Receitas da Euronext Lisbon devem cair 25% em 2004
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Receitas da Euronext Lisbon devem cair 25% em 2004
Receitas da Euronext Lisbon devem cair 25% em 2004
As receitas da Euronext Lisbon em 2004 deverão evidenciar uma «grande» contracção segundo João Freixa, que cita a alteração no preçário que vai representar uma perda potencial de 50%, num ano em que o volume de transacções na bolsa está a superar em 70% o conseguido em 2003.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As receitas da Euronext Lisbon em 2004 deverão evidenciar uma «grande» contracção segundo João Freixa, que cita a alteração no preçário que vai representar uma perda potencial de 50%, num ano em que o volume de transacções na bolsa está a superar em 70% o conseguido em 2003.
Num encontro esta manhã com jornalistas, João Freixa disse que a Euronext Lisbon, sozinha, vai ter este ano uma quebra de receitas «muito grande», devido ao novo modelo de preçário (o novo preçário representa face ao preçário antigo uma perda de receitas de 50%). A fonte de receitas mais importante para a bolsa vem das actividades de «trading».
O presidente da bolsa nacional cita também a perda de receitas «numa área que antes estava reservada à bolsa que é a prestação de serviços de informação, que neste momento está mais liberalizada».
Comparando os primeiros meses deste ano com o período homólogo do ano anterior registou-se, praticamente, o mesmo número de negócios, mais em valor, a liquidez aumentou em 70%. Caso não alterasse o preço cobrado aos intermediários financeiros, a bolsa nacional estaria a ter receitas potenciais superiores em 50%.
Alienação das actividades de «clearing» ajudam resultados
A Euronext Lisbon apurou um resultado líquido de 11,7 milhões de euros em 2003, valor que compara com os 3,6 milhões de euros do período homólogo, devido a ganhos extraordinários de 9,4 milhões de euros.
A instituição explica que, dos 19,1 milhões de euros de lucros consolidados antes de impostos, 7,5 milhões de euros dizem respeito à Interbolsa, entidade que faz a liquidação.
João Freixa explicou que os resultados extraordinários na componente de proveitos (18,6 milhões de euros) têm a ver, sobretudo, com a cedência das actividades de «clearing» (compensação) para a Clearnet, o que foi feito no contexto da futura integração com a LCH.
«A transacção foi uma mais-valia para nós porque vendemos um activo que no fundo tinha um ‘book value’ muito reduzido», explicou Freixa.
As receitas totais em 2003 ascenderam a 28,5 milhões de euros, 15 milhões das quais deveu-se à Euronext Lisbon e 13 milhões de euros à Interbolsa.
Os custos extraordinários (8,8 milhões de euros) estiveram relacionados com o processo de reestruturação da Euronext Lisbon, com as migrações e com os fundos de pensões imputáveis ao processo de reestruturação.
O processo de reestruturação conduziu ao encerramento das instalações no Porto e à redução de número de colaboradores, o que, se não acontecesse, «conduziria a prejuízos sérios», no entender de João Freixa.
O impacto das medidas de redução de custos vai se sentir também em 2004. Neste momento a Euronext Lisbon tem 46 pessoas (uma dimensão que Freixa classifica de adequada) contra as 92 pessoas de 2003. A Interbolsa conta com 40 trabalhadores.
Em relação à Interbolsa, o presidente da bolsa refere que esta unidade tem «negócios bastante estáveis e previsivelmente vai manter o mesmo nível de receitas durante este ano».
Sobre o futuro da Interbolsa, Freixa refere que terá de passar de uma empresa de liquidação doméstica e integrar-se no mercado de liquidação internacional, aparecendo a Euroclear com a potencial empresa para absorver esta unidade detida em 100%. A actividade de registo da acção e da propriedade deverá continuar a ser feita a nível da cada país
As receitas da Euronext Lisbon em 2004 deverão evidenciar uma «grande» contracção segundo João Freixa, que cita a alteração no preçário que vai representar uma perda potencial de 50%, num ano em que o volume de transacções na bolsa está a superar em 70% o conseguido em 2003.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As receitas da Euronext Lisbon em 2004 deverão evidenciar uma «grande» contracção segundo João Freixa, que cita a alteração no preçário que vai representar uma perda potencial de 50%, num ano em que o volume de transacções na bolsa está a superar em 70% o conseguido em 2003.
Num encontro esta manhã com jornalistas, João Freixa disse que a Euronext Lisbon, sozinha, vai ter este ano uma quebra de receitas «muito grande», devido ao novo modelo de preçário (o novo preçário representa face ao preçário antigo uma perda de receitas de 50%). A fonte de receitas mais importante para a bolsa vem das actividades de «trading».
O presidente da bolsa nacional cita também a perda de receitas «numa área que antes estava reservada à bolsa que é a prestação de serviços de informação, que neste momento está mais liberalizada».
Comparando os primeiros meses deste ano com o período homólogo do ano anterior registou-se, praticamente, o mesmo número de negócios, mais em valor, a liquidez aumentou em 70%. Caso não alterasse o preço cobrado aos intermediários financeiros, a bolsa nacional estaria a ter receitas potenciais superiores em 50%.
Alienação das actividades de «clearing» ajudam resultados
A Euronext Lisbon apurou um resultado líquido de 11,7 milhões de euros em 2003, valor que compara com os 3,6 milhões de euros do período homólogo, devido a ganhos extraordinários de 9,4 milhões de euros.
A instituição explica que, dos 19,1 milhões de euros de lucros consolidados antes de impostos, 7,5 milhões de euros dizem respeito à Interbolsa, entidade que faz a liquidação.
João Freixa explicou que os resultados extraordinários na componente de proveitos (18,6 milhões de euros) têm a ver, sobretudo, com a cedência das actividades de «clearing» (compensação) para a Clearnet, o que foi feito no contexto da futura integração com a LCH.
«A transacção foi uma mais-valia para nós porque vendemos um activo que no fundo tinha um ‘book value’ muito reduzido», explicou Freixa.
As receitas totais em 2003 ascenderam a 28,5 milhões de euros, 15 milhões das quais deveu-se à Euronext Lisbon e 13 milhões de euros à Interbolsa.
Os custos extraordinários (8,8 milhões de euros) estiveram relacionados com o processo de reestruturação da Euronext Lisbon, com as migrações e com os fundos de pensões imputáveis ao processo de reestruturação.
O processo de reestruturação conduziu ao encerramento das instalações no Porto e à redução de número de colaboradores, o que, se não acontecesse, «conduziria a prejuízos sérios», no entender de João Freixa.
O impacto das medidas de redução de custos vai se sentir também em 2004. Neste momento a Euronext Lisbon tem 46 pessoas (uma dimensão que Freixa classifica de adequada) contra as 92 pessoas de 2003. A Interbolsa conta com 40 trabalhadores.
Em relação à Interbolsa, o presidente da bolsa refere que esta unidade tem «negócios bastante estáveis e previsivelmente vai manter o mesmo nível de receitas durante este ano».
Sobre o futuro da Interbolsa, Freixa refere que terá de passar de uma empresa de liquidação doméstica e integrar-se no mercado de liquidação internacional, aparecendo a Euroclear com a potencial empresa para absorver esta unidade detida em 100%. A actividade de registo da acção e da propriedade deverá continuar a ser feita a nível da cada país
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