to be a perilous moment, so let's review where the heck we are.
First, while the calendar says that we're in 2004, anyone who thinks we are not in 1994 has lost his shirt of late. The 1994 model plays out like this: All stocks go down in anticipation of the Federal Reserve tightening, all of them. The tightenings, when they occur, actually fail to impact the growth cyclicals (I call them smokestackers because it's easier to visualize than cyclicals) and technology stocks that have strong growth prospects.
But the tightenings wallop the homebuilders, the real estate investment trusts, the savings and loan operations, the banks, the insurers, some of the growth retailers and the growth drug stocks, although the latter may be more a function of longer rates going up because they always have correlated negatively with rates going higher.
That this pattern plays out each time and, more important, that there are tons of people who disagree with it or think they can look through it, is remarkable. Very, very few people have the stomach to look through it, usually only those chartered to do so, like funds with five-year horizons. Most people start out resolved and then lose their nerve and sell at or near the bottom.
I have been saying since the beginning of the year that whether the Fed buys into the tightening scenario of 1994 or not, the market will anticipate that it will or will eventually, and take action accordingly ahead of the tightenings. That's what's happening now, too.
Of course, this time the political backdrop's a little more hazardous. This time, the president, who is clearly linked with the investor class -- those who disagree simply aren't willing to read their tax returns -- is on the ropes. Not because of earnings or even employment, but because of Iraq. And this time, we have a market that has made a huge move year-over-year.
But that means that every time we get too bullish, every time we get too far up, we will go back down. This, if you haven't noticed, isn't such a hot market. There are advances, but for all but a handful of breakout stocks, the advances aren't permanent. They're just beachheads that get washed away after too much enthusiasm.
In other words, you have gains? Take 'em. They can't last in this environment. But when things go down, I'd buy the cyclicals and the techs. Only those will bounce back after the Fed tightens, and even they won't bounce back after tightening No. 3. "
(in www.realmoney.com)
By James J. Cramer
RealMoney Columnist
4/14/2004 9:27 AM EDT
"It seems to be a perilous moment, so let's review where the heck we are.
First, while the calendar says that we're in 2004, anyone who thinks we are not in 1994 has lost his shirt of late. The 1994 model plays out like this: All stocks go down in anticipation of the Federal Reserve tightening, all of them. The tightenings, when they occur, actually fail to impact the growth cyclicals (I call them smokestackers because it's easier to visualize than cyclicals) and technology stocks that have strong growth prospects.
But the tightenings wallop the homebuilders, the real estate investment trusts, the savings and loan operations, the banks, the insurers, some of the growth retailers and the growth drug stocks, although the latter may be more a function of longer rates going up because they always have correlated negatively with rates going higher.
That this pattern plays out each time and, more important, that there are tons of people who disagree with it or think they can look through it, is remarkable. Very, very few people have the stomach to look through it, usually only those chartered to do so, like funds with five-year horizons. Most people start out resolved and then lose their nerve and sell at or near the bottom.
I have been saying since the beginning of the year that whether the Fed buys into the tightening scenario of 1994 or not, the market will anticipate that it will or will eventually, and take action accordingly ahead of the tightenings. That's what's happening now, too.
Of course, this time the political backdrop's a little more hazardous. This time, the president, who is clearly linked with the investor class -- those who disagree simply aren't willing to read their tax returns -- is on the ropes. Not because of earnings or even employment, but because of Iraq. And this time, we have a market that has made a huge move year-over-year.
But that means that every time we get too bullish, every time we get too far up, we will go back down. This, if you haven't noticed, isn't such a hot market. There are advances, but for all but a handful of breakout stocks, the advances aren't permanent. They're just beachheads that get washed away after too much enthusiasm.
In other words, you have gains? Take 'em. They can't last in this environment. But when things go down, I'd buy the cyclicals and the techs. Only those will bounce back after the Fed tightens, and even they won't bounce back after tightening No. 3. "
(in www.realmoney.com)
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