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Caldeirão da Bolsa

BPI

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Neves » 10/4/2004 4:19

O unico senão ao artigo é considerar o mais apetecível o BPI em relação ao BCP e ao BES. De resto penso que a banca é actualmente, de longe, o melhor investimento tendo em conta forte aumento de resultados futuros e operações de aquisição (estas são inevitáveis- uso de excesso de liquidez provenientes dos resultados).
Neves
 

BPI

por mcarvalho » 10/4/2004 0:46

BPI vulnerável a OPA hostil
in AgênciaFinanceira
2004-04-08 18:08


O Banco BPI [CD|OT] está vulnerável a uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) hostil, uma vez que a venda da posição de um accionista de referência pode ser realizada em apenas cinco dias.
Apesar dos accionistas de referência terem direito de preferência na compra, o que aumenta a protecção contra uma aquisição hostil, isso não implica que as instituições presentes no núcleo duro sejam obrigadas a adquirir as participações dos outros accionistas, o que deixa desguarnecida a instituição caso seja lançada uma oferta.

Recorde-se que os accionistas do núcleo duro, La Caixa, Itau, Allianz, Grupo Violas, Arsopi e Auto-Sueco, realizaram um pacto de accionistas, renovável automaticamente por três anos em que cada um dos accionistas tem direito de preferência para comprar a posição de um outro, caso deseje sair do capital do banco. A não renovação desse pacto por qualquer um dos accionistas tem de ser avisada com uma antecedência de seis meses.

Segundo o presidente do BPI, Artur Santos Silva disse ao Diário Financeiro «este pacto apenas diz respeito aos accionistas e já foi criado há vários anos, tendo mesmo já havido alterações nos elementos que o compõem», acrescentando que «se um accionista quiser abandonar o pacto terá de avisar os outros accionistas com uma antecedência de seis meses».

Quando questionado se este pacto colocava entraves a possíveis aquisições de entidades externas ao banco ou não presentes no pacto, Santos Silva, não querendo adiantar mais pormenores referiu que «o processo de venda dos accionistas é extremamente rápido, em apenas cinco dias poderá estar concluído».

No entanto, o mesmo desvalorizou a situação adiantando que «o actual núcleo duro do BPI é muito forte e a relação com qualquer um dos accionistas é muito boa».

Acções subiram 12% este ano

Entre os bancos do PSI20, o BPI tem-se destacado dos outros dois rivais, tendo crescido 12,33% desde o início do ano e 5,45% nos últimos quinze dias. Já o Banco Comercial Português (BCP) [CD|OT] cresceu 11,86% desde o final do ano passado, mas caiu 1,49% tendo em conta as últimas duas semanas. No entanto, refira-se que o BCP iniciou a sua negociação ex-dividendo no passado dia 6 de Abril. Quanto ao Banco Espírito Santo (BES) [CD|OT], a subida desde o princípio do ano foi de 7,92%, e nas últimas duas semanas 1,42%.

Segundo um analista contactado, esta subida das últimas semanas encerra algum potencial especulativo, nomeadamente a possibilidade da Allianz reduzir a sua posição e da La Caixa ou reduzir ou reforçar para ter o controlo da instituição.

Em termos de valor, o BPI é também o mais apetecível, valendo, às cotações de fecho de quinta-feira 2,5 mil milhões de euros, cerca de 60% do valor do BES, que está avaliado pelo mercado em 4,29 mil milhões de euros e 38% do que vale o BCP, quase 6,45 mil milhões de euros.



Ricardo J. Oliveira
 
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