sobre a opv da media capital
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Concordo que em termos de fundamentais o título não é dos melhores. No entanto, e como aqui alguém já referiu, a operação de colocação em bolsa poderá ser um sucesso.
Este sucesso é característico das novas entradas em bolsa e é garantido pelos bancos que tomam firme a operação.
Aquilo que vai acontecer é uma agitação inicial em volta do título, até com uma provável subida, vindo este efeito a diminuir e tornando-se o título cada vez menos interessante. A não ser que o sr. Pais do Amaral consiga dar a volta à empresa...o que duvido.
Nos EUA se uma empresa cotar a um preço inferior ao que foi colocada na OPV é penalizada, em Portugal não sei se isso acontece.
Este sucesso é característico das novas entradas em bolsa e é garantido pelos bancos que tomam firme a operação.
Aquilo que vai acontecer é uma agitação inicial em volta do título, até com uma provável subida, vindo este efeito a diminuir e tornando-se o título cada vez menos interessante. A não ser que o sr. Pais do Amaral consiga dar a volta à empresa...o que duvido.
Nos EUA se uma empresa cotar a um preço inferior ao que foi colocada na OPV é penalizada, em Portugal não sei se isso acontece.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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- Registado: 5/11/2002 14:09
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Alguns dos " gestores " da nossa praça já há largo tempo que suplicavam para que o mercado de capitais desse um ar de sua graça.
O que está previsto em termos de OPV's, tirando a GALP, está na lista dos " blufs ". São empresas que ou nasceram tortas, ou a gestão as entortou e agora, conscientemente, os seus gestores sabem que não as endireitarão.
Estão desesperadamente a precisar de injecções de capital - que os accionistas não têm ou não estão dispostos a arriscar -, dado que não geram lucros e é preciso ter em atenção que as empresas existem para gerar riqueza, dar emprego e lucros e logo remunerar o capital investido e se assim não fôr aos investidores melhor é deixar o dinheiro em títulos do tesouro. A Média Capital e a Air Luxor são poços sorvedouros, sem património, com altas dívidas e muito " leasing " à mistura.
Quando alguém diz que estas empresas valem milhões de contos - leia-se contos, não euros - acho que nós, pequenos investidores, devemos olhar com muita atenção para aquilo que nos querem impingir.
Sou levado a pensar que o que pretendem é ressarcir-se a eles próprios com lucros, deixando a batata quente na mão dos pequenos.
Parece-me que, após 10 anos a acompanhar os mercados e a investir, noutras alturas já vi este filme. O final do filme, por mais côr de rosa que o pintem, normalmente acaba a negro.
Cumprimentos,
O que está previsto em termos de OPV's, tirando a GALP, está na lista dos " blufs ". São empresas que ou nasceram tortas, ou a gestão as entortou e agora, conscientemente, os seus gestores sabem que não as endireitarão.
Estão desesperadamente a precisar de injecções de capital - que os accionistas não têm ou não estão dispostos a arriscar -, dado que não geram lucros e é preciso ter em atenção que as empresas existem para gerar riqueza, dar emprego e lucros e logo remunerar o capital investido e se assim não fôr aos investidores melhor é deixar o dinheiro em títulos do tesouro. A Média Capital e a Air Luxor são poços sorvedouros, sem património, com altas dívidas e muito " leasing " à mistura.
Quando alguém diz que estas empresas valem milhões de contos - leia-se contos, não euros - acho que nós, pequenos investidores, devemos olhar com muita atenção para aquilo que nos querem impingir.
Sou levado a pensar que o que pretendem é ressarcir-se a eles próprios com lucros, deixando a batata quente na mão dos pequenos.
Parece-me que, após 10 anos a acompanhar os mercados e a investir, noutras alturas já vi este filme. O final do filme, por mais côr de rosa que o pintem, normalmente acaba a negro.
Cumprimentos,
-
PIKAS
Concordo plenamente que as OPV irão dar uma maior graça ao nosso mercado, pois ao atrair novos emitentes irá certamente atrair novos investidores. Em relação ás empresas que se encontram na linha de partida, acho que á uma que é de todo bem vinda que é a GALP, pois só com empresas deste nivel é que a nossa " Praçinha " poderá crescer.
Cumprimentos
Jose Dias
Cumprimentos
Jose Dias
"Dinâmica" a aumentar?
Acho importante também salientar que na minha opinião esta "nova vaga" de OPV's que estão na calha (Media Capital, Air Luxor, Galp, etc) contribuem em muito para "dinamizar" a bolsa nacional. Julgo que irá dar (ou contribuir) para um aumento da dinâmica da nossa "praçinha".
JCS

JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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É, gerir media com sucesso e rentabilidade é dificil Além das dificuldades da Media Capital, podiam-se referir as da Sonae.com mas tambem as da Impresa e as da Lusomundo.
Acho que por cá só mesmo o PF é que se consegue safar. (Mas, na verdade, ele é de doutro campeonato...)
Acho que por cá só mesmo o PF é que se consegue safar. (Mas, na verdade, ele é de doutro campeonato...)
Earthlings? Bah!
- Mensagens: 1541
- Registado: 20/11/2003 11:37
Eu acho que realmente é uma excelente altura.
Tanto mais sem esta colocação em bolsa seriam os actuais accionistas os iriam ficar a arder com a 3ª ou 4ª falência da TVI...
Eu, no lugar deles (nunca estaria no lugar deles, mas se estivesse...
) faria exactamente a mesma coisa...
Tanto mais sem esta colocação em bolsa seriam os actuais accionistas os iriam ficar a arder com a 3ª ou 4ª falência da TVI...
Eu, no lugar deles (nunca estaria no lugar deles, mas se estivesse...

Earthlings? Bah!
- Mensagens: 1541
- Registado: 20/11/2003 11:37
sobre a opv da media capital
excelente a altura de realizar esta opv... no auge de uma euforia bolssta de dura 1 ano, e precedendo alguns eventos 'publicitáriamente' relevantes.
e com ela os actuais sócios que têm a haver $$ da empresa vão reave-lo e sair fora ou diminuir drasticamente a sua posição
in Público:
"...
Com a colocação em bolsa da maior parte do capital da sociedade que controla a TVI, os actuais accionistas irão ver bastante reduzida a sua posição ou mesmo sair da empresa - como é o caso da Valores Bavaria, do grupo dominicano Santo Domingo, que actualmente detém, através da Hércules Enterprise, 20,96 por cento da empresa. Também Miguel Paes do Amaral, presidente da comissão executiva (CEO) da Media Capital, verá a sua actual posição de 23,24 por cento reduzida para 13,97 por cento. Esta participação de Paes do Amaral é detida através da Vértix SGPS, "holding" que controla 35,94 por cento do capital, e da qual faz parte também o accionista Nicolas Berggruen, com 17,97 por cento. O maior accionista individual da empresa, o fundo de investimento HMTF Madeira Cayman, praticamente de saída da empresa, encolherá a sua participação de 34,44 para 9,68 por cento ou 1,45 por cento, consoante seja disperso 63,49 ou 73,02 por cento do capital.
A colocação em bolsa de 73,02 por cento - o máximo previsto - ocorrerá apenas no caso de ser exercido o "greenshoe" (venda adicional de acções reservada aos investidores institucionais), tranche para a qual está alocado 15 por cento do capital a dispersar. Globalmente serão alienadas em bolsa pelos oito accionistas da Media Capital 58,8 milhões de acções: 15 por cento (8.823.530 acções) destinadas à OPV e 85 por cento para venda a institucionais. O encaixe previsto para a operação - cujo arranque ocorre a 17 de Março, com a primeira fase da OPV - situa-se entre 250 milhões e 333 milhões de euros, dado que o intervalo de preços fixado para a oferta oscila entre 4,25 euros e 5,65 euros. Este preço, nomeadamente o limite máximo de 5,56 euros, é considerado demasiado elevado por alguns analistas contactados pelo PÚBLICO.
É complexa a operação de entrada em bolsa da Media Capital: será antecedida de um aumento de capital no montante de 2,447 milhões de euros, para 7,505 milhões de euros, representado por 83,3 milhões de acções, com valor nominal de 0,09 euros. Uma parte do aumento - a fatia mais pequena - será subscrito pela Vértix e pela Hércules Enterprises, através de entradas em espécie, que na prática resultará da transformação de créditos (empréstimos) em capital. E a outra - a maior - será subscrita pelo Credit Suisse First Boston e pelo Banco Espírito Santo, que farão uma espécie de tomada firme do aumento de capital.
..."
e só outro pormenor:
"...
Há três anos consecutivos que a Media Capital tem prejuízos, sendo que em 2003 ascenderam a 43,5 milhões de euros, contra seis milhões em 2002 e 26,3 milhões em 2001. E a empresa de Paes do Amaral avisa no prospecto da operação que não prevê apresentar lucro em 2004.
..."
in Público
Digam lá se não é excelente a altura em que a opv vai para o mercado?
Cump.
e com ela os actuais sócios que têm a haver $$ da empresa vão reave-lo e sair fora ou diminuir drasticamente a sua posição
in Público:
"...
Com a colocação em bolsa da maior parte do capital da sociedade que controla a TVI, os actuais accionistas irão ver bastante reduzida a sua posição ou mesmo sair da empresa - como é o caso da Valores Bavaria, do grupo dominicano Santo Domingo, que actualmente detém, através da Hércules Enterprise, 20,96 por cento da empresa. Também Miguel Paes do Amaral, presidente da comissão executiva (CEO) da Media Capital, verá a sua actual posição de 23,24 por cento reduzida para 13,97 por cento. Esta participação de Paes do Amaral é detida através da Vértix SGPS, "holding" que controla 35,94 por cento do capital, e da qual faz parte também o accionista Nicolas Berggruen, com 17,97 por cento. O maior accionista individual da empresa, o fundo de investimento HMTF Madeira Cayman, praticamente de saída da empresa, encolherá a sua participação de 34,44 para 9,68 por cento ou 1,45 por cento, consoante seja disperso 63,49 ou 73,02 por cento do capital.
A colocação em bolsa de 73,02 por cento - o máximo previsto - ocorrerá apenas no caso de ser exercido o "greenshoe" (venda adicional de acções reservada aos investidores institucionais), tranche para a qual está alocado 15 por cento do capital a dispersar. Globalmente serão alienadas em bolsa pelos oito accionistas da Media Capital 58,8 milhões de acções: 15 por cento (8.823.530 acções) destinadas à OPV e 85 por cento para venda a institucionais. O encaixe previsto para a operação - cujo arranque ocorre a 17 de Março, com a primeira fase da OPV - situa-se entre 250 milhões e 333 milhões de euros, dado que o intervalo de preços fixado para a oferta oscila entre 4,25 euros e 5,65 euros. Este preço, nomeadamente o limite máximo de 5,56 euros, é considerado demasiado elevado por alguns analistas contactados pelo PÚBLICO.
É complexa a operação de entrada em bolsa da Media Capital: será antecedida de um aumento de capital no montante de 2,447 milhões de euros, para 7,505 milhões de euros, representado por 83,3 milhões de acções, com valor nominal de 0,09 euros. Uma parte do aumento - a fatia mais pequena - será subscrito pela Vértix e pela Hércules Enterprises, através de entradas em espécie, que na prática resultará da transformação de créditos (empréstimos) em capital. E a outra - a maior - será subscrita pelo Credit Suisse First Boston e pelo Banco Espírito Santo, que farão uma espécie de tomada firme do aumento de capital.
..."
e só outro pormenor:
"...
Há três anos consecutivos que a Media Capital tem prejuízos, sendo que em 2003 ascenderam a 43,5 milhões de euros, contra seis milhões em 2002 e 26,3 milhões em 2001. E a empresa de Paes do Amaral avisa no prospecto da operação que não prevê apresentar lucro em 2004.
..."
in Público
Digam lá se não é excelente a altura em que a opv vai para o mercado?

Cump.
-
Info.
13 mensagens
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