O Pensamento Impensado
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Caro TRSM,
Bem. A linha editorial de cada órgão de imprensa é lá com eles. Ao consumidor resta apenas decidir o que quer comprar, ie, ler.
Que alguém afecto à "Igreja" tenha ficado chateado pelo facto de não ter sido dada maior relevância à intervenção do elemento da "Igreja", paciência.
Não gosto deste Governo, como aliás já não gostava do anterior. Mas ao menos um aspecto muito positivo neles: aparentemente, a "Igreja" perdeu algum do ascendente junto dos cordelinhos do poder. E isso, constitui de per si um factor extremamente positivo!
Cada macaco no seu galho...
Um abraço,
MozHawk
Bem. A linha editorial de cada órgão de imprensa é lá com eles. Ao consumidor resta apenas decidir o que quer comprar, ie, ler.
Que alguém afecto à "Igreja" tenha ficado chateado pelo facto de não ter sido dada maior relevância à intervenção do elemento da "Igreja", paciência.
Não gosto deste Governo, como aliás já não gostava do anterior. Mas ao menos um aspecto muito positivo neles: aparentemente, a "Igreja" perdeu algum do ascendente junto dos cordelinhos do poder. E isso, constitui de per si um factor extremamente positivo!
Cada macaco no seu galho...
Um abraço,
MozHawk
Correção
Manuel Maria Carrilho
e Não
José Maria Carrilho
que me perdoem este lapso freudeano (só de pensar na Barbara Guimarães) fiquei zonzo

e Não
José Maria Carrilho
que me perdoem este lapso freudeano (só de pensar na Barbara Guimarães) fiquei zonzo

Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Ehehehe
Tanto barulho por nada...
Mas caros caldeironautas, dos pseudo candidatos que se têm perfilado venha o diabo e escolha.
Cavaco Silva , ou será "Acabado" Silva, demasiado técnico, falta-lhe simpatia,detesta Paulo Portas, e perdeu as últimas eleições.
Santana Lopes, Arrisca-se a ser um "FLOP". Não tem 1ª dama, tem fama de playboy e de teso que vive à conta do erário público, divide o partido, já que não é apoiado pelos fundamentalistas do "Cavaquistão", e muitos portugueses ainda se lembram das suas "barracadas" como presidente do SCP e dos célebres violinos de choupin e do caso Torloni.
Marcelo Rebelo de Sousa - Ser presidente é o seu grande sonho, mas não tem coragem polítca nem reune apoisos suficientes para enfrentar os cavaquibans. Lá paleio tem e até cativa com as suas crónicas de fim de semana na TVI. Mas deve contentar-se como candidato às europeias. "Mais vale um tacho na mão que 100 anos de solidão"
António Guterres - Ainda cativa algum eleitorado e tem o apoio dos grandes do PS, mas será que o seu lema para as presidenciais é "EU BAZO"?.
José Maria Carrilho - Tamos todos já imaginar a Barbara Guimarães como 1ª dama a paarcer nas revistas do "coração" todas as semanas vestida por Augustus.
Infelizmente este candidato cometeu suicidio político ao ir contra Jorge Coelho e Ferro rodrigues.
Ainda agora a procisão ainda vai no adro e novidades é coisa que não vai faltar.
Mas se os candidatos forem alguns dos anteriores é melhor começar a rezar
Que Nossa Srª da Conceição nos Proteja

Mas caros caldeironautas, dos pseudo candidatos que se têm perfilado venha o diabo e escolha.





Infelizmente este candidato cometeu suicidio político ao ir contra Jorge Coelho e Ferro rodrigues.
Ainda agora a procisão ainda vai no adro e novidades é coisa que não vai faltar.
Mas se os candidatos forem alguns dos anteriores é melhor começar a rezar




Que Nossa Srª da Conceição nos Proteja



Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
O Pensamento Impensado
O Pensamento Impensado
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Baptista Bastos
Na mesma semana em que D. Januário Torgal Ferreira, numa entrevista ao “Público”, discreteou, lucidamente, sobre problemas realmente importantes da sociedade civil e religiosa em que vivemos, o corpulento “Expresso” decidiu ouvir o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Na mesma semana em que D. Januário Torgal Ferreira, numa entrevista ao “Público”, discreteou, lucidamente, sobre problemas realmente importantes da sociedade civil e religiosa em que vivemos, o corpulento “Expresso” decidiu ouvir o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
As duas peças jornalísticas fornecem-nos amplos motivos de reflexão. Não há evasivas possíveis entre o profundo significado das declarações do bispo e a vulgaridade das afirmações do autarca. Este, disse o que já se sabe das suas ambições desmedidas, e da leveza inconsistente da sua estrutura mental.
Aquele, fez-nos meditar sobre o anquilosamento da hierarquia da Igreja e das substanciais alterações necessárias à manutenção do papel que a instituição representa. A Imprensa e as televisões, com alegre leviandade, fizeram um alarido desatinado da entrevista ao “Expresso”, e emudeceram, com implacável ignorância, o singular depoimento de D. Januário.
O dr. Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI, reduziu a fragmentos hílares as falas do autarca, classificando o seu autor, com esfuziante gesticulação, de excessivo, e levemente tonto.
O dirigente camarário considerou-se molestado, e chamou ao dr. Marcelo “pregador de domingo”; o dr. Marcelo respondeu, numa frase de polida gratidão; o dirigente camarário reenvidou, numa sucinta metáfora, que não dava mais “para aquela missa”; depois, o dr. Durão demonstrou-se deveras embaraçado com os ataques do autarca ao dr. Cavaco, e ordenou ao dr. Sarmento, conhecido pugilista, que puxasse as orelhas ao prevaricador, o qual reincidiu, concedendo, magnânimo, que cada um tem direito a exprimir opiniões.
No interim deste agradável debate, o dr. Freitas, peremptório e feliz, confessou, num manso eufemismo, que a Direita é pouco inteligente, corroborando, afinal, o dr. Marcelo, o qual, há anos, em afável conversa, disse que “a Direita portuguesa é a mais estúpida da Europa.”
O dr. Portas, irado e ameaçador, dedo em riste como o montante do condestável, rematou que “anda nisto” a mão do inimigo, da Intersindical, do comunismo privado e da Maçonaria, conjurados no desígnio caviloso de “destruir a coligação.”
A enternecida intimidade espiritual destes encantadores representantes da Direita dá-nos uma pálida ideia do turbilhão de ambições, das contendas agrestes e irremediáveis, das divisões arquejantes e letais que percorrem o partido no Poder.
Se uma entrevista medíocre faz assomar estes frondosos pensamentos, e coloca, no panteão das grosserias, os tumultuosos depoimentos destes senhores – já se antevê o que vai ser o cenário das Presidenciais.
O que fortalece a autoridade desta gente sem grandeza é a ignorância dos cidadãos e a pressão que sobre eles exerce uma imprensa invertebrada e sem alma, que substituiu o fundamental pelo adicional, o útil pelo fútil. Cem vezes mais considerável do que este atrito doméstico é a entrevista de D. Januário Torgal Ferreira ao “Público”.
A nova classe dominante, constituída por técnicos do pensamento impensado, quer, simplesmente, manter o hábito de dominar.
APOSTILA – Com o modesto sentimento de que estou a ser prestável, sugiro-lhe, meu Dilecto, “Saber Escrever / Saber Falar”, da Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, edição de Publicações Dom Quixote. Está lá tudo o que se torna indispensável para usarmos o idioma português como deve ser.
Adquira-o, leia-o, ofereça-o. Está a praticar um acto de cidadania e a realizar “serviço público”, ao contrário de dois fogosos pivôs de televisão que dizem “mídia” em vez de “media”, referindo-se, analfabeticamente, à Imprensa; e chamam “capa”, em vez de “primeira página”, àquilo que é, com rigor, a montra dos jornais, a “une” dos franceses, o “front page” dos ingleses e norte-americanos.
“Capa” é o que tapa, o que cobre e encobre. “Primeira página” é a abertura, a janela aberta, a exposição clara. A capa, capa.
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Baptista Bastos
Na mesma semana em que D. Januário Torgal Ferreira, numa entrevista ao “Público”, discreteou, lucidamente, sobre problemas realmente importantes da sociedade civil e religiosa em que vivemos, o corpulento “Expresso” decidiu ouvir o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Na mesma semana em que D. Januário Torgal Ferreira, numa entrevista ao “Público”, discreteou, lucidamente, sobre problemas realmente importantes da sociedade civil e religiosa em que vivemos, o corpulento “Expresso” decidiu ouvir o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
As duas peças jornalísticas fornecem-nos amplos motivos de reflexão. Não há evasivas possíveis entre o profundo significado das declarações do bispo e a vulgaridade das afirmações do autarca. Este, disse o que já se sabe das suas ambições desmedidas, e da leveza inconsistente da sua estrutura mental.
Aquele, fez-nos meditar sobre o anquilosamento da hierarquia da Igreja e das substanciais alterações necessárias à manutenção do papel que a instituição representa. A Imprensa e as televisões, com alegre leviandade, fizeram um alarido desatinado da entrevista ao “Expresso”, e emudeceram, com implacável ignorância, o singular depoimento de D. Januário.
O dr. Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI, reduziu a fragmentos hílares as falas do autarca, classificando o seu autor, com esfuziante gesticulação, de excessivo, e levemente tonto.
O dirigente camarário considerou-se molestado, e chamou ao dr. Marcelo “pregador de domingo”; o dr. Marcelo respondeu, numa frase de polida gratidão; o dirigente camarário reenvidou, numa sucinta metáfora, que não dava mais “para aquela missa”; depois, o dr. Durão demonstrou-se deveras embaraçado com os ataques do autarca ao dr. Cavaco, e ordenou ao dr. Sarmento, conhecido pugilista, que puxasse as orelhas ao prevaricador, o qual reincidiu, concedendo, magnânimo, que cada um tem direito a exprimir opiniões.
No interim deste agradável debate, o dr. Freitas, peremptório e feliz, confessou, num manso eufemismo, que a Direita é pouco inteligente, corroborando, afinal, o dr. Marcelo, o qual, há anos, em afável conversa, disse que “a Direita portuguesa é a mais estúpida da Europa.”
O dr. Portas, irado e ameaçador, dedo em riste como o montante do condestável, rematou que “anda nisto” a mão do inimigo, da Intersindical, do comunismo privado e da Maçonaria, conjurados no desígnio caviloso de “destruir a coligação.”
A enternecida intimidade espiritual destes encantadores representantes da Direita dá-nos uma pálida ideia do turbilhão de ambições, das contendas agrestes e irremediáveis, das divisões arquejantes e letais que percorrem o partido no Poder.
Se uma entrevista medíocre faz assomar estes frondosos pensamentos, e coloca, no panteão das grosserias, os tumultuosos depoimentos destes senhores – já se antevê o que vai ser o cenário das Presidenciais.
O que fortalece a autoridade desta gente sem grandeza é a ignorância dos cidadãos e a pressão que sobre eles exerce uma imprensa invertebrada e sem alma, que substituiu o fundamental pelo adicional, o útil pelo fútil. Cem vezes mais considerável do que este atrito doméstico é a entrevista de D. Januário Torgal Ferreira ao “Público”.
A nova classe dominante, constituída por técnicos do pensamento impensado, quer, simplesmente, manter o hábito de dominar.
APOSTILA – Com o modesto sentimento de que estou a ser prestável, sugiro-lhe, meu Dilecto, “Saber Escrever / Saber Falar”, da Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, edição de Publicações Dom Quixote. Está lá tudo o que se torna indispensável para usarmos o idioma português como deve ser.
Adquira-o, leia-o, ofereça-o. Está a praticar um acto de cidadania e a realizar “serviço público”, ao contrário de dois fogosos pivôs de televisão que dizem “mídia” em vez de “media”, referindo-se, analfabeticamente, à Imprensa; e chamam “capa”, em vez de “primeira página”, àquilo que é, com rigor, a montra dos jornais, a “une” dos franceses, o “front page” dos ingleses e norte-americanos.
“Capa” é o que tapa, o que cobre e encobre. “Primeira página” é a abertura, a janela aberta, a exposição clara. A capa, capa.
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