Escelsa e Enersul - grupo EDP Brasil encerram 2003 com lucro
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Escelsa e Enersul - grupo EDP Brasil encerram 2003 com lucro
SÃO PAULO - As distribuidoras de energia do grupo português EDP no Brasil, Escelsa e Enersul conseguiram sair do `vermelho` em 2003, encerrando o ano com lucros. A Escelsa, implantada no Espírito Santo, reverteu um prejuízo de 509 milhões de reais em 2002 e fechou 2003 com um lucro líquido de 177 milhões de reais.
Este resultado foi conseguido apesar de uma queda de 7,3 por cento no consumo de energia em 2003 face a 2002, provocada nomeadamente pela perda de clientes como a Companhia Vale do Rio Doce e a Samarco Mineração.
A Escelsa contabilizou receitas operacionais brutas de 1,3 bilhões de reais.
Por seu lado, a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), com uma receita bruta de 748 milhões de reais, saiu de um prejuízo de 94 milhões de reais em 2002 para um lucro de 14 milhões de reais no ano passado.
Em ambos os casos, o resultado positivo deveu-se principalmente à valorização da cotação do real face ao dólar norte-americano, que implicou uma redução nas despesas financeiras, e ao impacto dos aumentos das tarifas de eletricidade na faturação.
Apesar de ter perdido no ano passado um dos seus principais consumidores, a cimenteira Camargo Corrêa, a Enersul registou em 2003 um aumento de 2,3 por cento nas vendas de energia.
A receita bruta da Escelsa em 2003 foi superior em 14,7 por cento à registada no ano anterior, enquanto a da Enersul cresceu 33 por cento no ano passado.
A outra distribuidora de energia da EDP no Brasil, Bandeirante, que opera no Estado de São Paulo, aumentou o seu lucro em cerca de 13 vezes em 2003, com uma receita bruta de 2,2 bilhões de reais, superior em 10 por cento à alcançada no ano anterior.
Em relação a 2002, o lucro da empresa cresceu de oito milhões de reais para 99 milhões de reais.
Em 2003, o consumo faturado de energia no Brasil teve um crescimento geral de 3,7 por cento, com um aumento de 5 por cento no sector comercial, de 1,7 por cento na indústria e de 4,8 por cento na área residencial.
A Enersul, controlada pela EDP, serve 72 dos 77 municípios (92 por cento da área total) do Estado do Mato Grosso do Sul, atendendo a cerca de 600 mil consumidores.
Em 2003, pela terceira vez consecutiva, a Enersul foi eleita a melhor distribuidora de eletricidade das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).
A Escelsa, também controlada pela EDP, opera em 67 dos 78 municípios do Estado do Espírito Santo, servindo 2,9 milhões de habitantes.
A Bandeirante, controlada em 96,5 por cento pela EDP, opera em 28 municípios altamente industrializados e com elevado potencial de crescimento do Estado de São Paulo, fornecendo eletricidade a cerca de quatro milhões de pessoas.
O Grupo EDP é actualmente um dos maiores investidores europeus no sector elétrico do Brasil, onde opera desde 1996 e já responde por 5,8 por cento de toda a energia distribuída no país, com um investimento de dois bilhões de euros nos últimos sete anos.
Este resultado foi conseguido apesar de uma queda de 7,3 por cento no consumo de energia em 2003 face a 2002, provocada nomeadamente pela perda de clientes como a Companhia Vale do Rio Doce e a Samarco Mineração.
A Escelsa contabilizou receitas operacionais brutas de 1,3 bilhões de reais.
Por seu lado, a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), com uma receita bruta de 748 milhões de reais, saiu de um prejuízo de 94 milhões de reais em 2002 para um lucro de 14 milhões de reais no ano passado.
Em ambos os casos, o resultado positivo deveu-se principalmente à valorização da cotação do real face ao dólar norte-americano, que implicou uma redução nas despesas financeiras, e ao impacto dos aumentos das tarifas de eletricidade na faturação.
Apesar de ter perdido no ano passado um dos seus principais consumidores, a cimenteira Camargo Corrêa, a Enersul registou em 2003 um aumento de 2,3 por cento nas vendas de energia.
A receita bruta da Escelsa em 2003 foi superior em 14,7 por cento à registada no ano anterior, enquanto a da Enersul cresceu 33 por cento no ano passado.
A outra distribuidora de energia da EDP no Brasil, Bandeirante, que opera no Estado de São Paulo, aumentou o seu lucro em cerca de 13 vezes em 2003, com uma receita bruta de 2,2 bilhões de reais, superior em 10 por cento à alcançada no ano anterior.
Em relação a 2002, o lucro da empresa cresceu de oito milhões de reais para 99 milhões de reais.
Em 2003, o consumo faturado de energia no Brasil teve um crescimento geral de 3,7 por cento, com um aumento de 5 por cento no sector comercial, de 1,7 por cento na indústria e de 4,8 por cento na área residencial.
A Enersul, controlada pela EDP, serve 72 dos 77 municípios (92 por cento da área total) do Estado do Mato Grosso do Sul, atendendo a cerca de 600 mil consumidores.
Em 2003, pela terceira vez consecutiva, a Enersul foi eleita a melhor distribuidora de eletricidade das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).
A Escelsa, também controlada pela EDP, opera em 67 dos 78 municípios do Estado do Espírito Santo, servindo 2,9 milhões de habitantes.
A Bandeirante, controlada em 96,5 por cento pela EDP, opera em 28 municípios altamente industrializados e com elevado potencial de crescimento do Estado de São Paulo, fornecendo eletricidade a cerca de quatro milhões de pessoas.
O Grupo EDP é actualmente um dos maiores investidores europeus no sector elétrico do Brasil, onde opera desde 1996 e já responde por 5,8 por cento de toda a energia distribuída no país, com um investimento de dois bilhões de euros nos últimos sete anos.
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