O defice é uma treta...
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Gostava só de dizer duas coisa:
Primeiro quando se opina sobre tudo e se sabe pouco de tudo dá como resultado os posts do hobbes...
Segundo quem defende os déficit deve de pensar no seguinte. O seu rendimento é de 1000 € por ano e gasta 1005 no mesmo período...é fácil de ver que mais cedo ou mais tarde vai ter um problema para resolver.
Um dos problemas no nosso país é quase ninguém entra em falência, pede-se dinheiro para comprar casa...entra-se em incumprimento....pede-se mais dinheiro para tentar cumprir...volta-se a incumprir ...depois vem um subsidio do estado para os falidos e a estória não acaba. Pelo menos nunca acaba em falência.
Isto só mudará quando alguém tiver a coragem de assumir isto.
Bom seria que o mercado funcionasse...quem gasta aquilo que não têm deve falir, porque assim quem não gastou o que tinha pode comprar melhor.
Primeiro quando se opina sobre tudo e se sabe pouco de tudo dá como resultado os posts do hobbes...
Segundo quem defende os déficit deve de pensar no seguinte. O seu rendimento é de 1000 € por ano e gasta 1005 no mesmo período...é fácil de ver que mais cedo ou mais tarde vai ter um problema para resolver.
Um dos problemas no nosso país é quase ninguém entra em falência, pede-se dinheiro para comprar casa...entra-se em incumprimento....pede-se mais dinheiro para tentar cumprir...volta-se a incumprir ...depois vem um subsidio do estado para os falidos e a estória não acaba. Pelo menos nunca acaba em falência.
Isto só mudará quando alguém tiver a coragem de assumir isto.
Bom seria que o mercado funcionasse...quem gasta aquilo que não têm deve falir, porque assim quem não gastou o que tinha pode comprar melhor.
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- Registado: 22/11/2002 3:27
- Localização: Lua
A questão do déficit é um logro, e basta atentarmos no seguinte: Um déficit de 3% não é mais do que o seguinte, em cada 100€ de receita o Estado gastou 103€. Ora bem eu pergunto: A quem compete "poupar", os 3€ de déficit? Minha Resposta: Ao Estado e não através de esforço suplementar dos contribuintes.
-
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almecu:
Não vou entrar em dialogo a esse nível. Mas vou responder a esse post (unicamente).
1.
Tambem "teve" de haver milicias no tempo do guterres (lembras-te do castiço do governador civil de Braga, e do seu apoio a todos os criminosos, desde que fossem ciganos?), e o desemprego estava nos 4%.
E lembro-me bem dos problemas de segurança na cintura de Lisboa, provavelmente piores do que os actuais.
Mas compreendí que achas que com um governo de esquerda não há drogados e criminosos. Só quando os direitistas ultraliberais estão no poder.
2.
Sobre o que aconteceu na Argentina, a tua nota quase não admite resposta (quanto mais merecê-la...
).
Claramente não sabes nada sobre o que se passou.
Digamos apenas que o problema foi o endividamento do estado, e o desemprego foi uma das consequências...
Não vou entrar em dialogo a esse nível. Mas vou responder a esse post (unicamente).
1.
Tambem "teve" de haver milicias no tempo do guterres (lembras-te do castiço do governador civil de Braga, e do seu apoio a todos os criminosos, desde que fossem ciganos?), e o desemprego estava nos 4%.
E lembro-me bem dos problemas de segurança na cintura de Lisboa, provavelmente piores do que os actuais.
Mas compreendí que achas que com um governo de esquerda não há drogados e criminosos. Só quando os direitistas ultraliberais estão no poder.
2.
Sobre o que aconteceu na Argentina, a tua nota quase não admite resposta (quanto mais merecê-la...

Claramente não sabes nada sobre o que se passou.
Digamos apenas que o problema foi o endividamento do estado, e o desemprego foi uma das consequências...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Défice claro...
Note-se que eu não sou contra o défice, além do mais que todos os governos exceptuando o de (antonio salazar) governaram com défices.
Só afixei este desabafo, no sentido de que toda a actividade que neste momento se gera no controlo do mesmo é segundo o meu ponto de vista prejuducial para a actividade económica e consequente retoma afectando de alguma forma tb os mercados.
Concordo quando dizem que não se deve fazer análises comparativas no que respeito a défices entre economias diferentes, no entanto o meu objectivo não era esse, mas sim o de demonstrar a diferente atitude por diferentes paises para um mesmo problema.
Quanto à proliferação de Off Topics, o melhor mesmo seria a administração abrir um forum como o dos encontros do caldeirão, onde assuntos exógenos aos mercados pudessem ser discutidos, mas sempre claro dentro do espirito do caldeirão.
Fica aqui a sugestão...
Só afixei este desabafo, no sentido de que toda a actividade que neste momento se gera no controlo do mesmo é segundo o meu ponto de vista prejuducial para a actividade económica e consequente retoma afectando de alguma forma tb os mercados.
Concordo quando dizem que não se deve fazer análises comparativas no que respeito a défices entre economias diferentes, no entanto o meu objectivo não era esse, mas sim o de demonstrar a diferente atitude por diferentes paises para um mesmo problema.
Quanto à proliferação de Off Topics, o melhor mesmo seria a administração abrir um forum como o dos encontros do caldeirão, onde assuntos exógenos aos mercados pudessem ser discutidos, mas sempre claro dentro do espirito do caldeirão.
Fica aqui a sugestão...
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Andam muito assustados com o deficite e muito pouco com o desemprego, este sim Ming leva a situações como a Argentina.Já se vai vendo algo a que leva o desemprego como não sair à rua à noite, terem de se organizar milicias para defender a propriedade, etc
Mas mais cego o que não quer ver...
Mas mais cego o que não quer ver...
- Mensagens: 106
- Registado: 11/1/2004 19:32
Thomas...
Não me leves a mal mas, não achas um exagero a quantidade de posts com temas «off-topic» que poliferam a um ritmo quase diário e que por muitas vezes quase se repetem?!
É que assim por mais interesse e importancia que seja o conteudo do post,com a ferquencia que estes se mutiplicam, o pessoal até se cansa de ler, escrever e rescrever....
Já agora aproveito para referir que na minha opinião é um erro fazer qualquer analogia entre a nossa situação económica com quaisquer outros paises da comunidade europeia que se encontrem distantes de nôs, quase todos.
São realidades distintas decorrentes de politicas do passado e não das actuais ou recentes. Dai uma a critica mais comum e mais frequente que ouvimos em relação a Portugal, é o facto de não agirmos tendo em conta o longo-prazo, algo que reune o consenso de todos independentemente da tendência partidária, mas que ninguém, absolutamente niguém faz. É pena!
França e Alemanha são realidades absolutamente distintas e diferentes de Portugal, logo é errado usar para termo de comparação.
A Espanha encontra-se bem á frente de Portugal, porque em tempo util fez as reformas que Portugal cobardemente ignorou em tempos de posperidade. Hoje pagamos a factura desse tempo, que mais do que levar a criticar o presente, nos deveria envergonhar a todos e servir de exemplo pró futuro.
Cumps
É que assim por mais interesse e importancia que seja o conteudo do post,com a ferquencia que estes se mutiplicam, o pessoal até se cansa de ler, escrever e rescrever....
Já agora aproveito para referir que na minha opinião é um erro fazer qualquer analogia entre a nossa situação económica com quaisquer outros paises da comunidade europeia que se encontrem distantes de nôs, quase todos.
São realidades distintas decorrentes de politicas do passado e não das actuais ou recentes. Dai uma a critica mais comum e mais frequente que ouvimos em relação a Portugal, é o facto de não agirmos tendo em conta o longo-prazo, algo que reune o consenso de todos independentemente da tendência partidária, mas que ninguém, absolutamente niguém faz. É pena!
França e Alemanha são realidades absolutamente distintas e diferentes de Portugal, logo é errado usar para termo de comparação.
A Espanha encontra-se bem á frente de Portugal, porque em tempo util fez as reformas que Portugal cobardemente ignorou em tempos de posperidade. Hoje pagamos a factura desse tempo, que mais do que levar a criticar o presente, nos deveria envergonhar a todos e servir de exemplo pró futuro.
Cumps
Surfer
Nota:
Não estou a chamar estúpido a ninguém, e muito menos ao Hobbes.
Estou a chamar estúpida à ideia, que alguns parecem defender, de que é irrelevante ir apresentando deficits públicos ano após ano (como tem acontecido em Portugal em todos os anos sem excepção depois do 25/4) sem ter em conta que alguem virá depois a ter de pagar...
Não estou a chamar estúpido a ninguém, e muito menos ao Hobbes.
Estou a chamar estúpida à ideia, que alguns parecem defender, de que é irrelevante ir apresentando deficits públicos ano após ano (como tem acontecido em Portugal em todos os anos sem excepção depois do 25/4) sem ter em conta que alguem virá depois a ter de pagar...
Earthlings? Bah!
- Mensagens: 1541
- Registado: 20/11/2003 11:37
TH:
(Isto é quase um testamento, mas parece-me importante!)
O problema não se resolve aprendendo "finanças públicas" com o governo espanhol.
O problema é que o deficit resulta das receitas baixas e das despesas altas.
As receitas baixas resultam da ineficiência económica do país, que por sua vez resulta de um conjunto complexo de factores entre os quais os mais importantes são a legislação nacional (com os seus resultados ao nível da burocracia, impostos, produtividade, etc.).
Isso não se resolve por acção dos governos (orgão executivo), quando muito por acção do parlamento (orgão legislativo), e em qualquer caso demora anos (dezenas?) a corrigir.
O excesso de despesas tambem não tem solução real, pois os corpos organizacional e legislativo criados (incluindo a constituição) pura e simplesmente não permitem reduzir de modo significativo as despesas do estado. Por isso se fala da rigidês das despesas...
De qualquer modo é claro que ambos os aspectos (receitas e despesas) foram muito afectados pela qualidade da gestão política ao longo dos últimos anos.
Exemplos especialmente óbvios são os gastos com os estádios e com o futebol em geral. Exemplos menos óbvios (para alguns) incluem o progressivo aumento da carga fiscal (basta analisar a sua evolução em percentagem do PIB ao longo dos últimos 10 anos) ou os aumentos das burocracias e da complexidade ligadas aos aspectos tributários.
Por outro lado a ideia de que o deficit deve ser olhado como irrelevante, embora atractiva para o populismo esquerdista, é simplesmente estúpida, como todos os economistas concordam (até os Vitor Constâncios e os Pinas Mouras) e como qualquer criança da escola primária minimamente inteligente deveria conseguir concluir:
A dívida tem de ser paga, e com os respectivos juros!
Pensar que as coisas não são assim, leva a rebentamentos "tipo Argentina"...
(Isto é quase um testamento, mas parece-me importante!)
O problema não se resolve aprendendo "finanças públicas" com o governo espanhol.
O problema é que o deficit resulta das receitas baixas e das despesas altas.
As receitas baixas resultam da ineficiência económica do país, que por sua vez resulta de um conjunto complexo de factores entre os quais os mais importantes são a legislação nacional (com os seus resultados ao nível da burocracia, impostos, produtividade, etc.).
Isso não se resolve por acção dos governos (orgão executivo), quando muito por acção do parlamento (orgão legislativo), e em qualquer caso demora anos (dezenas?) a corrigir.
O excesso de despesas tambem não tem solução real, pois os corpos organizacional e legislativo criados (incluindo a constituição) pura e simplesmente não permitem reduzir de modo significativo as despesas do estado. Por isso se fala da rigidês das despesas...
De qualquer modo é claro que ambos os aspectos (receitas e despesas) foram muito afectados pela qualidade da gestão política ao longo dos últimos anos.
Exemplos especialmente óbvios são os gastos com os estádios e com o futebol em geral. Exemplos menos óbvios (para alguns) incluem o progressivo aumento da carga fiscal (basta analisar a sua evolução em percentagem do PIB ao longo dos últimos 10 anos) ou os aumentos das burocracias e da complexidade ligadas aos aspectos tributários.
Por outro lado a ideia de que o deficit deve ser olhado como irrelevante, embora atractiva para o populismo esquerdista, é simplesmente estúpida, como todos os economistas concordam (até os Vitor Constâncios e os Pinas Mouras) e como qualquer criança da escola primária minimamente inteligente deveria conseguir concluir:
A dívida tem de ser paga, e com os respectivos juros!
Pensar que as coisas não são assim, leva a rebentamentos "tipo Argentina"...
Earthlings? Bah!
- Mensagens: 1541
- Registado: 20/11/2003 11:37
O defice é uma treta...
Enquanto a ministra das finanças Manuela ferreira leite, efectua contabilidade criativa em todo o seu esplendor de forma a alcançar a meta do Defice acordado com bruxelas.
Os nossos amigos espanhois registam este ano um Superavit, em que as previsão das receitas foram além das expectativas.(porra!!!!)
Já nem falo da França e da Alemanha, que simplesmente estão-se nas "tintas" para o PEC.
Assim sendo, não sei porque é que o nosso governo não aprende finanças públicas com espanha ou então simplesmente deixa de ser refém de compromissos que são lesivos para Portugal.
Como alguém Já disse "também a vida depois do Defice"
Os nossos amigos espanhois registam este ano um Superavit, em que as previsão das receitas foram além das expectativas.(porra!!!!)
Já nem falo da França e da Alemanha, que simplesmente estão-se nas "tintas" para o PEC.
Assim sendo, não sei porque é que o nosso governo não aprende finanças públicas com espanha ou então simplesmente deixa de ser refém de compromissos que são lesivos para Portugal.
Como alguém Já disse "também a vida depois do Defice"
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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