Escolas encerram
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Escolas encerram
ATÉ 2007 o Ministério da Educação vai fechar 2194 escolas primárias que
estão a funcionar com menos de 11 alunos. Neste ano lectivo, 68 escolas têm
apenas um estudante. Nos recreios estas crianças têm a professora por
companhia ou inventam brincadeiras que não exijam mais do que um jogador.
No rol de escolas do primeiro ciclo a fechar existem quase mil que têm cinco
ou menos crianças. Os distritos que em termos absolutos mais sofrem com a
desertificação e a falta de bebés - em 2002 o sistema educativo tinha menos
100 mil crianças de que em 1992 - são Vila Real e Bragança, respectivamente
com 340 e 245 primárias com dez ou menos alunos. Além de ser considerado
antipedagógico, o Ministério da Educação paga uma factura elevada pela
manutenção destas escolas-fantasma: um aluno chega a custar 14 mil euros por
ano, mais do que um estudante de Medicina, a licenciatura mais cara em
Portugal. As verbas que o Ministério deixará de entregar às escolas, que vão
ser encerradas serão investidas na expansão e remodelação de escolas já
existentes.
-Uma excelente medida do Ministério da Educação.
(A malta de Vila Real e Bragança anda a ver muita televisão!)
Henrique Afonso
-E a falta de crianças nessas escolas será devido a quê?
À elevada aplicação da legislação sobre o aborto?
Ao uso desenfreado do preservativo e outras práticas anti-natalidade?
À falta de masculinidade do macho português?
À harmoniosa distribuição dos recursos no País?
À imoral prática do trabalho infantil permitido pelo actual código de
trabalho?
Ao excelente parque industrial/científico e/ou explorações agrícolas
disseminados pelo todo nacional?
Estranho, que com todas estas possibilidades continuem a não haver miúdos
para ir à escola.
> No rol de escolas do primeiro ciclo a fechar existem quase mil que têm
cinco
> ou menos crianças. Os distritos que em termos absolutos mais sofrem com a
> desertificação e a falta de bebés - em 2002 o sistema educativo tinha
menos
> 100 mil crianças de que em 1992 - são Vila Real e Bragança,
respectivamente
> com 340 e 245 primárias com dez ou menos alunos. Além de ser considerado
> antipedagógico, o Ministério da Educação paga uma factura elevada pela
> manutenção destas escolas-fantasma: um aluno chega a custar 14 mil euros
por
> ano, mais do que um estudante de Medicina, a licenciatura mais cara em
> Portugal. As verbas que o Ministério deixará de entregar às escolas, que
vão
> ser encerradas serão investidas na expansão e remodelação de escolas já
> existentes.
Estes estudos já me fazem lembrar aqueles outros que no tempo do Cavaco
apontavam para um excesso de médicos e pessoal de enfermagem, pelo que o
estado resolveu manter o acesso às respectivas escolas superiores com bitola
baixa e agora anda tudo a gritar que não há profissionais que cheguem e
andamos a importa-los de diferentes países.
Este ministro, que é uma autêntica anedota em termos de pensar para a
frente, está a tentar contribuir para o repovoamento do interior com o
encerramento das escolas.
Estes cucos ainda não se lembraram de perguntar às mães se é incómodo andar
nove meses com um peso na barriga e ter dores para o parir só para usufruir
o direito a ter um filho que o Estado não apoia em nada, e que descarrega
com todas as obrigações para cima da comunidade como se o povoamento do
territórioo não fosse sua obrigação natural.
Este 'maravilhoso' ministro defende que boas escolas são aquelas com
seiscentos alunos como se existissem escolas desse tipo por tudo o que é
lado e que bastasse apenas deslocar os miúdos para tudo estar resolvido.
Depois passa a bola para as autarquias e diz que são elas que vão ter de
aguentar com os custos da deslocação dos miúdos para as escolas que os
senhores do Paço destinarem aos infelizes das aldeias.
Como política de ensino, vou ali e já venho.
Em vez de fomentar o ensino, torna-o cada vez mais solicitante para a
juventude. Em lugar de se bater por uma política que incremente o aumento
dos núcleos familiares e tente fixar as populações disseminando-as no todo
nacional, não. Opta exactamente pela política da concentração.
Tudo para o litoral, e se possível em direcção a Lisboa e Vale do Tejo.
Saberá este sr. ministro, que não há estradas nem transportes que cheguem
para esta treta. Pensa este ministro construir uma frota de transportes
escolares criada à medida das necessidades, ou vai passar para os privados o
transporte dos miúdos, pois assim engrossar-lhe-á um pouco mais o
pé-de-meia.
Será que este ministro já andou pelas terras do Barroso, por Vimioso,
Alfândega da Fé, Foz Côa, Gavião, etc.
Será que é fechando escolas, pondo a 'canalhada' a levantar às seis da manhã
(no interior é sempre mais frio, do que no quentinho dos gabinetes ou na
casa dos ministros) e manadando-a recolher mais tarde, fazendo com que os
seus tempos livres diminuam que a taxa de sucesso vai aumentar? Duvido
muito.
E que dizer das grandes escolas que o ministro apregoa, que como todos
sabemos, são problemáticas pois não tem pessoal auxiliar em números
suficientes para um controlo eficaz, nem tampouco utiliza métodos modernos
de controlo de acessos, concentrando a criançada em turmas sobrelotadas de
difícil coordenação.
A isto, o ministro assobia e olha para o lado. Só vê a possibilidade de
diminuir os custos, sem se preocupar com a diminuição da capacidade de
ensino.
É que uma coisa é juntar numa única escola alunos que vivam num raio de
proximidade que não seja superior a uma viagem de 20/30 minutos, e outra é
metê-los em camionetas que chegam a levar 45 minutos e mais, fazendo-os
esperar à intempérie por falta de locais de estacionamento para os meter num
amontoado de salas sem o mínimo de condições para tal.
Por causa de ministros como estes é que Portugal ficou anlfabeto até aos
dias de hoje.
O Salazar, só os ensinava até à quarta classe e mesmo assim, era
facultativo, estes querem ensinar até ao 12ª mas querem as escolas a milhas
dos alunos.
Cumprimentos
Vímara Peres
P.S.: Que não vê este País sair da cêpa torta.
estão a funcionar com menos de 11 alunos. Neste ano lectivo, 68 escolas têm
apenas um estudante. Nos recreios estas crianças têm a professora por
companhia ou inventam brincadeiras que não exijam mais do que um jogador.
No rol de escolas do primeiro ciclo a fechar existem quase mil que têm cinco
ou menos crianças. Os distritos que em termos absolutos mais sofrem com a
desertificação e a falta de bebés - em 2002 o sistema educativo tinha menos
100 mil crianças de que em 1992 - são Vila Real e Bragança, respectivamente
com 340 e 245 primárias com dez ou menos alunos. Além de ser considerado
antipedagógico, o Ministério da Educação paga uma factura elevada pela
manutenção destas escolas-fantasma: um aluno chega a custar 14 mil euros por
ano, mais do que um estudante de Medicina, a licenciatura mais cara em
Portugal. As verbas que o Ministério deixará de entregar às escolas, que vão
ser encerradas serão investidas na expansão e remodelação de escolas já
existentes.
-Uma excelente medida do Ministério da Educação.
(A malta de Vila Real e Bragança anda a ver muita televisão!)
Henrique Afonso
-E a falta de crianças nessas escolas será devido a quê?
À elevada aplicação da legislação sobre o aborto?
Ao uso desenfreado do preservativo e outras práticas anti-natalidade?
À falta de masculinidade do macho português?
À harmoniosa distribuição dos recursos no País?
À imoral prática do trabalho infantil permitido pelo actual código de
trabalho?
Ao excelente parque industrial/científico e/ou explorações agrícolas
disseminados pelo todo nacional?
Estranho, que com todas estas possibilidades continuem a não haver miúdos
para ir à escola.
> No rol de escolas do primeiro ciclo a fechar existem quase mil que têm
cinco
> ou menos crianças. Os distritos que em termos absolutos mais sofrem com a
> desertificação e a falta de bebés - em 2002 o sistema educativo tinha
menos
> 100 mil crianças de que em 1992 - são Vila Real e Bragança,
respectivamente
> com 340 e 245 primárias com dez ou menos alunos. Além de ser considerado
> antipedagógico, o Ministério da Educação paga uma factura elevada pela
> manutenção destas escolas-fantasma: um aluno chega a custar 14 mil euros
por
> ano, mais do que um estudante de Medicina, a licenciatura mais cara em
> Portugal. As verbas que o Ministério deixará de entregar às escolas, que
vão
> ser encerradas serão investidas na expansão e remodelação de escolas já
> existentes.
Estes estudos já me fazem lembrar aqueles outros que no tempo do Cavaco
apontavam para um excesso de médicos e pessoal de enfermagem, pelo que o
estado resolveu manter o acesso às respectivas escolas superiores com bitola
baixa e agora anda tudo a gritar que não há profissionais que cheguem e
andamos a importa-los de diferentes países.
Este ministro, que é uma autêntica anedota em termos de pensar para a
frente, está a tentar contribuir para o repovoamento do interior com o
encerramento das escolas.
Estes cucos ainda não se lembraram de perguntar às mães se é incómodo andar
nove meses com um peso na barriga e ter dores para o parir só para usufruir
o direito a ter um filho que o Estado não apoia em nada, e que descarrega
com todas as obrigações para cima da comunidade como se o povoamento do
territórioo não fosse sua obrigação natural.
Este 'maravilhoso' ministro defende que boas escolas são aquelas com
seiscentos alunos como se existissem escolas desse tipo por tudo o que é
lado e que bastasse apenas deslocar os miúdos para tudo estar resolvido.
Depois passa a bola para as autarquias e diz que são elas que vão ter de
aguentar com os custos da deslocação dos miúdos para as escolas que os
senhores do Paço destinarem aos infelizes das aldeias.
Como política de ensino, vou ali e já venho.
Em vez de fomentar o ensino, torna-o cada vez mais solicitante para a
juventude. Em lugar de se bater por uma política que incremente o aumento
dos núcleos familiares e tente fixar as populações disseminando-as no todo
nacional, não. Opta exactamente pela política da concentração.
Tudo para o litoral, e se possível em direcção a Lisboa e Vale do Tejo.
Saberá este sr. ministro, que não há estradas nem transportes que cheguem
para esta treta. Pensa este ministro construir uma frota de transportes
escolares criada à medida das necessidades, ou vai passar para os privados o
transporte dos miúdos, pois assim engrossar-lhe-á um pouco mais o
pé-de-meia.
Será que este ministro já andou pelas terras do Barroso, por Vimioso,
Alfândega da Fé, Foz Côa, Gavião, etc.
Será que é fechando escolas, pondo a 'canalhada' a levantar às seis da manhã
(no interior é sempre mais frio, do que no quentinho dos gabinetes ou na
casa dos ministros) e manadando-a recolher mais tarde, fazendo com que os
seus tempos livres diminuam que a taxa de sucesso vai aumentar? Duvido
muito.
E que dizer das grandes escolas que o ministro apregoa, que como todos
sabemos, são problemáticas pois não tem pessoal auxiliar em números
suficientes para um controlo eficaz, nem tampouco utiliza métodos modernos
de controlo de acessos, concentrando a criançada em turmas sobrelotadas de
difícil coordenação.
A isto, o ministro assobia e olha para o lado. Só vê a possibilidade de
diminuir os custos, sem se preocupar com a diminuição da capacidade de
ensino.
É que uma coisa é juntar numa única escola alunos que vivam num raio de
proximidade que não seja superior a uma viagem de 20/30 minutos, e outra é
metê-los em camionetas que chegam a levar 45 minutos e mais, fazendo-os
esperar à intempérie por falta de locais de estacionamento para os meter num
amontoado de salas sem o mínimo de condições para tal.
Por causa de ministros como estes é que Portugal ficou anlfabeto até aos
dias de hoje.
O Salazar, só os ensinava até à quarta classe e mesmo assim, era
facultativo, estes querem ensinar até ao 12ª mas querem as escolas a milhas
dos alunos.
Cumprimentos
Vímara Peres
P.S.: Que não vê este País sair da cêpa torta.
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