Fundos expostos acções maior capitalização, media e telcos
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Fundos expostos acções maior capitalização, media e telcos
Fundos expostos acções maior capitalização, media e telcos
01/04/2004 14:24
Por Vanessa Chazan
LISBOA, 1 Abr (Reuters) - A estratégia dos fundos de investimento de acções nacionais para este ano continua centrada na exposição aos títulos com maior capitalização, como PT, EDP, BCP e Sonae e ainda aos papéis ligados ao sector de media e telecoms, disseram gestores de fundos.
Acrescentaram que os indicadores macroeconómicos continuam a ser o factor principal para eventuais ajustes nas carteiras de títulos, destacando que a realização de eventos em Portugal, como o Euro 2004, vai também suportar papéis específicos como a Impresa , a Sonaecom e a Brisa .
"A alocação vai continuar a ser em função de dados macroeconómicos e dos dados das próprias empresas e ainda eventos que vão influenciar algumas empresas como o Euro 2004", disse Carlos Bastardo, director do Barclays Fundos.
O mesmo responsável explicou que "o Euro 2004 vai beneficiar a Brisa que deverá contar com um aumento no tráfego e portanto maiores receitas e ainda as telecoms que também contarão com maior tráfego nas telecomunicações".
Para Paulo Joaquim, gestor de fundos da ESAF, apesar de ter havido uma ligeira redução em Impresa e Sonaecom perante os fortes ganhos registados nos primeiros meses do ano, não houve alteração na estratégia em termos globais.
"Em termos de Portugal Telecom , EDP , Banco Comercial Português e Sonae o portfolio não teve grande alteração. Estes continuam a ser a grande aposta devido à maior capitalização e valorização", afirmou Paulo Joaquim.
"Depois, temos alguns títulos mais específicos porque têm alguma visibilidade relacionada com eventos grandes que terão lugar em meados do ano como é o caso da Impresa, que deverá ter um grande segundo trimestre em termos de publicidade e ainda com a recuperação da SIC, e a Sonaecom que deverá beneficiar com o aumento do roaming (da móvel Optimus)", acrescenta.
O peso conjunto da PT, do BCP, da EDP, da Sonae, da Brisa e do Banco Espírito Santo no portfolio da ESAF ascende a 45 pct.
A realização, em Portugal, do Euro 2004 e do Rock in Rio Lisboa vai ajudar a Impresa perante o aumento das receitas de publicidade, a Brisa com o aumento do tráfego nas auto-estradas e as empresas de telecomunicações.
A PT valorizou desde o início do ano e até hoje cerca de 12 pct, o BCP 14 pct e a EDP 11,5 pct.
A Sonae e a Sonaecom acumulam ganhos de 38 pct e 28 pct, respectivamente, a Impresa de 13 pct e a Brisa de seis pct.
"A nossa aposta continua a ser em títulos como a PT, o BCP e a EDP e ainda em algumas acções que achamos ter algum potencial de subida devido a histórias de reestruturação, como a Sonae, IPOs, eventos como o Euro 2004, que vão beneficiar vários sectores, nomeadamente o de media, de telecoms, e ainda a Brisa", disse um gestor que não quis ser identificado.
Virgílio Manuel Garcia, gestor de fundos do BPI, apontou entre as grandes apostas para 2004 a Brisa e a EDP, tendo incluído também as small-caps Gescartão a Semapa .
"A nossa estratégia tem-se mantido nos últimos seis meses. Em termos das maiores apostas temos a Brisa com 6,4 pct, a EDP com 9,5 pct, a Gescartão e a Semapa com cerca de quatro pct cada", afirmou Virgílio Garcia.
"A Gescartão e a Semapa são dois títulos de menor capitalização cujo valor não parece estar ainda a ser reflectido no seu preço de mercado, existindo por isso algum potencial de subida", conclui.
((---Vanessa Chazan, Lisboa Editorial 351 21 3509205 lisbon.newsroom
01/04/2004 14:24
Por Vanessa Chazan
LISBOA, 1 Abr (Reuters) - A estratégia dos fundos de investimento de acções nacionais para este ano continua centrada na exposição aos títulos com maior capitalização, como PT, EDP, BCP e Sonae e ainda aos papéis ligados ao sector de media e telecoms, disseram gestores de fundos.
Acrescentaram que os indicadores macroeconómicos continuam a ser o factor principal para eventuais ajustes nas carteiras de títulos, destacando que a realização de eventos em Portugal, como o Euro 2004, vai também suportar papéis específicos como a Impresa , a Sonaecom e a Brisa .
"A alocação vai continuar a ser em função de dados macroeconómicos e dos dados das próprias empresas e ainda eventos que vão influenciar algumas empresas como o Euro 2004", disse Carlos Bastardo, director do Barclays Fundos.
O mesmo responsável explicou que "o Euro 2004 vai beneficiar a Brisa que deverá contar com um aumento no tráfego e portanto maiores receitas e ainda as telecoms que também contarão com maior tráfego nas telecomunicações".
Para Paulo Joaquim, gestor de fundos da ESAF, apesar de ter havido uma ligeira redução em Impresa e Sonaecom perante os fortes ganhos registados nos primeiros meses do ano, não houve alteração na estratégia em termos globais.
"Em termos de Portugal Telecom , EDP , Banco Comercial Português e Sonae o portfolio não teve grande alteração. Estes continuam a ser a grande aposta devido à maior capitalização e valorização", afirmou Paulo Joaquim.
"Depois, temos alguns títulos mais específicos porque têm alguma visibilidade relacionada com eventos grandes que terão lugar em meados do ano como é o caso da Impresa, que deverá ter um grande segundo trimestre em termos de publicidade e ainda com a recuperação da SIC, e a Sonaecom que deverá beneficiar com o aumento do roaming (da móvel Optimus)", acrescenta.
O peso conjunto da PT, do BCP, da EDP, da Sonae, da Brisa e do Banco Espírito Santo no portfolio da ESAF ascende a 45 pct.
A realização, em Portugal, do Euro 2004 e do Rock in Rio Lisboa vai ajudar a Impresa perante o aumento das receitas de publicidade, a Brisa com o aumento do tráfego nas auto-estradas e as empresas de telecomunicações.
A PT valorizou desde o início do ano e até hoje cerca de 12 pct, o BCP 14 pct e a EDP 11,5 pct.
A Sonae e a Sonaecom acumulam ganhos de 38 pct e 28 pct, respectivamente, a Impresa de 13 pct e a Brisa de seis pct.
"A nossa aposta continua a ser em títulos como a PT, o BCP e a EDP e ainda em algumas acções que achamos ter algum potencial de subida devido a histórias de reestruturação, como a Sonae, IPOs, eventos como o Euro 2004, que vão beneficiar vários sectores, nomeadamente o de media, de telecoms, e ainda a Brisa", disse um gestor que não quis ser identificado.
Virgílio Manuel Garcia, gestor de fundos do BPI, apontou entre as grandes apostas para 2004 a Brisa e a EDP, tendo incluído também as small-caps Gescartão a Semapa .
"A nossa estratégia tem-se mantido nos últimos seis meses. Em termos das maiores apostas temos a Brisa com 6,4 pct, a EDP com 9,5 pct, a Gescartão e a Semapa com cerca de quatro pct cada", afirmou Virgílio Garcia.
"A Gescartão e a Semapa são dois títulos de menor capitalização cujo valor não parece estar ainda a ser reflectido no seu preço de mercado, existindo por isso algum potencial de subida", conclui.
((---Vanessa Chazan, Lisboa Editorial 351 21 3509205 lisbon.newsroom
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