PAD - Entrevista Diario Noticias
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Não hajam dúvidas..
até eu que foi sempre um céptico das euforias, tenho de dar a mão à palmatória.Ai está uma boa oportunidade de ganhar umas massas, até porque se o caminho for mesmo o da recuperação efectiva, ela (Pad) ao preço que está, a meu ver tem um grande potencial de subida.E depois se umas quantas noticias vierem ajudar teremos uma estrela para as paragonas das noticias. 

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Visitante
Pad
Tenho uma especial "ternura" (já aqui manifestada) pela Pad, mas daí a vir aqui escrever que vai haver fusão, que ... paleios e mais paleios... Então não está mesmo a ver que o importante é que suba sem haver especulação desse tipo? Deixe lá a Pad seguir o seu caminho e não diga nada disso homem! Veja os gráficos do homem que dá notícias em primenra pata!
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Visitante
RED numa entrevista onde só se fala de PAD
O grupo Reditus é formado por seis empresas que prestam serviços em várias áreas das Tecnologias da Informação, sendo uma das organizações portuguesas mais antigas a operar neste sector. Os seus negócios principais estão nos serviços de outsourcing de várias tecnologias, no desenvolvimento de sistemas de informação e nos Contact Centers. Actua também na formação e colocação de recursos humanos especializados. Procedeu a uma grande reorganização entre 2002 e o início de 2003, que envolveu a saída de perto de 100 colaboradores. Hoje tem 380 trabalhadores em Portugal e mais 70 em França, onde possui 55% do capital de uma empresa local. Após dois anos de prejuízos, a Reditus espera voltar a ter resultados operacionais positivos em 2004.
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Rsousa
PAD - Entrevista Diario Noticias
«Fusão com a ParaRede é academicamente possível»
HUGO BORDEIRA
Como é que está a correr a parceria com a ParaRede?
A racionalidade que vimos no acordo com a ParaRede tinha a ver com complementaridade no plano de mercado, de produtos e na forma de abordar o mercado. A parceria vai afectar positivamente a actividade da Reditus e até podemos reforçar a posição de 5% na ParaRede. Este mês já serão anunciadas operações que a nem a ParaRede nem a Reditus fariam sozinhas.
Está a falar de que negócios?
São três contratos. Um deles tem um valor significativo, outro tem mais expressão pelo que representa na oferta de serviços conjuntos.
Qual é o valor global?
Não posso dizer. Posso adiantar é que a parceria entre a ParaRede e a Reditus, em velocidade de cruzeiro, acrescenta perto de cinco milhões de euros na operação anual de cada uma.
Ainda este ano?
Este ano devemos aproximar-nos dos cinco milhões de euros, dado que é um ano de cruzeiro. Esta ligação é muito importante porque somos um accionista de referência e apoiaremos a estratégia da ParaRede. Não temos a veleidade de sermos os consolidadores do mercado, mas temos vindo a ajustar-nos para continuarmos a funcionar.
Esse ajustamento passa por uma maior integração na ParaRede?
Só academicamente. Não está nada estabelecido e não há conversas entre a administração da Reditus e da ParaRede para uma fusão. Mas estamos a trabalhar clientes, a integrar portafólios e falamos muito. Se acontecerem novos desenvolvimentos será perfeitamente natural.
É possível uma fusão a curto prazo?
Academicamente sim, mas não posso garantir que acontecerá nem que não acontecerá. Há outras coisas que podem acontecer mais depressa que essa...
Tais como?
...[risos] Nas operações nacionais, temos unidades de prestação de serviços absolutamente centrais, tais como o Business Process Outsourcing, o Help Desk de tecnologias, o Desk Service e as áreas de Networking. Já não é tão verdadeiro que os sistemas de geo-referenciação consigam evoluir sem uma dimensão maior e que as áreas de Printing Finishing não precisem de parcerias.
Vai fazer aquisições nessas áreas?
É possível que aconteça em 2004, seja por consolidação ou parcerias. Dentro de seis meses, a Reditus será completamente diferente.
Que é que isso significa?
Quer dizer que algumas áreas que hoje não são de grande relevo vão ter maior protagonismo porque há maior procura dos clientes. Há áreas que, pela evolução do mercado e pela presença de outras entidades, teremos de abandonar. Vamos reduzir nas áreas que não são fortes no negócio integrado e acrescentar nas áreas que têm mais valências para crescer. Não sei é dizer quais as empresas que vamos vender e comprar.
Como é que correu 2003 em termos de actividade?
Foi mau. Não perdemos clientes, mas as áreas de prestação de serviços tiveram menos actividade devido à crise económica. No último trimestre de 2003 já houve uma inflexão e os dois primeiros meses de 2004 reforçam esses sinais. Com os cinco milhões de euros gerados pela parceria com ParaRede vamos inverter o ciclo.
Vai apresentar lucros?
Em 2003 não. Temos um EBITDA positivo, mas os resultados não serão positivos. É provável que no primeiro trimestre de 2004 tenhamos resultados positivos.
E a internacionalização?
Já estivemos no Brasil e em Espanha e em 2001 comprámos uma empresa em França, onde temos 55% do capital. Experimentámos todas as versões possíveis e chegámos à conclusão que até ganharmos dimensão é difícil avançarmos para a internacionalização, a não ser em França.
Nesse contexto ganha maior relevância a parceria com a ParaRede?
Se a ParaRede vender produtos e necessitar da operação no terreno, podemos fazê-lo. Para já, a parceria abrange só o mercado nacional.
Um obstáculo apontado pelo presidente da ParaRede a uma fusão tinha a ver com o modelo de governação.
Quando as empresas são complementares e têm acordos comerciais sérios, as coisas correm bem. Quando têm zonas cinzentas e concorrenciais, correm mal. Quem compra decide as regras do jogo. O Dr. Paulo Ramos tem dito que antes de avançar para a consolidação tem de arrumar a casa. Ele diz que vai propor aos accionistas uma série operações que vão permitir uma maior capacidade financeira. Pessoalmente acho que a ParaRede está bem posicionada para a consolidação porque o que havia para acontecer de mau já aconteceu.
«EDINFOR TEM ÁREAS ATRACTIVAS PARA NÓS»
A EDP vai vender 60% do capital da Case Edinfor, mas nem a ParaRede nem a Reditus estão nessa corrida.
O modelo definido pelo presidente da EDP prevê um primeiro round para escolher um parceiro para ficar com 60% do capital e um segundo round com um ou dois parceiros em áreas específicas. Em algumas dessas áreas pode entrar a Reditus. Se houver interesse em alienar uma unidade de Desk Service, por exemplo, a Reditus poderá entrar nessa consolidação porque está adequada à nossa dimensão.
Quais são as áreas interessantes para a Reditus dentro da Case Edinfor?
Pode ser a área de Help Desk, de desenvolvimento, Networking... O engenheiro Talone disse que decidiria entre Maio e Junho quem seria o novo sócio. O que estiver ao nosso alcance vamos pensar.
O que é que espera ouvir próxima reunião de accionistas da ParaRede?
Quero saber qual é a proposta de restruturação financeira. Tenho ouvido falar em redução da dívida e aumento de capital, mas não conheço os detalhes. Depois interessa-me saber a estratégia para a internacionalização e para a consolidação que o Dr. Paulo Ramos tem dito que vai fazer. Quero saber nessa altura se as operações que tem montadas lhe deixam os meios para fazer determinados movimentos. Ele diz que a ParaRede vai ser a maior empresa portuguesa e só não diz a data. E eu acho que ele não é leviano porque trabalhou em multinacionais onde essas coisas não se perdoam.
E se a ParaRede lançar uma OPA?
Compete aos accionistas decidirem. Acho muito pouco provável que os cartuchos que a ParaRede tem para gastar sejam investidos aqui porque esta parceria comercial já lhe garante mercado e produto. Parece-me que o Dr. Paulo Ramos precisa de consolidar nas áreas onde tem concorrência no seu negócio principal, que é o desenvolvimento de produtos.
HUGO BORDEIRA
Como é que está a correr a parceria com a ParaRede?
A racionalidade que vimos no acordo com a ParaRede tinha a ver com complementaridade no plano de mercado, de produtos e na forma de abordar o mercado. A parceria vai afectar positivamente a actividade da Reditus e até podemos reforçar a posição de 5% na ParaRede. Este mês já serão anunciadas operações que a nem a ParaRede nem a Reditus fariam sozinhas.
Está a falar de que negócios?
São três contratos. Um deles tem um valor significativo, outro tem mais expressão pelo que representa na oferta de serviços conjuntos.
Qual é o valor global?
Não posso dizer. Posso adiantar é que a parceria entre a ParaRede e a Reditus, em velocidade de cruzeiro, acrescenta perto de cinco milhões de euros na operação anual de cada uma.
Ainda este ano?
Este ano devemos aproximar-nos dos cinco milhões de euros, dado que é um ano de cruzeiro. Esta ligação é muito importante porque somos um accionista de referência e apoiaremos a estratégia da ParaRede. Não temos a veleidade de sermos os consolidadores do mercado, mas temos vindo a ajustar-nos para continuarmos a funcionar.
Esse ajustamento passa por uma maior integração na ParaRede?
Só academicamente. Não está nada estabelecido e não há conversas entre a administração da Reditus e da ParaRede para uma fusão. Mas estamos a trabalhar clientes, a integrar portafólios e falamos muito. Se acontecerem novos desenvolvimentos será perfeitamente natural.
É possível uma fusão a curto prazo?
Academicamente sim, mas não posso garantir que acontecerá nem que não acontecerá. Há outras coisas que podem acontecer mais depressa que essa...
Tais como?
...[risos] Nas operações nacionais, temos unidades de prestação de serviços absolutamente centrais, tais como o Business Process Outsourcing, o Help Desk de tecnologias, o Desk Service e as áreas de Networking. Já não é tão verdadeiro que os sistemas de geo-referenciação consigam evoluir sem uma dimensão maior e que as áreas de Printing Finishing não precisem de parcerias.
Vai fazer aquisições nessas áreas?
É possível que aconteça em 2004, seja por consolidação ou parcerias. Dentro de seis meses, a Reditus será completamente diferente.
Que é que isso significa?
Quer dizer que algumas áreas que hoje não são de grande relevo vão ter maior protagonismo porque há maior procura dos clientes. Há áreas que, pela evolução do mercado e pela presença de outras entidades, teremos de abandonar. Vamos reduzir nas áreas que não são fortes no negócio integrado e acrescentar nas áreas que têm mais valências para crescer. Não sei é dizer quais as empresas que vamos vender e comprar.
Como é que correu 2003 em termos de actividade?
Foi mau. Não perdemos clientes, mas as áreas de prestação de serviços tiveram menos actividade devido à crise económica. No último trimestre de 2003 já houve uma inflexão e os dois primeiros meses de 2004 reforçam esses sinais. Com os cinco milhões de euros gerados pela parceria com ParaRede vamos inverter o ciclo.
Vai apresentar lucros?
Em 2003 não. Temos um EBITDA positivo, mas os resultados não serão positivos. É provável que no primeiro trimestre de 2004 tenhamos resultados positivos.
E a internacionalização?
Já estivemos no Brasil e em Espanha e em 2001 comprámos uma empresa em França, onde temos 55% do capital. Experimentámos todas as versões possíveis e chegámos à conclusão que até ganharmos dimensão é difícil avançarmos para a internacionalização, a não ser em França.
Nesse contexto ganha maior relevância a parceria com a ParaRede?
Se a ParaRede vender produtos e necessitar da operação no terreno, podemos fazê-lo. Para já, a parceria abrange só o mercado nacional.
Um obstáculo apontado pelo presidente da ParaRede a uma fusão tinha a ver com o modelo de governação.
Quando as empresas são complementares e têm acordos comerciais sérios, as coisas correm bem. Quando têm zonas cinzentas e concorrenciais, correm mal. Quem compra decide as regras do jogo. O Dr. Paulo Ramos tem dito que antes de avançar para a consolidação tem de arrumar a casa. Ele diz que vai propor aos accionistas uma série operações que vão permitir uma maior capacidade financeira. Pessoalmente acho que a ParaRede está bem posicionada para a consolidação porque o que havia para acontecer de mau já aconteceu.
«EDINFOR TEM ÁREAS ATRACTIVAS PARA NÓS»
A EDP vai vender 60% do capital da Case Edinfor, mas nem a ParaRede nem a Reditus estão nessa corrida.
O modelo definido pelo presidente da EDP prevê um primeiro round para escolher um parceiro para ficar com 60% do capital e um segundo round com um ou dois parceiros em áreas específicas. Em algumas dessas áreas pode entrar a Reditus. Se houver interesse em alienar uma unidade de Desk Service, por exemplo, a Reditus poderá entrar nessa consolidação porque está adequada à nossa dimensão.
Quais são as áreas interessantes para a Reditus dentro da Case Edinfor?
Pode ser a área de Help Desk, de desenvolvimento, Networking... O engenheiro Talone disse que decidiria entre Maio e Junho quem seria o novo sócio. O que estiver ao nosso alcance vamos pensar.
O que é que espera ouvir próxima reunião de accionistas da ParaRede?
Quero saber qual é a proposta de restruturação financeira. Tenho ouvido falar em redução da dívida e aumento de capital, mas não conheço os detalhes. Depois interessa-me saber a estratégia para a internacionalização e para a consolidação que o Dr. Paulo Ramos tem dito que vai fazer. Quero saber nessa altura se as operações que tem montadas lhe deixam os meios para fazer determinados movimentos. Ele diz que a ParaRede vai ser a maior empresa portuguesa e só não diz a data. E eu acho que ele não é leviano porque trabalhou em multinacionais onde essas coisas não se perdoam.
E se a ParaRede lançar uma OPA?
Compete aos accionistas decidirem. Acho muito pouco provável que os cartuchos que a ParaRede tem para gastar sejam investidos aqui porque esta parceria comercial já lhe garante mercado e produto. Parece-me que o Dr. Paulo Ramos precisa de consolidar nas áreas onde tem concorrência no seu negócio principal, que é o desenvolvimento de produtos.
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