Exército do Irão confirma ataque de drones

[Zoprano]

Barclays estima subida de lucros da Galp no terceiro trimestre
07/10/2014

A Galp é uma das empresas com melhores perspectivas de resultados para o terceiro trimestre do ano, segundo o Barclays. O banco britânico prevê uma melhoria dos lucros em 58% para 66 milhões de euros entre Julho e Setembro de 2014. Um desempenho apenas comparável à Shell, de acordo com a nota de "research" desta terça-feira, 7 de Outubro, à qual o Negócios teve acesso.

"A melhoria dos resultados deve-se ao aumento da produção no Brasil, a uma recuperação, no curto prazo, das margens de refinação em Portugal, bem como a uma menor taxa de imposto, o que compensa a menor procura de gás natural na Ásia", refere a nota, assinada pela equipa de analistas do Barclays.

O "desenvolvimento das operações" no Brasil é mesmo visto como "a chave" para a evolução da petrolífera nos próximos cinco anos. Neste ponto, o Barclays exemplifica que a "rentabilização dos activos continua em curso com os navios petroleiros Cidade de Paraty no campo de Lula já em capacidade máxima". Um maior crescimento deverá surgir com a "construção de mais navios petroleiros, que deverão estar operacionais até 2020", acrescenta.

A "elevada exposição ao mercado brasileiro no sector de exploração e produção", no entanto, também é considerado um risco pela equipa de analistas. "A Galp enfrenta riscos adicionais pelas mudanças nos impostos no Brasil", justifica.

Para os resultados da totalidade de 2014, o Barclays estima uma descida dos lucros da petrolífera em 6,5% para 290 milhões de euros. Por outro lado, no mesmo período, os resultados operacionais deverão melhorar 3,9% para 613 milhões de euros.

O Barclays mantém em 18 euros o "preço-alvo" para as acções da Galp, um potencial de valorização de 46,9% sobre a cotação actual (12,255 euros). A recomendação sobre os títulos é de "overweight", isto é, os investidores devem ter uma exposição sobre estes títulos acima da média na carteira de acções.

Europa: disciplina vence volatilidade do crude

Sobre o sector petrolífero na Europa, o Barclays destaca o papel da "disciplina de custos" como factor importante para contrariar a queda de 19% do Brent, indicador de referência para as importações no continente.

"O aumento do foco na disciplina de capital, a melhoria dos fluxos de caixa operacionais e a valorização atractiva [do sector] sobre o mercado deverão, na nossa perspectiva, continuar a justificar o desempenho das acções na bolsa", refere a nota do banco, designada como "Making Progress".

Embora estes progressos para algumas empresas do sector "possam ser ofuscados pela desvalorização do crude", completa o documento.

Os resultados da Galp são conhecidos a 27 de Outubro, antes do início de sessão.

Os títulos da Galp desvalorizam 0,20% para 12,255 euros.

Isto tudo mas as acções continuam a levar pancada

[PC05]

Barclays estima subida de lucros da Galp no terceiro trimestre
07/10/2014

A Galp é uma das empresas com melhores perspectivas de resultados para o terceiro trimestre do ano, segundo o Barclays. O banco britânico prevê uma melhoria dos lucros em 58% para 66 milhões de euros entre Julho e Setembro de 2014. Um desempenho apenas comparável à Shell, de acordo com a nota de "research" desta terça-feira, 7 de Outubro, à qual o Negócios teve acesso.

"A melhoria dos resultados deve-se ao aumento da produção no Brasil, a uma recuperação, no curto prazo, das margens de refinação em Portugal, bem como a uma menor taxa de imposto, o que compensa a menor procura de gás natural na Ásia", refere a nota, assinada pela equipa de analistas do Barclays.

O "desenvolvimento das operações" no Brasil é mesmo visto como "a chave" para a evolução da petrolífera nos próximos cinco anos. Neste ponto, o Barclays exemplifica que a "rentabilização dos activos continua em curso com os navios petroleiros Cidade de Paraty no campo de Lula já em capacidade máxima". Um maior crescimento deverá surgir com a "construção de mais navios petroleiros, que deverão estar operacionais até 2020", acrescenta.

A "elevada exposição ao mercado brasileiro no sector de exploração e produção", no entanto, também é considerado um risco pela equipa de analistas. "A Galp enfrenta riscos adicionais pelas mudanças nos impostos no Brasil", justifica.

Para os resultados da totalidade de 2014, o Barclays estima uma descida dos lucros da petrolífera em 6,5% para 290 milhões de euros. Por outro lado, no mesmo período, os resultados operacionais deverão melhorar 3,9% para 613 milhões de euros.

O Barclays mantém em 18 euros o "preço-alvo" para as acções da Galp, um potencial de valorização de 46,9% sobre a cotação actual (12,255 euros). A recomendação sobre os títulos é de "overweight", isto é, os investidores devem ter uma exposição sobre estes títulos acima da média na carteira de acções.

Europa: disciplina vence volatilidade do crude

Sobre o sector petrolífero na Europa, o Barclays destaca o papel da "disciplina de custos" como factor importante para contrariar a queda de 19% do Brent, indicador de referência para as importações no continente.

"O aumento do foco na disciplina de capital, a melhoria dos fluxos de caixa operacionais e a valorização atractiva [do sector] sobre o mercado deverão, na nossa perspectiva, continuar a justificar o desempenho das acções na bolsa", refere a nota do banco, designada como "Making Progress".

Embora estes progressos para algumas empresas do sector "possam ser ofuscados pela desvalorização do crude", completa o documento.

Os resultados da Galp são conhecidos a 27 de Outubro, antes do início de sessão.

Os títulos da Galp desvalorizam 0,20% para 12,255 euros.

[PC05]

Combustíveis passam ao lado da queda da matéria-prima
02 Outubro 2014, 23:12 por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt


O petróleo está a registar quedas expressivas, esta semana. O movimento até está a ser seguido pelos seus derivados, a gasolina e o gasóleo, nos mercados internacionais, onde as cotações são em dólares. Com a queda da moeda única, perante a perspectiva de novas medidas por parte do Banco Central Europeu, os preços nos postos nacionais deverão ficar praticamente inalterados.
Tanto o West Texas Intermediate, negociado nos EUA, como o Brent, que serve de referência para a Europa, apresentam quedas expressivas esta semana, de mais de 3% e 4%, respectivamente. Descidas que se estão a fazer sentir também ...

[fff]

Para quem tem as receitas no preço do petroleo a vida não está fácil. Temos guerra de preços entre a Arabia Saudita e a OPEP.
Dai estas quedas acentuadas no preço do petroleo. Como sempre há muito tempo que esta guerra está no grafico descendente.

Em Jornal de Negocios
Guerra na OPEP coloca preço do petróleo em mínimos
A Arábia Saudita reduziu os preços de venda do petróleo na tentativa de manter a quota no disputado mercado da OPEP. As cotações na bolsa afundaram. Os analistas acreditam que a tendência negativa deverá manter-se.

Em www.cnbc.com
Saudi signals price skirmish as oil heads to bear market
Oil could continue its deep slide, possibly dipping into bear market territory, under new pressure from Saudi Arabia's decision to defend market share, as opposed to cutting production to battle falling prices.

Saudi Aramco, the state-run oil company, surprised markets Wednesday when it announced it would cut official prices for Asian customers in November. The cuts come as the Organization of Petroleum Exporting Countries was expected to be on course to cut back on production instead, to protect prices.
But Commerzbank analysts said " OPEC appears to be gearing up for a price war."
Gheit said he doesn't expect to see production cuts. He sees WTI prices heading lower into the $80s per barrel, and longer term to the $70s.
Such measures give rise to doubts about OPEC's longstanding strategy of striving above all for price stability," they wrote. "We therefore do not expect prices to stabilize until this impression disappears and OPEC returns to coordinated production cuts."

[fff]

O preço do BRENT esbardalha-se todo por ali abaixo, já vai nos 93 dolars.

O brent desce mas o USDEUR tb não pára de subir e para a galp as contas fazem-se em Euros.

Tambem sei fazer dessas contas :

O petroleo em euros andava nos meses anteriores entre os 78 e 80 euros e neste momento 92.48 Dolars / 1,2644 = 73 ,14 Euros , mesmo assim mais barato , logo menos receita.

[Zoprano]

Acham que se aguenta neste suporte????

[PC05]

O preço do BRENT esbardalha-se todo por ali abaixo, já vai nos 93 dolars.

O brent desce mas o USDEUR tb não pára de subir e para a galp as contas fazem-se em Euros.

[fff]

O preço do BRENT esbardalha-se todo por ali abaixo, já vai nos 93 dolars.

O Putin assim vai-lhe começar a faltar dinheiro para brincar ás guerras.

A GALP aguenta-se de pedra e cal, a relação com o preço do petroleo já foi maior, mas como pesa 18% do PSI, o respeito pelo indice é bonito.

[poucaterra]

Duas notas a ter em conta: 1- a produção de petróleo e gás vai ser, mas ainda está longe de ser, a principal fonte de receitas da Galp; 2- o preço do Brent, que é o preço de referência utilizado na Europa, baixou, mas subiu o câmbio do dólar ( que é a moeda de conta no mercado do petróleo) em relação ao euro. Logo, a queda do preço do petróleo tenderá a ter um impacto menor na Galp que nas empresas predominantemente produtoras de petróleo. Acresce que nem sempre uma queda do preço do petróleo traduz uma perda equivalente de receitas por parte da empresa produtora em causa, dado que a repercussão fiscal dessa queda pode variar segundo os contratos petrolíferos e os países em causa.

[NirSup]

É verdade sim, acertaste em metade da previsão (No preço do crude). Já a Galp não se tem movido muito face a isso.

Abraço,
Ulisses

Caro Ulisses Pereira,
Não deixa de ser verdade o que escreveste. Mas continuo a pensar existir uma correlação entre os preços do crude e a cotação da Galp. E se a oscilação da cotação da Galp não acompanhou, até à data, à descida dos preços do crude, estou plenamente convencido que o mercado vai acabar por dar-me razão.
A Galp está a posicionar-se para se tornar numa empresa ligada à produção e exploração de petróleo e gas natural. Os negócios da comercialização de combustíveis e de refinação serão cada vez mais residuais (e são pouco lucrativos). Com a baixa dos preços do crude o negócio da exploração do petróleo no Brasil e em Angola é menos rentável. Contudo, a exploração do gas natural em Moçambique poderá fazer sorrir muita gente, daqui a uns anos.

Um abraço com toda a consideração que tenho por ti que é grande.

[soso]

Com o fecho do gap, fechei também a posição curta.

Cumprimentos bolsistas .

[rsacramento]

Boas, sou novo nisto mas gostava de saber as Vossas opiniões sobre o seguinte, no meu grafico pareceu-me detetar um duplo topo a 20/06 e a 05/09, será que poderemos considerar esta figura como um duplo topo?

Cumprimentos

se alargares suficientemente a janela temporal de análise vais concluir que não é bem assim: para mim, o que se passa há anos é que, grosso modo, a galp lateraliza entre uma zona de suporte e outra de resistência

[Ragas]

**Não quer dizer**

[Ragas]

Apenas posso falar da minha experiência a seguir esta cotada, penso que continua a lateralizar á anos.

Sendo o ideal entrar a nos 11,40 , 11,50 e sair nos 13,40 claro que falo em investimento a longo prazo

O que tem acontecido ultimamente é isso que dizes. Em Dezembro vai sempre aos 11.30 / 11.50 e em Maio bate nos 13.30 / 13.50.... mas quer dizer isto vai estar sempre a acontecer....

[zorro2009]

Apenas posso falar da minha experiência a seguir esta cotada, penso que continua a lateralizar á anos.

Sendo o ideal entrar a nos 11,40 , 11,50 e sair nos 13,40 claro que falo em investimento a longo prazo

[AlexTim]

Boas, sou novo nisto mas gostava de saber as Vossas opiniões sobre o seguinte, no meu grafico pareceu-me detetar um duplo topo a 20/06 e a 05/09, será que poderemos considerar esta figura como um duplo topo?

Cumprimentos

[Ulisses Pereira]

É verdade sim, acertaste em metade da previsão (No preço do crude). Já a Galp não se tem movido muito face a isso.

Abraço,
Ulisses

[NirSup]

As tensões em território iraquiano prometem continuar a fazer mexer com os preços do petróleo e, consequentemente, com a cotação da portuguesa Galp (Económico - 17-06-2014).
Isto vai ser uma constante daqui para a frente.
E o contrário também é verdadeiro.
Já escrevi isso, aqui, mais do que uma vez.

Até ao fim do corrente ano, o preço do crude oil (WTI) andará, em média, pelos 90 USD. E a cotação da GALP vai mexer à conta disso.

Escrevi o comentário, supra, em Junho do corrente ano.
Hoje, o preço do crude oil (WTI) fez 91,00 USD.
Acho que em Junho ninguém me levou a sério.

[Ulisses Pereira]

Acho que a Galp tem um suporte na zona dos 12,9.

Abraço,
Ulisses

[Zoprano]

Zoprano, penso que te querias referir a uma zona de suporte e não de resistência, certo?

Abraço,
Ulisses

Correto ... Obrigado pela correcção

manhas difíceis

Ulisses mas o que achas ?

[Ulisses Pereira]

Zoprano, penso que te querias referir a uma zona de suporte e não de resistência, certo?

Abraço,
Ulisses

[Gil Rumor]

Bom dia ppl

Não acham que será um bom ponto de entrada, visto que esta a resistir a resistência dos 13€?

Será difícil alguém poder responder, no entanto se consideras que existe uma oportunidade aí e tens dúvidas, equaciona realizar uma entrada com menos % de exposição do que costume.
Para não congelares pelas dúvidas ou opiniões de outros, e caso não venha a evoluir a teu favor, o prejuízo será menor, mas pelo menos tentaste.

Pessoalmente não veja essa oportunidade na galp, face ao meu perfil. ( cada um tem o seu perfil, e por isso o sentimento sobre a galp poderá ser diferente)

[Optimiza]

O valor da galp advem das reservas no brasil e em moçambique, eu pessoalmente nao invisto diretamente em petroleos tenho algumas daí via fundos, mas a galp nao vale pela atividade à data de hoje, mas sim pelo que se espera que venha a ser extraido entre outros sitios do brasil logo a empresa deve ser vista por aí e não pelos resultados presentes

Sim, é uma growth stock (e com dívida gerível), mas o custo de extração do barril do off-shore brasileiro ultraprofundo, pré-sal (80% da produção futura da Galp), é o mais elevado de todos (até a Petrobrás tem um mix de extração mais favorável - 68usd). O pré-sal para ser rentável precisa do crude oil acima dos 98usd (o mais barato é o da Arábia Saudia a um custo médio/extração onshore de 25usd/barril). O mix da galp graças a Angola ainda ronda os 75usd.
Como o risco é baixo, quem tiver dinheiro para parquear é um sítio simpático, lusófono, mas que esperem por um valor pelo menos, pelo menos, abaixo de 12.5€.

[Artista Romeno]

O valor da galp advem das reservas no brasil e em moçambique, eu pessoalmente nao invisto diretamente em petroleos tenho algumas daí via fundos, mas a galp nao vale pela atividade à data de hoje, mas sim pelo que se espera que venha a ser extraido entre outros sitios do brasil logo a empresa deve ser vista por aí e não pelos resultados presentes

[Optimiza]

Bom dia ppl

Não acham que será um bom ponto de entrada, visto que esta a resistir a resistência dos 13€?

Galp é sólida, mas das petrolíferas médias mais caras do hemisfério ocidental.

Quem queira investir em petróleo/gas/drillers, esta é a minha lista Top to bottom:
Rosneft (pós sanções/volatilidade até lá)
Gazprom (pós sanções/volatilidade até lá)
Lukoil (pós sanções/volatilidade até lá)
Murphy OIL (solidez e takeover)
Halliburton (solidez e liderança)
Rig (para rebound)
Repsol (para dividendos/solidez)
Schlumberger (solidez)
Diamond (para rebound)
FST (apenas se a fusão fôr a bom porto/subavaliada/risco elevado)
Petrobras (abaixo de 12usd/volatilidade)
Conoco Philips (para dividendos)
BP (market performer)
Agip (reestruturação)
Shell (para dividendos/solidez)
Chevron (para dividendos/solidez)
Callon (growth/volatilidade)
Total (para dividendos)
Marathon (growth)
Galp (abaixo de 11,5€/pouco risco/pouco upside/dividendos baixos)