Ambiente continua favorável às acções
7 mensagens
|Página 1 de 1
ao informador
um grande abraço
mcarvalho
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Estes artigos estão assinados
basta ler os jornais referidos ou, onbolsa.com
os visitantes!! também podiam assinar
um abraço
mcarvalho
ps. limito-me, quando tenho algum tempo, a transcrever algumas notícias, ..se têm interesse ou não ...isso fica ao critério de cada um mas, pelo menos tento colaborar...é uma forma de agradecer a ajuda que o caldeirão me tem dado ..quando coloco questões.
mcarvalho
basta ler os jornais referidos ou, onbolsa.com
os visitantes!! também podiam assinar
um abraço
mcarvalho
ps. limito-me, quando tenho algum tempo, a transcrever algumas notícias, ..se têm interesse ou não ...isso fica ao critério de cada um mas, pelo menos tento colaborar...é uma forma de agradecer a ajuda que o caldeirão me tem dado ..quando coloco questões.
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Espero que este escriba
seja pago ah peca e, dentro desta metrica de retribuicao, a sua avenca seja majorada pelo comprimento do artigo em linhas.
Volte sempre com pecas do mesmo calibre.
Volte sempre com pecas do mesmo calibre.

-
bboniek99
Ambiente continua favorável às acções
Ambiente continua favorável às acções
in Semanário Económico
2004-03-19 08:16
Pensamos que passou a existir um considerável risco de correcção em baixa nos três próximos meses nos mercados obrigaccionistas.
Globalmente, os mercados parecem estar menos optimistas do que os conjunturistas no que respeita à actividade económica, já que focam as suas atenções nas consequências das eleições norte-americanas na dinâmica do crescimento, assim como no receio de uma descida acentuada do dólar por efeito de uma mudança radical de comportamento dos bancos centrais asiáticos em termos de política de reservas cambiais. Hoje, estes riscos parecem estar contidos, motivo pelo qual consideramos que os mercados accionistas conservam um potencial altista, tanto mais significativo quanto se sabe que uma eventual subida das taxas de juro deverá ser travada pela atitude acomodante dos bancos centrais.
Risco assimétrico nos mercados obrigacionistas
Embora os mercados obrigacionistas conservem um potencial de subida face a qualquer notícia económica ligeiramente aquém das expectativas, não deixamos de pensar que ainda não descontaram suficientemente a aceleração da actividade, pelo que passou a existir um considerável risco de correcção em baixa nos três próximos meses.
Para esta dicotomia entre os indicadores económicos e a evolução dos mercados obrigacionistas contribuem vários factores, nomeadamente:
Devido à marcada subexposição em obrigações das suas carteiras, as instituições consideram as raras tensões sobre os rendimentos como pontos de entrada;
A grande inclinação da curva de rendimento (que se acentuou nas últimas semanas), constitui uma posição muito dispendiosa para os investidores que detêm posições curtas em obrigações;
Os bancos centrais asiáticos continuam a defender a competitividade das suas economias e das suas moedas prosseguindo as aquisições de títulos do Tesouro dos EUA;
As antecipações de corte nas taxas de juro na Zona Euro e a moderação das antecipações de subida nos EUA vieram travar toda e qualquer tensão altista sobre os rendimentos.
Por forma a ter em conta este risco assimétrico que pesa sobre os mercados obrigacionistas (maiores hipóteses de descida do que de subida), reduzimos a duração das nossas carteiras obrigacionistas, privilegiando o segmento intermédio da curva (que continua mais bem protegido do que os prazos mais longos). Por outro lado, optámos por manter uma tendência negativa em obrigações nas nossas carteiras diversificadas.
O baixo diferencial de remuneração entre dívida privada e dívida pública, assim como o risco de subida dos rendimentos obrigacionistas levaram-nos a reduzir a exposição ao crédito.
Mercados accionistas: consolidação é positiva
Os mercados accionistas parecem apostar mais na retoma económica do que os mercados obrigacionistas. Todavia, desde o início do ano que não evidenciam uma tendência clara, o que leva a crer que temem um abrandamento dos resultados operacionais (em linha com a prevista moderação dos ganhos de produtividade nos EUA) conjugado com um esgotamento da liquidez disponível e com uma subida das taxas de juro. Por conseguinte, os mercados accionistas pouco beneficiaram com a melhoria efectiva dos dados microeconómicos, antes parecendo demasiado cautos.
Em primeiro lugar, estes dados são, globalmente, muito favoráveis. Por um lado, os resultados do quarto trimestre foram, uma vez mais, superiores às expectativas (progressão anualizada de 26% nos EUA). Por outro lado, os analistas continuaram a rever em alta as suas previsões de resultados, contrariamente ao que é vulgar acontecer no início do ano, de tal modo que as revisões em alta continuam a ser, em todas as zonas, sensivelmente mais numerosas do que as revisões em baixa. Ao preverem subidas dos resultados de 13,2% nos EUA e de 22% na Europa, os analistas não parecem exageradamente optimistas face aos indicadores de actividade e à dinâmica de retoma.
Os investidores evidenciam uma grande prudência, conforme comprovam as recentes evoluções do mercado:
Subida dos títulos defensivos, os quais parecem baratos, em detrimento dos títulos tecnológicos, cujas cotações constituem motivo de inquietação após a grande valorização registada em 2003;
Preferência continuada dos investidores pelas médias capitalizações europeias, apesar das cotações elevadas;
Desempenhos acima do índice por parte das sociedades que privilegiam o pagamento de dividendos ou que procedem a resgates de acções, enquanto os aumentos de capital são alvo de um acolhimento muito desfavorável do mercado.
Esta consolidação do mercado accionista pode ser vista de uma forma positiva, na medida em que se traduz por uma difusão da subida aos sectores desprezados em 2003, com a consequente redução do risco de posteriores correcções em baixa.
Por considerarmos que o risco de revisões em baixa dos resultados é limitado (excepto em caso de grandes correcções cambiais) e que as subidas das taxas serão contidas pela atitude acomodante dos bancos centrais, conservamos a sobre-exposição em acções nas carteiras mistas.
Inversamente, reduzimos as nossas apostas geográficas neste mercado em consolidação, onde as estratégias selectivas (stock-picking) a nível de títulos parecem ser mais adequadas do que as escolhas sectoriais ou regionais, tanto mais que a incerteza e a volatilidade cambiais permanecem elevadas. Porém, conservamos uma ligeira sobre-exposição aos EUA e aos mercados emergentes da Ásia, dado serem as duas zonas com maior visibilidade em termos de crescimento.
in Semanário Económico
2004-03-19 08:16
Pensamos que passou a existir um considerável risco de correcção em baixa nos três próximos meses nos mercados obrigaccionistas.
Globalmente, os mercados parecem estar menos optimistas do que os conjunturistas no que respeita à actividade económica, já que focam as suas atenções nas consequências das eleições norte-americanas na dinâmica do crescimento, assim como no receio de uma descida acentuada do dólar por efeito de uma mudança radical de comportamento dos bancos centrais asiáticos em termos de política de reservas cambiais. Hoje, estes riscos parecem estar contidos, motivo pelo qual consideramos que os mercados accionistas conservam um potencial altista, tanto mais significativo quanto se sabe que uma eventual subida das taxas de juro deverá ser travada pela atitude acomodante dos bancos centrais.
Risco assimétrico nos mercados obrigacionistas
Embora os mercados obrigacionistas conservem um potencial de subida face a qualquer notícia económica ligeiramente aquém das expectativas, não deixamos de pensar que ainda não descontaram suficientemente a aceleração da actividade, pelo que passou a existir um considerável risco de correcção em baixa nos três próximos meses.
Para esta dicotomia entre os indicadores económicos e a evolução dos mercados obrigacionistas contribuem vários factores, nomeadamente:
Devido à marcada subexposição em obrigações das suas carteiras, as instituições consideram as raras tensões sobre os rendimentos como pontos de entrada;
A grande inclinação da curva de rendimento (que se acentuou nas últimas semanas), constitui uma posição muito dispendiosa para os investidores que detêm posições curtas em obrigações;
Os bancos centrais asiáticos continuam a defender a competitividade das suas economias e das suas moedas prosseguindo as aquisições de títulos do Tesouro dos EUA;
As antecipações de corte nas taxas de juro na Zona Euro e a moderação das antecipações de subida nos EUA vieram travar toda e qualquer tensão altista sobre os rendimentos.
Por forma a ter em conta este risco assimétrico que pesa sobre os mercados obrigacionistas (maiores hipóteses de descida do que de subida), reduzimos a duração das nossas carteiras obrigacionistas, privilegiando o segmento intermédio da curva (que continua mais bem protegido do que os prazos mais longos). Por outro lado, optámos por manter uma tendência negativa em obrigações nas nossas carteiras diversificadas.
O baixo diferencial de remuneração entre dívida privada e dívida pública, assim como o risco de subida dos rendimentos obrigacionistas levaram-nos a reduzir a exposição ao crédito.
Mercados accionistas: consolidação é positiva
Os mercados accionistas parecem apostar mais na retoma económica do que os mercados obrigacionistas. Todavia, desde o início do ano que não evidenciam uma tendência clara, o que leva a crer que temem um abrandamento dos resultados operacionais (em linha com a prevista moderação dos ganhos de produtividade nos EUA) conjugado com um esgotamento da liquidez disponível e com uma subida das taxas de juro. Por conseguinte, os mercados accionistas pouco beneficiaram com a melhoria efectiva dos dados microeconómicos, antes parecendo demasiado cautos.
Em primeiro lugar, estes dados são, globalmente, muito favoráveis. Por um lado, os resultados do quarto trimestre foram, uma vez mais, superiores às expectativas (progressão anualizada de 26% nos EUA). Por outro lado, os analistas continuaram a rever em alta as suas previsões de resultados, contrariamente ao que é vulgar acontecer no início do ano, de tal modo que as revisões em alta continuam a ser, em todas as zonas, sensivelmente mais numerosas do que as revisões em baixa. Ao preverem subidas dos resultados de 13,2% nos EUA e de 22% na Europa, os analistas não parecem exageradamente optimistas face aos indicadores de actividade e à dinâmica de retoma.
Os investidores evidenciam uma grande prudência, conforme comprovam as recentes evoluções do mercado:
Subida dos títulos defensivos, os quais parecem baratos, em detrimento dos títulos tecnológicos, cujas cotações constituem motivo de inquietação após a grande valorização registada em 2003;
Preferência continuada dos investidores pelas médias capitalizações europeias, apesar das cotações elevadas;
Desempenhos acima do índice por parte das sociedades que privilegiam o pagamento de dividendos ou que procedem a resgates de acções, enquanto os aumentos de capital são alvo de um acolhimento muito desfavorável do mercado.
Esta consolidação do mercado accionista pode ser vista de uma forma positiva, na medida em que se traduz por uma difusão da subida aos sectores desprezados em 2003, com a consequente redução do risco de posteriores correcções em baixa.
Por considerarmos que o risco de revisões em baixa dos resultados é limitado (excepto em caso de grandes correcções cambiais) e que as subidas das taxas serão contidas pela atitude acomodante dos bancos centrais, conservamos a sobre-exposição em acções nas carteiras mistas.
Inversamente, reduzimos as nossas apostas geográficas neste mercado em consolidação, onde as estratégias selectivas (stock-picking) a nível de títulos parecem ser mais adequadas do que as escolhas sectoriais ou regionais, tanto mais que a incerteza e a volatilidade cambiais permanecem elevadas. Porém, conservamos uma ligeira sobre-exposição aos EUA e aos mercados emergentes da Ásia, dado serem as duas zonas com maior visibilidade em termos de crescimento.
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
7 mensagens
|Página 1 de 1