Bolsas esquecem atentados terroristas...
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Bolsas esquecem atentados terroristas...
Fonte: 17/03 11:35 AGFIN (CMA) Nr. 1366399
Especial Bolsas esquecem atentados terroristas e regressam em força aos ganhos
As principais bolsas europeias, e norte-americanas, viveram uma semana de queda abrupta, como perdas em torno dos 5%. Os suportes não foram cortados em baixa, criando uma base de sustentabilidade para um novo avanço nos mercados accionistas.
A Euronext Lisboa não foi excepção. O PSI20 depois de ter atingido um máximo de dois anos a 9 de Março deste ano, nos 7.959,08 pontos, perdeu mais 7,2% do
seu valor em apenas três dias, para os 7424 pontos a 12 de Março deste ano.
A praça lisboeta parece já ter esquecido os atentados que vitimaram os nossos parceiros ibéricos. O mercado começa a recuperar e as expectativas para um final de ano em alta mantêm-se e parecem estar ainda mais reforçadas, depois de uma semana de correcção.
Contudo, com as restantes praças europeias a recuperar, esquecendo os ataques terroristas, nós estamos a acompanhar o comboio, e com um factor acrescido, a mudança de governo na nossa vizinha Espanha, do PP de direita para o PSOE de esquerda.
Várias casas de investimento têm vindo a alertar para os impactos desta alteração. Os grandes gigantes espanhóis, como a Telefónica, o BBVA, a
Endesa, a Altadis deverão sofre com esta alteração de cor, já que poderão assistir a alterações politicas, regulamentações e mesmo dos corgos
directivos, já que grande parte dos seus órgãos forma nomeados pelo partido cessante.
Mas como é que a praça lisboeta poderá beneficiar desta situação? Por um cenário de alocação de capital. Os investidores internacionais se tiverem de escolher entre investir num cenário macroeconómico que desconhecem e que de certeza irá sofre alterações, como tem vindo o próximo primeiro-ministro espanhol a afirmar, preferem investir, em termos comparativos, na bolsa portuguesa, mais estável politica e economicamente.
E esta alocação já começou. A Portugal Telecom foi a primeira beneficiada. Os investidores abandonaram a Telefónica e entraram na nossa operadora, já que
apresentam o mesmo potencial de risco, o mercado da América Latina e apresentam retornos, em tudo idênticos, aos accionistas.
E títulos como o BCP e a EDP começam a chamar a si investidores antes expostos ao mercado espanhol. O BCP depois de ter caído abaixo dos 2 euros, voltou rapidamente acima e já transacciona nos 2,13 euros, passando-se o mesmo com a EDP.
Euronext Lisboa com espaço para subir mais 10% este ano
Quanto a objectivos para este ano, as principais casas de investimento ainda se encontram a incorporar os atentados nas suas expectativas para este ano, mas ponto assente é serem, em todos acima dos oito mil pontos.
De entre os títulos que podem beneficiar mais com esta recuperação estão os títulos que mais têm vindo a cair nas últimas sessões. O Espírito Santo Research elege a Brisa, a Portugal Telecom e a Sonaecom, o BPI realça a Portugal Telecom e a EDP.
De entre as casas internacionais, o HSBC já veio subir a recomendação que tinha para a Portugal Telecom, tal como o Dresdner.
O Espírito Santo Research realça ainda o sector dos media, que poderá beneficiar de uma subida no mercado de publicidade, podendo mesmo surpreender
pela positiva o mercado nos resultados trimestrais.
Um abraço,
MozHawk
Especial Bolsas esquecem atentados terroristas e regressam em força aos ganhos
As principais bolsas europeias, e norte-americanas, viveram uma semana de queda abrupta, como perdas em torno dos 5%. Os suportes não foram cortados em baixa, criando uma base de sustentabilidade para um novo avanço nos mercados accionistas.
A Euronext Lisboa não foi excepção. O PSI20 depois de ter atingido um máximo de dois anos a 9 de Março deste ano, nos 7.959,08 pontos, perdeu mais 7,2% do
seu valor em apenas três dias, para os 7424 pontos a 12 de Março deste ano.
A praça lisboeta parece já ter esquecido os atentados que vitimaram os nossos parceiros ibéricos. O mercado começa a recuperar e as expectativas para um final de ano em alta mantêm-se e parecem estar ainda mais reforçadas, depois de uma semana de correcção.
Contudo, com as restantes praças europeias a recuperar, esquecendo os ataques terroristas, nós estamos a acompanhar o comboio, e com um factor acrescido, a mudança de governo na nossa vizinha Espanha, do PP de direita para o PSOE de esquerda.
Várias casas de investimento têm vindo a alertar para os impactos desta alteração. Os grandes gigantes espanhóis, como a Telefónica, o BBVA, a
Endesa, a Altadis deverão sofre com esta alteração de cor, já que poderão assistir a alterações politicas, regulamentações e mesmo dos corgos
directivos, já que grande parte dos seus órgãos forma nomeados pelo partido cessante.
Mas como é que a praça lisboeta poderá beneficiar desta situação? Por um cenário de alocação de capital. Os investidores internacionais se tiverem de escolher entre investir num cenário macroeconómico que desconhecem e que de certeza irá sofre alterações, como tem vindo o próximo primeiro-ministro espanhol a afirmar, preferem investir, em termos comparativos, na bolsa portuguesa, mais estável politica e economicamente.
E esta alocação já começou. A Portugal Telecom foi a primeira beneficiada. Os investidores abandonaram a Telefónica e entraram na nossa operadora, já que
apresentam o mesmo potencial de risco, o mercado da América Latina e apresentam retornos, em tudo idênticos, aos accionistas.
E títulos como o BCP e a EDP começam a chamar a si investidores antes expostos ao mercado espanhol. O BCP depois de ter caído abaixo dos 2 euros, voltou rapidamente acima e já transacciona nos 2,13 euros, passando-se o mesmo com a EDP.
Euronext Lisboa com espaço para subir mais 10% este ano
Quanto a objectivos para este ano, as principais casas de investimento ainda se encontram a incorporar os atentados nas suas expectativas para este ano, mas ponto assente é serem, em todos acima dos oito mil pontos.
De entre os títulos que podem beneficiar mais com esta recuperação estão os títulos que mais têm vindo a cair nas últimas sessões. O Espírito Santo Research elege a Brisa, a Portugal Telecom e a Sonaecom, o BPI realça a Portugal Telecom e a EDP.
De entre as casas internacionais, o HSBC já veio subir a recomendação que tinha para a Portugal Telecom, tal como o Dresdner.
O Espírito Santo Research realça ainda o sector dos media, que poderá beneficiar de uma subida no mercado de publicidade, podendo mesmo surpreender
pela positiva o mercado nos resultados trimestrais.
Um abraço,
MozHawk
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