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Um terço dos europeus contra direitos iguais para imigrantes
Uma sondagem do Eurobarometer, ontem divulgada, revela que um terço dos cidadãos europeus é contra a concessão de direitos iguais para os imigrantes de países terceiros.
Questionados sobre esse tema, de acordo com o resumo do estudo disponibilizado no sítio da Comissão Europeia, 66 por cento dos inquiridos respondeu afirmativamente, reclamando que sejam concedidos os mesmos direitos aos imigrantes legalizados que aos nacionais dos países da União Europeia (UE), e 32 por cento manifestaram-se em sentido contrário.
Os portugueses e os espanhóis foram, ainda assim, os que se mostraram mais abertos a uma política de direitos iguais (com 81 e 86 de posições a favor), contrastando, neste particular, com os belgas e com os alemães (com 45 e 47 por cento de respostas contrárias).
Apesar da aparente desconfiança relativamente aos imigrantes por parte dos europeus, mais de metade (56 por cento dos europeus, 61 por cento dos portugueses) defende a necessidade de que seja autorizada a entrada a mais imigrantes legais, por razões económicas - contra 41 por cento que se opõe. Os países com uma posição pró-imigração mais forte são o Luxemburgo (82 por cento), a Suécia e a Irlanda (78 cada um), em contraponto com a Grécia (56 por cento), com a Alemanha (52) e com a Bélgica (50).
Ou seja, a maioria dos entrevistados pensa que a Europa tem falta de mão-de-obra em determinadas áreas, que os trabalhadores estrangeiros podem colmatar.
Esta política deve, contudo - no entender dos europeus que responderam ao inquérito -, ser acompanhada de uma maior eficácia no controlo das fronteiras externas da UE, por forma a que se travem os fluxos de imigração clandestina, oriundos de outros países (oito em dez mostraram esta preocupação). Os cidadãos que mais se afirmaram a favor desta política foram os da Grécia e da Itália (89 por cento), dois países que têm grandes dificuldades em evitar a migração ilegal através das suas fronteiras.
A maioria dos 7514 cidadãos, dos 15 países da UE, que fizeram parte da amostra da sondagem, deixou ainda um voto de confiança nas instituições europeias: 85 por cento revelaram que, nesta matéria, são a favor de regras comuns a todos os Estados-membros e 71 por cento acredita que a tomada de decisões e acções conjuntas são a melhor forma de prevenir e combater o crime na União Europeia.
Estes dados permitem à Comissão Europeia inferir que "os europeus são a favor de uma imigração controlada, que melhore as condições dos imigrantes legais e facilite uma integração de sucesso".
A sondagem foi realizada com base em entrevistas telefónicas, entre 8 e 16 de Dezembro de 2003.
in: www.publico.pt
Uma sondagem do Eurobarometer, ontem divulgada, revela que um terço dos cidadãos europeus é contra a concessão de direitos iguais para os imigrantes de países terceiros.
Questionados sobre esse tema, de acordo com o resumo do estudo disponibilizado no sítio da Comissão Europeia, 66 por cento dos inquiridos respondeu afirmativamente, reclamando que sejam concedidos os mesmos direitos aos imigrantes legalizados que aos nacionais dos países da União Europeia (UE), e 32 por cento manifestaram-se em sentido contrário.
Os portugueses e os espanhóis foram, ainda assim, os que se mostraram mais abertos a uma política de direitos iguais (com 81 e 86 de posições a favor), contrastando, neste particular, com os belgas e com os alemães (com 45 e 47 por cento de respostas contrárias).
Apesar da aparente desconfiança relativamente aos imigrantes por parte dos europeus, mais de metade (56 por cento dos europeus, 61 por cento dos portugueses) defende a necessidade de que seja autorizada a entrada a mais imigrantes legais, por razões económicas - contra 41 por cento que se opõe. Os países com uma posição pró-imigração mais forte são o Luxemburgo (82 por cento), a Suécia e a Irlanda (78 cada um), em contraponto com a Grécia (56 por cento), com a Alemanha (52) e com a Bélgica (50).
Ou seja, a maioria dos entrevistados pensa que a Europa tem falta de mão-de-obra em determinadas áreas, que os trabalhadores estrangeiros podem colmatar.
Esta política deve, contudo - no entender dos europeus que responderam ao inquérito -, ser acompanhada de uma maior eficácia no controlo das fronteiras externas da UE, por forma a que se travem os fluxos de imigração clandestina, oriundos de outros países (oito em dez mostraram esta preocupação). Os cidadãos que mais se afirmaram a favor desta política foram os da Grécia e da Itália (89 por cento), dois países que têm grandes dificuldades em evitar a migração ilegal através das suas fronteiras.
A maioria dos 7514 cidadãos, dos 15 países da UE, que fizeram parte da amostra da sondagem, deixou ainda um voto de confiança nas instituições europeias: 85 por cento revelaram que, nesta matéria, são a favor de regras comuns a todos os Estados-membros e 71 por cento acredita que a tomada de decisões e acções conjuntas são a melhor forma de prevenir e combater o crime na União Europeia.
Estes dados permitem à Comissão Europeia inferir que "os europeus são a favor de uma imigração controlada, que melhore as condições dos imigrantes legais e facilite uma integração de sucesso".
A sondagem foi realizada com base em entrevistas telefónicas, entre 8 e 16 de Dezembro de 2003.
in: www.publico.pt
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